Blog de Joaninhavoa

Como me satisfaz e apraz
Ler palavras tão engenhosas
Ditas suaves saídas do coração
A uma tal dimensão -, balas dengosas!

E misturadas com toda a exactidão
Elas são fibrosas e radiosas
Sempre aplicadas com inteligência
Vibram com toda a ciência

Da lua crescente e sempre a nascer
Porque na mulher Portuguesa
O nascente é o vibrar do crescer

Vai que não vai muda o Layout
Mulher! Símbolo sempre em questão
Como as Orquídeas -, estas que ando a oferecer

JoaninhaVoa, In "Orquídeas"
(2008/05/04)

Minha mãe é Natalinda... e como
o próprio nome indica é mesmo muito linda.

Para mim minha mãe é mãe
da terra e do céu! Embora
haja a Nossa Senhora mãe
do Céu e das Santas almas
Benditas!

Para mim minha mãe é tudo
é um amor infinito e puro
Como ela não há ninguém
E se é que há me digam quem

Desde que em seu ventre
Entrei! Este é o segredo
Da unificação desterrei
E nasci ou morri não sei

Mas sei que neste mundo
Encontro-me feliz e amada
Muito! Por minha mãe querida
A mais linda Musa do mundo

Todo o dia ela aconchega
O lar com sabedoria! Pois
Sabe lidar à sua volta
Mimos dá de graça e airosa
Com seu ar leve! É uma alma
graciosa!

JoaninhaVoa, In "Vidas"
(2008/05/03)

Meus versos têm janelas
Abertas
Para o sol entrar...
E é por elas que eu te vejo
Quando
Por ali vais a passar...
Meus versos têm portas
Abertas
À espera de te ver por elas
Entrar...
Minhas janelas estão viradas
Para o mar
Tenho a paisagem espectacular
Um arco-íris
Sempre a brilhar...
E as cores matiz antes dão vida
À minha
Eterna colorida e amada
Musa
Enfeitiçada
Só d`olhar.

JoaninhaVoa, In “Vidas”
(2008/05/03)

Me faça sua
Me ponha de fora
Da tela do ecrã
Da televisão

Me ame
E me aperte
Desse jeito
Qu`eu gosto

Eu me ajusto
A você meu amor
Me diga seu gosto
Me viro com ardor

Teu fio de prumo
É o rumo
Faz-mo conhecer
E vê como
Eu te vou merecer!...

JoaninhaVoa, In "Vidas"
(2008/05/02)

Num estarlar de dedos
Estaladiços! Quebro o vício
De te ter em mim como Dionísio
Por Zeus! Deus dos vinhos

E das delícias as mais raras
Como podeis imaginar! Experimentai
Pode quem pode! O podar das vidas
São obra pr`a quem não sabe! Falai

Vegetação! Aqui há parras
E onde há parras há uvas! O cultivo
Das vindimas! O fazer o vinho
Benditas árvores frutíferas

E em vasos vou bebendo
Pelos chifres e com os ramos
Destas árvores prenhas! Derramo
Mistérios afrodisíacos! Demoníacos

Bacanália! Meu segredo
Resvelo em ti meus enlevos
Meus mil e um desejos! Me deleito
Prazeres! Por vós só conhecidos

JoaninhaVoa, In "Vinhas da Vida"
(Em 2008/05/02)

Toda esta magnífica ebulição
Me senti nela! Pr`dispôr e usar
Mas agora quanto à fruição
Não será demais nela ousar

Só de pensar na vertente
Que verte e jorra sem cessar
Do sentimento emocionante
Qu`dele sai com fulgor d`arrebatar

Ele me toca demansinho
Tão de leve devagarinho
Como num cochicho! Danadinho

Meu amorzinho! Fica derretido
No meu mar d´amar! Só de pensar
Rebenta a redoma envolvente só
d`um versar

JoaninhaVoa, In "Meu Amor Meu Amorzinho"
(Em 2008/05/01)

Amor para ser amor
Será eterno!
Amor eterno é como o orvalho
Se revigora!
Neste universo sem dia nem hora
Mas onde ainda assim o sentimento
Emoção, paixão, tesão, encantamento
Jamais em tempo algum ficarão numa outra dimensão!
Farão sempre parte do contexto
em questão!

JoaninhaVoa, In "Amor para a Eternidade"
(27/04/2008)

Pureza é um nobre sentimento
Olhe por dentro! Pois enaltece
Não esbate nem desvanece
É arte! Em tudo só vê o belo

Deus meu! Como eu queria
Um amor igual a este... ter
Quiz o destino que seria
Um amor mudo! Porquê... vá-se lá saber

Mas também eu sinto um eco
Dentro do peito! A toda a hora
Que me chama num deleite

Derramado! Meu amor, meu amado
Deito-me pensando em ti, só em ti
E mal acordo já o eco se faz notado

JoaninhaVoa, In "Ecos D`Amor"
(27/04/2008)

Olhas para mim... Olá!...
É tão bom ver-te.....
Tu até sabes isso... como eu gosto...
Como me apetecia, beijar-te!
Já neste preciso momento...
Puxa! Não vai ser possível...
Todos a olhar... se o fizesse
Qual seria tua reacção?
Aceitarias?
Repudiarias?
Defenderias-te?
Falarias... dizendo, que é isto?
Como eu adoraria ousar!...
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(Ele)
Que bom amor... pensava nunca mais chegar o amanhecer, só para te ver!...
Estás com os cabelos despenteados... vieste a correr atrasada, que andas a fazer?...
Deitaste-te tarde... andas a escrever!...
E ficas sem energias pr`a mim...
Uhm! será que hoje não vais fazer nada?
Não vais tentar me conquistar...
eu estou à espera...
só prá ver como vais fazer...
se tens coragem, parecias tão arrebitada...
Uhm! vai ser outro dia sem nada!
Estou à espera! De ti!
Eu não faço nada!
Tu é que tens de decidir!
Ou tudo ou nada!
Até quando vou aguentar!...
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(Ela)
Eu bem que me apetecia
Apanhá-lo de surpresa!...
Tapar-lhe os olhos por detrás
Beijá-lo à desgarrada!...
Lamber-lhe o nariz
Morder-lhe os lábios
Sentir-lhe o sabor da língua...
Mas ia-me olhar espantado
Na certa!...
Preocupado que vissem
Esse apanhado!...
E até era capaz de dizer:
A senhora ponha-se no lugar!
Sei lá!...
Eu até lhe podia escrever
Num postite (adoro postites)
«... Hoje às 15H no marquês, etc... e tal....»,
mas se calhar ainda me perguntava
onde é que ele assinava...
E pronto!...
Sei lá!...
Outro dia, disse que tinha à pouco tempo uma lua lá por casa!
Safado!
Será que tem?
E porque não haveria de ter?
Assim não! Cai tudo por terra de vez!
Que fique com a lua!
O Gato Maltez!

JoaninhaVoa, In "Telepatia"
(21/04/2008)

P`ra me perguntar
Meu amor
O que foi
O que aconteceu
Tu não vês
Meu amor
Sem pontos
Sem vírgulas
Sem exclamações
E exaltações
Sem travessão
E interrogação
Tu não és aquele
Que tudo vê
Pois em verdade
Te digo
Meu amor
Tu estás cego
D`amor

JoaninhaVoa, In “O Meu Amor”
(25/04/2008)