Acidente

Foto de Elias Akhenaton

ESTOU DE VOLTA AO NOSSO CONVÍVIO - AGRADECIMENTO!


ESTOU DE VOLTA AO NOSSO CONVÍVIO - AGRADECIMENTO!

Durante nossa trajetória terrena - em determinados momentos de nossas Vidas - passamos por alguns reveses e percalços que se descortinam à nossa frente, afinal a Vida não é só um belo jardim de rosas, existem os espinhos os quais devemos nos desvencilhar para colhê-las, contudo, chegará uma ocasião que, por falta de atenção, cautela ou outra coisa, sentiremos a ponta afiada dos espinhos adentrando a Alma, mas é assim mesmo o nosso cotidiano, experimentamos no âmago do nosso ser as coisas boas e más que vão acontecendo durante o caminho e na maioria das vezes as coisas más deixam profundas cicatrizes na Alma, mas essa dualidade de energia faz parte do nosso aprendizado e crescimento e é isso que nos dar força e vontade de viver, somos guerreiros e jamais perderemos a Fé e a Esperança em nossos corações diante das vicissitudes. Deus estará nos acompanhando e nos protegendo na longa estrada da Vida.

Há umas semanas atrás, sofri um acidente automobilístico e juntamente com o outro condutor, conseguimos escapar por um milagre de Deus, tivemos apenas algumas escoriações e eu que já sofria de dores na coluna com o impacto da batida agravou-se o problema, fazendo com que me afastasse de minhas atribuições e principalmente do convívio dos amigos virtuais que tanto amo, para tratamento de saúde, pois não estava nem conseguindo andar direito e nem ficar muito tempo sentado, então, após exames médicos, passei por diversas sessões de fisioterapia e hoje graças a Deus estou quase que totalmente recuperado.

Nossos carros ficaram totalmente destruídos, mas o mais importante é que estamos vivos para continuar nossa luta terrena e corrermos atrás do prejuízo com o suor do nosso labor, não cabe aqui agora dizer ou afirmar de quem é a culpa, embora eu tenha consciência de que estava correto, mas mesmo assim, após o acidente, vêm os questionamentos; poxa como pode ter acontecido isso comigo? É uma pergunta que soa como se apenas eu estivesse sujeito a acidentes e isso pode acontecer com qualquer um, infelizmente – outra pergunta; e se eu estivesse dirigindo um pouquinho mais devagar, com mais cautela e atenção? Agora nada mais importa - já aconteceu - o importante é que tivemos apenas danos materiais, estamos vivos, isso é o que importa – agora é continuarmos com nossos esforços e com a graça de Deus, caminhar diariamente em busca dos nossos objetivos, passando entre os jardins de rosas e nos desvencilhando dos espinhos a fim de alcançarmos a tão almejada e florescida rosa.

Quero aqui agradecer de coração pelas orações recebidas dos amigos Poetas, Poetisas e demais Leitores do Poemas de Amor, do meu blog (BEIJA-FLOR PEREGRINO) e dos outros sites onde são publicados meus trabalhos, em especial a minha querida amiga Poetisa Carol Carolina que com sua atenção, carinho e, sobretudo pela sua amizade e lealdade liderou uma corrente de oração pela minha recuperação, além de ter sido minha porta-voz perante meus amigos.

Registro, ainda, meus agradecimentos pelas orações e pelas mensagens com palavras de confortos recebidas dos meus amigos do Orkut.

Por tudo isto, reitero mais uma vez, o quanto é profundo o meu agradecimento e reconhecimento pela extraordinária ajuda que recebi de todos, pelas orações e pelas palavras de confortos envoltas de Fé e Esperanças as quais me incentivaram em minha rápida recuperação.

Deste modo, após algumas semanas afastado pelos fatos supra narrados, estou retornando ao nosso convívio, ainda em ritmo lento até minha completa recuperação, pois, sinto uma falta e uma saudade enorme dos amigos que conquistei no mundo virtual - recebam um forte abraço fraternal e que o Deus de vossos corações continue lhes protegendo e lhes abençoando em todos os momentos, extensivo as suas respectivas famílias.

O meu muito obrigado a todos!!!

Elias Akhenaton
“Eterno aprendiz, um peregrino da Vida”
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de raziasantos

A cabana.

