Agonia

Foto de airamasor

Amor alem da vida

Um homem
Uma mulher
Unidos por um mesmo querer
Por uma mesma vontade
Vontade de amar intensamente
Amar de verdade

Duas vidas distintas
Dois caminhos diferentes
Que unidos foram pelo destino
Que se apaixonaram loucamente

Um amor incomum
Que vence qualquer distância
Amor de alma
Amor distante

Amor grande
Gigante
Que cresce a cada instante

Ambos desejam amar
Se entregar completamente
Matar a vontade
Tirar do peito a agonia
Arrancar do peito a saudade
Saudades que sentem
Saudade sofrida

Um homem
Uma mulher
Sentindo
Vivendo
Um amor além da vida.

(Aira, 08 de fevereiro de 2011)

Foto de jessebarbosadeoliveira27

RESPIRANDO O DESERTO DOS HOMENS

O remanso da alma
Tarda a se fazer aurora hialina:
A esperança vira estafa e se suicida,

Deixando-nos ao bel-sabor,
A bem que se diga,
Da violência fria, que pavimenta lancinante e imperativa
A jornada do sol de nossas rotinas.

Enquanto isso os barões do Hades e das armas ígneas
Transformam infinitos oásis ou banquetes da chacina
Em chafarizes onde jorram miríades e milhares de abjetas divisas.

Ah, esta Era empedernida faz do amor criança desnutrida:
Converte a oceânica opulência da alegria
Na mais suprema seca da Poesia:
No maior dínamo-nau da sua abissal e imorredoura agonia!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Nailde Barreto

Falso Prazer. 7º Concurso

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Solidão, murmúrios lamentosos do falso prazer, ilusão!
Agonia desenfreada do tanto querer, decepção! Que deslumbra nas noites de tantos e emergentes faróis, que refletem o falso prazer do ser que divaga na noite, sem luz...
Insensato sentimento passageiro camufla o falso sorriso, traduz a solidão nos braços da esplendida euforia, fantasia!
E, tudo passa ser visto como normal, homem, mulher, sentimento de “animal”...
Normalidade (agradar para não ser diferente) hipocrisia!
E, o tempo passa e, nada muda...
Sempre haverá fingimento e mentira e falso prazer, espelhado nos olhos de quem tanto nos faz querer.
Conquista e nos faz acreditar que é verdade, sobre esse amor ilusório, estampado pela irrealidade.

Nailde Barreto.
31/01/11

Foto de betimartins

Poema da solidão

Poema da solidão

Busquei palavras alegres e elas, sumiram
Sumiram, cansadas do tempo e da espera
Nos rostos cansados, envelhecidos, tristes
Alguns queimados pelo sol quente e agreste
Nos campos, onde ali, nada se passa, somente...
Rasgam nos céus, os abrutem negros, esperando
A hora certa, a hora da morte que espreita, atrevida
Em cada momento, num gesto impensado, espera
No passo mal dado, no gesto desesperado, aflito...
As horas cravam no peito da minha insanidade
A dor de se sentir sozinho, ali no meio do nada
No meio de tudo, no centro da terra, ninguém...
Continuando aprender a solidão da vida, velozmente
Que na espera, sem a grande vaidade e ela é sagaz
No corpo morto, ali, abandonado na mata, sozinho
Outrora, ela fora uma jovem bela e bonita, tão alegre
E foi a cobiça do homem da solidão agressiva, doente
Que jamais deixou entrar amor sadio, puro e inocente
E o seu coração, fechado maltratado e aberto a solidão
Um dia também foi deveras mal tratado por atos de desamor
Mas a solidão não perdoa e cobra sem medo de errar
Vestindo as vestes negras, vestes da noite fria e mal cheirosa
Deixando fluir os fantasmas do passado sombrio! Quantos...
Onde esperam pacientemente o passo prometido, mal dado
Para a tua alma envenenar, povoar tua mente de pensamentos ruins
Esta é a solidão de quem nunca está sozinho, de quem está revoltado...
Quis escrever um poema à solidão e revoltei-me, chorei até
Pelas palavras que escrevi sem querer, algumas bem desagradáveis
Algumas duras e sinceras, mas que dilacera corações, tristes...
Corações que choram sozinhos, choros de desamor
Choros aflitos e sombrios, na agonia de estar sozinho
Na solidão de cada um que caminha por ai... Sozinho...

Betimartins

Foto de Cassy

Aurora boreal

Olho o firmamento...
Nele imagens obtusas de mais um dia que acaba
Onde vislumbro toda a minha agonia
Pintada num céu negro raiado da mais pura amargura
Mais uma noite iniciada na minha
longa estrada em busca de paz
Que me traga um novo amanhecer...
Com cores da mais pura esperança
Na aurora boreal da minha existência...

Cassy

Foto de Nailde Barreto

"O Amor em branco e preto"!!!

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O motivo infinito da bela canção da vida,
Revelação constante das notas cheia de cores;
E, por si só, mesmo em branco e preto,
Rege com louvor os corações maestros e tenores...

Sábio, conduz o regente;
Agora regido, pelo poder majestoso,
Notável diante das cortinas de cada olhar,
Observando perfeita sinfonia, do amor rodopiando no ar...

O silêncio para o solo no piano,
Revela a agonia sufocante, de agora já não tê-lo;
Permite-nos a ligeira, introspectiva, indagação:
Por que e pra quê, afinal, existe esse nem sempre, então, afinado coração?

Alguém da platéia se levanta, começa a responder sua própria indagação;
O povo todo se espanta, mas, ouve com atenção:
Esse tal amor é coisa de doido, e, cá estou; está-lo-ei? Não sei, mas, ficarei,
Se não falar o que a tanto, hesitei em compartilhar:

Eis aqui uma alma carente, desejosa para se libertar,
Diante deste maestro regente, que a muito me fez apaixonar,
Com tamanha destreza, sempre me permite te tocar,
Em meus sonhos, desde então, insiste em repousar...

