Derrepente aquela sensação de que ja não se esta só,
De que voçê esta sendo consumida,que um corpo estranho esta tomando conta de voçê,de que a partir dai voçê não sera mais a mesma.
Derrepente sem perceber tudo a sua volta parece se transformar principalmente voçê; Se torna feia gorda e sem jeito para tudo.
Homens que nunca viu na vida se acham no direito de tocar-lhe as partes que lhes são mais intimas,exploram seu corpo e voçê nada pode fazer. E aquele ,aquele que era o mais ousado de todos agora ja não mais satisfeito em fazer parte de mim,queria buscava insessantemente mais espaço e eu chorava pois não passava de uma criança assustada.
Derrepente a dor!
Aquela dor forte que me fazia gritar!
Aquele vulto de branco que insistia em tocar-me intimamente,gritos sufocados pois ja nao havia mais forças.
Até que me vi inconciênte,mais um choro me chega derrepente aos ouvidos e quando percebo que ja não é mais o meu,abro os olhos e vejo voçê...
Tão pequenino, tão dependente de mim, que em apenas um minuto a criança assustada se torna mulher, e te toma nos braços e vê que voçê e tudo que realmente tenho e que depende só de mim.
Meu filho diante de mim, as lagrimas que deciam pelas minhas faces ja não era mais dor e sim pura emoçâo por saber que voçê era perfeito!...
Que iria ver o sol;
Ouviria o canto dos passaros e diria para mim,tão logo conseguisse decifrar o mistério das palavras " Mamãe ".
que voçê iria pecisar de mim para trocar seu primeiro passo, para poder ter sua propria segurança e caminhar sozinho.
Hoje só a simples mensão de que voçê poderia estar longe de mim,me faz ver de maneira ainda mais clara que eu o amo mais que a mim mesma. E que estarei com voçê durante todos os seus momentos e só te deixarei quando voçê se tornar capaz de caminhar sozinho por essa dificil estrada que é a vida.
Mais depois de três anos jamais poderei esquecer tudo que passei com voçê,desde a maternidade até hoje quando estava a te vestir, e voçê disse:
Te amo mamãe.
Este poema foi feito para voçê meu filho Richard.
Minha maior razão de vida.
Leila Lopes.