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Foto de Rosamares da Maia

CONTRADITÓRIO

Contraditório

Meus olhos são esquinas turvas,
Onde baila marejada a minh'alma.
No teu olhar uma visão intransitiva.
Encontro transversal e inesperado.
Momento que não conforta ou acalma.
História deslocada de amor acidental
Exposto ao vento vivo ao desabrigo,
Vimos os sinais e sentimos os perigos.
Mas somos opostos que convergem,
Polos invertido em rota de colisão.
Não queremos as mesmas coisas,
Mas sucumbimos à mesma atração.
A água aquecida pelo desejo é fogo.
O gelo derrete ao prazer de um beijo.
Tudo em nós é sim e não, sem razão.
Princípio que se inverte – ódio e paixão.

Rosamares da Maia - junho/2016
Para quem tinha tudo para dar errado, mas...

Foto de Siby

Ventos e sentimentos

Agora vou escrever
Sobre algo invisível,
Mas sentir é possível,
Mesmo sem tocar ou ver.

As vezes ele vem furiosamente,
Faz tudo balançar ou espalhar,
Depois de sua força e fúria extravasar,
Sua ira se desfaz e sopra suavemente.

É o vento, ele, que nem tudo pode levar,
Pois ficam no peito todos sentimentos,
Receios, por tudo que ele pode causar.

Clima ameno e sopram bons ventos,
A brisa é suave e o amor está no ar,
Passam os ventos, ficam os sentimentos.

(Siby)

Foto de Edson Cumbane

A DÍVIDA INCALCULÁVEL (PARTE 1)

Atenção a todos: Eu já paguei a minha dívida, aliás, não fui eu que paguei a minha dívida, alguém pagou por mim. A dívida que eu tinha era de tal envergadura que não tinha condições de pagar e a única forma de eu pagar a minha dívida era por meio da minha destruição completa e total. Contudo um milagre aconteceu! Alguém veio e se dispôs a pagar a minha dívida. Ele veio ter comigo e me perguntou: tudo bem contigo? Eu respondi: não, eu não estou bem. Tenho uma dívida incalculável por pagar e a única forma de eu pagar é através da minha destruição completa e total. Herdei essa dívida dos meus pais e eles herdaram dos meus avós e assim vai desde o início de minha geração . E toda vez que o credor vêm exigir a dívida e não pagamos, Ele coloca termos e condições que nós não conseguimos satisfazer e eventualmente temos que pagar com a nossa própria morte. E o homem perguntou: Como é que tu contraíste essa dívida?
Continua...

Foto de Siby

A beleza do Outono

Quando abro a minha janela,
Posso a brisa de outono respirar,
E vejo o que a natureza veio pintar,
Com as suas cores de aquarela.

Com o clima do outono no ar,
Procuro reparar nas coisas belas,
E vejo folhas verdes e amarelas,
E ainda aquelas frutas no pomar.

É o outono se mostrando na janela,
Onde a natureza tem o seu lugar,
Emoldurando sua arte tão singela.

Como um quadro para admirar,
Olho a paisagem linda pela janela,
É a beleza do outono que paira no ar.
(Siby)

Foto de Rosamares da Maia

Sabedoria de Sobrevivência

Sabedoria de Sobrevivência.

A sabedoria era como ela, Rosa singela,
Dobrada, matreira, de cheiro português,
Aroma dos gostosos assados do Porto.
Saber de Rosa mulher e disfarce de flor.
Na Terra nova misturou outros aromas,
Descobriu o doce de abobora com coco.
Aprendizado moreno de cravo e canela.

A minha viagem mergulhou no tempo,
Nos sabores dos cheiros e temperos.
A minha visão tem gosto e ainda é clara!
Tem brasa ardendo no fogo de lenha.
Tacho e tampa de ferro, panela de barro.
Sabedoria de quem sabia inventar, somar,
Multiplicar o pouco que havia no dia a dia.

