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Foto de carlosmustang

O DIA QUE:"UM HOMEM NÃO ENXERGOU"

Certo dia um homem acordou
Tentou compreender porque não via nada
E ele moveu seus olhos para a janela
Mas não enxergava a lua que aida pairava no céu
E então ele tentou enxergar a mulher que dormia ao seu lado
Ele tentou, mas não a via, ficou desesperado...
Ai ele foi para outro quarto
Mas não enxergou suas filhas
Seguiu para o quarto do caçula
Que dormia...
Tentou, mas também não o enxergou
Levou as mãos aos olhos marejados
Lembrou do passeio que planejava com o filhinho
Mas sempre deixava pra outro dia, porque tempo nunca tinha
Esfregava os dedos nos olhos, mas o brêu permanecia
Virou se pra fora e percebeu que amanhecia
Ele correu pra ver o sol, que já aparecia
Não enxergou, mas ele não desistia
Há muito ele não notava a beleza das pessoas a sua volta
Elas passavam a sua frente e desejavam "Bom Dia"
Então sentou-se a calçada
Se pôs a chorar, mas as lágrimas não emanaram
Ele tentou sorrir, mas sua face intácta ficava
Quanto mais aflíto ele estava, uma solução não encontrava
E então lembrou se de um livro que ficava como méra decoração à sua estânte
Levantou-se e voltou ao interior da sua casa
Abriu o LIVRO, seu olhar ascendeu...
E o homem voltou a enxergar, quando viu as palavras de DEUS.

Foto de Carmen Lúcia

Amanhã...talvez!

Acordei estática, sem vida...
Nem disse bom-dia ao dia,
Nem mesmo agradeci a Deus...
Não quis falar de poesia,
Nem relembrar os sonhos meus...
Senti a alma vazia,
Não quis chorar outra vez...
Com a dor que em meu peito havia
Eu nem relutei e ela se refez...
Sequer abri a janela,
Não deixei o sol entrar...
A luz transpassada por ela
Fez meu olhar se fechar...
Perto dali só ouvia
Um alegre bem-te-vi...
Fazendo homenagem ao dia...
Tapei os ouvidos, fingi
Que não o ouvi ... Mal-te-vi!
Deixei que as horas passassem,
Malditos minutos incontáveis,
Por que existem manhãs?
E todo frescor matinal?
Por que a poesia lá fora
Quer me falar logo agora?
Por que existe tristeza
Em contraste com tanta beleza?
Por que não consigo chorar
Para minh’alma aliviar?
Hoje não estou pra nada,
Sinto-me inanimada...
Dormirei outra vez...
Amanhã, quem sabe?
.....talvez....

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DESTINO"

DESTINO

A mãe natureza em tudo pensou
A todos uniu a todos dotou
E nos mais longínquos lugares
A paz proporcionou.

Entre vales e caminhos
Cada um procurou
Traçou seu próprio destino
E o amor semeou.

Cada um dos habitantes
Uma historia criou
E para todos semelhantes
Um lugarzinho reservou.

Quem se queixa de seu destino
É por que o do vizinho observou
Mas fez mal para sua vida
Quando de outra tarefa se apoderou.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"INTOLERANCIA"

INTOLERANCIA

De gestos agressivos
E conduta inconveniente
Entrastes neste recinto
Como se eu não estivesse presente

Ignorando as pessoas
Nossa vida desfraldou
Desfilando como rainha
Sua intolerância demonstrou.

E já na hora de ir embora
Ao invés de se desculpar
Ainda me colocou pra fora
Querendo me humilhar.

Mas sabes que em pouco tempo
Seu reinado vai acabar
Por isso estas desesperada
Não da mais tempo para consertar.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ENERGIA VITAL"

ENERGIA VITAL

A energia que emana dos seres
Traz para terra a paz e o amor
Por entre sonhos delírios ou crises
Eu vou seguindo ao meu criador.

