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Poema Engraçado

A ogiva do meu ser cessou-me a mágoa.
O candeeiro acende e apaga,
Como uma breve lembrança, macabra,
Doença que é pensar demais.

A música do meu fado engraçado,
Sem sal nem tão pouco regrado,
Faz temer horizontes. E eu magoado
Com isso e com a vida que levo.

Pela fama que levo às costas,
Levarei menos tempo a cair
Que a levantar-me.
E vós sem o saber, sem o sentir.

É este o expoente que dou à minha vida.
Isolada e cansada, mas engraçada.
Tenho-me resumido mais à triste sina
Que à vontade de sonhar, do dar a volta por cima.

Este poema é engraçado.
Não estivesse eu, sentado a escrevê-lo,
Em pé a pensá-lo,
A voar construíndo-o…

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É Domingo!

Tive dentes para trincar o que é meu… E sentar-me-ia na cadeira de baloiço, escreveria no caderno de poemas que o meu avô deixou e mutilava-me mais ainda. O choro dos vizinhos agonia-me a lucidez, fere-me um pouco mais e faz-me perceber que, cada vez mais nos envolvemos em escolhas medíocres, falsas, fantasistas, incapazes de nos fazer render ao falhar.
Quase já não penso direito… Toda a ira dos meus anos foi esquecida por uma relação única e agradável, mas ridícula…
Tenho um desgosto amarrado à cinta, como uma daquelas bolsas de guardar tabaco e mortalhas aos menos lúcidos.
A vizinha de cima disse agora que não pode mais, enquanto um velho arrogante lhe diz frases em mau tom. Tal e qual versos… Eu não posso saciar o medo em versos ridículos. Até eu, que já de lucidez pouco me resta, até eu que pouco tenho de mim, até eu que não sei nada…
Estou a chegar ao patamar da estupidez, aquele onde se fica em casa a deprimir por um bocado, onde só se está bem fora de casa com alguém amigo e já nem isso chega, onde nem a dormir me esqueço do mal que pratico, do mal que é amar.

Eu não sei nada… E a vizinha chora, e a minha música toca alto, e atrás da cortina da janela vejo a estrada, e o tempo resume-se em tic-tac, já só passa num ápice e eu sem saber nada, sem o conseguir aproveitar por não saber nada.

Eu deveria fugir e resumir o que és numa folha e sempre que me sentisse estúpido, decifrava e voltava a ler mais uma e duas vezes, para me consumir de que não és boa pessoa, de que não és ninguém especial para mim nem para o meu futuro, de que já me fizeste mal suficiente para voltar a pensar em ti…

Vou só molhar os pés…

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Diário de inocência

Pouco se sabia dela. Era baixa, pálida, engraçada e reservada. O mundo tinha menos cor sempre que Jaime, o miúdo mais novo da família, ficava sem a ver.

Falava-me muitas vezes da tal moça, que esperava por ela no portão da escola, escondido, só para a poder contemplar de perto.
Um dia chegou-me a casa branco, mais branco que a farinha que sua mãe usava para fazer o pão. - Ela disse-me olá! - Bem, fiquei sem saber o que lhe dizer, como é evidente, mas logo apertei aquele pedaço de carne com uma máquina por dentro, a máquina que nos leva a gostar mais deste do que daquele sem que nos notemos, quase como dois organismos diferentes.
Abracei-o com tanta força que o pobre rapaz ficou assustado. - Que se passa António? Oh, oh! Larga-me! - E eu sorria tanto. Parecia que estava a abraçar-me a mim mesmo, o “eu” de quando tinha a idade de Jaime, o “eu” que amava tudo como a inocência dispunha.

- Oh rapaz! Então ela disse-te olá? E como foi? - Perguntei-lhe eu, como se já não soubesse da resposta prática.
- Bem, eu estava a jogar às escondidas, ela passou por mim e disse-me olá para que o Pedro soubesse que eu estava ali escondido. - Meio envergonhado e com cara de malandro, riu-se às gargalhadas quando me viu sorrir ao ouvi-lo.

