Blog de Osmar Fernandes

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Felmel

Vivi um amor
Impossível.
Paixão proibida.
Destino do céu.
Conquistei o desejo da vida
E o gostoso-gosto do mel.
Agora meu Deus,
Bebo do amargo do fel...
Vivo do martírio do adeus.
Sem rumo, sem jeito.
Embriagado de saudade.
Sem sonho, sem leito...
Embebido. E, só desejado,
Pelo desgostoso-gosto do felmel.

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Palco-fantasia

Palco-fantasia

O vento sopra o nobre desejo
Da moça-mulher bonita.
Que embala seu sonho sereia
No seu mundo eremita.

Defronte ao espelho se perde
Numa profunda vã poesia.
Despe-se diante de seus olhos
No seu palco-fantasia.

Desfolha seu corpo,
Sonhando mulher fatal.
Posando de estátua grega,
Nua, miss, irreal.

Escrava do desespero,
A moça-mulher aflora.
Envaidece-se, chora.
Fenece no tempo e vai embora.

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Corrupção (respeite direito autoral)

Corrupção

Não, eu não entendo
Essa corrupção política.
Que estigmatiza a verdade...
E, só enfatiza o dom do poder.
Não, não percebo o pragmatismo dessa facção
Vergonhosa, mentirosa. É de doer.
Corrompe a democracia da Nação.

Quando precisa do voto
Promete acabar com a miséria.
Ao se eleger, usurpa a lei.
Engana o povo, oferecendo-lhe esmola...
Toma-lhe de assalto até o sonho, a fé.
Não! Não são estórias em quadrinhos.
São fatos de corrupção política.

Apenas rouba a consciência do povo.
Não há nada de novo!...
Desse jeito não se cura as mazelas do Brasil.
O brasileiro não agüenta mais, está por um fio...
Sem esperança, matando a fome no lixo.
Vegetando num “oásis” que tem água em abundância.
Mas, morrendo há muito tempo, por falta de ambulância.

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Síndrome do medo (1999)

Síndrome do medo
Redigido em 1999

A síndrome do fim do mundo
Atemoriza as pessoas deste milênio.
De geração em geração,
O tormento foi sempre o mesmo.
O homem está com medo.
Aumenta o número de religiões.
Por que, Senhor?!
Tudo o que nasce, morre.
Tanta vida vive na morte.
A vida está no fim?
O destino eterno é o cemitério?
Tanto segredo, mistério.
Tanto sonho não tem sorte.
Por que, Senhor?!
1999 anos da Era Cristã.
Segundo algumas profecias
Inicia-se a Era Satã.
É bala perdida que mata.
É seqüestro que abala...
Esqueceram-se do Messias?
Por que, Senhor?
Os seus filhos estão em pânico.
Doenças incuráveis se proliferam.
Drogas matam inocentes.
São crianças sem escola.
Outras, cheirando cola...
É desemprego, sem-teto, sem-terra,
Sem-comida, terremoto, guerra...
Por que, Senhor?!

Estupros, incêndios, suicídios.
A família está perdida.
Filho mata pai, pai mata filho...
A convulsão social é planetária.
A ciência inventa vida em estufa...
Bebê de proveta e clones ela cria, recria.
Por que, Senhor?!
Falsos profetas vendem a Bíblia.
A violência virou vício.
A Besta... Reina aplaudida.
A guerra nuclear está por um triz.
O homem já se engravida!
A mulher?!... Virou mãe de barriga de aluguel.
O ser humano está mesmo perdido.
Por que, Senhor?
Por que tanto sofrimento?
É porque o homem
Esqueceu o Seu maior mandamento:
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI.”
Por isso está no fim?
Perdoa-nos, Senhor!!!

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Hei! Quem é você?

Hei! Quem é você?

Hei! Quem é você?
Vem chegando, entrando na minha vida,
E com um jeito meio estúpido de ser,
Vem me dominando, vem se acomodando
E não sabe o que quer.

Só me chama de amor na fúria da cama.
Só diz que me ama
Na loucura da paixão.
Deste jeito esfria a emoção.
Nosso caso de amor está mal resolvido.

Não! Eu não quero mais assim.
Pois sinto o começo do fim.
De um amor ainda imperfeito.
Mas, que ainda tem jeito.
Nosso caso de amor, ainda não está perdido.

