Blog de diana sad

Foto de diana sad

Feito bicho

Estou saindo da pista
Indo pro meio-fio
Pulando a cerca
Estou num terreno baldio
Atrás de um coração que possa
Estar perdido e que quase sem querer
Venha a caber dentro do meu.

Corro feito bicho acuado da rejeição
Se quando me resta esperança
Eu brigo, eu grito, não abro mão
Mas, quando portas e janelas estão fechadas eu...

Corro feito bicho acuado da rejeição.

Foto de diana sad

Caos

Eu já nem abro mais a porta
Não deixo o ar entrar
O ventilador ventila e leva meu desespero
Pra qualquer cantinho que eu não precise enxergar

Eu nem abro as janelas
O pôr do sol que eu vejo é do cartão-postal
Que o porteiro me entregou por engano
E eu não quis devolver ao dono

Caos legitimo embaixo do tapete

Se o céu ainda é azul?
Pelo o que vi na TV parece que sim
As interpretações tão impessoais
Revelaram um raio triste dentro de mim

Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
Do imediatismo normal
Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
E nem volte assumir
Tudo que furtei
Buscando alguma coisa que nem sei

Já nem vou a nenhum lugar
Meu mundo se reduziu a 60 m2
Meu organismo se acostumou a viver sem amor
Não existe amor na rotina
Só mesmo na poesia de poucas linhas
Não acredito mais na força que ainda busco
Para distrair a mente e fingir que ainda sente
Tudo o que já morreu.

Foto de diana sad

Nenhuma estação

Quem de mim está ali? E os meus passos somente caminhados
Me lembro do céu... Naquele quase inverno e eu aqui dentro de mim numa cela cheia de sombras e de pétalas mortas sobre o meu colchão.

Eu olhava pro lado de fora
Eu não via quase nada
Só a mesma maneira calada
De gritar meu coração!
Eu não creio que te amo
Mas, certeza do sim eu me recuso a ter... Quem em sã consciência poderá me dizer? Posso te querer e sem querer
Sempre pagando pra ver...

É samba que canta
Meu fim de verão
Eu nunca vi a primavera
Eu brinco de ser amiga do outono então,
E o inverno sem convite entra e encerra
Mais um dia de solidão.

Há quem eu amo e finjo amar cada vez mais
Brinda comigo em lágrimas que o vento leva e trás.

Foto de diana sad

Em quatro e três linhas.

Ele chegou às quatro da manhã
A cara inchada, blusa desabotoada
E uma vontade de mentir irresistível
É quatro linhas a primeira estrofe do soneto.

Eu quis gritar, xingar e acordar toda a vizinhança
Mas decidi ouvir a desculpa da semana
Quis fazer um ranking do mês
Também é quatro linhas a segunda estrofe do soneto.

O carro quebrou e tive que vim de carona
No meio do caminho paramos num boteco e bebemos
Agora são três linhas amor, pra quê esse sofrimento?

Sabia que ali a história se repetiria
Inspirei toda a raiva da madrugada e resolvi viver o dia.
Enfim com três linhas se termina um soneto.

Foto de diana sad

Por mais que me magoe também...

A noite acabou mais cedo pra mim
Seu olhar morto
Seus atos tortos
Eu desaprendi o que é te respeitar

Por mais que me magoe também...

A noite acabou mais cedo pra mim
Não ponha mais esse dedo sujo na minha cara
E nem me diga o quanto sua presença é importante
Apanhe seu dinheiro do chão
Pode sumir...
Você não faz mais falta pra mim

Por mais que me magoe também...

Quando choro eu me sinto bem
Melhor que lamentar
O que quebrou quebrado ficará
Um dia minha vida mudará
E eu não quero que você participe dela

Por mais que me magoe também...

Vejo na sua embriaguez
O meu mais sóbrio desprezo!

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

** Ninha**

Ninha.

Eu corro sem pressa
Corro sem pensar em que lugar vou chegar
Eu reparei no céu
Em como é azul
Nas nuvens capuchos imensos de algodão.

Eu corro sem pressa
Corro sem pensar em que lugar vou chegar
Dei valor a tudo que tive
Quando já tinha fugido das minhas mãos
Eu só lembrei que eu precisava ter ali
Quando tudo aquilo estava longe de mim.

Eu hoje sou algum dia bem distante
Amanhã certamente no café um passado constante
O abrir e fechar de portas
Meu peito ao léu
Pedindo suas mau criações de volta.

Correndo para ganhar a vida
Correndo pra ter coisas que nunca vou precisar.

Naquele domingo cinza eu chorei
Espero ainda acordar desse pesadelo
Porque pra mim isso é um pesadelo
Os sentimentos verdadeiros são difíceis de achar
E na tua inocente perseguição
Eu descobri que eu poderia ser feliz

Vá com os deuses do seu mundo próprio e intocável
Vá que eu ficarei bem
Saudades aqui não me ferem mais
Capuchinho de algodão.
11/06/08

Texto dedicado ao meu gatinho que faleceu, sei que parece ridículo, mas, não escolhemos o quê ou a quem amar!

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