Blog de LuizFalcao

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"LUZ DE VELAS"

Na luz das velas que nos iluminam,
Vejo-me no reflexo das lâminas espelhadas!
Contemplo-me sem segredos nos olhos teus!
Nos olhos teus estou despido dos meus medos!

Olhos que queimam nas chamas do desejo!
Ardendo com o fogo do meu coração!
Meu corpo tremula como as chamas das velas!
E como elas também as mãos que te afagam!

Tudo o que fomos, somos e seremos viverá neste instante único!
O nosso amor na luz das chamas tremulantes!
Não sou meu e nem tu és tua!
Somos apenas as chamas das velas!
Estamos na luz que tremula!
Sombras na parede se entrelaçam em afagos!
Somos o ato!

Enquanto houver cera haverá chamas!
Enquanto houver amor haverá velas!
Enquanto houver velas haverá luz
O amor no calor das chamas!
Á vida na luz das velas!
Velas das nossas vidas!

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ÁGUAS CRISTALINAS!

de LuizFalcão

Águas nascem dentro de mim!
Brotam do subterrâneo de mim!
Das profundezas da dor,
Águas cristalinas de amor!

Águas que nascem de mim!
Transbordam de mim!
Nascem da luz que brilha na escuridão,
Fluem do solo seco...Meu coração!

Do sinuoso leito do rio que surgiu de mim,
As águas fluídas espalham vida nas margens de mim!
E por dentro e por fora me colorem de esperança!
Águas cobrem de verde a minha herança!

A vida que surge das águas de mim!
Mananciais de emoções de mim!
Jorra em queda livre na imensidão,
Enche de luz meu coração!

Eu vivo feliz pleno de mim!
Das águas que brotam em mim!
Do amor que surgiu da dor!
Da dor que me deu o amor!

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PARTE DE MIM

De LuizFalcão

Vejo nos olhos teus!
És uma parte de mim!
A melhor das partes de mim!
Só Deus sabe o quanto te amo!
Sei que és a melhor parte de mim!

Ouvir contar tuas histórias,
Ser cúmplice nas aventuras,
Que as histórias tuas contam de mim.
De todas as partes de mim!
Da melhor das partes de mim!

Tanta ternura!...Tanto calor!
Quanta alegria!...Tamanha dor!
Dor de quem chora por tanto amor!
Tanto amor de quem sorri com tanta dor!
Ingênua alegria, qual de criança,
Corre brincando de esconder!
Luz do Sol!...Brilho da luz do teu olhar!
Alma pura!...Doce mel!
“Mel!”... Doce querer é teu rosto ver!
Criança brincando de esconder!

Doce criança!...Melhor das partes de mim!
Abraçar-te quero!... Teu rosto beijar!
Minha alma tocar na imensidão do teu ser;
Que me faz sorrir de tristeza
E de alegria que me faz chorar!
Criança brincando de esconder!
Esconde parte de mim!
A melhor das minhas partes !
A parte que amo de mim!

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Rios de Gente!

De LuizFalcão

Centro da cidade!
Rios de gente ganham as ruas!
Rostos em quantidade!
Em quantidade, bocas... olhos... pernas...

Bocas em silêncio!
Bocas em conflitos!
Bocas que metralham palavras perdidas!
Bocas que falam o que não sabem!
Bocas que sabem e que não falam!

Olhos!
Olhos que sorriem!
Olhos que choram!
Olhos que se fecham!
Olhos que se olham!
Olhos que se negam!
Olhos que seguem os desenhos das calçadas!

Membros!
Membros que se agitam!
Braços que se acotovelam nas entradas!
Pernas que tropeçam nas saídas!
Tantos braços!...
Tantas pernas!...
Em movimentos frenéticos no balanço do andar.

A grande massa de gente se multiplica com o passar das horas.
“Formigueiros” humanos!
Sobem e descem os arranha-céus com pressa!... Tanta pressa!
O tempo não espera!... Os ponteiros dos relógios não param!
E mais pressa!...

Pensamentos voam longe!...Atravessam fronteiras!...
Viajam o mundo na face dos caminhantes.
Muitos rostos nos olhando nos olhos,
Espelhos da alma dos viajantes!

