Adolescência

Foto de Chácara Sales

Adolescência

Os olhos brilham no momento do olhar,
A boca saliva ao desfecho do beijo,
A alma jubila ao se encalorar no enlaço do abraço,
O coração bate afobado no peito.

A mente propaga a emoção por todo o corpo,
As pernas bambeiam, as mãos transpiram.
A descoberta adolescente parace efervecer,
Tudo ali é novo, um sonho a acontecer.

O quarto é cenário para a cena da vida,
Um momento lindo, o ponto de partida...
Duas fontes de energia se dando com prazer,
Ali uma mulher e um homem a se fazer.

A pureza dos corpos vão se rompendo calmamente,
A experiência agora é parte, se torna eminente.
Os fluidos se misturam no ato a acontecer...
Se foi a virgindade, e os dois a envaidecer.

O sorriso no rosto estampa a satisfação,
A alegria acompanha as batidas do coração.
Encandecidos pela luz do amor, entede-se a descoberta,
O segredo do sexo revelado à adolescência .

Foto de Carmen Vervloet

Pedaços de Mim

Olho-me no espelho
Desnudo todo meu corpo
Olho-me por inteiro,
Junto cada fragmento,
Cada marca, cada cicatriz...
Busco-os em algum lugar do tempo...
Vasculho minha história...
Permaneço olhando absorto,
Cada pedaço de mim...

Um pedaço me fala
Da infância feliz e abençoada,
Junto a uma família estruturada
Voando entre flores e colibris,
Caçando borboletas
Enquanto nuvens derramavam suas lágrimas
Encharcando minha terra
Em gotas de cristal,
Um paraíso real!

Outro pedaço me fala da adolescência,
Na ilha que adotei.
Menina-botão, cheia de sonhos,
Olhos risonhos,
Coragem e amor no coração!
Tal qual beija-flor
Tirando o mel de tudo que tocava
Ansiosa por aprender e viver...
Sempre feliz!

Outro pedaço fala dos meus 18 anos...
Namoro... Sonhos...
Dias felizes... Outros tristonhos...
Dias de sol... Outros nublados...
Casamento... Filhos... Delírios...
Emoção... Paz de criança dormindo...
Eu, mãe, sorrindo!

Anos depois o desenlace.
Separação... Desentendimentos...
Amor sobrando...
Maturidade faltando...
Coração sofrido... Sentido...
Torrente de lágrimas
Formando um rio de dor!
Fim de um amor!
Filhos adolescentes
E eu presente
Tentando suprir ausências!...

Hoje, no outono da vida,
Diante do espelho
Colei todos meus pedaços
E a sabedoria me fez perceber
Que apenas o coração,
Sempre falou mais alto
E viveu partido em dois...
Um só chorou... Errou... Sofreu...
O outro sonhou... Sorriu... Amou...
Hoje os dois pedaços se fundem
E unidos celebram em cada batimento,
Num ritmo acelerado,
A história da vida que eu mesma criei!
Sempre com muita vibração
E total paixão!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor

Foto de Ivanifs

Lembranças

Meus cabelos eram curtos
Mais rebeldes que eu mesma Dançava domingo á tarde
O peito já vivia apaixonado
E o medo já me rondava
Mesmo com medo, sorria
Abria o coração pra tudo, pra todos
Era bom ser menina, era bom
Não existe nada mais doce que a lembrança terna da adolescência...

1994

Foto de Marii B

Principe encantado

Um grande amor
promete povoar meu coração.
Minha cabeça já está tomada de sonhos.
Por minha mente passam inúmeros pensamentos
e em todos eles há você.
O que começou como mais um
tornou-se único, especial e querido.
É uma sensação de descoberta.
De descobrir o tudo no nada.
Mas ainda de ter sido descoberta.
Não imaginava que príncipes existiam,
menos ainda que viessem disfarçados.
No início da adolescência
uma professora dizia para que eu não esperasse,
que meu príncipe não bateria à minha porta
em um cavalo branco.
Ela estava certa.
Ele veio num carro branco,
quando eu já não acreditava mais em príncipe.
Demorei em identificá-lo como príncipe.
Estava fechada a decepções
e consequentemente não me abria a oportunidades.
Procurava nos lugares errados
seres menos anormais.
E descoberta no lugar menos esperado,
encontrei meu príncipe encantado.