Do céu fluem raios potentes
Que banham os humanos de luz
E na terra ficamos contentes
Com esta energia que nos fortalece e seduz.

E o criador com sua majestosa benignidade
Nos mostra em segredos luminosos
Como é bom viver sem vaidade
E podermos receber os presentes carinhosos.

Foto de Dennel

Queimada

Mato queimado
borra esbranquiçada
fumaça cinza

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Dennel

Efêmero

Nas efemérides da vida
Em sintonia com a beleza
Utilizaria asas multicoloridas
E voaria com toda leveza

Em evoluções brilhantes
Encantaria as multidões
Luminosa e radiante
Traria paz aos corações

Seria aquela borboleta
Que pousaria nos cabelos
Que te servem de moldura
Que enfeitaria de cores
A tua doce figura

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Carmen Lúcia

Ainda há tempo...

Ainda há tempo...

De realizar o que ainda não fiz...
Atitudes certas ou erradas
Que para sempre fiquem marcadas
No livro da vida, que hoje refiz...

Afinal, o que é o certo e o errado?
Em qual livro estará registrado
Que errei quando quis ser feliz,
Se acertei no que ainda não fiz?

Ainda há tempo...
De andar na contra-mão do tempo
De sorrir vendo a vida passar
E suavemente deixar-me levar
Sem correntes, sem querer relutar...
De morder a maçã proibida
E sentir sensação esquisita
Aguardar no que irá resultar...

Ainda há tempo...

De olhar violetas na janela,
Ver o raio de sol bater nelas
E num “insight”suas cores enxergar...
E quando me decepcionar,
Numa rede deitar, balançar
Ver no céu estrelas a piscar
Onde a lua me pede, atrevida
Que me apaixone de novo pela vida.

Ainda há tempo...

De me olhar ao espelho de frente
Desnudar minh’alma que a ele não mente,
Dilacerar a dor, livrar-me de um dilema
Ser poeta, escrever aquele poema
Onde os versos são todos de amor
Que mantive guardado em meu peito
E que não consigo mais segurar...

Ainda há tempo...
De querer ter um tempo de paz,
Amanhã poderá ser tarde demais...

Foto de Maria Goreti

O SHOW

Armado o palco,
Testes de som,
Tudo pronto...
O show vai começar.
Ei-lo que surge
Entre cortinas de fumaça,
Sob o foco dos néons
E gritos histéricos dos fãs.
Guitarra em punho,
Solta a voz... Maravilhoso!

As letras das canções,
Os burburinhos,
Os aplausos.
As luzes coloridas dos refletores...
Que espetáculo!
A poesia está no ar!

Sou movida por sons.
Minh’alma dança
A dança das cores
E canta
A melodia do vento.
Integro-me ao espetáculo,
Numa simbiose perfeita...

O grande Astro, agora, sou eu!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 20/10/07
(Durante Show de Lulu Santos em V. Velha)

Foto de Angelo Carniello

Nada Tenho

Não tenho nada
Mas tudo que quero
Se faz presente
Aquecendo minha alma
Alimentando meu dia
Mesmo que meus bolsos
Continuem vazios...

Meus amores se perdem
Em meio há multidão
Alguns dividem sonhos
Outros apenas deixam
O amargo sabor da desilusão
Sempre me entrego inteiro
Sem mirar o abandono.

Sofro... com o coração mudo
Espero o tempo amenizar a dor
Se perdôo ou não...
Não paro para analisar
Só não me deixo despencar
No precipício, que a mente
Cria, para suicidar a alma.

E assim passo os dias
No calendário do meu viver
Uns são desérticos, silenciosos
Outros, imperam ruídos de espectros
Alguns explodem em luz e cores
Mas, todos tem momentos de paz
Pra renovar a alma!

Apenas me deixo viajar
Neste comboio pela vida
Onde episódios correm soltos
Por corredores, ora sombrios
Ora iluminados...
Deixando rastros invisíveis
Aos olhos de meros mortais!

Autor desconhecido

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