Blog de Sirlei Passolongo

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Trocaram As Bonecas

Trocaram as bonecas

Já não se desenham luas como antigamente
Não há mais rosas nas capas de cadernos
Não há mais meninas sorrindo na janela

Já não se trocam abraços ingênuos
Nem brincam de ciranda ao anoitecer
Já não há meninas a brincar de boneca

A modernidade levou embora as bonecas
Pôs fim a ingenuidade das meninas na janela
Trocaram abraços ingênuos, por filhos na adolescência.

(Sirlei L. Passolongo)

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Momentos

Há momentos
em que nos perdemos por completo,
não sabemos onde ir,
onde recomeçar,
onde encontrar inspiração para sorrir.
Derrepente algo acontece
e novas forças surgem
como num passe de mágica.
E hoje, eu consigo perceber
que se lamentar não é o caminho,
que chorar não reconstruirá nossa vida,
tampouco nos fará voltar no tempo.
ah! o tempo!,
talvez seríamos mais felizes
se não tivéssemos essa noção de tempo.
mas enfim, ele existe
e só há um meio de nos aproveitarmos dele,
é olhando para trás
e buscando nele boas recordações,
é olhando para frente
desejando que seja um tempo mais
generoso para com nossa vida,
desejando que ele se torne um
tempo passado a ser lembrado
apenas pelas alegrias,
mas se isso não for possível
que o tempo futuro seja tão maravilhoso
que os problemas se tornarão insignificantes
e apenas encontraremos motivos
para rir de todos eles.

(Sirlei L. Passolongo)

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In-versos

D’alma derrama
Os versos que clamam
Segredos e medos... No in-verso do ser

Versos regurgitados
In-versos dos sonhos... Dantes sufocados.

(Sirlei L. Passolongo)

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Reticências

Rasgo-me em versos
incompletos
Marcados por reticências
nelas...
Os sonhos secretos...

Incertezas,
saudades...
Demências.

A alma sangra entreaberta
Exclama!
em grito mudo...

A dor do peito que aperta
Em versos silenciosos,
tem seu escudo.

(Sirlei L. Passolongo)

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Mágoas

É estranho esse sentimento de mágoa
por alguém que sorriu junto com você
alguém que você teve nos braços...
que dividiu carinhos e juras
E de repente, você percebe que
eram apenas injúrias

E essas mágoas
vão se transformando em lamentos
Lamentos por você mesmo,
pela ingenuidade do seu coração,
e logo, serão lamúrias

Então você faz promessas de esquecer
que tudo morrerá dentro de você
e voltará a sorrir.
Mais uma vez, a lágrima da saudade
molhará seus olhos e enfim,
percebe que não adianta mentir

Que você não faz mágica
capaz de esquecer alguém quando quer...
E não está em suas mãos
a sede do seu corpo
nem o grito do seu coração.

(Sirlei L. Passolongo)

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Quando a gente ama

Não importa o tempo
As barreiras...
O que vale é cada momento
Que estamos pertos
Que podemos nos ver

Ah! Quando a gente ama
Se chove lá fora...
Se faz sol
Se faz frio ou calor
Nada importa
Quando estamos do lado
do nosso amor

quando a gente ama
não envelhecemos um para o outro
a cada dia nos surpreendemos com
cada sorriso da pessoa amada
com cada gesto...

Quando a gente ama
o tempo não existe
a noite que imploramos
por não acabar, logo se vai
mas nosso amor aumenta a cada dia

porque quando a gente ama
o que importa é viver esse amor
não importa o mundo lá fora!

(Sirlei L. Passolongo)

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Inseto Noturno

.
.
.
O céu se veste de luar... Agonizo
a falta do seu sorriso,
O peito se perde em mágoa
Os olhos se fecham rasos d’água.

O luar branco como a neve
entre as estrelas, tão leve,
assiste a minha dor
e sorrir, às vezes, parece.
A solidão me endoidece.

Oh! Noite escura, maldita!

Faz-me da tua beleza, um réu
Abre-se como uma renda
a cobrir o céu com seu véu,
eu a sangrar amargura
em tristes versos de fel.

De sofrer, minh’alma grita

Conto cada estrela que desce
O sol já está por perto
da lua então me despeço
agonizando esses versos
feito um noturno inseto
que não voa... Se rasteja
até que o dia amanhece.

(Sirlei L. Passolongo)

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Irresístivel

Irresistível

Esse desejo que consome
Enfeitiça
Aflora

Esse querer do teu gosto
Devorar
E me embriagar

Irresistível

Esse desejo do teu corpo
grudado
e que meu corpo
explora

(Sirlei L. Passolongo)

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Eterna noite

No silêncio,
nossos corpos falavam por nós
Nossas mãos nos guiavam
Enquanto nossas bocas se calavam
no beijo.

Não havia tempo,
Não havia medos,
Apenas entrega,
Demência secretas

E não queríamos dormir
Como se assim a noite
nunca terminasse
E éramos eternos
em algumas horas.. Só nossas
e o tempo alí parasse.

Em bocas que sussurravam
Coisas tolas, lindas e loucas
Promessas...
Caricias sem pressa
Só parar o tempo,
Eternizar a noite
Era tudo que mais desejávamos.

Não havia tempo
Não havia medos
Nós dois,
a lua e as estrelas
E os nossos segredos.

(Sirlei L. Passolongo)

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Musa

  
            
Nasce glamurosa
Estonteante!
Uma envolvente musa

Constrói encanto na dor
ao amor dá sabor
e d’alma do poeta abusa

Não possui rosto,
idealizada como deusa
alimenta as ilusões do sonhador

E a lágrima transforma em beleza

Pincela de cores a escuridão
dá voz às rosas
e cheiro às nuvens

Faz a lua e o sol se darem às mãos

Em versos derrama
os anseios que do poeta fluem
Musa Poesia,
Grande Dama!

A Ela, o poeta diz: AMÉM!

(Sirlei L. Passolongo)

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