Enviado por CarmenCecilia em Seg, 04/02/2008 - 14:57
POEMA LLORAR
DUETO
DIRCEU MARCELINO
SALOMÉ MARISA
EDIÇÃO E MONTAGEM
CARMEN CECILIA
MÚSICA
TANGO FLAMENGO
GIPSY KINGS
LLORAR (TRADUÇÃO)
Dizem que o homem não deve chorar
Pela mulher de sua vida
Mesma que ela seja uma rainha,uma mulher vivida
O abismo secreto que o condena
“O poeta se perde em seu delírio”
Havia prometido não lamentar
Não derramar nenhuma lágrima com sua despedida
Mas não o consegui e começo a chorar
Pois ela foi um momento da minha vida
Agora é difícil tirar te do meu coração
Entreguei-te minhas poesias... ao final parte de minha vida
Temo não poder agüentar essa emoção
Que me afoga, me escraviza, sem perdão
“Chora poeta chora...
As lágrimas deslizam por sua face...
E com elas sua dor aumenta
As lembranças voltam e ficam
Mas são lágrimas de um homem que sofre”
...Se isto é um jogo! Diga-me a verdade querida...
Você foi a sublime força de minha inspiração
Um desvario delirante...embriagante
Nascida no fundo do meu coração
Poeta deixe que a caneta colha suas lágrimas...
Gota por gota, deslizando sobre o papel
Como a mais terna emoção que acaricia a dor do seu coração
“Versos fluem pela caneta afogando suas feridas
Docemente te seduzem com sua própria inspiração...”
Gota por gota, a dor pela musa se acaba
E o homem em sua nobreza ficou...
Do Poema Original "Llorar" de Dirceu/Marcelino
Duet de Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Vai doer, mas vou arrancar o que me faz sofrer,
Nem que tenha que cravar as unhas,
Esfolar até sangrar, mas vai sair,
Vai passar...
Talvez um dia, com calma, esqueça.
E entenda porque me fez sonhar tão alto com esse amor,
E depois despencar nesse abismo de...nada.
Enviado por reginaldossjr em Dom, 27/01/2008 - 13:00
Não suporto mais
Nem tente me ajudar
Sei que é meu abismo
Coração pra todos os lados.
Vejo fardos nas paredes,
Limo em todos os degraus
Fio de cobre sobre a mesa
Um convite e nada mais.
Um verdugo atado,
Completamente mentecapto,
Com um desejo ardente
De despi-se ao lambar.
Preso a pensamentos devassos
Meu olhar não diz nada,
Meu sussurro é agressivo
Ignóbil, impróprio ao diálogo.
Semeio uma voga exagerada
Taciturno, discente, loquaz
Buscando preencher no coração
O vazio que a solidão deixou
Tangível , eloqüente e voraz.
Enviado por Otávio Gomes em Seg, 21/01/2008 - 01:53
Agora, nosso grito
tem a medida do abismo,
não mais a imensidão do céu.
Agora que paramos,
sentimos ao nosso redor
que tudo foi inútil,
do caule à rosa seca,
que antecedeu a despedida.
Aos poucos meu corpo
se desprende,
e o que ora
ainda não é
se tornará pedra.
Mediremos tudo
pela extensão do amor.
E o amor,
pela ternura que agora se desfaz.
Ao caminharmos distantes,
só nos unirá o pensamento.
Nossos sonhos... um recordar triste
do que nunca seria realidade.
Se seremos sombras,
ou ainda seres...
o eixo imaginário de nosso pecado
marcará o início e o fim...
...do nosso amor
Enviado por Inês Santos em Qua, 09/01/2008 - 22:19
(ANTRO)POFOBIA
Humanidade agonizante…
São espectros que se movem…
Com maldade transcendente e penetrante…
Belzedu com o nome do Homem…
Tu maltratas…
os sítios por onde passas!
És audaz e perspicaz…
Que abafas a beleza e a paz…
Criador da gruta medonha…
Escondeste nela com vergonha…
Menosprezaste o Mundo…
Agora, caíste num abismo profundo!
À ara te entregas, por ambição…
Tentas sonhar e voar…
Engrandeces o avejão!
Certamente, estas palavras…
Não te farão parar!
Por, isso continua o Mundo apunhalar!
Pois de certo nos desgraças!
Vais-te atular!
Apre!
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 08/01/2008 - 11:59
DE SONHOS... DE SONHOS...
Quem me dera fosse um pássaro.
Para voar pela amplidão.
Buscar teu ninho.
Receber teu carinho.
Quem me dera eu fosse um peixe.
Mergulhar no fundo do mar.
Este abismo que vive a nos separar.
Mergulhar bem no fundo e destroços de navios naufragados encontrar.
Neles fazer nossa morada.
Toda de coral enfeitada...
Ah, quem me dera fosse uma abelha. O néctar do amor colher.
Fabricar o mel.
Fazer o nosso céu.
Do sonho construir nossa realidade.
Ser feliz de verdade.
Quem me dera fosse hera. Nas tuas paredes grudar.
Minhas fomes, minhas sedes saciar...
Quem me dera acordar amanhã e tê-lo diante de meu olhar.
Se diante de mim pudesses se materializar!
Um signo
Uma sigla
Sem significado
Exato
Imensurável...
Enigma
Esgrima
Entre o espírito
E a carne
Combate
Na escuridão
Da alma
Insight
Revelação
Tudo é silêncio
Eis seu templo ...
Indecifrável
Para sempre
Mistério...
Entre o céu
E a terra
O seu império...
Mais que filosofia
Poesia...
Deus universal
Ou demônio
Quando não
Sabemos
Traduzi-lo...
Veneno
E antídoto
Algemas
E vôo
Ponte
E abismo...
Crime sem
Castigo...
Revolução
Azul...
Enviado por Lu Oliveira em Sáb, 05/01/2008 - 11:37
E aconteceu você
meio sem perceber
entrou de fininho
instalou-se e fez ninho
entrou em meu coração
de maneira tão veloz
que nem deu tempo de ouvir a voz
que cochichava em meu peito:
amor dói...
amor dói...
e aconteceu você
passeando pelos meus pensamentos
incutindo-me ardores e desejos
trazendo cores em aquarela
pintando de azul meu céu cinzento
e aconteceu você
e aconteceu você
desliguei-me do mundo
mergulhei no abismo
só pra me perder com você...