Blog de Nero

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DESCENDENCIA DO FAST-FOOD

O termo inglês fast-food, transmite a ideia de comida rápida. No ocidente, pessoas com estilo de vida, cada vez mais acelerado (ou estressante?) recorrem a essas comidas mais rápidas, baratas, gostosíssimas, porém, pouco nutritivas. Tendência que vem sendo seguida por várias metrópoles, em muitos países. Criando assim uma autentica descendência do fast-food.

Mas o conceito de fast-food é uma questão que vai mais alem do fórum alimentar. Tornou-se agora, símbolo do estilo de vida acelerado, do “quero já e agora!”.

Infelizmente, tornamo-nos descendentes do fast-food, no sentido de que nos tornamos uma geração mais imediatista, que tende a banalizar as coisas realmente “nutritivas”, como a vida familiar, o humanitarismo, a integridade espiritual e moral, bem como outros princípios salutares. Em troca, temos preferido o menos “nutritivo”, por nos empenhar APENAS por realizações pessoais, que não raro visam a satisfação prioritária das ambições materiais.

Hoje não queremos ser um bom técnico, queremos ser um GRANDE técnico (só para citar um exemplo). Aparentemente não há nada de errado nisso, só que geralmente para nos tornarmos “GRANDE” em alguma coisa na vida, temos que pagar um sacrifício alto demais, por nos envolver ao máximo nas correrias da vida metropolitana, ou seja: nos mergulhar no mundo do fast-food.

Infelizmente, meus amigos, muitos de nós, abrimos mãos de coisas que REALMENTE são essenciais para a felicidade humana.

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Da Minha janela…

No frio do meu divã, me pego pensando na
frieza e nobreza da vida.

Me levanto e, encaro a minha janela bem
aberta, me observando descaradamente, me
convidando para ver a vida através dela.

Então é ai que…

Da minha janela, eu sinto através das persianas, a
brisa que suaviza o meu carácter visionário sobre o
cenário da vida.

Da minha janela, recebo os raios do sol que brilham e
anunciam jubilosamente o nascer de um novo dia, que
tende a renovar as minhas expectativas na esperança.

Da minha janela, observo serenamente as correrias que
fazem do mundo, um campo de concorrências, alimentado
pela incoerência.

Da minha janela, entendo que temos preambulando a
estrada da vida, na busca de um tesouro que sempre
esteve connosco

Da minha janela, compreendi que se eu desprezo o
calor humano, me tornando uma pessoa fria, não
posso condenar a frieza de um mundo que é produto
do meu produto.

Da minha janela, eu enxergo que sou apenas um ser
que sempre procurou ser aquilo que pensa ser… mas
que nunca foi…

E assim, é daí que…

Da minha janela, eu consigo visionar o mundo
através de mim mesmo e…

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Da Periferia…

Da periferia, que nunca foi tida nem achada,
no tempo pelos meus contemporâneos.

Da periferia, vitima da falta de visão
periférica dos dirigentes que também são
gentes, mas nos tratam como gentio.

Da periferia, apartada de uma sociedade que
nos negou a civilização moderna, nos legou
apenas os sonhos que já cansaram de se tornar
pesadelos à luz do dia.

Da periferia, criada pela sociedade e criticada,
odiada, desprezada, condenada pela mesma
sociedade, que se esconde sob o manto da
hipocrisia modernista.

Da periferia, cujo desejo é a segurança que
dá confiança de viver, a paz que pacifica e acalenta
a alma afugentada pelas aflições do viver.

Da periferia, que me ensinou a viver, a valorizar
o simples e o que parece trivial…

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CIDADÃOS DO MUNDO

CIDADÃOS DO MUNDO

Em muitos recantos desse mundo afora, milhares de imigrantes (legais ou ilegais) são encarados como uma séria ameaça, aos países que a bem ou mal tiveram que os acolher. Concordo que quando um país sofre sucessivas “invasões” de imigrantes ilegais, isto até certo ponto contribui para a sua desestabilização económica e pode romper com o ordenamento da estrutura do seu tecido social.

Mas também acredito veemente que há outros factores de topo que causam a devastação económica e social sem precedentes. Mas como se diz na gíria “a corda rebenta pelo lado mais fraco”, me parece ser essa razão, para que vários países usem os imigrantes como bode-expiatorio para justificar os seus persistentes problemas socio-económicos.

Quero aqui reiterar que não sou de modo algum apologista da imigração ilegal. Todavia, acho que usar os imigrante ilegais ou legais, como causa fundamental dos problemas sociais e económicos de um país, para alem de ser uma forma de minimizar um problemas com causas profundas, é um gravíssimo contributo para a xenofobia, o racismo, e o preconceito em geral.

Só acho justo que esses imigrantes (homens, mulheres, crianças e idosos) sejam vistos como seres humanos que procuram alcançar seus sonhos de uma vida melhor para si e para seus filhos, não obstante a discriminação de que são vitimas.

Por estes e outros motivos, estes homens e mulheres batalhadores, deveriam e devem ser correctamente considerados de CIDADÃOS DO MUNDO.

NOTA: Precisamos nos lembrar que em muitos países hoje, grande parte da sua população é constituída por imigrantes ou descendentes de imigrantes, como é o caso do Brasil.

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AS LÁGRIMAS…

AS LÁGRIMAS…

As lágrimas são óleos que cristalizam os nossos
olhos, tornando-os cristais que brilham na
aparente insensibilidade humana.

As lágrimas são mensageiras do quão sensíveis
somos, quando nos deixamos sermos humanos,
humanos na empatia que contradiz a apatia da vida.