O outono esta terminando as folhas amareladas no chão, sentada a beira do pequeno rio com os pés na água o olhar perdido no nada: Não sei por quanto tempo permaneci ali.
O vento espalhava as folhas secas que batiam em meu rosto, a água fria do pequeno rio estava cristalina, era um lugar ermo distante de tudo... Um lugar lindo e solitário a pequena cabana cercada por um lindo jardim, na sala um lareira que permanecia sempre acessa, pois fora construída entre duas montanhas, por isso era fria mesmo no verão.
Estava casada há três anos meu marido era diplomata e vivia viajando por vezes me levava com ele, mas a maior parte dos dias eu ficava em casa.
A montanha era meu refúgio, os pássaros me faziam companhia.
Todos os dias eu acordava cedo, o nevoeiro era intenso, na parte da manhã para não me sentir tão solitária eu ocupava meu tempo pintando era um lugar ideal para inspirações pintava lindas paisagens flores, e pássaros.
Meu marido chegava há ficar um mês fora ou mais, quando voltava das viagens ia direto para montanha, mas logo voltava, nos amávamos ele era carinhoso, não sei se eu não me importava com sua ausência dele ou se estava resignada.
Eu sempre quis ter filhos, mas ele achava que devíamos esperar um pouco mais então...
O inverno estava chegando e a montanha era muito fria eu resolvi ir a cidade fazer umas compras de cobertores, e suprimento para resistir o inverno, eu tentei ligar o carro, mas o carro não pegou então tentei o radio, mas nunca aprendi usá-lo então eu desisti: Resolvi esperar meu marido voltar de viagem, ele traria o suprimento necessário: os dias estavam ficando longos e com a chegada do inverno o nevoeiro aumentava tornado o lugar triste minha solidão aumentava cada dia.
Eu esperava ansiosa a volta do meu esposo então enquanto ele não vinha eu pintava, e em cada quadro que pintava procurava colocar um pouco de vida assim as cores, fortes o brilho da luz retratado em meus quadros me alegrava um pouco.
Embora estas cores e luz fossem imaginaria, pois o lugar era sem vida e cinzento.
Em uma tarde eu estava passeando ao redor da cabana as flores estava cobertas por gelo, mal dava para ver as árvores devido o forte nevoeiro, o sol era tão tímido que só se via uma pequena fresta de luz que vinha do alto da montanha.
De repente eu ouço risos vindos da direção do rio era a voz de uma criança eu corri em direção ao som da risada, o nevoeiro me impede de ver, eu sigo em frente e pergunto quem esta ai?
Oi! Responda quem esta ai?
Chamei por varias vezes e nada de resposta logo o riso parou então eu pensei deve ser o som de algum pássaro fiquei curiosa, mas como o barulho parou, eu voltei para cabana estava tão frio que sentei ao lado da lareira peguei um livro e fiquei ali até adormecer.
Dormi direto até o dia amanhecer.
Quando acordei o frio estavam mais intenso os vidros das janelas estavam tão embaçados que não se via nada.
Levantei abri a porta e a cabana foi invadida pelo nevoeiro que entrava casa adentro cheguei até me assustar:
No meio daquela fumaça cinza e fria surge uma pequena luz vinda em direção à cabana eu tento ver quem esta chegando até que surge um rosto era meu marido que voltava para casa eu corro ao seu encontro e o abraço fortemente ele esta gelado seu casaco esta úmido então de mãos dadas entramos em casa ele senta em uma poltrona em frente à lareira flexiona as mãos, acende um cigarro, e com um sorriso tímido diz te amo meu amor.
Ele levanta vai abre a porta, e vai até o carro, pega um lindo buque de flores entra novamente pega o nosso retrato de casamento em cima da lareira e coloca as flores ao lado, e diz flores para meu jardim.
Ele toma um chocolate quente e vamos nos deitar ele esta calado seu olhar distante me acaricia olha em meus olhos e diz estou tão cansado preciso descansar então vira para o lado, em seus olhos a lagrimas ele chora eu fico sem entender, afinal já faz tanto tempo que não nos vemos e ele volta assim...
Penso comigo mesma amanhã conversaremos, ele vai estar melhor ai vou querer saber tudo que esta acontecendo.
O dia amanhece e quando abro os olhos ele já esta acordado sentado ao lado da cama me observando, tem em seus lindos lábios um sorriso maroto e um olhar doce me olha de um jeito tão lindo que me emociona:
Posso ver em seu olhar muita ternura e muito amor, então eu o abraço ele se deita lentamente e ficamos ali abraçados nos aquecendo, o coração dele bate forte nossos corpos se encaixam com tanta perfeição como uma forma sob medida.
Sem dizer nada ele levanta pega a chave do carro e sai, eu penso que ele vai pegar algo no carro, mas ele liga o carro e vai embora eu saio correndo em meio ao nevoeiro gritando por ele, mas ele não ouve, segue em frente até desaparecer na cinzenta fumaça: Me desespero caio de joelho entra as folhas molhadas pelo orvalho e choro copiosamente, naquele estande eu me vejo tão só sinto uma angustia tão grande que nunca sentira antes, em um lugar tão deserto em meio o forte inverno até os pássaros sumiram para se aquecer deixando-me na mais profunda solidão.
Neste instante eu ouço novamente o riso da criança agora esta perto de mim... Abro os olhos em meio o nevoeiro surge uma linda menina de cabelos loiro tão branca como a neve, ela esta na minha frente eu me surpreendo não tínhamos vizinhos então pergunto de onde você vem?
Quem é você, onde você mora? Ela sorrir e diz moro aqui, venha ver eu moro aqui!
Ela segura minha mão e me ajuda a levantar ela me puxa rápido sempre sorrindo diz vem, vem logo!
De repente para em frente um monte de folhas secas, então eu pergunto onde mora? Ela responde aqui com você, eu fico confusa e penso-a deve ser filha de alguém que mora perto da montanha tenho que encontrar sua família.
Eu olho para o rostinho dela e passo a mãos em seu rosto gelado, pergunto novamente, vamos meu anjo diga-me onde você mora? Entenda, está muito frio, seus pais devem estar preocupados com você, então ela me olha e diz não estão não, minha casa é aqui, a sua também: Neste instante eu sinto um frio subir na minha costa, ela começa a remover o monte de folhas, e vai surgindo algo branco ela olha par mim e diz vamos mamãe! Vamos para casa, logo surge um tumulo branco em cima um lapide escrito aqui descansa minha querida esposa e nossa filha que partiram em um terrível acidente de carro.