Tristezas, alegrias, decepções!... Amores!... Paixões!
Mundos em meio a outros mundos, satélites de si mesmos!
Universos únicos em expansão!

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"O MENSAGEIRO"

De LuizFalcão

Um homem!...Farrapos!...Pés descalços! Na mão um cajado!...
Uma sensação forte comovia a todos quando chegou o estranho!...
A praça estava cheia naquele dia!...
Era como um imã àquela figura.
Em pouco tempo uma multidão o cercara como se fora conhecido.
Talvez um amigo?
Não era o caso, no entanto, havia um certo brilho no olhar!
Fascinante, inebriante, hipnótico!
De repente brados ecoavam da multidão:

- Fala-me do amor!
Disse o solitário
- Fala-me da esperança!
Implorou o desesperado
- Fala-me de vida oh sábio!
Suplicou o moribundo

Calmamente ergueu a cabeça, olhou fixamente o ajuntamento e como alguém que alcançara o conhecimento disse:

- “Falar-vos-ei a todos de uma só vez”

Uma pausa.

- “Sábio não sou”

Disse ele.

- “Posto que sábio, há um só e é aquele que das vossas necessidades me instruiu, não por palavras jogadas ao vento, mas com poder para aplacar duvidas e sarar feridas dos corações, qual os vossos neste momento”

Assim, continuou o indagado a responder aos seus interpelantes

- Trago-vos a Palavra que expressa a vontade e também o nome daquele que me enviou a responder-vos.
Quando perguntais pelo o amor, ou pela esperança, ou pela a vida, lembrai-vos peço-vos deste nome, posto que fora dele jamais achareis para vós resposta nem solução.

Ele é todas essas cousas e muito mais, e quem a Ele se achegar, jamais sentirá falta delas.

Falo-vos de Jesus Cristo o Salvador, Filho do Deus vivo, que deixou sua glória nas mãos do Pai Eterno e desceu a terra em forma da sua criação e se fez carne.

Ele, o Autor da vida, habitou entre os homens!
Experimentou as limitações humanas como se Deus não fora!
Viu a dor dos desvalidos com olhos de homem!
Sentiu as emoções humanas, das quais, todos vós sofreis os embates.
A tentação suportou em corpo humano e a tudo dominou por amor, para dar-vos a esperança da vida que está por vir.
A morte não pôde derrotá-lo, pois o Senhor da vida, da morte é o Mestre.
Mas ainda que por breve momento, sim, por paixão, por amor profundo pela obra de Suas mãos, que sois vós, permitiu-se perecer até ressuscitar ao terceiro dia depois de entregar nas mãos do Pai Eterno o seu Espírito Incriado.

Como O Cordeiro de Deus foi Ele imolado na cruz do Calvário!” ...
Dessa forma continuava a discursar o emissário, tendo a sua frente uma multidão ainda maior de ouvintes:

- “Amor!” ...

Oh Sim! Falar-vos-ei de Amor e direi que não é uma mera palavra a qual os homens vulgarizam”.
Amor é o sinônimo do auto-sacrifício ao qual o Pai das luzes dispôs-se por vós outros que interessados indagam.
O Seu amor é a esperança que traz vida aos corações sedentos da verdadeira justiça, posto que O Senhor dos senhores e O Mestre dos mestres, não vos criou para dar-vos a morte, mas formou-vos do barro para presentear-vos de vida.
Mas então, se assim é, por que vós vos sentis desesperados, abandonados e sem vida em vossos corações?
Porque sentis despojados do brilho da luz que do alto se vos reluz?

Perguntou o que discursava.

- “Responder-vos-ei também a esta questão, ainda que aparentemente possais já não querer saber, visto o tom que estas palavras possam percutir em vossas almas, no entanto, não silenciarei mais os lábios até que tudo o que me foi ordenado vos seja proclamado, porquanto sei que dentro dos vossos corações tais questões foram sondadas por Aquele que tudo vê.”

Fez uma pausa o arauto...

