Blog de Sérgio Carapeto

Foto de Sérgio Carapeto

Quem me dera

Quem me dera estar lá fora,
A brincar e ser feliz.
Crer?
Quero ir-me embora.
Fazer?
Nunca o fiz!

E porque não o fiz?
Talvez assim seja feliz!

Foto de Sérgio Carapeto

O que é a poesia

O que é a poesia?
Senão sentimentos sem sentido,
Um verso escrito,
Pela mão do autor invicto.

O que é a poesia?
Senão versos de amor,
Levados pelo vento da manhã.
Escritos pela dor,
Este é o pecado do amor.

O que é a poesia?
Senão o pecado do sentimento,
E o sentir o que não se sente.
O coração não mente!
O coração só sente!

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O menino bem amado

Com o olhar fechado,
Jaz morto e abandonado,
Fitando lá longe o céu acabado.
(Esperam o regresso do menino bem amado).

Mas a vida pereceu,
Lá longe no plaino abandonado,
Enfrentou a solidão,
Mas caiu trespassado.

A guerra é cruel,
Essa não perdoa!
No amor,
Infiel!
E a vida dura,
Somente impura.

E a mente corrompida,
Nada mais é que obscura,
E o homem pervertido,
Nada mais é que a besta sadia,
Que a muito não procria.

Foto de Sérgio Carapeto

Correntes de aço

Com correntes de aço,
Prendo-me a ti,
Não te quero deixar,
Não desejo partir.

Com correntes de aço,
Prendo-me a ilusão,
De não te querer deixar,
Mas já não sinto o coração.

Com correntes de aço,
Vejo e revejo-me,
Sou eu a abandonar-te,
Creio?
Mas não quero acreditar!

Foto de Sérgio Carapeto

Oh Deusa

Oh Deusa de meus olhos,
Vestida pelo meu olhar,
Da terra de pequenos molhos,
Em que me anseio salvar.

Em ti guardo a esperança,
O amor de criança,
O amor que vive em mim,
Como a flor do teu jardim.

Pois a ti tanto quero amar,
Pois a ti tanto quero ter,
Perdoa o meu olhar,
Por tanto te querer.

Agora guia os meus passos,
No meio desta escuridão,
Ajuda-me a salvar,
Este pobre coração.

Agora só de ti quero,
É amar na luz,
E de ti espero,
O beijo que me seduz.

Da eterna esperança,
O amor de criança!

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Tens o meu coração

Tens o meu coração,
Na palma da tua mão.
Abre e fecha a tua mão,
A vontade da razão,
E sempre lá encontraras,
O mesmo coração.

Um coração que bate por ti,
Desde o primeiro momento,
Em que um dia te vi…

Eu sei…
Que não existe explicação,
Nem sentido ou razão,
Para teres o meu coração,
Na palma da tua mão.
Mas deita-o fora,
Liberta-o para o mundo,
Que mesmo assim,
Mesmo que queira partir,
E da solidão fugir,
Tu lá o hás-de encontrar.

O meu coração,
Na palma da tua mão.

Foto de Sérgio Carapeto

Tu

Tu que me fascinas com a tua beleza e esplendor,
Tu que fazes o meu coração bater por amor,
Tu que deste um novo sentido a minha vida,
Tu que todos os dias és para mim a alegria…

A alegria de te ter,
A alegria de te conhecer,
A alegria de um dia poder morrer a dizer,
A alegria para mim foste tu até morrer.

E sei que isso vai acontecer,
As lagrimas vão cair,
Como estrelas em noite de luar,
A mare ira encher,
Com as lagrimas que vou chorar,
Até os deuses uma lagrima iram derramar por te deichar.

Tu és tudo para mim,
E sempre o há-des ser,
És tu a alegria,
Pela qual acordo neste dia,
És tu aquela que da sentido,
A uma vida entristecida,
Pela dor de nunca te ter encontrado mais cedo,
Antes era dor,
Impura e gelada,
De gestos imundos.

Agora que te encontrei sou puro,
E nunca mais me senti preso,
Sou livre para voar,
E só a ti amar.
Nunca mais te irei deichar,
Por isso amame,
Porque eu sempre te hei-de amar.

Foto de Sérgio Carapeto

Amo você

Sem ti a noite conquista o dia,
E a lua perde o luar,
A dor destrói a alegria,
E o desejo de amar…

Sem ti a solidão,
Conquista meu coração,
E a dor…
Sem sentido ou razão,
Tem o sabor da dor…

O sabor de uma lágrima de sal,
Que escorre pela face do deus divinal,
E a morte se aproxima de mim,
Tendo o mundo próximo o seu fim…

As rosas e os rios escurecem,
E na solidão apodrecem…

A minha alma sangra,
Pela dor que é ter-te longe mim.

A vida é sofrida,
E dói a valer,
Volta de novo,
Tenho de te ter…

Desejo possuir o infinito que habita o teu olhar,
Desejo possuir a doçura do teu desejo,
Desejo simplesmente te amar,
E por ti espero o mais puro beijo…

Hoje sou tristeza e amargura,
E a morte cruel e dura,
Nada mais é que pétalas de rosa,
Nascidas de uma deusa majestosa…

Homens animais e plantas,
Te amam a cada segundo do seu viver,
Os rios, mares e oceanos,
Choram por cada segundo que passam sem te ter…

E eu sentado a beira mar,
Espero loucamente te ver a mim voltar…

Como um louco,
Sem grandeza,
Nem sanidade,
Eu espero por ti,
Ate que me mate tanta saudade…

Foto de Sérgio Carapeto

Homenagem a ti meu Irmão

Hoje perdi um grande amigo,
Mas os pais….
Esses perderam um filho.