As lágrimas nos dão lições que nas emoções do
espirito abatido, todos nós, nos vestimos da
vestimenta da humildade, nos tornamos
criancinhas ávidas de consolo e carinho do
nosso próximo.

As lágrimas nos obrigam a aprender a
compreender as nossas limitações, enquanto
pessoas humanas, dependentes de um Ser Supremo.

As lágrimas são uma nobre expressão da natureza
humana, livre das indiferenças e das crenças que
desacreditam o homem como ser criado à imagem
do Deus vivente.

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CREPÚSCULO

CREPÚSCULO

Na metamorfose do dia para a noite, eu enxergo
a vida de um prisma mais maduro e
duradouro.

É nessa hora que o agora da vida, me
arrasta para a ribalta das ideias, que flúem da
da nascente da mente que nunca “mente”.

O resplandecer da luz na escuridão, me leva
a meditação acerca da minha essência, livre
da ignorância de que sou alvo.

Eu não teria noção do tempo, se não fosse pelo
crepúsculo, é o mensageiro mudo da mudança
do tempo.

Oh, crepúsculo! É em ti, que eu me revejo no
no desejo suspenso, suspenso na trégua entre
as trevas e a luz, desejo de ser um Ser cada vez
mais pensante e actuante.

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O Nome e a Obra

O Nome e a Obra

Desde pequenino, tenho amado variadíssimas obras literárias.

Quando pequenino, tive a oportunidade de ler um livro de Luandino Vieira (escritor angolano de renome). Desde aquela altura, procurei ler escritos de escritores, com algum nome no mercado literário. Na realidade, parecia que primeiro, lia o nome, depois a obra.

Mas felizmente, não tardei me aperceber, que nem sempre, esse é o modo certo de subir alguns degraus, em termos culturais.

Certo dia, um garoto me ofereceu um livro, dizendo que foi escrito pelo pai dele. De principio, relutei, mas li o livro e achei que aquele senhor escritor, não tinha nada em falta, comparando com os escritores mais consagrados.

Isso me ensinou, que apesar de que um nome, muitas vezes pode indicar algo acerca da obra escrita, mas as vezes é preciso ler os “improváveis” bons escritores.

Ao longo do tempo, tenho verificado que algumas obras de certos escritores, são tremendos fracassos em termos literários, mesmo assim as pessoas recorrem a tais escritos, devido ao nome que representam. Por isso, para evitar cair nessa armadilha, tenho aprendido a avaliar o conjunto: o nome e a obra, não apenas o nome…

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VIVA A VIDA!

VIVA A VIDA!

Raios de sol invadem a floresta densa, juntando-se
ao assobio dos passarinhos, bem sintonizado
pelo farfalhar das folhagens que se esvaem
no vácuo do oxigénio da vida. Dizendo…

Viva a vida!

Colinas entrecortadas por belos riachos, inundadas
por peixes coloridos, que movem as aguas cristalinas,
que vão caindo feito cristais da cachoeira. Por isso…

Viva a vida!

Savanas que testemunham a dança das borboletas
sobre o capim verde e fresco, fresco de orvalho, do
orvalho da chuva miúda, que emana da terra, um
um aroma da vida que dá vida. Sentindo um…

Viva a vida!

No imensurável e infinito mar, sua profundidade
abriga uma comunidade de segredos inóspitos
que nos fazem sentir pequenos diante da grandeza
da vida.

Viva! Viva! Viva!
Viva a vida e a tudo de bom que ela traz à nós!!!

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Conheces África ou o estereótipo de África?

Conheces África ou o estereótipo de África?

Ninguém pode negar(nem eu), que quando se fala em África, fala-se de pobreza, miséria, fome, guerras civis e outros males, que para muitos, encarnam este continente negro.
Pessoalmente não culpo as pessoas em geral, por terem essa visão sobre África. Mas, apesar de me esforçar a respeitar estas opiniões, não posso deixar de discordar dessa visão incompleta, distorcida e preconceituosa, relacionada a esta parte do mundo. Visão esta, que é baseada no estereótipo, criado por circunstancias vividas por esse continente.

Eu concordo, que de facto, até certo ponto, África é um continente com imensos problemas, cujas causas são mais profundas, do que talvez pensamos. (mas prefiro não falar delas)
Sempre acreditei, que o que faz de África, fascinante, são as pessoas que aqui vivem, que formam um verdadeiro mosaico cultural, onde podemos notar no dia-a-dia, o quanto as pessoas em geral, valorizam as coisas aparentemente mais simples da vida, mas que tornam a vida mais interessante e menos egocêntrica. Penso que falta, estes e outros pormenores, para que as pessoas possam vir a conhecer a África e não o estereótipo que nos retratam como seres inaptos e famintos.

Só acho certo, que a África seja encarada como parte de um sistema mundial, com as suas virtudes, mas longe da perfeição que ansiamos, como a humanidade em geral.

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É PRECISO ACREDITAR

É preciso acreditar no bem e no melhor, no triunfo
do bem sobre o mal.

É preciso acreditar
É preciso acreditar na fé, na fé que dá um sentido
mais pleno a existência humana.

É preciso acreditar na esperança que não se esmorece com
o tempo, na esperança que rompe os grilhões da escuridão
e brilha como farol na imensidão da escuridão da noite.

É preciso acreditar
É preciso acreditar no amor que de modo revelado ou escondido
faz morada no coração de cada homem terreno, no amor pelos
detalhes que fazem a vida ser vida.

É preciso acreditar para resgatar a vontade de viver.

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