Afeto

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Amar a si, uma boa dinâmica

A nossa sociedade, por razões culturais e religiosas, criou grande confusão em torno da idéia de amar a si mesmo. No entanto, as palavras de Jesus nos trazem a pureza cristalina de sua mensagem, e afirmam que assim como amo a mim, amo as outras pessoas.
Amar o próximo como a si mesmo. Como interpretar estas palavras sem retirar-lhes seu sentido original? Existe um fato incontestável: todo ser humano necessita de afeto e reconhecimento.
É algo que faz parte de nossa natureza. Apreciamos nos sentir valorizados, gostamos que as pessoas notem nossa presença e se lembrem de nós, que respeitem nossas opiniões e sentimentos.
Quando esta natureza é desrespeitada, surgem dificuldades que deságuam nos consultórios de psicologia, nas igrejas, nos centros espíritas e nos hospitais. Ou seja, as pessoas adoecem por falta de amor, porque pensamentos negativos e falta de bons sentimentos em relação a si mesmas enfraquecem a organização perispiritual, podendo trazer danos graves à saúde, dependendo da intensidade e do quanto perduram.
Também é um fato que pessoas que se sentem desamadas não se amam. Não se dão valor, mas esperam que alguém as valorize. Não se ouvem nem se entendem.
Às vezes, nem se perdoam. Mas esperam tais atitudes das outras pessoas.
Elas não têm consciência do que fazem. Aprenderam que amar era se esquecer, se abandonar, renunciar a si para viver em função do outro, todo este discurso pseudo-religioso! E quando incorporam este discurso, exercitam um sentimento que deveria trazer alegria e contentamento – este sentimento que chamam de “amor ao próximo”, mas tornam-se pessoas amargas, descrentes do ser humano e da chance de bons relacionamentos, experimentando a frustração de não receberem consideração, afeto, valorização, respeito.
Experimentam a raiva e o ressentimento, a solidão e a inveja, sentimentos considerados tão pouco cristãos que ainda as fazem sentir-se horrivelmente culpadas. Porém é importante frisar que esta raiva é natural.
Não é uma emoção desprezível, mas somente uma reação primária de um ser em grande carência emocional, a dor íntima de não se sentir merecedor do afeto e da consideração dos outros.
Mas o fato é que, apesar de se sentirem ou agirem como vítimas, tornaram-se pessoas que precisam usar os outros pra se sentirem bem consigo mesmas, de gente que as agradeça pelo que fazem, que as elogie quando realizam um bom trabalho, ou então sentem-se como lixo.
Contudo, por que alguém deveria me levar em consideração, se eu não me considero? Por que alguém deveria me agradecer, se não me agradeço? Perceber meu valor e importância, se não percebo?
Pois é, enquanto eu não gosto de mim, tudo o que faço é exigir das pessoas ou, então, oferecer-lhes algo para receber compensações. E Jesus sabia que funcionava deste jeito, por isso ele fala da condição de amar a si próprio para amar o próximo incondicionalmente.
Assimilar esta idéia conduz à reformulação de uma série de conceitos.
O conceito de como viver os ensinamentos do Cristo. Se antes achava que podia ser cristã me sentindo um ninguém, hoje entendo que não posso sê-lo sem sentir-me um alguém único e muito importante.
O conceito de caridade. Se antes achava que podia apenas doar aos outros, hoje descubro que preciso dar a mim segundo minhas necessidades, para não ficar exigindo dos outros.
O conceito de renúncia. Não posso renunciar ao que sou, e o que sinto e penso não podem ser postos de lado sem sofrimento.
Para muitas pessoas, estes conceitos são tão novos que pode ser difícil colocar em prática. Uma sugestão é para que comecemos a fazer por nós mesmos tudo àquilo que os que amam costumam fazer pelo ser amado:

- Dizer palavras afetuosas;
- Levar pra passear;
- Enxergar as qualidades;
- Não ficar condenando, nem criticando;
- Cuidar da saúde;
- Oferecer presentes e pequenos agrados;
- Dar carinho;
- Não se destruir através de práticas não saudáveis;
- Não negligenciar suas necessidades emocionais, de desenvolvimento intelectual, de realização profissional, de repouso, de paz íntima etc.
Édson Rodrigues Simões Diefenback
Todos os direitos reservados- Copyright 2002.
Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

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Meu presente no dia dos namorados

