Blog de Dirceu Marcelino

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RESPINGOS DE PAIXÃO - VI - A PAIXÃO COMEÇA SE TRANSFORMAR EM AMOR

Sóis Rosas!
Porque choras?
Será por amor, ciúme ou paixão?
Alguns dizem que esta
É própria da tenra idade,
Outros que é uma volúpia,
A eclosão
Erótica.

Mas, tanto uma como a outra,
Geram-nos muita dor,
Aquela pela falta de excitação,
Esta pela emoção,
Da saudade...
Da ternura...

Ambas, provocam-nos lágrimas,
Lágrimas que saem do fundo
D’alma.

Algumas provocadas pelo ciúme,
Ciúmes por nós provocados
Ou daqueles que provocamos.
Estes são espinhos
E como Rosa
Tu sabes!

Quantas vezes provocastes
C i ú m e s.
O que lhe dói mais,
O ciúme que provocaste
Ou que agora sentes!

Aiiiii Eu sei:
Ambos doem
Mas são diferentes.

O ciúme
Pode ser um único pingo,
Que eclode
E se respinga em inúmeras
Gotículas.

Podem ser “Dois pingos singelos”
Que caem na primeira ausência,
Quando queríamos a presença,
Da pessoa que nos dá alegria
E que nos inspira
A fazer poesias.

Podem ser três lágrimas,
Que caem ao som de uma música
Em um “Dom..., Dem... Dim....”
De um piano mudo,
Que toca,
Mas só nós ouvimos,
Ninguém mais...

Pois, este é o som do
A m o r
Em que se transformou a
Paixão.

Vedes as pétalas da Rosa
Que deixaste
Cair
Uma
a
uma.

Achas que não podes
Fazer nada

Mas pode,
Sim chores...
Pois, também, fizeste alguém chorar.

Por isso todas as roseiras têm espinhos,
Espinhos que às vezes perfuram o coração,
Dos que te apanham
Mas, também,
Espetam-te,
Fazendo que gotículas invisíveis se soltem
Como emanação da alma
E conforme se condensam
Torna-se de lágrimas em

"Pingos de Paixão".

Os Respingos desses pingos,

Atingem outros corações

E por uma obra do destino,
Ainda para ti retornarão.
Em forma de um
Amor sublime
A iluminar teu
Coração.

Foto de Dirceu Marcelino

AVATAR - I - S A L O M É

“Imagino-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.

Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,

Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem

De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS

Ó N I N F A

Que aparece nas espumas flutuantes
Das ondas azuis marinhos
Dos nossos mares
E estouram embraquecidas
Nas areias das praias.
Como champagnes espumantes,
Trazidas pelos cisnes que te acompanham
Em um barco azul.

Suas fulgarações emitem
Raios estrelares azuis.
E com o vermelho de Eros
Fulminam-nos,
E, fazem-nos deliciar com sua leitura.

Recordar-nos de nossa juventude.

Agradecemos por nos aceitares
Com tanta ternura
E incitarem-nos com tuas virtudes.
Por ofereceres tuas bocas ardentes
Para nos degustarmos,
Com o licor embriagante
Dos teus beijos,
Com os quais nos tornam ébrios,
Sem estarmos
Alcoolizados.

Até a pouco não sabíamos com o que?
Hoje, temos conhecimento,
E vislumbramos em poesias,
Que nossas almas extasiam,
Com esse néctar,

O mel.

Que soltas voluptuosamente,
Não só nos teus beijos,
Mas em teus gozos.

É o vinho embriagador
Do amor.

Servido-nos em tuas conchas

Por ti Ninfas,
Musas.

Como fossem taças cristalizadas
Por seus amores e paixão,
E nos revigoram o coração,
Impregnas as setas de Cupido
Com esses líquidos,
Essas secreções,
Esses hormônios:

Sim, é a endomorfina,

Que exalas
Com seu condões
E fazem com que até hoje,
As flechas de Cupido
Ao atinjir nossos corações,

Mas do que recordações,
Faz com que sintamos a mesma vontade,
O mesmo tesão,
De desembainhar nossa espada de aço
E guardá-las no espaço
Que ofereces nesse templo
De amor e de paixão,
Onde só tu és a guardiã.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO IV - A BRASA DO FOGÃO

Cheguei,
Agora ao meu chalé
Estou um pouco cansado
Deito-me em uma rede
Da varanda preguiçosa.

Adormeço.

Acordo,
Com certo frio.
Preciso me esquentar,
Esquentar minha alma.

Vou até o fogão,
Fogão de lenha,
Pego um tição,
Tição
Que parecia apagado
Assopro-o.

Vejo que as cinzas voam, (VOA)
Aparece um vermelhinho
Sinal de uma brasinha,
Este foi de Joaninha.

Nem li tua poesia,
Mas sei que escreveste
Pois, li teu comentário.

