Admiradores

Foto de Gideon

Liquidificador da vida

Amigos, admiradores ou sofredores
Ainda perguntam-me, vez outra,
Se parei de escrever... no Recanto..
Respondo com um olhar significativo..
Não parei, nunca paro, nunca consigo parar...

Como aquele pássaro que perdeu as patinhas,
E é forçado a voar eternamente,
Até à morte... Sou eu, também..
Condenado a escrever...
Até depois da morte...

Nunca paro, nunca descanso, mesmo lamentando,
implorando a Deus que me dê um descanso...
Ele jamais atende a esta, e as milhares de outras, minhas
preces...

Prossigo triturando as ideias, as lembranças
as experiências, os sofrimentos, as alegrias, os amores e
dissabores em um mesmo liquidificador da vida...

e oferecendo esta bebida aos admiradores, sofredores,
que tiveram a infelicidade de, ao cruzarem comigo, colarem
suas vidas e parte de suas asas de borboletas, em mim, na minha vida...

Elas também nunca conseguem voar para longe de mim..
Estão aqui, colados a mim... inebriadas por esta bebida que lhes
ofereço com um sorriso de sacarmos vingativo, por poder
fazer-las sofrerem também, comigo, o fel da vida...

Gideon Marinho Gonçalves

Foto de Allan Dayvidson

QUIMERA

"Alguém já disse que o todo não é igual a soma das partes. Uma pessoa não é mero amontoado de características dispostas aleatoriamente como uma fera mitológica, mas sim uma composição na qual os elementos se comunicam, interagem e muitas vezes até se rejeitam... Ninguém é uma Quimera..."

QUIMERA
-Allan Dayvidson-

Olha minha cara,
sou o velho fedelho de sempre,
pretensioso e fora de moda.
Acredite, é o melhor que tenho a oferecer.

Meu Allstar não faz barulho,
meu nome não faz soarem violinos,
e meu coração vem num embrulho
feito dos velhos jornais que roubei de você.

Mas sou um arranha-céu nas fundações,
repleto de sonhos e grandes concessões,
estigmatizado e monitorado por eras,
o único de uma espécie tratado por quimera.

Tenho amigos de uma vida inteira;
tenho guardiões de tantas maneiras;
tenho comparsas, assaltantes de geladeira;
e um mundo inteiro tentando me empurrar da beira.

Mas sou um traço de vários autores,
os escombros de três amores,
um novo pigmento feito de muitas cores,
um elemento raro tratado por quimera.

E você tenta me alimentar
como quem alimenta uma fera enjaulada,
como se soubesse melhor que eu qual é a fome que me governa...

Eu já estive na instituição de adestradores,
no território de impiedosos caçadores,
no jardim de amantes amadores
e no coração de corajosos admiradores

Mas não sou as formas das esculturas;
ultrapasso a leviandade das caricaturas;
escapo aos moldes e às velhas conjecturas;
sou uma vertiginosa espiral tratada por quimera...

Sou um fenômeno sem precedentes
e de uma inocência quase indecente;
um resultado que desafia sua própria equação;
um homem em permanente construção tratado por quimera.

Foto de Elias Akhenaton

Soneto de Natal

Que no natal, a melodia do amor
Seja cantada nos quatro cantos
Do mundo, com notas de louvor,
Regidas com ternura e encanto.

Que o eco desta sublime canção
E mais a luz de Jesus menino,
Deitado em seu berço divino,
Tragam momentos de reflexão.

Reflexão de um acontecimento
Singular que marcou com magia
A chegada do seu nascimento.

Levando o homem a acreditar
Na paz, na esperança e alegria,
Contagiando-o com o ato de amar.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/
Embaixador da Paz pelo "Circle Universel
Des Ambassadeurs de La Paix"
Suisse/France nº 1019

Poema ganhador do Concurso de Poesia sobre o tema "Natal",
realizado pela Comunidade Poesia com Amor na rede social Orkut,
escolhido por votação pelo público.