No dia dos namorados queria poder te dar um presente diferente.
Procurei... procurei e nada encontrei.
Eu queria te dar algo que falasse um pouco de mim, que demonstrasse o quanto AMO VOCÊ. Não sabia se o que queria era material, de valor ou sentimental. Sabia sim, que o que eu queria tinha que ter de tudo um pouco.
Andei... andei... pesquisei, cheguei a comprar uma roupa bonita com o maior carinho, mas não era isso que eu queria;
Saí novamente e comprei pra você alguns livros que falam de amor, escrevi cartõezinhos, perguntei até mesmo pra você sem vc perceber.
Mas na verdade tudo que eu tinha era nada diante do que eu queria lhe dar.
Por vários dias pensei: está chegando o dia dos namorados, e não achei nada que demonstre o quanto te amo.
Foi então que pensei assim:
Dia dos namorados: só um dia apenas, para dizer o quanto agente gosta de alguém. Mas... um dia é muito pouco para expressar o quanto TE AMO.
Hum... objetos também não demonstram.
Então terei que tentar escrever o meu amor por você.
E foi assim que tentei...
Primeiro teria que definir a palavra amor.
AMOR = Tendência que leva a alma a se apegar às coisas. Sentimentos afetivos que impele a criatura para o que lhe parece belo, grandioso e verdadeiro.
Paixão ou afeição cujo o objetivo é a posse exclusiva do afeto de pessoa pertencente ao outro sexo).
Hum... definido no dicionário é simples não?
Mas ainda não é isso que quero dizer.
Amar você é ter encontrado a minha própria existência.
As palavras "eu te amo", jamais iriam demonstrar e definir o quanto gosto de você.
Você é assim:
CARINHO, tudo em você é carinho, jamais imaginei ter tanto assim, pois me sinto o ser mais nobre que poderia existir no universo.
CARINHO MORAL, que fascinante... poder ouvir de você tudo que diz, mesmo sabendo que não sou tudo que diz.
PRESENTE, sempre, pois me ouve e me faz discenir, entender e compreender o certo e o errado de uma maneira sutil e delicada.
DEDICAÇÃO, sinto que cada segundo, cada minuto que estamos juntos ou até mesmo distantes, você é devoção, e em pequenos atos demonstra o seu amor.
COMPREENSÃO, quando estou triste é capaz de perceber, e muda todo o ambiente para me fazer sorrir.
PERFECCIONISTA, sim queres fazer do nosso amor o mais perfeito, o mais puro, o mais nobre e o mais encantador... tudo para me fazer feliz.
DESEJOS, e não poderia existir outro igual e nem tão pouco melhor, porque me desejas,
Como o homem que tem sede, torna-me a sua água,
Como o homem que tem fome, torna-me o seu alimento,
Como o homem que tem frio, torna-me o seu abrigo,
Como o homem que precisa de descanso, torna-me o seu leito,
Como o homem que precisa de deleite, torna-me o seu prazer,
Como o homem que precisa ser amado, torna-me o seu amor.
Você é tudo isso e mais...
Encontrei em você tudo o que qualquer pessoa poderia desejar.
Você completa a outra parte de mim, como dois corações que se partem ao meio, e unidos novamente somos um só.
Então juntando tudo, eu te amo, carinho, carinho moral, presença, dedicação, compreensão, perfeccionismo e desejo do homem, é assim que me sinto amada por você, e até mesmo esta carta é pouco demais para dizer o quanto TE AMO.
E assim mesmo, o muito pouco que tentei expressar talvez seria mais fácil dizer que você eternizou-se para sempre em minha alma.
E em uma singela e humilde frase vou dizer a você: AMO VOCÊ POR TODA A MINHA VIDA.

Foto de Lidiane

Minha solidão (Lidiane)

Fico somente com o frio da janela sem flores... o barulho da chuva no tecto e o ruído do portão batendo... Tenho como companhia somente minha sombra, minha própria sombra e o meu reflexo no espelho. Permaneço com a sinfonia de silêncio que me acolhe... até em meus sonhos eu não sei quem sou: talvez uma louca com seus pensamentos insanos, talvez uma fada que dança entre as palmas daqueles que ainda acreditam... ou talvez uma mulher que espera um pouco de afeto de alguém inundado de sentimentos. Que o medo da solidão se afaste, que o meu cansaço não me deixe desistir do que ainda não sei... pois em metade de mim existe o amor, mas na outra metade... só eu... eu só...

Lidiane

Foto de Laksmi

Você me tem (Laksmi)

Você me inspira paz. Você me tem.

Ao acordar por um pesadelo assustada

Uma imagem sua ao meu lado se senta

E me acolhe com um afeto sem igual.

E faz com que eu me sinta amada

E essa terna lembrança me apacenta.

Recebo dos pássaros o canto matinal

E nesse instante, você me tem...


Você me inspira paz. Você me tem.

Eu sigo, mais uma vez, o caminho

Que costumo todas as manhãs traçar

Pensando no que gostaria de lhe dizer,

Pensando em como é triste ser sozinho

E não ter com quem dividir e conversar,

E pensando: "Que bom que conheci você!";

No meu trajeto, você me tem...

Você me inspira paz. Você me tem.

Observo atenciosamente o mundo,

O mesmo que nos cerca nesse momento,

E descubro dor, egoísmo e insensatez.

Mas em você, vejo um carinho profundo

Capaz de converter qualquer tormento

Num róseo estado de leve embriaguez.

Na minha alucinação, você me tem...

Você me inspira paz. Você me tem.

Muita gente num dia passa por mim

Mas eu desejo seus olhos o dia inteiro

E algo parece explodir em minha alma.

Se escuto sua voz, um pouquinho assim,

Mesmo que por um instante derradeiro,

Volta então ao meu coração a calma.

Nas horas de ausência, você me tem...

Você me inspira paz. Você me tem.

Procuro a saída desse vale perdido,

Labirinto obscuro de meu devir

Onde se camufla a minha inocência.

Tudo que há é um amor escondido

Que me faz chorar, que me faz sorrir,

Que me faz admirar sua inteligência.

Entre livros e saberes, você me tem...

Você me inspira paz. Você me tem.

Numa caixinha de estrelas flutuantes

Guardei meus sonhos mais angelicais

Para presenteá-los ao meu lobo amado

Numa noite de prazeres inebriantes

E no ar um perfume de notas musicais

Com versos de vaga-lume apaixonado.

No sono solitário, você me tem...

Você me inspira paz. Você me tem.

Não importa se eu me puser a negar,

Nem se meu refúgio secreto ruir

Porque ainda sentirei esse ardor

Da paixão que hesito em aceitar,

E por mais que eu pense em fugir,

Sempre ouvirei minha voz interior

A, subtil, sussurrar: Você me tem...

Laksmi (Quinta-feira, 10 de outubro de 2002 - 22:04)

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