Blog de Osmar Fernandes

Foto de Osmar Fernandes

Sexo virtual... chega!

Sou doido por mulher.
Preciso urgentemente de uma.
Não é pra casamento.
Não quero namorar.
Não quero uma santa.
Apenas quero transar.
Quero me sentir homem de novo.
Quero sentir o prazer da cama...
Preciso apagar meu fogo.
To cansado de ficar sozinho.
Quero uma fêmea me incendiando.
Quero me entregar ao seu carinho.
Quero perder o meu comando.
Há muito tempo estou só.
To no pó da bagacera!
Não é brincadeira...
Ninguém tem dó?
Estou morto, sem mulher.
Presico fazer sexo.
Pode ser uma qualquer.
To na pior, vivo sem nexo.
Faz tempo que não grito.
Preciso ter orgasmo com ela.
Que negro destino...
Tem que ser real.
Preciso invadir o corpo dela.
To de saco cheio
de sexo virtual.

Foto de Osmar Fernandes

A língua da gatinha

Linda, meiga, deliciosa.
Ela está sedenta de amor...
È a pétala mais bela dessa flor.
Calhente, desejada, manhosa.
Ela quer beijar a minha boca.
Sinto calafrio.
Entro em transe pouco a pouco.
Meu corpo adentra o mar por este rio.
É tesão que queima como brasa.
É prazer estonteante.
Fascinante - me arrasa.
Este acento é o pingo mais consoante.
Ateia fogo pelo meu corpo...
Fico tonto, inebriante, nesse porto.
A língua da gatinha é minha inspiração.
Nunca tive amor platônico desse jeito.
Entra em disritimia meu coração.
Imagino essa língua no meu leito.
Não é sonho imortal nem inspiração de poeta.
Perco a cabeça e continuo a sonhar.
Essa alucinação gostosa me afeta.
Peço ao senhor do sonho nunca mais me acordar.

Foto de Osmar Fernandes

Batata podre

Tanta gente podre, louca, inútil.
Mente suja, poluída, burra.
Só pensa em passar a perna,
Vomitar o bem, matar a paz.
Tanta atitude ibecil.
Quanta solidão na gruta.
Sujeira eterna...
Gente incapaz.
Trilha de urubu.
Asa de helicóptero...
Bico de anu.
Insano meteoro,
Que traz avalanche.
Que sem sonhos e saudades,
Deixa nódoa, revanche.
Pinta a arte da vida
Com sangue de maldades.
É o mal desse artista...
Estranho dente de alho.
Cabeça de cebola.
Árvore sem galho.
Paixão de baitola.
Gente sem mente.
Que não vive.
Que tem a semente
mas, não sobrevive.

Foto de Osmar Fernandes

Seu veneno é seu fim...

Seu veneno é seu fim...

Você é o veneno da mentira.
Se acha esperta, vitoriosa.
Mas não passa de uma maldita.
Sua atitude é vergonhosa.
Não tem freios na língua.
Por onde passa, espalha o ódio.
Vive sozinha à míngua.
Seu orgulho vai virar pó.
Não sabe o que diz.
Só carrega malícia.
Não tem mais raiz.
Seu desejo é cobiça.
Tem inveja da felicidade alheia.
Sua vida é vazia.
Sua linguagem não tem letra.
É azeda e só anda com azia.
Assim é sua imagem no espelho.
Briga com todo mundo à-toa.
Seu sangue não é vermelho...
Sua alma vive sem roupa.
Você é asim!
Por onde passa é pavor, confusão.
Não tem Deus no coração.
Seu veneno é seu fim.

Foto de Osmar Fernandes

Quem sabe?

Quem sabe amanhã de manhã
eu volte a sonhar...
Quem sabe logo depois
Eu volte a sorrir.
Se o meu livro não conspirar,
e o sopro não se perder,
o caminho é viver.
Quem sabe?
Não sei dar tempo ao tempo.
Não sei morrer por morrer.
Não sei essperar o vento passar.
Nem quero consagração.
Quem sabe o que será?
Espero sem esperar.
Não vivo por viver.
Preciso desvendar
o ponto de interrogação...
Quem sabe?
Se o sonho sonhado
já viveu.
Se a realidade molhada
não aconteceu.
Quem sabe?

Foto de Osmar Fernandes

Aqui, tem alma pra todo o corpo... E, lá, corpo pra pouca alma.

Aqui, tem alma pra todo o corpo...
E, lá, corpo pra pouca alma.

