Água

Foto de Isabeluxis

Inconstante

Lágrimas de sangue,nelas me esvaio
Dilema em ação, onde me procuro
Faço de tudo para me achar
Repenso e medito constantemente
Quem sou,o que Deus quer de mim
Talvez esteja proxima do fim
Quero o impossível, infinita procura
Não quero o que tenho,descarto
Pensar no quê, parar a mente
Esta que me transcende
Nas minhas veias corre um instinto
Sobrevivência, colorida resisto
Coração, onde estás quando te procuro?
Litros de emoções fluem constantemente
Estrela cadente, onde estás?
Quero desejar, felicidade achar
Paz que não existe, revolta que grito
Fazem de mim aquilo que não sou
Tudo em minha volta me pertubou
Queria o mundo nas minhas mãos
Poder decidir e me rir
Refúgio recondido no meu olhar
Questiono à vida que quer de mim
Água sem nascente, não fez de mim crente.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

SÍLABAS DE ESCOMBROS

Miséria ano após ano anulando-nos:
Ria, mira;
Séria, mera;
P-MISERANDOS!

Indústria que se enriquece ao sol dos filhos da magna carência:
Dura, instrua;
Esquecer, doer, durma;
Lufada de ar frio que a estrela ígnea não esquenta nunca.
Fugaz oceano de alegria e rio eterno de tristeza que nos cala:
Radiosa face, fome, falta;
Esmola-Escola-Anuência-Máquina;
Sem-Terra, Sem-Teto, Sem-Aurora, Sem-Nada;
MAR-DE-GENTE-TRISTONHA-NO-JARDIM-E-EM-CASA!

Carcomida casta que lavra a seara de Garanhuns:
Carmo, caco, cava, cova;
Manada que acorda com os galos ao nascer d’aurora.
Comida comendo nenhuma coisa que se valha:
Que come mesmo é nada!

Glebas, Sáfaras, Estilhaços, Estrados, Pratos, Agros, Labuta;
Grilhões, Gritos, Cactos, estertores, ultrajes, loucura;
Grilhões, Luares, Sonhos, Fé, Romeiros, Procura;
Grilhões, Sertões, Profusa água esconsa, Miraculosa chuva;
Grilhões, Sorrisos rurais, Sofreres faciais, Perpétua luta!
Sim, é a Seca que molda, marca, mata, enxovalha, flagela, Inunda...
Sim, é a Seca que se faz a edaz comensal, a insaciável vampira,
A carnívora planta...
Sim, é a Seca, é aquela com a qual se lucra a cúpula dos Sanguessugas...
Sim, é a Seca quem fala, quem manda e desmanda...
Sim, é a Seca que se quer:
Quer que se traduza. Traduza-a em disformes caminhos e Estradas. Traduza-a em disformes frases, orações e
Sintaxes. Traduza-a em plenos coloquialismos, línguas
Semi-padrões, a forma culta!
Finalmente, traduza-a na intradução da tenacidade
Destas pessoas que, ao lançar seus olhos ao céu,
Sempre vêem um arco-íris dar-lhes em retribuição
Uma gargalhada de esperança que semeie aquele
Antigo provérbio no ressequido chão e
Diga a estes que dias melhores certamente virão.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de betimartins

No mar da minha imensidão...

No mar da minha imensidão...

Fui refrescar minha alma nas águas do mar
Fiquei encantada com tanta beleza ali exposta
Meus pensamentos voaram ao sabor do vento
Entre lembranças de criança e do meu amor
Senti o frio gélido nos meus ossos, quebrar
Todos os meus pensamentos atolados e vazios
Entre as brumas do saber viver, na luz do teu olhar
A luz que ofuscava o céu era a tua luz, o teu amor
E eu ali parada nas águas geladas, deixando-me sonhar!
Sonhar que as estrelas estavam na minha mão, cintilando
E que a lua estava sendo minha rede para meu corpo descansar
Eu queria fazer um poema de amor, olhando a beleza do momento
Mas as palavras não saiam da minha boca, era um branco total
Mas o teu abraço chegou quente e doce, entre palavras meigas
Palavras de amor, palavras cheias de calor, o teu calor
Que exalam da tua alma como pétalas de rosas perfumadas
Onde só eu posso acessar, posso conhecer teus segredos escondidos
No mar da imensidão, da vida que corre apressada, do ar que voa
Juntamente com os belos pássaros, com as ondas do mar aflito
Que no refrescar da nossa alma, vendo-nos na água cristalina
Podemos ver-nos sem medo, nossos defeitos e nossos desejos.
Mas neste mar eu sou feliz, sou livre, sou a gaivota que voa
Sem medo através das ondas do mar, mesmo agreste e revoltado
Sou o golfinho nada feliz nas águas frias, avisando os perigos
Que a vida, a bela vida nos trás um dia, desde que saibas ultrapassar
Eu sou o mar, a bela imensidão que ainda nem eu me conheço
Mas um dia quem sabe, DEUS vai poder mostrar quem eu sou!