Link;
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=56819832

A todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Paz,
Conquistas e Grandes Realizações.

O meu carinho especial aos meus amigos poetas, leitores,
admiradores e administradores do "Poemas de Amor".

O meu muito obrigado!

Luz & Paz!!!

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Joaninhavoa

A linguagem do amor.

*
A linguagem do amor.
*

«Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.
Livre! Como um pássaro que voa
em vôo ligeiro
Porque terei que cogitar e meditar
mesmo sabendo
que não sou pensador.

Colho uma flor entre a erva
e mergulho nela
Meus olhos! Observadores, curiosos
admiradores
Veios correm e minúsculos orgãos
vivem ali de prazeres
Como no seio de uma mulher
ou no cérebro...
De um pensador.

Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
08/09/2009

Foto de Paulo Gondim

Eita Santo bom!

EITA SANTO BOM!
Paulo Gondim
24/06/2008

Ser santo, assim, é moleza!
Ta certo que é primo do “Homem”
E lhe serviu de guia, na caminhada
Fez a primeira dieta rica em proteínas e minerais
Pois se alimentava de gafanhotos e mel
E ainda lançou grif, vestindo-se com roupas de couro
No dia em que nasceu, já lhe fizeram festa
E, daí para frente, todo ano tem festa e das grandes!
E ainda tem um monte de gente e de cidades que têm seu nome
Isso é que é ser homenageado!
O melhor da estória é que ninguém lhe pede nada
Já se ouviu dizer que alguém fizesse uma promessa para São João?
Pois é. Mesmo assim, o bom santo pousa nos altares
Com um monte de seguidores e admiradores
Diferentemente de seus parceiros, que têm grandes responsabilidades
Um tem a grande obrigação de desencalhar um monte de solteiros
Outro fazer a segurança do “Homem”, lá em cima
Só entra se passar por ele!
E pior, ainda tem o trabalho de controlar o tempo
Se chove demais no sudeste, é culpa dele...
Se não chove no nordeste, é culpa dele...
“E vamos roubar o santo!”
Procissão pr’ali, reza pra cá, simpatias...
Até São Pedro abrir as torneiras!
Enquanto isso, nosso bom santo, só recebe festa!
Taí, um negócio bom! Ser santo, assim, é moleza!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

O POETA ESTA TRISTE (um conto)