Foto de janderrier

sindrome do amor

Há certos momentos na vida que eu fico inerte, sem ação fisica.
fico pensando po que temos tanto medo de amar? digo de todas as formas ... amar siginifica ser forte. saber enxerga na pessoa amada a sua alternativa de vida. entregar-se a alguém não quer dizer submeter-se a este. significa amar realmente.
o amor não pode ser escrito nem diagnosticado, porque é divino. mas ele pode ser expressado, porque o que e divino Deus expressa em acontecimentos da nossa vida. e que muitas vezes, por estarmos tapados pelas impurezas mundanas, não conseguimos enxergar este sentimento em nossas faces.
como tudo na vida é uma aprendizagem, até para amr precisamos aprender.
Vou passa a vocês um pouco do amor que eu vivo com uma pessoa fantástica, que me faz muito feliz e me dá forças em minha vida para que eu construa um futuro digno para nós e mais uns"nós"futuros! porque amor não se concentua, se declara e se mostra.

Como nasce
Ninguém sabe
Todos sabem o que é,
Mas ninguémsabe explicar.
Quando nasce,
Nasce de um sorriso,
Nasce de um olhar,
Nasce de uma lagrima,
Ou de uma dor....
Sinceramente,não sei.
Nasce,mas não morre,
Se expande para o infinito.
Deixa marcas,
Marcas que são eternas,
Que nem o tempo pode apagar.
Depois de algum tempo,
Só lembranças lindas,
De algo que vem e não volta..
Promessas que ás vezes
São uma ilusão.
Amor..
Defini-lo
É impossivel.
Mas senti-lo
Todos o sentem,
Principalmente ao nascer da vida
Na adolescência...
Quando tudo é sonho.
E o sonho de todos é:
Amar .

Foto de Evandro Machado Luciano

Ressureição

A vida não é uma eterna adolescência
E diante de tal incumbência
Que o tempo nos força a admitir
Aprendo diariamente a chorar
Aprendo diariamente a sorrir
Rabiscar em velhos papiros
Ou em cadernos carcomidos
Os dias que restam de minha existência
(essa que não é uma eterna adolescência)
Tem sido minha principal razão de viver
Alertar àqueles que virão, sobre as chances de sofrer.
Não é uma simples questão de ver o mundo
Com olhos de um pessimista, derrotista imundo
Ah, não! Não é a volta do dito mal -do- século
É apenas a visão de olhos incrédulos
Vendo seu tempo acabar
Tempo que mal acabou de começar
Mas não um “acabar” por completo
Tal indefectível tempo
Age como se escrevesse um decreto:
-Não sofreis até sua meia vivência,
Após isso, descubra por si mesmo
Que a vida não é uma eterna adolescência

Um ciclo agora termina
Todo ser passa por isso, é uma espécie de sina
Eu encaro como a morte
Agora nascerei em uma nova vida
A mercê da própria sorte
Nos dias que estão por vir
Não haverá espaço pra sorrir
Não haverá espaço para velhos papiros
Ou cadernos carcomidos
Rabiscados de tolices, como em outrora
Sei que é difícil sobreviver à selva
Com tão pouca experiência
Mas é a lei natural da sobrevivência
Aprender desde tenra idade
Que a vida... ah!
A vida não é uma eterna adolescência...

Foto de NiNi Silva

O outro

Alguém nos fez nascer – o outro;
Alguém nos alimentou – o outro;
Alguém nos educou – o outro…
Esse outro é a quem nós devemos tudo,
é quem nós devemos respeitar e amar.

Vamos para a escola
e alguém nos ensina a ler, escrever e contar – o outro;
Há alguém com quem brincamos,
discutimos e crescemos – o outro…

Na adolescência começamos a partilhar ideias,
emoções e paixões com o outro;
Escolhemos uma profissão
e aprendemos a trabalhar com o outro…

Na sociedade cada um de nós tem uma dívida
para com o outro – respeitar.
Fazemos reciclagem e evitamos resíduos
para preservar o ambiente pensando no outro.

É uma viagem muito grande
na qual carregamos sempre a mesma bagagem – o outro.
E a certa altura da viagem
temos o dobro da responsabilidade.
Além de tudo o que já carregamos,
temos ainda o dever
de ensinar tudo de novo, ao outro…

Sandrina Silva – Póvoa de Lanhoso, Bra

Foto de NiNi Silva

O outro

Alguém nos fez nascer – o outro;
Alguém nos alimentou – o outro;
Alguém nos educou – o outro…
Esse outro é a quem nós devemos tudo,
é quem nós devemos respeitar e amar.

Vamos para a escola
e alguém nos ensina a ler, escrever e contar – o outro;
Há alguém com quem brincamos,
discutimos e crescemos – o outro…

Na adolescência começamos a partilhar ideias,
emoções e paixões com o outro;
Escolhemos uma profissão
e aprendemos a trabalhar com o outro…

Na sociedade cada um de nós tem uma dívida
para com o outro – respeitar.
Fazemos reciclagem e evitamos resíduos
para preservar o ambiente pensando no outro.

É uma viagem muito grande
na qual carregamos sempre a mesma bagagem – o outro.
E a certa altura da viagem
temos o dobro da responsabilidade.
Além de tudo o que já carregamos,
temos ainda o dever
de ensinar tudo de novo, ao outro…

Sandrina Silva – Póvoa de Lanhoso, Braga

Foto de Jeff.YM

quando consegui lembrar de todos os momentos que passei junto a ti, então pude compreender porque tanto fiz para esquecê-los...

Se este tem de ser o fim, então que seja em suma o mais concreto. Não desejo de forma alguma que isso se prolongue aos demais segundos que não me pertencem. Ressucitei infindáveis vezes de meu próprio calabouço e sei, portanto, que os passos que me guiam neste momento são de índole duvidosa até mesmo a quem me vigia distante...

O que vejo na minha frente... não há descrição. É tão confuso, aturdido. Não sei onde estou. Talvez saiba, mas meus pensamentos me enganam, me fazem acreditar naquilo que está apenas na minha imaginação; acho que tento me prevenir do que vem pela frente.

Quando eu ainda caminhava pelos caminhos da vida e usufruía do cheiro das flores, quando eu ainda sentia o vento bater no meu rosto e ainda sentia o calor do sol nas manhãs de todos os dias, eu podia saber que, outrora, infelizmente, tudo acabaria. Sabemos todos que não estaremos aqui para sempre, nada nem ninguém é infinito. Tudo é tão mutante e ao mesmo tempo tão redundante. Quando procuro por respostas chego quase que inevitavelmente ao mesmo ponto: não há resposta.

Não pense que tudo acaba nisso. Tudo, desde o menor resquício de sonho não realizado até a maior ilusão fanática gerida por uma mente depravada, é e sempre será parte integrante do universo.

Ando, ando, ando... parece que não chego a parte alguma! Será que o caminho está incorreto ou eu é que não consigo me largar do que é supérfluo? Aqui, nesta estrada sem fim, nestas árvores frias e gélidas que me rodeiam, não vejo um único ato que me remeta à vida. Por que? Alguém pode me responder? Não, ninguém pode.

Continuo a caminhar. Tenho a nítida impressão de que não estou sozinho. Percebo também que tão longe não se encontra e que de sua presença não hei de compartilhar. Vontade? Nenhuma. Medo? Talvez.

Cada passo é um a mais que dou na direção do nada. Sim, do nada, não faço a mínima idéia de onde estou. Está começando a chover e, num primeiro momento de longas horas, sinto-me como se estivesse no meu mundo, no nosso mundo. As gotas da chuva escorrem no meu rosto e em uma leve onda se juntam as minhas lágrimas; minhas lágrimas estas que vieram para atormentar a paz que achei ter alcançado como de súbito.

Muitos dos amigos que de minha vida fizeram parte costumavam dizer que, quando se ama demais e não é amado, o melhor a se fazer é esquecer, e quando é amado e não se consegue retornar o sentimento, o melhor é compreender. Acho que, mesmo não concordando com totalidade, sempre segui essa diretriz à risca. Não que eu ouvisse meus amigos com total credulidade, mas talvez porque eu sempre tenha precisado de um apoio nas minhas decisões mais involuntárias.