Hei! Quem você pensa que é afinal?
Poxa! Eu que esperei tanto por um amor normal.
E, agora, você vem e só me decepciona.
Só me chama de amor na fúria da cama.
Depois, como quem foge, me abandona.

Não! Eu não quero mais assim.
Não faça mais isso comigo.
Meu amor por você existe.
É verdadeiro e sincero, mas, também é severo,
E poderá ter um fim.

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Nunca vou te esquecer

Nunca vou esquecer esta noite
Enquanto viver.
Nunca vou esquecer teu rosto,
Teus lábios... Teu corpo.
Por toda minha vida sobreviverá
Tua imagem bela dentro de mim.
Amar-te-ei infinitamente como um louco,
Como um lobo no cio da noite amante.
Nosso amor é tesão de desejo ardente.
É fantasia do destino estonteante.
É paixão predestinada no lírio do momento,
É coração e vida no delírio do sentimento.
Eu nunca vou esquecer este prazer de amor.
Este orgasmo que grita numa delícia de dor.
Eu nunca vou esquecer este desejo sem fim,
Enquanto viver este amor dentro de mim.

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Do que valeu tanto amor?

Do que valeu tanto amor?

Do que valeu tanto sonho de amor?
Do que valeu tanto tempo vivido?
Se o que restou foi o martírio, a dor...
Que nos transformou em inimigos.

Do que valeu tanto plano bonito?
Do que valeu tanto carinho, dedicação?
Se o nosso amor tornou-se frio...
E o nosso corpo perdeu o tesão.

O ciúme quebrou nosso encanto!
Nosso amor viveu de mentira.
O que restou foi apenas o pranto.
De um amor repleto de ira.

Nosso adeus foi para sempre.
Nosso caso de amor foi desilusão.
Vivíamos em brigas eternamente.
O que marcou, foram as feridas no coração.

Do que valeu tanto desejo?
Se o segredo a dois foi vencido.
Do que valeu o mistério do beijo?
Se o prazer a dois ficou mendigo.

Do que valeu o namoro, o casamento?
Se o encanto da felicidade chorou...
Do que valeu tanta paixão, sentimento?
Se o fogo do amor apagou.

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Ah, se eu fosse um poeta!

Ah, se seu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor
Sem dor, sem tristeza e sem agonia.
Com o teor da verdade infinita,
Com uma fisionomia santa.
Com a mesma transparência que encantou
O verdadeiro amor de Romeu e Julieta.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol casar-se com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria você entender meu mundo.
Faria você voltar a sorrir como criança.
Faria você ter mais esperança.
Faria você saber que o futuro depende de nós.
Faria você compreender que somos amantes...
E de mãos dadas construiríamos um novo amanhã.

Ah, se eu fosse um poeta!...

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Não deixe nosso amor morrer assim

Não deixe nosso amor morrer assim.
Ferido, machucado de paixão.
Não deixe nosso sonho chorar o fim.
É coração que dói, é dor de solidão.

Não deixe nosso grito de esperança
Se perder em vão.
Amamo-nos tanto, e tanto... E sabemos disso.
Não jogue nosso afeto no lixo!

Estou perdendo a calma, o juízo.
Não agüento mais viver nesse martírio.
Vamos destruir esse feitiço.
Vamos pôr o nosso amor no lírio?

Amor! Por amor, estou morrendo...
Volte e acabe logo com o meu sofrimento.
Desse amor eu vivo, sem você eu morro, Enfim.
Amor! Não deixe nosso amor morrer assim.

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Paixão de Amor

Seu amor me incendeia
Enfeitiça meu mundo, me faz sonhar.
Seu coração tem sete estrelas...
Nem a morte vai nos separar.

Seu beijo é uma poção de magia.
Tem desejo de mulher, encanto de menina.
Tem namoro no divã pra toda vida.
Tem carinho gostoso que contagia...

Sua paixão de amor é assim,
Tem um mundo de fantasia –fascina...
Tem começo, tem meio; não tem fim.

Toda vez vem linda... Nua, divina.
Inocente, travessa, presente – é Janaína.
É paixão de amor, é a mulher da minha vida.

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