Esse sentimento escondido no meu próprio exílio,
Me fez conhecer o ódio, o medo, a solidão, a coragem, o perdão;
E tantos outros que me fizeram caminhar até aqui,
No grandioso palco desta sua apresentação...

Com a sinceridade das minhas lágrimas,
Pude despir meu coração,
Das vestes já rasgadas, da longa caminhada,
Para alcançar o seu perdão...

Ao som de violinos, delicadamente demos as mãos,
E, agora, juntos no seu palco com grande emoção;
Como bálsamo, pude sentir novamente seu beijo, ardente,
Ao som dos aplausos, regendo o recomeço da nossa inesquecível canção...

Nailde Barreto.
02/01/2011.

Foto de Nailde Barreto

"O Amor em Branco e Preto" 7º Concurso Literário

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O amor em branco e preto.

O motivo infinito da bela canção da vida,
Revelação constante das notas cheia de cores;
E, por si só, mesmo em branco e preto,
Rege com louvor os corações maestros e tenores...

Sábio, conduz o regente;
Agora regido, pelo poder majestoso,
Notável diante das cortinas de cada olhar,
Observando perfeita sinfonia, do amor rodopiando no ar...

O silêncio para o solo no piano,
Revela a agonia sufocante, de agora já não tê-lo;
Permite-nos a ligeira, introspectiva, indagação:
Por que e pra quê, afinal, existe esse nem sempre, então, afinado coração?

Alguém da platéia se levanta, começa a responder sua própria indagação;
O povo todo se espanta, mas, ouve com atenção:
Esse tal amor é coisa de doido, e, cá estou; está-lo-ei? Não sei, mas, ficarei,
Se não falar o que a tanto, hesitei em compartilhar:

Eis aqui uma alma carente, desejosa para se libertar,
Diante deste maestro regente, que a muito me fez apaixonar,
Com tamanha destreza, sempre me permite te tocar,
Em meus sonhos, desde então, insiste em repousar...

Esse sentimento escondido no meu próprio exílio,
Me fez conhecer o ódio, o medo, a solidão, a coragem, o perdão;
E tantos outros que me fizeram caminhar até aqui,
No grandioso palco desta sua apresentação...

Com a sinceridade das minhas lágrimas,
Pude despir meu coração,
Das vestes já rasgadas, da longa caminhada,
Para alcançar o seu perdão...

Ao som de violinos, delicadamente demos as mãos,
E, agora, juntos no seu palco com grande emoção;
Como bálsamo, pude sentir novamente seu beijo, ardente,
Ao som dos aplausos, regendo o recomeço da nossa inesquecível canção...

Nailde Barreto.
02/01/2011

Foto de Jonas Melo

QUANDO A NOITE CHORA

QUANDO A NOITE CHORA

A noite chega e você nunca está,
tua ausência contina me deixa a sombra da noite serena,
a agonia esperançosa de ver você chegar
é a única força que pulsa em meu coração.

As horas se vão depressa e nada de você aparecer
somente o teu perfume está aqui a me alucinar,
fazendo-me imaginar seu jeitinho inesquecível de me amar

Meus olhos te procuram, porém não conseguem alcançar você
nem tão pouco o teu sorriso,
aquele que a noite era refletido pelo orvalho da madrugada

Em um desses momentos noturnos
descobri que cada gota que caia na madrugada, eram gotas noturnas
que derramavam alegria sobre nós dois,
através dos pingos dourados da paixão

E assim compreendi que quando a noite chora
é para comemorar a alegria dos amantes apaixonados
por isso, a noite entende a verdadeira dor de um amante solitário.

Que muitas vezes chora de saudade...

Jonas Melo !

Foto de damadapoesia

QUALQUER COISA

QUALQUER COISA

Hoje não quero qualquer coisa
quero um algo a mais
além do ponto e vírgula
Sobretudo mais que reticências
quero todas as exclamações em evidência
um qualquer ter, de traço e travessão
Chega de ponto parágrafo e interrogação
sem espaço para rima perfeita ou contradição

Que se faça música os versos em recusa
pois não sabes o que usa, além da blusa
das letras obtusas...estas tantas avulsas
vestindo carapuças
Nestes fios de ouro em linhas de caligrafia
qualquer coisa que se estenda sobre a agonia
nestas flores de inspiração tardia
Quero qualquer coisa, que não é tosca
é mais que voz rouca
são sussurros exatos de um boca louca.
Esse amor intenso pra vida toda!

Foto de Carmen Vervloet

NATAL... TEMPO DE AMOR

O natal entrou nos meus olhos de criança
dourado ao sol como bolha de sabão
e se perpetuou nas minhas singelas lembranças
num pisca-pisca de luzes de gigante amor em ação

Imaginava que no berçário de um mundo conturbado
nascendo Jesus do ventre da Virgem Maria
jamais fosse ver tantos braços cruzados
diante da dor, da fome, e da agonia.

Mas outra hoje é a realidade do mundo,
a terra é infecunda e não renasce do amor a semente
e entre lágrimas e suspiros profundos
vejo a decepção, a revolta e o sofrimento de tanta gente.

Papai Noel um velhinho simpático, mas cruel
usado pelo selvagem regime capitalista
para poucos é só bondade, sorrisos e mel
mas a grande maioria é excluída da sua seleta lista.

Onde está o perfume do amor que exala das almas?
Onde estão os ensinamentos que nos trouxe o Menino?
Mãos estendidas... Vazias as palmas...
O Natal crucificado pelo egoísmo e tantos desatinos.

Carmen Vervloet

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