Apesar de tudo…
Sei que estás comigo.
Apesar de tudo…
Sei que ainda estás vivo.

Agora habitas o céu sem fim,
Esse maravilhoso jardim,
De rosas floridas,
E pedras preciosas,
Onde tu passas sonhador e distraído,
Pelas mãos majestosas,
Dessa Deusa vagabunda,
Que a tua passagem,
Todos, destrói e inunda.

II

Apesar da dor que é não te ter,
Eu sinto em meu ser,
Que tu nos olhas lá do céu,
E a todos os que te amaram,
Cobres com o teu véu.

Espero que estejas num lugar melhor,
Do que esta terra maldita,
Impregnada de dor,
A tua alma seja bendita!

Mas o muito sofrimento,
Que momento a momento,
Nos consome e destrói,
E a vida já era,
E o amor já se foi.
E a saudade palpita e bate,
Até que a dor nos mate.

III
Tenho pena da tua família,
Aquilo que estão a sofrer,
Mas tu desse paraíso…
Hás-de ver…
O quanto choram por não te ter.

A tua mãe grita loucamente,
E chama por ti,
O seu olhar é triste e descontente,
E cravado de lágrimas,
E tudo o quanto existe,
É doloroso e triste.

O teu irmão nem consegue acreditar,
Como foi possível,
Que tu o pudesses abandonar?

Ele chora,
Mas não grita,
Deixou de falar,
A tua morte é fogo,
Que nos queima,
E não se pode apagar,
Volta por favor!
Deixa-nos te amar.

IV
As saudades são imensas,
E a vidas estão suspensas.
Se não voltas…
O que havemos de fazer?
A vida é tão curta,
E depressa pode perecer.

Será que vale a pena viver?

V

Tu eras uma vida cheia de esperança,
Agora és cadáver sem memória,
Triste o olhar dessa criança,
Que me conta a tua história.

Se vives,
É graças a nossa recordação,
Que trazemos de ti,
Aberta a ferida no coração,
Não se fecha e deixa sangrar,
Não morremos mas queremos,
Estar perto de ti,
Todos sofrem,
Mas ninguém sofre o que eu sofri.

Ninguém lamenta mais que eu,
O abraço que não te dei,
Mas ninguém sente o que eu senti.
Por isso morro,
Desde que te vi
Levado pela brandura da morte,
Que semeia a vida e agora te colhe.
Sem pedir licença.
VI

O teu funeral é tão triste,
Todos te choram,
E gritam por ti,
Apesar de tudo o que já vivi,
Esta dor eu nunca senti.

Agora sabes,
A tua morte é a nossa morte,
Sei que já não há volta,
Mas tento ser forte.

Todos se abraçam e choram,
Pedem e não são atendidos!
Os seus pedidos,
São simples palavras,
Levadas pelo vento agreste,
A dor todos visita e veste.

Até as arvores e as montanhas,
Clamam o teu nome,
Os riachos e as fontes choram,
E te procuram em vão,
Tu bem sabes,
Quem te amou com o coração.

VII

Desde a tua funesta casa,
Até ao teu sepulcro,
Todos caminham ao teu lado,
E o Deus mal amado,
Vivo!
Mas destroçado,
Chora a tua ida,

Triste partida.
Deste mundo para o outro,
Nem mesmo morto,
Te deixamos de amar.

Foto de Sérgio Carapeto

Vermelho é a cor da Paixão

Vermelho é a cor da paixão,
Que bate ardente no meu peito,
No meu coração,
É a beleza imponente,
Do desejo ardente…

Amar nunca soube,
Amar não sabia o que era,
Mas quando te conheci,
O descobri…

Amar não é físico,
Amar não é toque,
Amar não é sexo.

Amar é apenas sentir,
E com amor retribuir…

Amar,
É sentir aquela ansiedade que desespera,
Amar,
É sentir aquele frio na barriga,
Amar,
É pensar incessantemente em ti,
E por mais que tente,
Nunca te conseguir tirar da mente.

É habitares o meu pensamento,
A cada hora
A cada instante,
E o tempo que passa e nos devora,
É somente estrelas que habitam o céu brilhante,

Amar,
É ter medo de perder,
Algo que amamos mais do que a nos próprios,
Amar é sentir vontade a toda a hora,
De te abraçar, de te beijar, de te dizer que te amo mais que a luz do luar…

Amar é simplesmente sonho utopia,
O desejo infinito de sabedoria,
Este amor é puro,
Como a lágrima de sangue,
Esquecida no olhar de quem a alma escurece,
E a morte apodrece…

Tu és o céu sem fim,
E eu assim,
Nada mais sou que lágrimas de sal,
Com sabor a alegria,
A felicidade que me deste a conhecer um dia…

Por ti eu morro,
E sempre morria,
Tu és deusa que eu venero,
E para te ter ate a morte enfrentaria…

Tu és felicidade que desconhecia,
És anjo alado,
Nas asas da alegria…

E o meu olhar,
Outrora feito de tristeza e dor,
É por ti que conhece o amor…

Já sofri tudo o que tinha a sofrer,
Hoje sou homem apenas por te querer…

A vida é impura,
E até a mais bela rosa pouco dura,
Mas o nosso amor é eterno,
E até os deuses do Olimpo o teu nome iram recordar,
Como uma deusa um simples humano pudesse amar…

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