Betimartins 4 de Janeiro de 2011

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de betimartins

O meu coração!

O meu coração!

Meu coração bate alegremente
Por vezes ele chora por ti e chora!
Outras ele desata a rir, belos risos
Risos de felicidade e alegria...

O meu coração ama perdidamente
Aqueles que comigo caminham
Aquele que eu divido minha alma
Dentro do amor incondicional...

O meu coração é como uma flor!
Que quando desabrocha, ele floresce
Como uma bela rosa vermelha, aveludada
Onde o nosso amor não tem limite...

O meu coração canta! A canção do amor
Canção que só tu podes escutar
Se ainda fores capaz, tiveres bom ouvido
E se o teu coração não for de granito...

O meu coração pulsa levemente, de mansinho
Lembrando as palavras sussurradas pelo vento
Palavras de puro amor, de lutas e vitorias
Na coragem nunca esquecida por mim...

O meu coração é amor, que dói por demais
Quando vê injustiças, guerra e fome
Vê crianças aprisionadas nas cordas da vida
Sem mães e sem qualquer caminho de esperança...

O meu coração sangra, chora de tristeza
Quando escuta palavras de desamor aos velhinhos
Aqueles que nos ensinaram a caminhar
Cujo suas mãos, sujaram de tanto trabalho...

Mas o meu coração ainda acredita e luta
Pela luz que reluz em teu coração esquecido
Onde a paz pode repousar num dia cansativo
Onde nunca o amor foi por ti esquecido...

O meu coração ama perdidamente a vida
O ar que eu respiro, na terra que eu piso
A água que eu me refresco e mato a minha sede
O fogo que aquece minha alma aflita...

Betimartins 3 de Janeiro de 2011

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - SEM TI.TULO

SEM TI.TULO

Sem ti,
Nascente sem água,
Choro e mágoa,
Nordeste sem buriti.

Clipe sem papel,
Mel com gosto de fel,
Rio de Janeiro sem Paraty,
Beijo sem frenesi.

Sem ti, vermículo.
Versos sem rima,
Poeta sem clima,
Poesia sem título.

Foto de Shyko Ventura

7º Concurso Literário/Faces do Amor - "A ÁGUA, O TEMPO, O VENTO"

A ÁGUA, O TEMPO, O VENTO

“A água, transparente, insípida,

Mas impossível de substitui-la,

Difícil de não aprecia-la;

Frágil no pouco de sí,

Arrasadora quando em muito está;

Passa como se estivesse com pressa de ir,

E não retorna quando se vai;

O seu transcorrer é longo e corrente,

De profundas voltas, se revolta em sí,

E em profundezas está, e nela se vai;

Semelhantemente, o tempo,

Que vagarosamente movia-se e envolvia

A todos com muita paciência,

Assistindo em tudo com longanimidade de ser;

Permitindo-se o acompanhar,

Podendo aguardar a sua passagem com

Planos e sonhos definidos em tempo,

Tempo para sonhar,

Tempo para que o tempo possa recuperar tudo,

Tempo, para que as feridas se fechem,

Tempo indomável que escorre pelas mãos

De quem não o enxerga,

E não sabe quão livre és,

Passa sem retorno, deixando como desculpas a esperança,

Que como a água, banha o ser de quem te viu passar;

Mas, tão rápido como o Vento,

E sem destino aparente, e sem prestar contas,

Vem, vai, passa, resfria, inflama, espalha,

Ajunta, envolve e quem sabe, leva pra longe,

Quem e o que quer;

Vento, que murmura ao tempo,

E que na água causa rebentos,

Mas que, com um intento

Cria na água um movimento,

Para lembrar em tempo

Que da água ecoa o Vento, e que,

Passeando pelo Tempo,

Conseguiu te levar !

______________by Shyko131110.

Foto de Clayton Milanez

O piso, o prato e o pano

O pano limpa o piso, o pano seca o prato, a água lava o pano.
Por mais sujo que o piso esteja sempre é possível o pano limpar.
Por mais encharcado que esteja o prato, o pano pode secar.
Mas o piso se desgasta, o prato se quebra e o pano se rasga.
Nesta relação harmoniosa, estamos nós, meros mortais. Ora como piso que precisa ser
limpo, outro momento como prato molhado em busca de alguém que possa
secar nossas lagrimas e muitas vezes como o pano que limpa as
perturbações, os maus pensamentos e tudo que possa ser limpo, ou dando
apenas nossos ombros para enxugar as lagrimas cansadas.
Sou piso, sou prato, quero ser pano.
Ser piso é por natureza, ser prato é uma fase, ser pano é
um desejo.

www. claytonmilanez . com

Foto de R.P.J.P.

Sinto medo!