**************
O Poeta amanheceu triste,
olhou para o céu, e se perguntou.
Cadê minhas idéias,cada minhas inspirações.
- Onde foi meu Deus, parar minhas emoções?
- Porque não consigo pensar,poemas e poesias,
estão para acabar,tudo inacabado,me sinto um poeta
frustrado.Fui tão admirado e hoje,um homem arrasado.
O Poeta mergulhou-se num rio de lágrimas, sem entender,
o que poderia ter acontecido, com suas idéias.
O poeta já não dormia, pensava noite e dia,
o que teria acontecido com toda sua motivação para
poetizar.Sendo que seus admiradores, estavam a lhe cobrar.
Certa manhã, o Poeta acordou, se olhou no espelho, e sentiu, que os poucos seus cabelos estavam a cair, e dores fortes começaram atacar sua mente.Ele não contente logo foi ao médico perguntar; o que, com ele estaria acontecendo,que ele sentia que estava morrendo.O médico falou ao poeta.
Senhor Poeta, o senhor sofreu um acidente, mas nada que lhe tire a inspiração,apenas bateu a cabeça e esqueceu de algumas coisas,e seus cabelos caem devido anestesia que tomaste.Mas nada mais este imperfeito em ti.
O poeta não satisfeito...Respondeu...
-Eu sinto que algum pedaço de mim foi tirado, porque não me lembro de nada. O Médico então respondeu.
-Confirmo! Sua saúde esta ótima! Apenas esqueceu algumas coisas.
O Poeta então, não quis discutir com médico e levantou-se para sair.Foi ai que entrou uma Enfermeira, com uma sacola na mão e disse:
- O Senhor, tem apelido de minha metade? O poeta respondeu.
_sim, mas só uma pessoa me chama assim,minha metade , cadê ela?
A enfermeira então respondeu;
-Ué o senhor não sabe? A dona desses pertences da sacola estava junto a ti, quando sofreste o acidente,uma bela poetisa que até na hora de sua despedida nos recitou poemas de amor, e chamou sua metade e me disse que era o Senhor Poeta.
O Poeta já com sorriso nos lábios, perguntou todo eufórico.
-Cadê minha metade, cada minha poetisa que me inspira,
minha companheira? A enfermeira muito triste respondeu:
_ Senhor Poeta, sinto muito, mas sua metade, foi para outro,
plano, poetizar e recitar para almas em descansos...mas antes de partir, pediu para que avisasse, que se lembra dela, como a ultima vez que estiveram juntos, e o Senhor Poeta , continuarias a poetizar como sempre o fez.
Ouvindo o que a enfermeira falou, ele então se lembrou da ultima vez que poetizou! Estavam no carro, politizando...quando o acidente se procedeu.
Muito triste, por perder a mulher amada ele então falou em silêncio.
Minha poetisa, minha metade.
lembro-me da ultima vez, que contigo poetizei.
Mas, sinto em te informar,
nessa vida não posso mas exibir meus dons poéticos,
pois já não estava a poetizar, nem versejar, e não entendia,
Hoje, minha metade,entendo o porquê das minhas falhas e falta de inspirações,passei noite a dentro querendo poetizar e nada.
Pois a minha falta de inspiração,foi tua perda então: que sempre me ajudou os meus versos e poemas, eras tu minha metade, musa de minhas inspirações poéticas.Hoje não tenho como me inspirar.
minha metade se foi.E um Poeta tem que ser completo para embalar nos sonhos, na alma da poesia.
E eu não me sinto inteiro para fazê-lo.
Me desculpa minha Poetisa,mas prefiro esperar a hora de ir ao teu encontro.E quem sabe aqui, alguém conte nosso conto.
e saiba, que este poeta que aqui vós falais.Morreu para poesia,mas a poesia não morrerá nunca!!!
Que um poeta morra!
Mas que a poesia percorra!

Anna *-*

*OBS: Essa história ,foi feita por mim,através de um sonho que tive, logo assim que entrei na poemas de amor, e no sonho, a poetisa era eu....Estou a muito tempo para postar este, mas tive que fazer alguns ajustes.
Como eu tive um amigo poeta que se foi, eu tive a impressão que ele quem entrou eu meus sonhos e me mandou fazer este conto.
Espero que gostem...Não tem nada plagiando, apenas plagiei de meus sonhos.
Mas quero, sempre ver os meus amigos poetas vivinhos da Silvaaaa.
Mando minha mensagem do sonho.
O poeta pode morrer,
mas a poesia sempre percorrer!!!

Foto de Dirceu Marcelino

NOBRE POETISA, ROSE FELICIANO, PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO

*
* Homenagem a Poetisa e Musa ROSE FELICIANO
*

Eu sou mais um dos seus admiradores.
Imperatriz da poesia, da nobre arte!
Sei que não posso ser um dos seus amores,
Mas, tomo a liberdade de apresentar-te,

Meus parabéns. Entre seus adoradores
Coube - me um dia a honra de consolar-te
E afagar-lhe para esquecer os dissabores
E sinto vontade de parabenitizar - te,

No ápice de tua alegria e mero instante,
Em que abro e ouso abrir meu coração,
E desejo-lhe nesta data importante,

Quando eufórico e com empolgação,
Também, dar – lhe um beijo no semblante
D’um amigo na Musa de nossa devoção.

Foto de Civana

Convite aos Poetas

Convido a todos os poetas do nosso lar Poemas de Amor para visitarem os dois espaços que criei para expormos nossas criações de poemas em vídeo.