Todos os Jaimes e Marias, ou Joanas, ou até donos dos nomes mais esquisitos acham piada a este "adorar" alguém quando se é pequeno.
E rimo-nos muito durante algum tempo. Se calhar o pequeno só se ria por aceitar o meu sorriso também.

Hoje já não sei o que é feito de Jaime. Já algum tempo se passou desde este nosso episódio épico. Nem sei se ainda se ri quando semelhante calha, só sei que dele já nada sei. Entretanto mudei-me para Lisboa e o rapaz lá ficou na pequena aldeia.

Quando somos pequenos é-nos tudo tão diferente. Ninguém nos legenda a vida para que percebamos logo as suas manhas (e também precisamos de nos cultivar um pouco).
Ah Jaime, relembra-me o tempo de que a alma se esqueceu. O corpo cá fica o mesmo. Envelhece, muda de cor, mas fica sempre o mesmo.

Jaime, dá-me o lume da leveza que é não ter preocupações.
Ah! Pudesse eu viver de novo e não me espantar sempre que alguma moça me diga olá, só para não provar o desgosto de uma paixão sumida.

Jaime, Jaime, relembra-me da felicidade que eu era.

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Ave

Eles que te torçam o pescoço,
Que te amarrem a cadeiras sem pernas,
Que te tirem o sono,
Que te prendam os braços e as pernas.
Eles que te tapem a boca e os olhos,
Que te coíbam verdades e certezas.
Eles que façam tudo! Que te roubem a alma
E ta arranquem do corpo.
Eles que te matem se for preciso,
Mas que nunca te tirem a liberdade.
Só somos humanos se nos virmos como aves,
Livres!
Sejamos tristes ou felizes, quaisquer outras definições trocadas,
Apenas seremos humanos se formos livres.

Eles não sabem disso...

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Eu (não) sei

Eu não sei
Se hei-de partir ou esperar
Outra onda.

Eu não sei
Se ficar ou fugir,
Se me esconda.

Eu só sei que dei demais.
Queria tornar tão reais
Estes laços.
E agora como sais?
Eu não sei
Se hei-de partir ou ficar.
Eu não sei.

Perdi-me da vida,
Desprendi a saída
Que tinha.

Agarrei a ferida,
Fechei mais a cortina
E fugi.

Só não sei
Se ficar ou fugir
Do que tiver p’ra vir.

Agora que olho a estrada,
Iluminada por mim mesmo,
Vou esperando voando,
Sonhando não mais cair.
Quero abraçar o mundo com força
E vontade de sorrir.

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Dias-conta

Vendi a modéstia à tua deficiência emocional, ridícula e quase matemática. Não me vejo ao espelho e se volto a sonhar contigo dou em maluco. Parvo amor, roubaste-me o tempo, o sentimento e a ciência de mim mesmo. Não sou ciente de mim há precisamente 56 dias e algumas horas. Sabes, por acaso, o preço disso? Um recomeçar do zero; pegar no inimaginável e torná-lo agradável, mesmo que não seja nada de nada; atirar-me aos leões dentro de um circo fechado em círculo de mim mesmo e carregar-me com as mordidelas dos animais ferozes e calar-me com as feridas; ausentar o meu nome em plateias às gargalhadas com o espectáculo “A Vida” e fazer depender a minha presença num pequeno sonho, inútil e gasto, velho e estúpido, apagado e esquecido. És desprezível agora, meu amor.
Tivesse eu palavras para te descrever o amor que sinto por ti: tão baixo e de má fé.
Tivesse eu as palavras que me roubaste: oferecia-as a um mendigo qualquer, o mais nojento e fedorento dos mendigos.
Não te quero para nada. Não te quero na minha recordação ridícula e pateta. Não te quero nos meus sonhos que já não posso sonhar mais contigo. Não te quero de maneira nenhuma.