Foto de Graciele Gessner

O Destino e a Tal Coincidência. (Graciele_Gessner)

Eu não sei em que momento a vida opta em querer se apaixonar... Penso que só o coração é capaz de dar tal resposta. O coração é uma caixinha de surpresa, ele mostra o que devemos fazer, e muitas vezes nos obriga a enfrentar de frente. Não adianta fugir! Parece até que o próprio destino faz a sua parte.

Falando em destino, um assunto um tanto divergente, porque acredito muito que podemos fazer do acaso algo mutável. Também acredito que as nossas escolhas podem conspirar nesta “fatalidade” das coincidências.

Querendo ou não concordar, o destino x coincidência parecem andar de mãos dadas. Como se a coincidência fosse à identificação, ou um acidente que se envolveu com o destino.

E cá estamos nós, nestas tais situações da vida, duas pessoas estão se conhecendo. Tomam caminhos iguais; o coração começa a palpitar diferente; o interesse pelo outro se torna visível... Então? Apaixonados pela força do destino, as coincidências em todas as suas casualidades, como se tudo tivesse acontecido acidentalmente. Tudo se transforma como se fosse alterado num só. O destino e a tal coincidência daquele momento mais uma vez comprovam que é possível dar certo.

É óbvio que existem exceções, mas nada é tão contraditório do que não escutar o próprio coração e deixar que o destino faça a sua parte. E as tais coincidências? Os acasos estão ali para auxiliar na aproximação.

09.05.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Zaruquita

Amor adolescente

Amor adolescente

Era uma jovem de quinze anos
Vivia um amor apaixonado
Para ela não havia desenganos
E se dedicava ao seu amado
Jovem inocente e pura
Não sabia bem o que era amar
Mas sentia-se segura
Que um dia iriam casar.
Seis anos e meio namoraram
Enquanto ele ausente pouco a via
Mas a guerra o levou e ambos choraram
Enquanto ela esperava noite e dia
Quando ele voltou ela sorriu
E voltaram a seguir o seu caminho
Até que um dia ele surgiu
E foram os dois para o seu ninho.
Viveram felizes por uns anos
E deles nasceu um filhinho
Mas a vida nos tras desenganos
E outro já vinha acaminho
Veio a tristeza invadir seu peito
Com a dor de perder o seu amor
Com seu pobre coração desfeito
Em lágrimas amargas de dor.
Num fatal acidente ele morreu
Deixando dois filhinhos sem pai
Um no ventre da mãe sobreviveu
E a dor atroz que do peito não sai.
Com a dor no coração a pobre mãe
Deixou a casa onde vivia com os filhos
E para aqueles que ainda não sabem
Cruzou na vida muito difíceis trilhos.
Em casa de sua mãe se foi guardar
Pensando encontrar a proteção
Mas a vida tinha para lhe dar
Muito mais sofrimento e decepção.