Hoje é quinta-feira, véspera de fim de ano, o sentimento que me invade é o medo!
Este ultimo trimestre foi mágico meu bebe!
Muita coisa aconteceu entre nós, bons e maus momentos... permanecem para sempre os bons, tentar corrigir os menos bons, pois a teu lado só há bons momentos!
Conhecemo-nos ao acaso, e a amizade entre nós fluiu como água...
Aos poucos fomo-nos aproximando cada vez mais, até que me pude considerar teu melhor amigo.
Fomo-nos encontrando sempre que possivel...
Até que me apaixonei por ti!
Em pouco tempo este mesmo sentimento te percorreu...
E eis que faço o que de melhor sei fazer, fiz com que esse sentimento recuasse...
Apenas com o tempo regressou, e com ele beijos sentidos apareceram, nada de beijos vulgares, apenas beijos realmente apaixonados que esses teus labios me transmitiram...
Com medo de acordar deste sonho maravilhoso, eu me declarei com paixão!
Amo-te A.R., és-me tudo!
Aos poucos o nosso amor cresceu, mas eis que me contas a verdade..."vou-te dizer a verdade, eu e o .......... andamos".
Desde esse momento que sinto MEDO de te perder!
Assim nos fomos encontrando, fomos estando juntos, procurando longe da dura realidade...
Apoio-te dentro das minhas poucas possibilidades, companhia eu te procuro oferecer com abundância, e sempre a teu lado eu espero continuar...

O passado me assombrou, xateamo-nos, apenas o tempo fará o nosso amor reacender de novo como antes estara...
O tempo tem passado, problemas juntos temos ultrapassado...

Mas um dia chega, 28 de dezembro, apenas o posso caracterizar como sendo o trancar de um cadeado...
...o cadeado do amor que nunca nesta vida poderei perder....
TU sabes do que falo meu tudo, uma manhã pura e simplesmente mágica...
Depois dessa magia, o meu amor por ti tornou-se como o sol: Um FOGO impossivel de algum dia se apagar!
Amo-te com todas as letras.
Após esse dia, um terrivel medo eu ganhei...
O medo de perder quem mais amo neste universo, tu A.R., tu és esse amor de que tanto falo, e bem sabes disso...
(hoje)Quinta-feira dia 30, pelas 20.45, pego num lápis e um pouco de papel, para dar ao meu coração uma oportunidade de se expressar...
Escrevo contigo na minha alma, para rezar por ti.
Para este novo ano que se aproxima, apenas desejo a tua total felicidade, independentemente da minha.
Que sejas feliz é tudo o que posso desejar minha deusa... Apenas isso me chega para ser igualmente feliz..
Com as lágrimas escorrendo pelo queixo, o coração nas minhas mãos, isto aqui te escrevo, para demonstrar os meus sentimentos sem vergonha do destino!
O medo de que falo, é o de te perder!
És tudo para mim A.R.!
Com lágrimas soltas te peço, que nunca me deixes! Meu amor, amo-te!
Longe ou perto , não interessa, apenas sei que preciso de ti!!
Desculpa por tudo paixão...
Apenas te deixo um pedido:
Porfavor, fica para sempre junto de mim...

Quero que saibas que este amor que sinto por ti, não é nada passageiro... É um amor para sempre...

Nunca te esqueças disto...

:'(

Que 2011 te traga mais do que houve em 2010...

amo-te

R.P.J.P.

Foto de Melquizedeque

Chuvas de Verão

Respingos de chuva nas vitrines das lojas
Suaves gotas de um refrigério banal
Por cima das casas, nas asas, nos muros
Nas ruas têm águas que posso pisar
Como vou correr sem me molhar?
Escorre no rosto uma água salgada
As nuvens choram, por tudo e por nada
O relógio anda e as horas não passam
Carros nas ruas com luzes acesas
Placas na pista com avisos incertos
Corre o tempo, o vento e mundo
Noite escura, vazia, sem nada
Chuvas da vida com águas passadas
Olhos molhados na porta de casa
Corpo enxuto no meio da chuva
Estou na calçada e agora o que faço?
Com o guarda chuva quebrado aceito essa cena
Molhe-me a cabeça e meu corpo sem pena
Infância revivida nas gotas que caem
Melhora meu drama que se finda, se vai...

(Melquizedeque de M. Alemão, 30 de dezembro de 2010)

Foto de Nailde Barreto

"QUEM DERA SER"!!!

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Ah, quem dera ser a noite estrelada
para deter seu olhar, despindo-me
no encanto da madrugada...

Ah, quem dera ser a nuvem no céu
para cobrir-te de plumas,
delineando suas curvas com mais fino pincel...

Ah, quem dera ser a água no mar
para afogar-me em ti...
enquanto o sinto no deleite do respirar...

Ah, quem dera ser um poeta
para superar infinda fraqueza
do ágape metafórico que engrandece sua beleza...

Nailde Barreto
28/12/10

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