Blog de Rozeli Mesquita - Sensualle

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Hoje me virei do avesso
frente e verso...de todos os lados
Ja me vi contorcionista, exibicionista
Para o deleite do meu amante

Amo pela tua graça
Pela mágica transparência que teu olhar revela
Pelas juras que nem sei se vão realizar
Mas são as juras do teu amar
Esse amor imprevisto velejando em mares de ternura
Com alegria e esperança tatuada no teu sorriso.
Amor de toque, amor de alma
Que abraça, protege e queima
E teima...
Um amor bem feito, do seu jeito
Amor que assanha nas linhas do meu poema
Que suga os lábios da minha boca pequena
Amor de perdão, amor que acelera a respiração
Inteiro envolto nos teus braços, nos teus abraços
Daqueles que dá desejo e tira a razão...
Amor sem moderação...sem disfarce...sem economia
Amor tarado...as vezes recatado...
Um amor elevado!

A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até ao início do século XX quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "versos livres" que não seguem nenhuma métrica. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico. Ainda hoje é feita esta associação entre poema, sentimentos e rimas.
Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas. Ou seja, enquanto o poema é um objecto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente. Vem da alma!
Mas, acima de qualquer conceito, o que mais diz a verdade, é que a Poesia é a própria inspiração do Homem, despertando o sentimento do belo.

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Falo o que minha alma sente
Falo de Adeus ou quem sabe até logo...
Hoje dou o meu.
As palavras condenam
As palavras nos calam
Vou...
Um dia volto!
Mais serena, plena!
Não fico na mira "do olho do furacão"
Disso não preciso não!
É preciso saber a hora do "adeus"
Ou somente do até logo, até breve
Sem mágoa, sem tempestade em copo d'agua
Vou calada...não preciso dizer nada
O que fiz deixo aqui.
Esqueço os obstáculos
Agradeço os impulsos
Tentei...
Fiz...
Sem egoísmo...
Sem ofuscar brilhos
Valeu...
Não pelo que deixei, mas pelo que aprendi
Meu caminho de volta é repleto de paisagem
Vou admirando cada uma delas,
e em cada uma, vejo tudo que sonhei...plantei
A minha história só começou...

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A fêmea que nela mora
insinua, oferece e recata,
maldiz, conspira e maltrata
a fêmea que nela mora.

A Deusa que nela mora
manda, desmanda, domina,
julga, condena, fulmina
a deusa que nela mora.

A menina que nela vive
ri, ruboriza, arranha,
interpreta, encanta, acanha,
a menina que nela vive.

A mestra que nela existe
acolhe, ensina, repreende,
guia, ampara, compreende,
a mestra que nela existe.

A amante dentro dela
oferece, dá, entrega,
escancara, engole, esfrega,
a amante dentro dela

A mulher que ela é
é muito mais do que isso:
loucura, tesão, ardor,
beleza, atração, feitiço
A mulher que ela é
É, para mim, toda viço.
É dona do meu amor

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Teu corpo exala desejo
Inebria
Arrepia
Joelhos dobram
Mãos tocam
Boca suga com maestria
É a dança de olhares gulosos
Possessão
Atração
Excitação
Fúria e luxúria
Te magnetizo.
Te realizo
Percorro tua geografia
Beijo e brinco na tua anatomia
Aconchego-me no teu corpo
Teus pelos nos meus pelos
Teu mistério me consome
Aprendi a te amar.
Aprendi a poetar
 

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Perdido em pensamentos
Fitando lugar algum
Que não é lugar nenhum,
Mas sentimentos.
Lembrando só de ti,
Encantamentos
Sentindo o eterno...
Doces momentos
Em busca do divino
Corpos sedentos.
Nós

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Pensar em ti
Fico a beira do prazer
Já estou molhada, safada
Nua na cama
Querendo tua penetração
Daquele jeito que gosto
Que só você sabe alimentar
Incendiando meu desejo sem pressa
É entrega libertina no corpo de menina
É a guerra dos sexos
O teu roçando o meu
Sem querer parar
E seu calor dentro de mim
É um tesão sem fim

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Quero um amor maduro
Não vou procurá-lo
Mas quero que ele me encontre.
E tudo que há em mim, quero dar
Um olhar, uma palavra
Um beijo
Um florescer de desejos
Então viverei um amor maduro...
Cantarei melodias
Pra diminuir sua dor
Um amar por inteiro
E não para amar mais ou menos
Quero um amor maduro
Pra ser sua menina, ser sua mulher
Um amor maduro que
me de abraço apertado
mesmo que fique calado
mas que permaneça ao meu lado
pra viver intensamente esse amor...
Um amor maduro!
 

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Venha
Conquista
Deseja, abraça
Devora, me consuma!
Não consigo viver sem teus beijos
Sem teu sorriso
Sem tua mão levada
E sua boca atrevida
Venha
Com delírios gulosos
Esvazie o cálice da saudade
Transborda seu gozo
Não se recomponha
Não me aquiete
Venha. ..
Alucina, não abafe meus gritos
Não seguro meus gemidos
Dou-te meu abrigo
me da tua ousadia
Durma dentro de mim
Quero amanhecer assim!