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Foto de cathy correia

Amor com data certa

Amor com data certa!

Para festejar o Amor agora também há data!
Atenção! Não tenho nada contra… e até pode ser benéfico para aqueles amantes mais distraídos que se esquecem amiúde de expressar o seu amor com uma flor, um carinho, um jantar à luz de velas.
O dia 14 de Fevereiro serve para esses… e para os outros que não se cansam de idolatrar a sua cara-metade, é apenas um pretexto para festejar uma vez mais esse nobre sentimento que os une.
Porque o amor não deve ter hora, nem lugar… deve fluir solto, livre, num sorriso que se dá, num olhar…!
Nem mesmo a distância ou o tempo nos devem separar do nosso amor… e olhem que sei do que falo! (se calhar sofro de uma doença grave: romantismo crónico, é incurável e agrava-se com a idade!)
Quem ama de verdade nunca deixa morrer essa fonte de desejo; pode questioná-la… mas acaba sempre por atingir essa única verdade.
E não falo aqui apenas e só daquele amor entre uma mulher e um homem mas também daquele que existe entre amigos, irmãos, entre pais e filhos…
Todas as relações interpessoais podem ser uma boa razão para festejar o S. Valentim diariamente.
Oiçam então uma história que vos vou contar e que ilustra bem o amor na sua forma mais pura:
Uma petiza, que segundo a mestra da escola, elaborou o seu desenho de S. Valentim com todo o carinho para o oferecer a um dos coleguinhas de sala no dia dos namorados, viu o seu trabalho ser recusado por todos.
Salvou-se a situação com o namorado sénior (o pai) que teve a sensibilidade de nesse dia, chegar a casa e perguntar à filhota se havia alguma prendinha da sua namoradinha; a menina abriu os olhos e com um sorriso que quase não cabia no rosto, estendeu a mão e ofereceu-lhe o desenho.
Feliz S. Valentim!

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de matheus.caem

Humildade

Somos como flores e a humildade faz transbordar o néctar.

Foto de matheus.caem

Grandiosa água

Suplicamos a que venha cair ao menos uma gota,
Para saciar nossa sede e lavar-nos a alma.
Oh, doce! De onde brota?
Tua pureza nos traz forças e calma.

Base para todos os viventes.
Recurso que continuará abundante
Se o ser humano não poluir suas nascentes.
Todos viverão em um planeta melhor.
Na beleza que observa um amante,
No verde ou da natureza ao redor.

A biota dela precisa.
Se com ela vida nascida...
Sem ela, vida perdida.
Na certeza da morte o homem a desvaloriza.

Porém, acredite em um mundo transformado!
Onde reinará: a ciência, a arte e a magia.
A noite, transformar-se-á em dia
E as descobertas aparecerão no horizonte
Em um objeto alado...
Jorrando na fonte.

Foto de matheus.caem

O Abraço

Anestesia para o meu sofrimento
Que todas manhãs eu agüento.

Ninguém conhece a sensação,
Mas sim o tamanho do coração.

Num cenário de agonia...
Avisto no horizonte o ébano.
Carpe diem, aproveite o dia!
Mas como pode... Mistério!

É meio que dúblo de minha parte.
Será de júpiter, do sol ou de Marte?
Saio das trevas para o Eldorado,
Com seu simples, mas caloroso... Abraço!

Foto de Carmen Lúcia

Diante dos fatos, não há argumentos...

Tentei arrastar-me até a cama...
A nossa cama...irremediavelmente gélida,
Sair do chão, secar as lágrimas...tétricas.
A escuridão da noite, soturna, penetrava o local,
As cortinas acenavam um triste adeus mortal,
Denunciando janelas ainda abertas. desertas...
Um sopro de brisa tocava meu corpo,
Tênue como eu, fraco como eu, triste como eu...
Há quanto tempo ali permanecera?
Minutos, horas, dias? Por que esmorecera?
Aos poucos, as últimas cenas ressurgiam...
Como as de um filme registrado em minha mente
Transtornada pelo eco de palavras eloqüentes
A me acusar, me reprovar, me condenar...
Levantei-me e acendi a luz...Titubeei...
Dentro de mim o negrume de um breu sem fim...Cambaleei...
Relutei para afastar as marcas do que houvera,
De meus rastros pelo chão ao implorar perdão...
De seu fatídico não, olhar de condenação:
-Quem ama não trai! Imperdoável a traição!
Fui fraca, volúvel, não mereço perdão!
Agora... secar o pranto, estancar a ferida,
Encarar de novo a vida,
Recomeçar do ponto de partida.
Retirar dos destroços uma lição vivida!

Foto de Osmar Fernandes

Coitadinha da folhinha...

Estava quieta.
Toda bonitinha
Dentro do caderno
Não se desfazia...
Aí, chega quente,
Uma mão presunçosa,
Perigosa,
Melosa, carente...
Toda pretendente
Da sua beleza.
Sentimentos e desejos,
Entre sonhos e beijos,
Contagiou a alma inocente...
Que da sua pureza
Foi se desfazendo...

Foto de Lokokebas

Coisas do Coração

Coisas do Coração

Lembro como se fosse ontem...
Eu olhei pra você e você pra mim
Foi assim que tudo começou
Simples assim
Muitas vezes não há o que se falar
as palavras estão no segredo de um olhar...
Dizem que o cupido é burro
Mas dessa vez ele acertou em cheio
Aos poucos fui ganhando seu jeito
E percebendo que achei meu encaixe perfeito
A menina meiga que não é mimada
Aquela com quem eu adoro dar risada
Com quem eu adoraria sair todos os dias
Mesmo que fosse pra não fazer nada
Porque com você, fazer nada seria fazer tudo
Com você nao me importo com o tempo
Não me importo com dinheiro
Quando estou com você, vivo pra você
E só quero te ver feliz
Quando te beijo, te abraço forte
Fico me perguntando, o que fiz
Pra merecer tanta sorte...
Mas existem coisas que não têm explicação
Principalmente, as do coração

Lucas Carneiro

Foto de Osmar Fernandes

Sonho exótico

Louco Sonho
Em transe,
Exótico...
Desclassificado.
- Que importa?

Sonho engraçado,
Doente,
Demente,
Desperdiçado.
- E daí?

Quero sonhar,
Delirar, amar...
Sonho exótico
Fica louco.
E louco sabe sonhar...
- Né?!

Foto de Osmar Fernandes

No útero da madrugada

Ele olhava triste o lindo luar.
Quem, naquela imensidão estaria solitário?
Encabulado, sentou-se numa mesa de bar.
Era viúvo o velho Genário.
Começou a beber todas e a sorrir à-toa.
Percebeu que ao lado, alguém o paquerava.
A noite agora estava de vento em popa.
O velho matuto voltou a sonhar...
A velha donzela estava no mesmo barco.
Desejava alguém para ficar.
Aquele flerte já era encanto raro.
O velho tomou coragem e resolveu arriscar.
O vento soprou um destino camuflado.
O cupido flechou... A lua queria ser amada...
De mãos dadas o casal foi rumo ao gostoso pecado...
O lírio os levou ao útero da madrugada.

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