E a saudade das tuas palavras mata-me a cada dia neste frio de verão irónico. Não havia verão sem ti há alguns anos; não havia noite sem ti há alguns anos.

Não havia eu sem ti, há 56 dias.

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Veneno

Acendo um cigarro... Mas eu que nem fumo... Vale a pena espalhar doses de nicotina intensa neste corpo livre da tua presença? Pois... Então apago-o...

Tenho tentado procurar respostas para certos casos... hoje sou como um Grisson e tenho uma equipa toda de recolha de informação que não é mais que um simples pensar moribundo, usado e já velho. Deixa-me que te diga umas coisas - e agora sentar-me-ia no lado inverso de uma cadeira, ar de detective: o coração humano não funciona como sonda, procurando pelos ruídos electroamorosos presentes na nossa atmosfera terrestre, fazendo-nos escolher entre este e aquele mortal. Merecemos bem mais que um corpo vendido, parado na lota de romances e prazer, parado e encostado com um preço já definido:

"Precisa de ser alta(o), bem composta(o) e boa pessoa - de preferência que goste já de mim e que goste de boa música também."


Ridículo... Temos escolhas caramba, não nos podemos deixar levar pela estúpida crença quase diplomática oriunda de contos ridículos que nos ensina que a "vida são dois dias", "é o destino", "aconteceu", e todas essas bugigangas. Temos escolhas, trilhos definidos por nós, não é esse Deus que nos comanda lá da janela dele, provavelmente sentado no sofá, comendo pipocas e bebendo Coca-Cola... Tenho andado para te escrever isto há algum tempo, sob influência do teu desprezar-me diariamente, o acordar sem a tua presença omnipotente, impedido pelo emprego diário matinal que me vai enchendo o pensamento, pelo estudo antecipado, defendendo um sonho velho e palpável.

O coração humano não tem sonda, amor,
e por isso não amo ninguém...
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Deixa lá...

Naquele fim de tarde éramos eu e tu, personagens centrais de um embrulho 8mm desconfiados das suas cenas finais… abraçados ao relento de um pôr-do-sol às 17:00h, frio e repleto de timidez que se desvanece como que um fumo de um cigarro. Eu tinha ido recarregar um vício de bolso, o mesmo que me unia, a cada dia, à tua presença transparente e omnipotente por me saudares dia e noite, por daquela forma prestares cuidados pontuais, como mais ninguém, porque ninguém se importara com a falta da minha presença como tu. Ainda me lembro da roupa que usara na altura: o cachecol ainda o uso por vezes; a camisola ofereci-a à minha irmã – olha, ainda anteontem, dia 20, usou-a e eu recordei até o cheiro do teu cabelo naquela pequena lembrança – lembro-me até do calçado: sapatilhas brancas largas, daquelas que servem pouco para jogar à bola; as calças, dei-as entretanto no meio da nossa história, a um instituto qualquer de caridade por já não me servirem, já no fim do nosso primeiro round. E olha, foi assim que começou e eu lembro-me.
Estava eu na aula de geometria, já mais recentemente, e, mais uma vez, agarrei aquele vício de bolso que nos unia em presenças transparentes; olhei e tinha uma mensagem: “Amor, saí da aula. Vou ao centro comercial trocar umas coisas e depois apanho o autocarro para tua casa”. Faço agora um fast forward à memória e vejo-me a chegar a casa… estavas já tu a caminho e eu, entretanto, agarrei a fome e dei-lhe um prato de massa com carne, aquecido no micro-ondas por pouco tempo… tu chegas, abraças-me e beijas-me a face e os lábios. Usufruo de mais um genial fast forward para chegar ao quarto. “Olha vês, fui eu que pintei” e contemplavas o azul das paredes de marfim da minha morada. Usaste uma camisola roxa, com um lenço castanho e um casaco de lã quentinho, castanho claro. O soutien era preto, com linhas demarcadas pretas, sem qualquer ornamento complexo, justamente preto e só isso, embalando os teus seios únicos e macios, janela de um prazer que se sentia até nas pontas dos pés, máquina de movimento que me acompanhou por dois anos.
Acordas sempre com uma fome de mundo, com doses repentinas de libido masculino, vingando-te no pequeno-almoço, dilacerando pedaços de pão com manteiga e café. Lembro-me que me irrita a tua boa disposição matinal, enquanto eu, do outro lado do concelho, rasgo-me apenas mais um bocado de mim próprio por não ser mais treta nenhuma, por já não me colocares do outro lado da balança do teu ser. A tua refeição, colorida e delicada… enquanto me voltavas a chatear pela merda do colesterol, abrindo mãos ao chocolate que guardas na gaveta da cozinha, colocando a compota de morango nas torradas do lanche, bebendo sumos plásticos em conversas igualmente plásticas sobre planos para a noite de sexta-feira. E eu ali, sentado no sofá da sala, perdendo tempo a ver filmes estúpidos e sem nexo nenhum enquanto tu, com frases repetidas na cabeça como “amor, gosto muito de ti e quero-te aos Domingos” – “amor, dá-me a tua vida sempre” – “amor, não dá mais porque não consigo mais pôr-te na minha vida” e nada isto te tirar o sono a meio da noite, como a mim. Enquanto estudo para os exames da faculdade num qualquer café da avenida, constantemente mais importado em ver se apareces do que propriamente com o estudo, acomodas-te a um rapaz diferente, a um rapaz que não eu, a um rapaz repentino e quase em fase mixada de pessoas entre eu, tu e ele. Que raio…