De Arlete Anjos
25/03/2010

Foto de Diario de uma bruxa

Surto

"POR ENTRE RIOS E VALES
EU VAGUEI
AGONIADA SENTINDO SUA FALTA
POR ENTRE OS CAMPOS
EU CORRI
E MUITO SOFRI
POR VOCÊ NÃO ESTAR AQUI
TENTEI ME AFOGAR
ATÉ UM VAGO ACIDENTE
EU PROVOQUEI
MAS NEM AO MENOS SENTIU
ENTÃO EM UM SURTO DESESPERO
EU ME EXCEDI
E DE UM PENHASCO CAI
NOVAMENTE NA AGUA
QUASE MORRI
ATÉ VER SUA IMAGEM ME SOCORRER
VEIO ATÉ MIM
E ME TIROU DALI
E NESTE SURTO DE LOUCURA
QUE EU VIVI
FOI QUE EU ENTENDI
E DESCOBRI CLARAMENTE
QUE VOCÊ TAMBEM
NÃO VIVE SEM MIM.

POEMA AS BRUXAS

Escrevi este poema tentando descrever o que a Bella sentiu quando o Edward abandonou ela... na cena do filme "Lua Nova"

Foto de MarioC

Mundo ao contrário

Esta história aqui contada
Mostra a atitude de alguém perdido,
Achou que suas virtudes
No amor fariam sentido.
Ela estava desesperada
Por ver seu amor deitado
Naquela cama, no nada!
Estava em coma, estava acabado…

Mas, do inicio:

Quando um dia a conheceu
Elogiou seu valor crescente
Foi então que entendeu:
Seu defeito era inocente!

Foi numa manhã de felicidade
Que percebeu que a amava
Pois tão grande bondade…
Seu coração não aguentava!

Numa tarde amena
A calma dela, persistente
Assistiu, serena
À tristeza na sua mente.
Tudo fez para o ajudar
Pois era uma calma tão pura
Que acabava por acalmar
E lhe mostrava a sua cura.

Era sorte tê-la encontrado
Viviam felizes, como desejavam
Mas o destino tinha reservado
Uma tristeza que nem sonhavam.

Então, a tragédia aconteceu:
Um acidente violento os separou.
“Lamento tanto não ter sido eu
Quem nesse coma acabou!”

“E hoje, a cada momento
Choro por ti, és o que me resta
Quero mostrar meu sentimento
Pois sem ti a vida não presta.”

”De todos os elogios que me fizeste
Houve um defeito que sobrou:
É verdade, odeio pedir desculpa
Foi nisso que tudo falhou…
Mas em nome do que ainda sinto
Vou ultrapassar a dificuldade
Acredita, amor, não minto
Quando digo que tenho saudade.”

Pegou-lhe na mão e chorou desesperada
Pediu desculpa por estar tão acabada.
E num momento de tanta dor
Acordou, de repente, seu amor.

“Acordei pois senti tua força
De lutar contra ti, feroz.
Aceitaste o teu defeito por mim
E isso fortaleceu-nos a nós.”

“O facto de nunca te desculpares
Torna tudo mais especial
Pois quando realmente o fazes
É sincero, e é real.”

Nessa altura, ela percebeu:

Por vezes, não contam virtudes
Pois até essas podem enganar
Contam apenas atitudes
E a força que temos p’ra amar.
Porque o nosso maior defeito, afinal
Também pode ser uma virtude
Aos olhos de alguém especial.

Defeito é palavra injusta.
Pode ser usado com o coração.
Pois mesmo que seja um defeito,
Vai ser visto como uma paixão

Foto de Valzinha Silva

Momentos... dia 15 de agosto de 2009

sonetos da edição de 1595.

4

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está ligada.

Mas esta linda e pura semidéia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim com a alma minha se conforma,

Está no pensamento como idéia;
E o vivo e puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples, busca a forma.

Luís de Camões.

Foto de Graciele Gessner

O Seu Regresso. (Graciele_Gessner)

Sonhos sonhados, alguns realizados.
Mais um jovem com a vida interrompida.
A viagem teve mudança em seu percurso,
A sua história tragicamente rompida.