Bem, não sou “bidu”
É melhor ir dar uma lida,
Quero criar mais vida.
Ah! Sim, o nome é

“Fada madrinha.
Sim. É isso que ela é,
Fada, fadada
A ter sonhos,
P’ra ela é mais alguém
Ah” Como tem!...”

Veja:
Pegou sua varinha
E acendeu
O fogão p’ra mim.
"Chama da paixão"
Deu um assomprão

E a brasinha
Que estava enfraquecendo,
Acendeu.

Não foi bem um assoprão,
Ao contrário,
Foi um "sugão"
Que arrancou do coração
O fogo,
Da paixão.

E, ainda lhe põe lenha,
Senta-se sobre o fogão
E ali permanece
Acesa,
Assoprando as brasas
E colocando lenha,
Sujando a mão,
Com um sorriso maroto,
Toda faceira.

Mostra
Como é o carinho
Da Rosa,
Do botão
Que se abre palpitante
Como é próprio
De quem herdaste

Essa Arte,
Como de minha Avó
"Vovó Julieta,
Tia Maria,
Todas Portuguesas

Do "Ninho".
Sim foram elas,
Minhas ascendentes
Portuguesas,

Elas me ensinaram
A esquentar
Meu ninho,
Acender meu coração

Com poesias,
Arte que me extasia
E faz que minha vida,
Seja sonho,

Sonho com a Mulher
Portuguesa
Irmã da Brasileira,

Como minha mãe,
Minha esposa,
Minhas filhas,
Minhas netas.

Todas falam esta

M a r a v i l h o s a

Língua Portuguesa.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO III - NO CHALÉ

Hoje é terça-feira
Mas não quero que saias
Desse belo Jardim Encantado
Em que te vejo andando
Em terras brasileiras.

Fizestes-nos ouvir
O canto dos pássaros,
Numa suave melodia
Que aqui chega em encantada
Melodia.

Fizestes-nos consigo pisar
A relva molhada e macia
Desse belo e florido jardim.
Ora enriquecido
Com a mais bela das flores.

Flor que se cheira
E deixa impregnado em nosso nariz

O perfume de jasmim.

Trazido dos jardins de Paris
Para mim.

Ainda sinto
A brisa suave que acaricia
E acariciou tua pele macia
E, ontem, despiu-a assim,
Voluptuosa
E ardentemente.

Naquele chalé encantado
Que existiu em meu sonho,
Mas que será todo o dia
Como uma verdade para mim!.

Bom dia.

Foto de Dirceu Marcelino

SONHANDO ACORDADA II - BOM DIA - SERVIDA EM TOMAR UM CAFÉ

A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,

Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.

E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,

Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.

Foto de Dirceu Marcelino

BRINDE DE PAIXÃO

Ergo a taça prateada e mui brilhante
C’om a mão esquerda junto ao coração.
Revejo na copa o brilho de teu radiante
Olhar e o teu sorriso cheio de emoção.

Com a mão direita pego a espumante,
Aberta por ti em um ato de explosão
E dás-me a “champagne rose” borbulhante,
Enchendo-me a alma de muita inspiração.

Carinhosamente te puxo e entrelaço,
Meus braços aos teus e sinto a pulsação
De teu corpo juntinho do meu e te laço,

Num abraço e te amasso cheio de excitação
E te faço encostar – se ao meu membro de aço
E te beijo, no compasso e no içar da ação.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO II

VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO

Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.

Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.

Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".

Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.

Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",

Aroma embriagador
Rima com muito amor.

Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.

Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.

Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes

Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.

Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.

Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".

Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,

Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".

Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?

Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.

Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?

Será que será a última.

Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.

Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.

Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:

"_Por favor..."

Ela já saiu,

Penso:

"_Ah. Então depois complemento:

Por favor ... Meu amor".

Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.

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DOIS PINGOS SINGELOS DE PERFUME

"Flor encantada",

Aqui tu deixaste,
A Rosa
Cor-de-rosa
E cheirosa,

Que retiraste de teus cabelos
E colocaste
Sob minha escrivaninha
Em minha ausência.

Não vi a tua saída,
Mas sinto tua presença,
Pois deixaste aqui marcada
Tua fulguração,

O magnetismo contangiante
De tua inspiração
Com o aroma
D'uma "Rosa Perfumada",

E o perfume delicioso
De uma mulher,

A inspiração de uma Musa,
Aqui lançada em

"Dois pingos de paixão"

Que cairam

Um

a

um

Neste fraco

C o r a ç ã o.

Foto de Dirceu Marcelino

POETIZAR

Comentou certo dia uma fã apaixonada
Ser difícil entender do poeta as emoções,
Pois nem tudo fica de forma declarada
Ferindo assim de paixão a muitos corações.

Sei que essa não é a intenção, a forma desejada,
Mas é que a poesia admite interpretações
Diversas, muitas, sequer por ele pensada
Pois, ele simplesmente solta as inspirações,

Que tem no fundo de sua alma guardada
São registros das muitas recordações,
Em sua inconsciência há tempo armazenada.

Que em versos eclodem em erupções
Sob formas de lavas de amor e apaixonada
Pela vida querida e outras por aflições.

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