Blogs

E ver um menino ansiar um prato de de sopa
Imaginar ninguém em liberdade total
Mergulhar no sonho ideal
Ver alguém em estima real

Sonhar com felicidade suprema
Não ter fome, um telhado pra proteger
Encantar com a liberdade de ser
Comer, beber, sem constranger

Viver sem perceber, bebes
Crianças morrem sim
Armamentos de amor, atómicas de tranquilidade

De vizinhança, momentos, sobrevivência
Pé no chão, sentimentos, desilusão
Peixe quer mar, liberdade de nadar

Os sinos bradam alegremente...
Anunciam um suposto novo tempo,
tentam arquivar no esquecimento
os contratempos que marcaram a vida,
agentes de todo o mal...

Querem incutir o bem
num esforço supremo de alegrar alguém,
como se a dor instalada no peito
pela saudade que nada dá jeito
se esvaísse com as badaladas,
ressuscitando pessoas amadas
ceifadas do âmago de nosso contexto.

Estrelas se põem à mostra
acendendo um céu
que de marinho se borda.
O mesmo céu onde a lua aporta
inundando os lugares de prata angelical
de um mundo manchado de vermelho,
molhado de lágrimas, desolado, aviltado
em contraste com a suavidade da noite
inocente, a ofertar a paz celestial.

Tempo de Natal...

Árvores são enfeitadas com aparato,
luzes coloridas faíscam com recato,
exterioridades expõem beleza e luminosidade
que não alcançam os interiores escuros,
não abrangem o significado da data
nem apontam o caminho da simplicidade
onde o amor transita com humildade.

_Carmen Lúcia_

Já não posso mais conter
Sinto o meu corpo tremer
Queria correr para os teus braços
Tal é o meu medo de te perder

Quero teus abraços apertados
Falar-te dos meus desejos
Falar-te dos meus medos
Cobrir-te o rosto de beijos

Quero que me acolhas com carinho
E me ouças com atenção
Palavras do muito que te amo
Que saem do meu coração

Da minha entrega total
São palavras de muito amor
Que ao ouvido te irei falar
Sussurradas com muito calor

Esta tão longa distância
Sabendo que por ti sou amado
Quem sabe se um dia
Não andamos de mãos dadas
Caminhando lado a lado

De: António Candeias

Já não posso mais conter
Sinto o meu corpo tremer
Queria correr para os teus braços
Tal é o meu medo de te perder

Quero teus abraços apertados
Falar-te dos meus desejos
Falar-te dos meus medos
Cobrir-te o rosto de beijos

Quero que me acolhas com carinho
E me ouças com atenção
Palavras do muito que te amo
Que saem do meu coração

Da minha entrega total
São palavras de muito amor
Que ao ouvido te irei falar
Sussurradas com muito calor

Esta tão longa distância
Sabendo que por ti sou amado
Quem sabe se um dia
Não andamos de mãos dadas
Caminhando lado a lado

De: António Candeias

Não sou mais o que era
Sem escrever já nada sou
Sou um pouco do que faço
Sem ti eu nada sou

Amava ser muito melhor
Só não sei como fazer
Muitas vezes penso em desistir
Outras mais ainda em viver

Não sou mais o que era
Pouco sei mais que falar
Debitando no teclado
Digo o que estou a pensar

Tenho vontade de te beijar
Amo-te com todo o coração
Cada dia te amo mais
Amo-te com muita paixão

Queria contigo sempre estar
O mundo irmos conhecer
Mostrar-te o que há de novo
Queria contigo viver

Queria ir mais longe
Do que só estar a escrevinhar
Queria mostrar que não te traio
É a minha maneira de te amar

De: António Candeias

Irei sempre estar contigo
Mesmo que seja a sonhar
O meu pensar é só em ti
Meu coraçao está te a guardar

Para mim amor és tudo
Fazes-me ter gosto da vida
Amo-te mesmo de verdade
Como te amo minha querida

Como não sou nenhum poeta
Te dedico com amor esta escrita
Estas sempre no meu pensamento
Minha amada que és tão querida

De António Candeias

Irei ter um dia qualquer
Que esquecer o passado
Voltarei a viver a minha vida
Depois de tudo ultrapassado
Irei ter um dia qualquer
Que tudo leva o seu tempo
Em que voltarei a ser eu
Ira chegar esse momento
Irei ter um dia qualquer
Que num dado momento
O passado será esquecido
Com o passar do tempo
Irei ter um dia qualquer
Voltarei de novo eu ser
E quando esse dia chegar
Irei de novo eu viver
Irei ter um dia qualquer
Que tudo terei ultrapassado
Irá levar o seu tempo
A esquecer-me do passado

De: António Candeias

Todo aquele que é meu amigo
Está num cantinho do coração
Assim eles sejam amigos leais
Tem de mim mais atenção
Todos os que me respeitam
Por eles tenho muita afeição
Estão no meu pensamento
Num cantinho do meu coração
Amigos sinceros são já tão poucos
Que é preciso sabe-los preservar
Por isso eu os tenho no coração
São amigos de eu muito amar

De: António Candeias