A sua ausência moverá multidões...
Escrevo movida pelos choros e pela emoção,
É impossível acreditar que foste tão cedo.
Você cumpriu a misteriosa vida, a sua missão.

Sobraram os seus fragmentos, as lembranças,
Estará sempre em nossas recordações.
A sua límpida alma percorrerá o universo,
Sempre estará entre nós, e em nossos corações.

Nenhuma expressão poética,
Nem palavras das melhores intenções;
Preenche o vazio, a falta que você nos faz.
Você nos deixou saudades...

Foste um anjo na vida de muitos,
Deixou um vazio imenso...
Abençoado seja o seu regresso,
E que a paz acompanhe o seu descanso.

13.08.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Dedico ao jovem Valdomiro Neto que muito prestigiou os meus rabiscos, e que teve uma trágica morte em um acidente de automóvel. Meus sentimentos...

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada! *

Foto de Renatoo

Um dia

Nasci para amar,
Como uma criança nasce a chorar.
E aprendi a sorrir
Porque tu me ensinaste o caminho a seguir.

Nao te pedi nada
E tu deste me tudo
Mas permaneceste calada
Até eu dizer: Eu estudo

Começamos a estudar o tema como sorrir,
Seguindo depois para a felicidade,
Finalizando com o tema: Divertir,
Amava-te essa era a verdade.

Quando embarquei na escola da vida,
Tu embarcaste na da morte,
Num acidente.... que diabo de sorte,
Enquanto as lagrimas escorrem na despedida.

Mas tu ensinaste me a viver
E agora posso dizer,
Aprendi a amar
E no palco da vida todos temos de lutar.

Embora pense em ti a toda a hora.
Fui dominado pela saudade
E o mundo chora,
Como eu choro pela felicidade.

E de cada palavra tua
Faço delas a minha escada
Para ir a lua,
Ou até aquela esplanada.

Esplanada onde me deste a maior liçao.
Amor e felicidade sao o sangue que bombeia o nosso coraçao.

Foto de Tatiana soares de almeida

Humano Animal

Como está?!!!

Eu estou bem, começando este blog, cheia de coisas a dizer... e ao mesmo tempo sem saber como começar... Bom, mas vamos lá! Acho que o mais correto seria ir direto ao assunto, dizer o porque vim.
Vou estar aqui diariamente (pelo menos é o que pretendo) escrevendo coisas sobre cotidiano, amor, pessoas, relacionamento, família etc., e será um prazer ter sua CIA. Aqui comigo.
Welcome!
Hoje vou começar falando do Vôo 447, até porque não tem mais nada neste momento que seja mais esplanado do que este acidente, e junto com isso vou falar também da insensibilidade de alguns seres humanos.
• Estava lendo no site #$%@@% ontem a tardinha sobre os últimos fatos das buscas, os corpos que foram achados, as partes do avião, os pertences etc., vi algumas fotos também e confesso ter ficado emocionada ao pensar na tamanha dor que estes familiares estão sentindo, perder alguém é sempre muito dolorido, acredito que seja ainda mais doloroso quando se trata de uma tragédia como esta, li toda a reportagem, vi as fotos, e no final da matéria havia um espaço para se deixar um comentário. E eu, claro, que fui lá para escrever algumas palavras de conforto para os familiares que fosse ler, antes fui dar uma olhada no que alguns internautas já haviam escrito, e pasmem, para minha surpresa os recados eram a maioria de deboches, de piadas sem noção, impróprias do tipo “ Agora só faltam 200 corpos..” a moça (não sei se chamo de moça ou animal) fez este infeliz comentário quando foi anunciado que já haviam encontrados 28 corpos (Na aeronave haviam 228), e outros como este do rapaz que fez uma piada infeliz “Em Portugal, caiu um avião e morreram 500 pessoas. Foram 250 no acidente e mais 250 na reconstituição ....” e de mais de 90 recados ali postados mais da metade se trata dessas piadas, brincadeiras de mau gosto, agora parem e pensem, onde está o coração dessas pessoas?? Não há sentimento?? Ou pelo menos respeito?? Fico triste em viver em um mundo em que as pessoas são tratadas assim, sem amor, sem respeito uma pelas outras, triste de ver que o ser humano não passa de um animal e que por vezes não é nada racional, e eu que fui lá para mostrar meu lamento por todos que morreram,saio deixando a minha dor por todos os que estão vivos assim como eu, e que podem ler estas barbaridades.

Meu coração que ainda bate, que ainda tem sentimento lamenta viver em um mundo assim.

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