Naquela noite, depois dos nossos corpos se saciarem, depois de toda a loucura de um sentimento exposto em duas horas de prazer, pediste-me para ficar ali a vida toda.

Passei o resto da noite a magicar entre ter-te e perder-te novamente, dois pratos de uma balança que tende ceder para o lado que menos desejo.
É forte demais tudo isto para se comover e, logo peguei numa folha de papel, seria nesta onde me iria despedir. Sem força, sem coragem, com todas aquelas coisas do politicamente correcto e clichés e envergaduras, sem vergonha, com plano de fundo todos os “não tarda vais encontrar uma pessoa que te faça feliz, vais ver”, “mereces mais que uma carcaça velha” e até mesmo um “não és tu, sou eu”… as razões eram todas e nenhuma. Já fui, em tempos, pragmático com estas coisas. Tu é que és mais “há que desaparecer, não arrastar”, “sofre-se o que tem que se sofrer e passa-se para outra”. Não se gosta por obrigação, amor…
Arranquei a tampa da caneta de tinta azul, mal sabia que iria tempos depois arrancar o que sinto por ti, sem qualquer medo nem enredo, tornar-me-ia mais homem justo à merda que o mundo me tem dado. Aliás, ao que o teu mundo me tem dado… ligo a máquina do café gostoso e barato, tiro um café e sento-o ao meu lado, por cima da mesa que aguentava o peso das palavras que eu ia explodindo numa página em branco. Vou escrevendo o teu nome... quão me arrepia escrever o teu nome, pintura em palavras de uma paisagem mista, ora tristonha, ora humorística… O fôlego vai-se perdendo aos poucos ornamentos que vou dando á folha… Hesitação? Dúvidas?... e logo consigo louvar-me de letras justapostas, precisamente justas ao fado que quiseste assumir à nossa história. Estou tão acarinhado pela folha, agora rabiscada e inútil a qualquer Fernando Pessoa, que quase deambulo, acompanhando apenas a existência do meu tempo e do tic-tac do meu relógio de pulso. Não me esqueço dos “caramba amor”, verso mais sublime a um expulsar más vibrações causadas por ti. Lembro-me do jardim onde trocávamos corpos celestes, carícias, toques pessoais e lhes atribuíamos o nome “prazer/amor”. Estou confuso e longe do mundo, fechando-me apenas na folha rabiscada com uma frase marcante no começo “Querida XXXXXX,”… e abraço agora o café, já frio, e bebo-o e sinto-o alterar-me estados interiores. Lembro-me de um “NÃO!” a caminho da tijoleira, onde a chávena já estaria estilhaçada…
Levantei-me algum tempo depois. Foste tu que me encontraste ali espatifado, a contemplar o tecto que não pintei, contemplando-o de olhos cintilantes… na carta que ainda estava por cima da mesa leste:

