Estou eu de mãos atadas,
Bem junto do coração,
Continua a andar,
Movido por outra mão.
Não tenho vontade própria,
Vou andando em frente,
Cortaram-me o coração,
Que sangra demente.
Sangra por tanto bater,
Por alguém que vai morrer,
Sem os seus olhos tornar a ver,
Assim a sofrer,
Não quero viver,
Prefiro morrer.