Já encarnei corpos diversos.
Vivi todo tipo de aventuras.
Conheci os dois lados do sexo.
Mergulhei em várias loucuras.
Agora, desencarnado,
Sofro, choro triste, vivo só.
Preciso voltar a me evoluir,
Pagar meus pecados.
Quero voltar a ter identidade.
Minha esperança é sonhar...
Estou na fila dos abandonados.
Não há luz, nem vela.
Tudo é revolto.
É pressão desalmada.
Habito um céu de insanidade.
Aqui, tem alma pra todo o corpo...
E, lá, corpo pra pouca alma.
Sou aprendiz. Preciso me humanizar.
“Estou solitário no lago dos afogados.”
Aqui é frio, não tem calor humano.
Ninguém espera a sua vez.
Quem é forte, fura a fila.
Há muita insensatez.
Quem renasce, grita!...
O ser humano precisa fazer mais amor.
Muitas almas precisam renascer de novo.
Não agüento mais conviver com essa dor.
Aqui o sol não tem lua.
Ah! Como sinto saudade.
Quero um corpo, não importa seu tipo físico.
Quero ser eu de verdade.
Quero em minhas veias sangue latejante.
Quero ter casa; o nome da minha rua...
Quero voltar a ter a alegria, tristeza.
Preciso salvar meu mundo místico.
Quero ser piedoso, bom, amável.
Preciso de perdão!
Aqui, tem alma pra todo o corpo...
E, lá, corpo pra pouca alma.

Do poeta Osmar Soares Fernandes
Respeite o direito autoral.

Foto de Osmar Fernandes

Só a ilusão me faz carinho

Chorei quando você me abandonou.
Sofri quando abracei a solidão.
Meu mundo ruiu, tudo desabou.
Tristeza faz abrigo no meu coração.

Já faz tanto tempo,
Parece que foi ontem.
Só existiu você no meu pensamento.
Nunca mais atravessei a ponte...

Como pode um sentimento eternizar assim.
Por isso resolvi viver sozinho.
Sua assombração mora dentro de mim.

Todo dia choro de saudade.
Só a ilusão me faz carinho.
Essa mentira é minha verdade.

Foto de Osmar Fernandes

Quero voltar a ser eu

Minha mente me trai.
Fantasmas me perseguem...
Loucuras tomam conta de mim.
Meu mundo fragilizado cai.
O medo me apavora sem fim.

Estou morrendo nesse hospício.
Não vejo saída.
Preciso urgentemente ter com Deus...
Sempre estou dando adeus.
Vivo morto nessa vida.

Palavras não me curam mais.
Remédio já não me faz efeitos.
Estou doido demais...
Estou cheio de defeitos.
Quero voltar a ser eu!

A porta do céu se fechou.
Esse inferno é meu lar...
Ninguém pode me ajudar.
Parece um encosto.
Socorro! Socorro! Quero acordar.

(Momento alucinógeno...)

Foto de Osmar Fernandes

Ano novo, velhos sonhos...

Ano novo, velhos sonhos...
Mas, qual esperança se renova?
Buscamos mil e uma formas
Para saudar o novo ano.
Eu não quero seguir tristonho...
Quero vencer a prova.
Quero desfazer as normas.
To de saco cheio de acender tanta vela pra santo...

Quero um novo ano desmistificado...
Deitado, de olhos pra lua... despragmatizado.
Onde eu voe nas minhas ilusãoes.
Onde o plano seja invólucro de desejos.
Quero que o novo ano não apague essa chama.
Quero apenas, de novo, o meu velho sonho.
Onde o homem possa ao menos brincar de ser feliz.
Onde eu possa me ver no espelho e me achar bonito.

Quero o velho sonho eternizado
dentro de minha esperança.
Onde urubus não se alimentem mais de minhas crianças...
Onde a justiça seja ao menos justa.
Onde o homem seja fiel na sua verdade.
Temos que renovar o guarda-roupa do nosso coração.
Temos que saber o que é ter liberdade.
Temos que estender as mãos sem nos preocupar com a linhas...

Ano novo, vida velha...
Temos que nos avaliar por dentro.
Palavras bonitas não resolvem o problema.
Atitude faz a diferença.
Estou de saco cheio de tanta hipocrisia.
É preciso acender a luz dentro da gente.
Apagar a fantasia, refazer a poesia...
Para que o novo ano realize o meu velho sonho.

Foto de Osmar Fernandes

O Urubu e o menino

O Urubu tocaia nosso menino
Que aos poucos morre de fome.
De tão indefeso o pequenino,
Vai virar carniça do bruta-monte.

Nosso planeta è inteligente?!
O homem é seu comandante?
Seu filho vira indigente...
Veja que destino cruel, chocante.

Meu coração chora com essa cena.
Cadê os direitos humanos?
Não é ficção de cinema!

Oh Deus! Vem salvar suas crianças.
Somos incapazes, desumanos...
Antes que eu perca minha fé e esperança.

Autor - Prof. Osmar Soares Fernandes - dez/ 2008
Respeite a autoria

Páginas

Subscrever RSS - Blog de Osmar Fernandes

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma