Blog de poetisando

Se o amor é felicidade sonhada
Vou continuar a sonhar e viver
Todos os dias vir a encontrar
Forças que me façam renascer
Posso sempre ir sonhando
Nesta vida de magia
Até posso continuar a sonhar
Que vou encontrar o amor um dia
Se a felicidade e algo sonhado
E a nossa vida uma magia
Quem sabe se encontrar o amor
E a felicidade algum dia

De: António Candeias

O que foi que em mim mudou
Ao longo de tanto tempo
E eu te irei responder
Foste tu quem me ensinou
Nos caminhos da vida
Contigo muito aprendi
Fizeste-me gostar da vida
Mesmo vivendo sem ti
Muito tempo andei confuso
Sem saber mais que fazer
Foste tu que me ensinaste
Como eu ter gosto em viver
Pergunta-me
Que já tenho a resposta certa
Antes eram sonhos e magias
Com o tempo se desvaneceram
Não foram mais que utopias
Pergunta-me
Porque foi que tanto mudei
Tu me ensinaste a ver a vida
Agora me sinto bem melhor
Vivendo feliz com a vida

De: António Candeias

Minha dor está passando
Deixei de pensar mais em ti
Agora até já me sinto bem
Por me ter esquecido de ti
Como tu te esqueceste de mim
O mesmo a mim aconteceu
Não preciso mais do teu amor
Porque ele nunca foi meu
Entraste forte no meu coração
Isso eu não o poderei negar
Agora que já te esqueci
Ganhei força para lutar

De: António Candeias

Dizes que me tens amizade
Então porque foges de me falar
Se fosse verdade o que dizes
Comigo irias conversar
Eu bem queria ter-te comigo
Para te ouvir e puder apoiar
Não sei o que por mim sentes
Que só te vejo de mim afastar
Vejo-te sempre sozinha
Parece até que tens medo
Porque foges tanto de mim
Se eu até guardo o teu segredo
Deixa-me ficar contigo
Se me tens assim amizade
Que serei sempre teu amigo
Podes até falar dos teus medos
Que guardarei sempre comigo

De: António Candeias

A vida é feita de sonhos
Desde que somos crianças
Muitos deles são realizados
Outros são as nossas lembranças
Sonhamos com a bela adormecida
Que um dia iremos encontrar
Tantas vezes ela ao pé de nós
E nós sem a estarmos a olhar
Levamos a vida a sonhar
Mesmo estando acordados
Sem amarmos quem nos ama
Não vemos como somos amados
A vida é feita de sonhos
Muitos são os que realizamos
Outros tantos inacabados
A vida são sonhos sonhados

De: António Candeias

Tudo que nasce também morre
Assim acontece com o amor
É bom em quanto o temos
Quando ele morre fica-nos a dor
Podemos fazer-nos de fortes
Dizer até que compreendemos
A morte de um grande amor
Com ele também morremos
Em quanto somos amantes
De um amor que nos faz sofrer
Tudo nós compreendemos
Quando esse amor morre
Ficamos com o coração a sofrer
Enquanto estamos a amar
É bom com o amor estar
Mas como nos dói tanto
Quando o amor está a morrer
Sem que nada possamos fazer
Tudo que nasce vai morrer
Num tempo não esperado
Mas a morte de um amor
É algo que não foi sonhado

De: António Candeias

O amor quando nos chega
Entra sempre muito sorrateiro
Vai-nos mimando o coração
Com o seu ar matreiro
Depois de bem instalado
Com toda a comodidade
É ver como está tão alegre
Cheio de muita felicidade
Como ele nos entra no coração
Depois de estar bem instalado
Como ele se sente tão feliz
De amar e ser também amado
Este amor tão matreiro
Que toma conta do coração
Instala-se sem pedir licença
Trazendo com ele a paixão

De: António Candeias

Há palavras ditas para tudo
Há Palavras são simples palavras
Que muitas podem ser ditas
Há palavras que nos incentivam
Há palavras que nos magoam
Há palavras que nos escondem dores
Há palavras que mais nos baralham
Há palavras ditas com cuidado
Há Palavras que nos dão força para viver
Há palavras que são bem-vindas
Que nos dão até esperança
Há palavras que quando bem ditas
Nos faz alegrar o coração
Há palavra que é raro serem ditas
Por medo de não serem entendidas
Há palavras que de serem tão duras
Só nos podem causar amargura
As palavras quando ditas sem cuidado
Nos podem matar toda a esperança
Há palavras que antes de serem ditas
Têm que ser muito bem pensadas
Não vão elas magoar alguém
Por serem mal interpretadas

De: António Candeias

Queria ficar te a admirar
Quando tu estás dormindo
Ver como era o teu respirar
Como amava estar-te sentindo
Queria acordar ao teu lado
Beijar-te enquanto dormias
E quando tu acordasses
Puder dar-te os bons dias
Quando tu precisasses
Estar sempre presente
Que tu sentisses o amor
O que o meu coração
Por ti tanto ele sente
Tanto que eu desejava
Ver quando estás a dormir
Ver como era o teu respirar
O teu coração eu ouvir

De: António Candeias

Caminhando pela praia
Passeando ao longo da praia
Com o vento no rosto batendo
O Cabelo em desalinho
Vou Pensando pelo caminho
Vendo as ondas espraiarem
Meu pensamento distante
Olhar perdido na imensidão
De um mar que está revolto
Eu caminhando neste areal
Com a minha amiga solidão
Sento-me junto á água
Com os pés nela chapinhando
O pensamento está distante
Com o coração chorando
Ao longo de toda a praia
Faço a minha caminhada
Com o meu olhar perdido
Nas ondas que estão batendo
Parece que me estão falando
Dizendo-me como te entendo
Com os cabelos desalinhados
Do sopro forte que me dá o vento
Olhar perdido na imensidão no mar
Distante está o meu pensamento

De: António Candeias