Blog de Gaivota

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* DEVORO O SOM DESSE MAR! *

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Vinha de longe,
quem sabe?
Da canção
que mora em mim..

Não era doce
nem rascante..
Era apenas
um veludo
que se encorpava.

Diria: Sonoridade!
Solta no espaço-tempo
da fração
que invadira
pele, garganta, olfato.

Perfurava-me desejos,
amaciava o peito,
iluminava o olhar,
fazendo-me pingar estrelas,
na calça desbotada que usava.

Disse-lhe:
Devoro o som deste mar!

RJ – 10/03/2006
** Gaivota **

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Foto de Gaivota

* AMPLITUDE EM PLENITUDE *

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Você espetou o dedo?
Não...
As estrelas não permitiriam..
Calçam pés
no macio cálice
do teu caminho.
Tocam pálpebras
em pluma
amarelo veludo..

Aqui sentado sinto o perfume
escorrendo desejos..
Sussurram peles a
abrir-me a boca,
deslizam sedutoras
dizendo:
Morda-me!

Sinto o sabor
da carne tenra
gritando palavras
desconexas.
Amplitude em plenitude..
Resta devorá-la.

RJ – 24/11/2006
** Gaivota **

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* EXPLODA E CHORE NO DESERTO DO MAR *

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Exploda, palavra obscena,
grito inválido,
dor de vísceras sem compaixão.
Exploda e não peça perdão.

Saia à rua,
pise a grama,
calce o jardim
morto de flores..

Aporte ao mar,
arranque a camisa até rasgar
e não deixe que te queimem os dedos.

Exploda,
cate pedaços da alma dilacerada,
monte palavras vomitadas
de teu coração carcomido.
Pinga a dor do sangue
em conta gotas interminável.

Vá a calçada,
cimento duro,
desenhe o céu
azul veneno,
e pinte, pinte
com dedos carmim,
toda angustia
que carrega existência.

Depois sente, caia em prantos
e chore no deserto do mar,
todo desejo,
jogando o beijo,
que na flor
irá pousar!

RJ – 19/08/2006
** Gaivota **

Para filósofos humanos,

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* FINA CAMADA DA OSTRA *

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Podes me ver
apenas em parte,
pérola guardada,
fina camada
da ostra.

Sou mistério,
arte incomum,
herdeiro do silêncio,
criminoso,
cruel.

Tal como a ostra
sofre
no parto da beleza,
sofro
ao ter
garganta cortada,
voz flechada.

Dentro apenas o
brilho e o sabor
do mel.
Entre frestas
acendo a luz,
espuma vermelha
brinda
a praia,
em cores fortes
do pequeno
corte.

Julho / 2005
** Gaivota **

Poema de meu 1º livro," Com a Asa Toco o Mar "

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** EXISTÊNCIA EM LETRAS ACOPLADAS NAS ASAS DE UM PÁSSARO **

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Sou um poeta, e sou ** Gaivota **! Vôo pelo espaço, pelas letras, palavras, sonhos... Toco o belo mas tbém recebo socos da vida.. Não tenho medo e vôo cada vez mais alto!
Posso me expressar através da beleza e da dor! Faca de dois gumes da vida! Há dias em que estou ácido, em outros sou pluma mas também posso ser sangue. Permito-me a ser incoerente apenas porque sou gente! O poeta é o extrato de sua poesia..
Sou poeta do mar, das conchas, da areia, da vida...Arranco peles até sangrar! Depois lavo-as em águas azuis, deixo a dor chorar.
Todos os meus poemas estão registrados, tenho um total de 7 livros com este pseudônimo,aqui fica uma mostra de meu trabalho...Agradeço os comentários, eles enriquecem e semeiam.

** Gaivota **

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