Olhando em volta, encheu-se da graça que do alto lhe trasbordava as entranhas.
Com a voz transformada, como se ele não fora o que discursava, disse em tom mais doce que o mel que escorre dos favos:

- “Por que me negais em vossos corações? Por quê!?...”.
...Minha Palavra o mundo correu e o rodeou e deu voltas e voltou sem nunca me chegar vazia.
Desde o inicio, por todos os meios e modos, através dos astros no firmamento, para que ao olhá-los imaginásseis que não estariam lá por mero acaso, antes, haveria uma mão que os houvera formado e que do acaso não sois vós também o fruto.
E assim, entendêsseis que há quem por vós se importe, e por meio de Homens Santos vos falei.
Assim, através de toda a natureza que vos cerca, Preparei os vossos corações para que quando chegasse aos ouvidos vossos a palavra minha, fosse como boa semente que cai em terra fértil e brota e cresce e frutifica.
Mas vós porém, escutando-a não ouvistes.
E vendo a cruz, altar do sacrifício eterno e definitivo, não crestes e não olhastes dentro dos olhos meus, quando no momento em que o sangue me escorria o rosto, ao Pai clamei por vós, para que não vos destruísse.
Minha cabeça cravada em espinhos foi coroada por todos os homens de sobre a terra, mesmo aqueles ainda não nascidos, para que nenhum de vós fosse inocente.
Sim por todos vós, obra das minhas mãos. Fiz-me sacrifício!
Minha dor e meu amor são o gracioso dom com o qual vos presenteei.
O transpasse dos pregos em mãos e pés, dos quais permiti que minha vida se esvaísse para que por meu sangue o Pai Eterno não vos visse a maldade dos corações, posto que o meu sangue tem este poder.
O poder de lavar-vos as maldades, as quais Eu, Eu mesmo vos perdoei.
Estáveis nus diante de meu Pai, porém, com cada gota do meu sangue confeccionei para vós vestes brancas e cobri vossas transgressões desde as vossas cabeças até a planta dos vossos pés e vos revelei o propósito que desde a eternidade estava no coração do Pai.
Quando subi as minhas alturas para assentar-me ao trono da minha glória, não vos abandonei, antes enviei sobre a terra o meu Espírito para vos guardar, ensinar e conduzir, mas vós não o ouvis, estais surdos com o alvoroço dos povos e as festas das vossas maldades.
E agora?
Que vos farei?
Vós os que não me deram ouvidos perguntais pelo amor, e pela esperança e pela vida?
A todos os que clamais com sinceridade, falo-vos novamente pelo mensageiro, destes últimos dias da terra, que diante de vós está.
Quereis vida?
Ouvi-o!
Quereis amor?
Ouvi-o!
Quereis esperança?
Eis ai diante de vós aquele, por cuja boca falo-vos novamente.
Ouvi-me agora, antes que tarde seja ou com toda certeza, assim como do pó vos tirei para amar-vos, para o pó vos lançarei e no mar do esquecimento, nunca mais sereis lembrados, posto que isto vos prometo, quando voltar nas nuvens com meus santos e anjos, vos declararei também a extensão do meu juízo!
E, se encontrar-vos novamente perguntando por todas estas coisas, sem que delas tenhais tomado à posse que hoje vos dou, por minha palavra eu vos digo hoje:
Não achareis mais em mim clemência e nem misericórdia, ainda que com lágrimas de sangue as imploreis.
Meus anjos tomar-vos-ão de sobre a face da terra, assim como as águias que arrebatam as suas prezas e lançar-vos-ão no lagar da minha ira, pois desprezastes o meu amor que vos derramei.
Assim digo-vos: Vinde!...
...Vinde e banhar-vos-ei no meu sangue!
Tomais, pois a posse da herança que vos preparei para que no lugar da ira minha, acheis os céus em festa ao ver passar pelos portais da santa morada, vós todos, os que para meu Pai, com o meu sangue comprei!...
...Vinde! ...Vinde!!!!!!.."
Calou-se em profundo silêncio o mensageiro e abrindo arcos gigantescos de alvas e reluzentes penas desapareceu!....