“Querida XXXXXX, tens sido o melhor que alguma vez tive. Os tempos que passamos juntos são os que etiqueto “úteis”, por sentir que não dou valor ao que tenho quando partes. Nunca consegui viver para ninguém senão para ti. Todas as outras são desnecessárias, produtos escusados e de nenhum interesse. Ainda quero mesmo que me abraces aos Domingos, dias úteis, feriados e dias inventados no nosso calendário. M…”

Quis o meu fado que aquele "M" permanecesse isolado, sem o "as" que o completaria... e quis uma coincidência que o dia seguinte fosse 24 de Março... e eis como uma carta de despedida, que sem o "Mas", se transformou ali, para mim e para sempre, numa carta precisamente um mês após me teres sacrificado todo aquele sentimento nosso.
Ela nunca me esqueceu... não voltou a namorar como fizemos... e ainda hoje, quando ouço os seus passos aproximarem-se do meu eterno palácio de papel onde me vem chorar, ainda que morto, o meu coração sangra de dor...

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Santo Dia

Enquanto me desfazes no cinzeiro do teu ser,
Eu acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
No caminho da minha vida,
Deixo cair uma lágrima,
Suave, fresca e sincera.

Queria sentir-te enquanto dormias.
Queria saber destinguir-te por entre a mágoa e a dor.

Hoje sou só eu.
Sem fábulas espantosas como outrora.
Com uma mente brilhante presa a uma alma estragada,
Deitada num qualquer cinzeiro público.
Esquecida, estropiada e novamente esquecida.

Sou um homem que chora baixinho.
Sou um sentimento disperso.
Sou uma caixa de música bonita oferecida no dia dos namorados.
Sou uma data qualquer.
Sou o mundo todo e, por isso, não sou nada.

A minha dor é desprezível
Como um produto caríssimo no supermercado.
A minha dor é melancólica
Como uma canção de Yann Tiersen num deserto.
A minha dor é velha
Como o vinho que o meu pai guardava em casa.

Faço parte de tudo o que ouves.
Faço parte de tudo o que sentes.
Faço parte de tudo o que dizes
Sem pertencer a nada mais que aquilo que é meu,
E por isso não faço parte de nada teu.

Sinto-me tão baixo que até toda esta escrita me mete tédio,
Escrita que deveria fazer-me bem, não espelhar o tédio desta situação.
Sinto-me como um copo partido,
Caído num qualquer mata-sede,
Caído pelas tuas mãos.

Hoje trago o tédio no bolso da camisa que me ofereceste
E vou matando-o como um cigarro.
Vou fumando-o.
Fumando-o e desfazendo-o no mesmo cinzeiro público,
Onde despejaste o meu ser e todas as palmas que te dava.
Vou fumando-o enquanto houver para fumar
Ou enquanto o divino me der vida para continuar a fazê-lo.

Vou fazendo isto tudo com um toque pessoal.

Amanhã acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
E continuarei a fazer o mesmo, todos os dias.


Porque não sei fazer outra coisa
E sinto-te demasiado para conseguir deixar de te sentir.

“Respondi às perguntas e às dúvidas com o tempo, ninguém me explicou o que passei, ninguém percebeu, acho, tenho a certeza que o meu pai ainda espera que um dia chegue a casa com uma mulher como tu pela mão, numa obrigação de filho, obediente, como quando lhe mostrava os deveres da escola depois de jantar.” (…)

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