Hoje, quando lembro do meu amor, sinto com dores no coração que, embora de tudo o que eu fiz não me arrependa em nada, eu poderia ter feito muito mais. Poderia ter amado mais e, desta forma, ter alcançado aquela sutileza vital que tanto sonhei na adolescência e nos anos posteriores que daí então me restaram. Não estou agora tentando me redimir fronte ao meu destino ou de qualquer outra maneira recuperar o tempo perdido; estou apenas fazendo um desabafo e percebendo de relance que minhas lágrimas tornam-se mais pesadas a todo instante. Quisera eu, no meu mais perfeito estado, ter corrido na chuva e gritado o quanto eu amava alguém e do que seria capaz por aquele amor; acredito que isso teria fortalecido a minha própria idéia do que é amar.

Esclarecida então a causa das minhas lágrimas, peço efemeramente que me perdoe por não poder contar um final feliz. Afinal, não só de finais felizes vivemos.

Noto que minha caminhada se encurta no tempo, visto que é perceptível o estreitamento da estrada.

Como o fim é logo ali, gostaria de deixar algumas palavras no ar para que um dia possam ser recuperadas e entendidas. Sei que não tenho tempo para deixar registros, por isso libero aos ventos meus suspiros para que meus dizeres prendam-se às folhas dos orvalhos e perpetuem-se nestas até que uma alma nobre se presencie.

À minha família eu deixo toda a felicidade e o conforto de que precisam nesta minha partida. Sei que será difícil para eles tanto quanto estás sendo para mim deixá-los, mas também sei que eles são fortes o suficiente para manterem-se unidos e superarem esta necessária conformação.

Aos meus amigos, oh, nobres amigos, eu deixo todo o meu carinho e toda a força que posso. Desejo que em alguns momentos lembrem-se de mim e que, por respeito, não chorem jamais a minha ausência. Tenham por lembrança todos os momentos alegres que tivemos, todos os risos que compartilhamos e todos os abraços que pudemos dar. Não estarei com vocês para lhes abraçar, mas estarei em espírito e coração para no calor de seus pensamentos me aconchegar. Ah! Não esqueçam de aproveitar suas vidas ao máximo, e percebam o quão maravilhosa é uma amizade verdadeira. Entrego a vocês também a responsabilidade por manter minha alma viva e o amor que tinha por vocês guardado.

Aos meus amores tão lembrados. A estes eu deixo minha gratidão, uma vez que tais foram responsáveis pela minha compreensão da vida. Uns foram rápidos, outros mais longos e apaixonantes, mas todos foram marcantes. Todos, sem exceção, conheceram quem eu realmente sou. Isso não quer dizer que eu tenho duas personalidades ou que me escondo atrás de uma máscara, comprova somente que sempre amei verdadeiramente e que fiz de tudo para conquistar quem eu queria.

Sendo assim, por aqui declarados meus sonhos por minhas lágrimas, termino o meu longo trajeto escuro. Agora me encontro muito melhor. Não tenho certeza de onde estou, mas tenho uma sensação de que daqui em diante tudo será melhor. É tudo tão lindo, tão calmo.

Aqui fico solto ao acaso. Quem sabe um dia eu volte. Isso ninguém pode responder. Vamos esperar e, quem sabe em alguma curva de nossas vidas nos encontremos. Adeus.

A morte é só mais um passo do longo caminho que ainda tenho de percorrer...

Foto de Rosinéri

AMOR ADOLESCENTE

Nasci rodeada de afeto
Cresci cercada de sonhos e fantasias
Adolescência doce magia
Tudo me parecia fácil, amores mil
Quantas vezes me senti uma jóia intocável
Diante dos olhares desejosos dos homens
Que talvez dariam tudo por um simples contato
Flutuava em meus sonhos, até você surgir
Você príncipe que encanta, doce realidade
Seus braços me envolveram, e me levaram ao delírio
Seu calor me queimava, seus lábios me enlouqueciam
Ao contato com minha pele
Sentia-me frágil menina, que te queria
E desejava com loucura
Meus olhos só viam você
Meu coração batia descompassado
Só de pensar em te ver
Meu corpo estremecia só de pensar em seus abraços
Como daria tudo pra voltar ao seu lado
Para ficar com você o tempo todo
Viver cada segundo nesse mundo
Onde o centro de tudo se resumia em você
Como era deliciosa a sensação de amar
Brindamos hoje a esse amor que surgiu do nada
Explodiu em desejos e delírios
E hoje não somos mais eu e você
Hoje somos NÓS.

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