Às vezes pouco falo.
Mas o que dizer, se eu te amo tanto?
E as vezes no silêncio, eu te vejo em pranto,
E ainda nessas horas eu me fecho e me calo.
Quando sozinho vou pensando,
Em lhe dizer mil coisas e até lhe dizer de mim,
Mas quando eu vou chegando,
Me esvazia a mente, e quando em tua frente, já chegou ao fim.
Mas eu te adoro muito!
Em todos os momentos,
São teus os meus sentimentos.
E é teu o meu amor,
E nem poderia ser diferente,
Pois só com você eu vivo contente...
Enviado por CarmenCecilia em Dom, 30/12/2007 - 02:59
ACRÓSTICO PARA 2008
Fim de ano.
E fazemos planos
Levitamos...
Instintivamente
Zeramos os danos...
Dúvidas, dívidas...
O novo ano é dádiva...
Incólume. Sem marcos
Sem marcas. Enigmático...
Mobilizamos sonhos...
Imaginando-o risonho...
Levantamos as mãos...
Esperanças renovam-se
O ritmo da emoção
Invade o coração
Transborda expectativa...
O ano novo que cativa...
Carmen Cecilia
Enviado por CarmenCecilia em Dom, 30/12/2007 - 02:51
Fantasia
O que é essa mera fantasia...
Será a magia...
De sonhar mágicos momentos...
Redimensionar emoções
Que nos aquecem os corações...
Estar em outra dimensão...
Longe da razão...
Fazer serão...
Deixar no sótão...
A tristeza que machuca...
E simplesmente vivenciar o hoje...
Somar devaneios sem receios
Sem medo de enchentes..
E continuar indo em frente?
É atravessar o amar...
Retomar
O leme das paixões...
Rebuscando seu bem querer...
É fascinar com o dia
Que já se anuncia...
Em matizes lilases...
Mesmo quando nuvens
Trazem o breu na paisagem?
É revolver a poeira...
Da estrada
Que nos envolve como capa...
E de que ninguém escapa?
É sorrir...
E brincar de colorir...
Um doce porvir...
Mesmo quando ouvimos um não...
É fechar os olhos...
Somar fragmentos
Filamentos de contentamentos
É estar com você
Festar com você
Mesmo que em pensamento...
Revivendo bons monentos...
Que sejam todas essas porções de felicidade...
Que povoam minha mente
E não mais matem.
O que me mantem a todo instante.
Essa doce ilusão
Que habita meu coração...
Em ritmo de fantasia
Enviado por Jhessyca Lima em Dom, 30/12/2007 - 02:10
Saudades...
Sinto saudades de ti...
Ainda guardo aqui, no peito
Um pouco do teu calor
Das horas boas em teus braços,
Aquela melodia suave que eu ouvia
Dentro do meu coração
Expandir-se, enebriar-me...
Som de saudades!
S-A-U-D-A-D-E-S!!!
Saudades do amor que me destes
Aqule aroma gostoso na brisa...
Um toque apenas e
Dentro de mim, o sonho já era real!
Ah... que saudades...
Do teu cheiro
Em minha tez, um abraço sem fim...
Saudades de te ter perto de mim!
Enviado por Jhessyca Lima em Dom, 30/12/2007 - 01:55
Me sinto perdida, sozinha
entre o medo e a solidão,
entre labirintos de um amor que sofre calado
e tortura meu pobre coração...
Esse mundo é tirano...
Teu coração ainda é mais...
me sinto perdida, vagando pela vida,
um barco sem cais...
Tu não compreendes e eu sofro calada,
trilhando eternos caminhos
nos braços da madrugada...
Eu, que já sou mulher,
diante de ti me faço menina!
E me pergunto:
Deus meu, por que tão triste sina?
Me calo e me escondo
entre os meus papéis
e através da caneta
transcrevo meus desejos fiéis:
"Sou tua, e meu coração é teu",
eis que te sussurro em segredo
mas acordo do sonho,
escrevendo o diário do medo
de ser uma "Maria Madalena"
afogada nesse pecado
que é tua pele morena!
Pedi as nuvens que te levassem um beijo meu e que te dissessem o quanto te amo.
Elas viraram-se para mim e disseram: diz-nos o numero exacto que representa o quanto a amas e nos fazemos o que pedes.
Então fui e pedi ao mar que me dissesse quantas gotas de agua tinha , pedi ao vento que me dissesse quantos grãos de areia existem nas praias e nos desertos , depois contei todas as estrelas que há no céu e multipliquei tudo isto pela distancia que nos separa.
Fiquei desiludido pois o resultado da conta é apenas uma pequena parte do quanto te amo, então as nuvens disseram-me que te levariam o beijo que pedi com a ajuda do vento mas o quanto te amo isso terei que to mostrar pessoalmente, por isso amanha, quando vires a primeira nuvem no céu e sentires uma brisa no teu rosto será a entrega do meu beijo…
Envia um para o ar e elas entregar-mo-ão no regresso…
Nem só de gloria vive João, pois há de se prover o pão.
Numa luta incessante, João não tem tempo o bastante.
Para ser um esportista, nem tão pouco um artista.
Pois aos seus precisa acolher
Com seus parcos vencimentos, sem lamurias ou lamentos.
Aos seus dar o que comer
Nem só de gloria vive João
Não adianta o estrelato, pois é como cidadão comum.
Que João se sente frágil, não importa ser hábil bonito ou ágil.
E é no anonimato, que João sente a realidade.
Pra que tanta vaidade, se os seus não estão amparados.
Sente uma enorme depressão, de um lado a fama e a glória.
Do outro, a fome e a miséria.
Mas que vida tão inglória, não era isso que João queria.
Ao se deparar um dia, com o glamour e a pobreza.
João chorou de tristeza, pois ao representar com alegria.
Esconde no peito a agonia, de aos seus não conseguir amparar.
Na sua alegre fantasia, João sonhou um dia.
Seu personagem trocar.
Ao contrario do que parece
Ele aparenta ser rico feliz e sem problemas
Mas bem sabe que só ele apenas
Tem um prato para comer
João queria ser artista famoso
Ser saudável rico e charmoso
Mas a realidade é sincera
Não mente esconde ou adultera
A condição de qualquer cidadão
Mas João é perseverante, para levar seu sonho adiante.
Trabalha de dia e representa de noite
O teatro lhe realiza, mas a verdade é um açoite.
Oh dura fantasia, ou será realidade.
João é um homem de verdade
Sem ferir sua hombridade, até mulher teve que ser.
Existem Joãos por toda parte
Cada um exercendo a sua arte
Que para realizarem seus sonhos
Amargam tempos medonhos, para seus ideais alcançar.
E neste ir e vir, só nos resta aplaudir.
Pois o show não pode parar.
E João terminou sua parte, realizou sua talentosa arte.
Agora é hora de ir pro barraco, vestir seus humildes farrapos.
E pro trabalho ir se entregar, porque a vida também não pode parar.