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"COMO AS NUVENS"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Nuvem que passa...
Água que escorre das mãos...
Vento sopra onde quer...
Quem sabe de onde vem?
E quem para onde vai?
A estrada por onde passaram meus pais...
O caminho por onde seguem os pensamentos...
Angulo ora agudo...Ora reto!
Tanto e tão pouco!
Poderia ser mais!
Tento...
Penso que posso!
E se posso...
Sou apenas eu...
Eu e nada mais!...

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"SOMBRAS"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Mundo meu!
Sonhos... Romance...Fantasia!
Rabiscos de emoções em retalhos de papel, encardidos pelo tempo.
Um traçado de revoltas,
Dores...
Conflitos de amores inesquecíveis,
Perdidos em meio à tantas desilusões.
Cárcere das aspirações, dos desejos íntimos do "Eu" que sonha.
Que sorri da simplicidade da vida, por vezes, tão complicada!
Do "Ser" que chora, comovido com soluços inconformados de crianças que imploram,
Um afago...Um pedaço de pão.

Um mal vaga nas sombras... Nas sombras!
Lamenta mundo meu!
Grita um brado de revolta!
Soluça, geme e chora!
Debaixo do sol há dor,
Que ninguém consola.

Lamenta mundo meu!
Grita o brado do "Basta!"
Do "Chega!"
Do "Nunca mais!"
Estenda a mão, lança teus braços por sobre a tua cabeça.
Acenda a tocha ardente do "Amor...Do perdão!"
Lança longe a escuridão, desfaça as "Sombras!"
"As Sombras!"

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"TEU ESCRAVO PARA SEMPRE"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão.

A cada por do sol volto à casa para comer os frutos do meu pomar!
Caminho pelos meus jardins!
A beleza da minha Flor, não se afasta;
Não murcha com os invernos da vida!

O tempo!...Impotente!
Meu amor não lhe concede passagem;
Não ultrapassa à soleira de nossa casa.
Meu braço o contém de fora...
Meu coração é a trava da mossa porta.

Teu templo...Nosso quarto!
Ergo o véu de nosso leito...Teu santuário!

Os braços meus... Como lençois!
Para todo o sempre!...No silêncio das noites!
Eu!...Teu E s c r a v o!
Tu!...Minha Senhora!

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O TEAR

De Luiz Antônio de Lemos Falcão
Olhem o tear!...

A vida está na máquina...Espaço para ela... Espaço!...
Metros de fios tecidos, cada um representando um aspecto da vida de cada ser!

Do novelo os fios saem lentamente para o tear.
O fio do desespero, bem como o da esperança.
O fio do ódio e juntamente o do amor.
Tristeza, alegria.
Aventura, razão!

Fios que representam atributos, virtudes, defeitos e emoções.
Em cada volta as engrenagens tecem,
Arrumam os fios de tal forma que do outro lado surge um tecido de padrão próprio.
É a vida!

A combinação das cores,
Da textura de cada fio depende da escolha de quem tece.
A máquina processa o desejo do tecelão.
A vida é como um pano mesclado de emoções,
De cores!

Sejam tristes ou alegres,
Frias ou quentes...
Tudo depende de quem a tece!
Que padrão escolher?
Qual a intensidade do amor ou da ira?
E o perdão?
Onde fica?

Os fios estão na máquina...
Ela não para...
Cuidado!

A vida está no tear...
Espaço para ela...
Espaço!....

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"O E S P E L H O"

Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Em ti, metal brunido!
Vejo a lágrima solitária.
Escorre na face marcada,
Da dor desse desespero!

Vejo a imagem sofrida,
Cama vestida do vazio do amor que perdi!
Saudade!

Em ti, cristal polido!
Vejo o rosto do homem que roubei!
Roubei a oportunidade, furtei a felicidade!
Perdi!

Por não ter amado...
Culpado!
Por tripudiar o amor sincero...
Culpado!

Olho essa triste figura refletida, patética...
Choro a maldita solidão desse coração maldito!

Coração ferido...
Sofro meu próprio abandono!
Eu que não me importava...
Morro de amor!

Em ti, espelho cruel!
Vejo esse homem.
com o coração machucado...
Esse ser culpado!...

Retratado em ti!

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