Ficarei muito feliz com a participação de todos, mestres nessa arte, futuros mestres na arte, e admiradores também! :)

Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44853741

You Tube:
http://br.youtube.com/group/vidpoem

Bjos,
Civana :)

Foto de Lou Poulit

A ARTE É UM CAMINHO

A arte é um caminho. Para muitos, pode ser um caminho apenas de prazer, um entretenimento. E de fato é muito prazeiroso fazer arte, mas esse caráter estará sempre na razão direta da pretensão e do grau de envolvimento, e portanto, do caráter do artista. A partir do momento em que ele estabelecer objetivos específicos para si e para a sua arte, havendo um envolvimento consistente, tais objetivos poderão se tornar uma prioridade cada vez maior. Até mesmo chegar a um estágio no qual o prazer, associado a um resultado ainda não atingido, seja uma simples expectativa, porém capaz de esvaziar o prazer comezinho de fazer arte.

Colocada dessa forma, a idéia pode parecer antipática para muitas pessoas. Porém é necessário levar em conta um aspecto irrecusável: Na arte, como em outros campos da vida, pode ser muito importante o mérito da autoria. Ou seja, pode ser imprescindível que nos sintamos no pleno direito de considerar determinado resultado como nosso, fruto do nosso esforço e discernimento, do nosso talento pessoal, produto autêntico da nossa alma, principal referência de auto-identificação.

Outros fatores sempre concorrem para que um resultado se concretize, mas não se completariam sem as escolhas, ainda que intuitivas, feitas pelo autor no decorrer do processo. Para um autor lúcido do que faz, que se empenhe em dominar uma técnica, por que motivo estabeleceria um objetivo a ser determinado à sua revelia? Se alguém assume um objetivo para si, qualquer que seja o seu grau de envolvimento ele fará parte de um grupo majoritário de pessoas, não sofrerá sérios enfrentamentos, e não se importará muito com prazeres secundários (nem com o julgamento que façam a respeito disso). Então lhe será natural a associação da satisfação ao atingimento do seu objetivo, o esmero nos meios que utiliza e, afinal, a auto-exigência do mérito da autoria. Embora, para um autêntico artista, de corpo e alma, não seja tão simples assim.

O que um caminho tem de mais importante, seria a conquista final? Ou o somatório das muitas pequenas conquistas secundárias? A resposta mais evidente (ambas as coisas) é a mais difícil de ser realizada. Entretanto, em se tratando de arte, de certa forma é quase sempre o que acaba acontecendo. Explicando, em arte, os grandes objetivos importam em longos percursos da alma do artista, o rumo se desloca várias vezes durante o trajeto e perde-se o sentido de atingir exatamente o ponto almejado no início, já que surgem outros, alternativos e igualmente sedutores, no imenso horizonte das concepções. Quanto às conquistas secundárias, são na verdade o dia-a-dia do artista, seu verdadeiro prazer. É como disse uma vez Pablo Picasso: “O artista não pode esgotar completamente sua pintura. No dia em que isso acontecer, morrerão o artista e a sua arte”.

Vendo-se assim, o artista mais se assemelha a um livre peregrino, de túnica, sandálias, bastão e alforge, do que a um cruzado conquistador, que precisa suportar o peso enorme das suas armas, prisioneiro da própria armadura e das riquezas que seu ego exigiu para si. Enquanto o cruzado produz destruição e pilhagem pelo caminho, o artista cria, recria e se doa. E isso ocorre pela sedução do espírito da arte, que languidamente se oferece como miragem de rumos novos, para que possa exercer seu papel no mundo. A arte é um caminho diferente de outros tantos caminhos. Porque não existe um lugar em que deva chegar, a não ser o indevassável âmago dos seus admiradores. E ainda que aí venha a chegar, decerto não se conformará em ser essência, concentrada e contida, em um diminuto vidrinho arrolhado.

Sou apenas um obscuro ser vivente, condicionado às vicissitudes e limitações humanas, mas tenho uma suspeita quase palpável: minha alma de artista assegura, com um sorriso seguro e atemporal, mais que angélico e menos que demoníaco, que a arte nunca se conformou em ser expressa e arrolhada em uma medida de capital.

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