Na memória coze o ensopado no fogão,
Carne seca, tomate camboinha e mamão.
Sabor de folhas plantadas no terreiro,
Parreiras de chuchu e maracujá.
Saladas e saudade, almeirão e alface verdinha.
Sabedoria de remendo no ralado dos joelhos
Tosse curada com saião e chá de sabugueiro.

No verão, banho na tina de madeira,
Bucha natural colhida na cerca de bambu,
Sabão de coco e sabonete Cinta Azul.
Ave Marias solitárias no silêncio da tarde,
Oração, devoção, fé e simplicidade.
Sabedoria de subsistência – sobrevivência,
Família e fraternidade – casa de minha avó.

Rosamares da Maia – 10/ 2016.

Foto de leila lopes

EU QUERO

Quero teu abraço apertado
Quero teu corpo suado
Quero seu beijo molhado
Quero a alegria dos olhos a se encontrar com os meus

Quero o teu sorriso a me encantar
Quero o seu deitar e acordar ao meu lado
Quero todos os seus bom dia pela manhã
Quero uma xícara de café e um beijo seu antes de sair

Quero o sentimento da saudade, com a certeza que você estara lá quando eu chegar
Quero saber como foi o seu dia e te contar sobre o meu
Quero simplesmente que não seja mais eu e sim nós
Quero o seu querer mesclado ao meu em todos os dias teus.

Foto de Cleberson Aquino de Oliveira

Menina Faceira

Eita menina faceira,
que sabe me enlouquecer,
esta ginga e rebolado,
faz o artista ranger.

Nas curvas do seu corpo,
sonho em me perder,
na leveza dos seus seios,
quero eu adormecer.

Dos meus dedos faço pincel,
te tocar será mais doce que o mel.
A linda morena Tropicália, tu és um anjo,
e olhando pra você, me sinto um Michelangelo.

Cleberson Aquilo de Oliveira!

Foto de JDinis1

Penitência

Matei o céu.
Há muito que o queria,
Pois só assim provaria que tudo o que quero é rasteiro e a mim mentiria.
Alcançei-o sem custo, é fácil quando se é leve como eu.
Alcançar o céu.
Tirei-lhe as estrelas uma a uma,
Sem lhes cobiçar o brilho, rasguei-as.
Abri o infinito e encontrei um infinitésimo de redenção.
Escureci o céu, pus de luto tudo o que é firmamento.
E, depois caí arrebatado pelo deslumbramento da minha obra.
Não caí no chão, não desci, caí simplesmente no vazio e na pequenez do que tinha feito.
O céu levou-me consigo,
E eu em paz rendi-me a tal castigo.

Foto de Siby

Eu gosto de escrever...

Eu gosto de escrever...
Comecei com um diário,
E o escondia em um armário,
Com as confissões do meu viver.

Palavras boas reduzem a carência,
Então eu escrevia cartas de amizade,
Para pessoas que deixaram saudade,
Era no tempo da correspondência.

No mundo chegou a computação,
Onde se escreve e compartilha,
Acompanhando toda a evolução.

Ter espaço para palavras espalhar,
Quando escrever é uma paixão,
Se expressar, é como estrela brilhar.
(Siby)

Foto de Poetando

Não sou poeta

Não sou escritor nem poeta
Nem pretensões de vir a ser
Escrevo tudo o que sinto
O que está dentro do meu ser
Gostava de ser poeta
Em versos te dizer
O quanto te amo
E que sem ti não sei viver
Ai se eu fosse poeta
Como iria bem escrever
Em poemas a ti meu amor
O quanto és o meu bem-querer
Como não sou poeta
Escrevo como te estando a falar
Que me fazes muito feliz
Eu feliz por tanto te amar
Tudo que é o meu sentimento
Aqui estou debitando
Falando o quanto te amo
O quanto te estou amando

De: António Candeias

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