Alvorada

Foto de Hanilto josé Da Silva

ALMA DA MULHER

Alvorada do amanhecer
gotas de pérolas,no riso
dos olhos escorrer.
Poemas poemas na alma
da mulher a nascer,
que ninguém sabe entender.

Palavras cálidas que
a voz da mão toca,
um choque que sufoca
e abrasa clarão,de
visão que tateia,rastros
n'areia.

É áurea de risos que se
encontram,sonhos
querendo sonhar,poema
da alma querendo abrigar.

A garganta arranhando
o beijo fluindo,o desejo
na face,o sol da vida
no colo se abrindo.

A alma da mulher
é novelo novelando
o coração,entre pontas
agudas,em notas rimadas
de uma eterna canção.

É desabrochar,desabrochar
de rosas,como crianças a
brincar fogosas,divino prazer
que ningém sabe responder.

Hanilto 19 08 2011

Foto de Allan Sobral

A Supremacia do Amor

Amor,
Na dança de minhas palavras em meio as roseiras a enrosquei,
Na doçura de sua existência me deitei,
Nas falas de meu coração encantei,
Na supremacia do amor em lagrimas conversei.

Na casa dos anjos, pela fresta a observo, assisto do lado de fora
Só olho, sem o antes ou o logo, assisto a sobrevivência do agora,
Nos desenhos da alvorada vejo-te, imagem divina, divina mulher,
Que como menina, caminha, no mar que banha-te os pés.

Entrego-me.
Meus olhos meninos, navegam os seus traços finos,
Em finos e alegres sorrisos singelos,
Me entrego, não nego ao seu doce dançar,
Na dança salgada na água do mar.

Surreal,
És a guerreira e princesa, és a lenda mais bonita,
Das sereias roubaste o canto, mas fizeste da independência o seu manto,
Ganhaste o mundo e um nome como guerreira amazona,
Por qual muitos lutaram, choraram e banham-se em loucuras,
Loucura, preço por fazer-te um dia deitar em amarguras.
A cobiçando por insígnia de triunfo,
Ou por mera ostentação.

Perdido,
Mas voei, sobre o tempo, nas asas de meus pensamentos,
Pensamentos revoltos, constantes, velozes, e soltos,
Sim voei, em meio a conquistas, em honras um nome ganhei,
Sobre poucas derrotas, no fio da espada o mundo conquistei.
Sim voei, e no mais alto dos céus te encontrei,
Como um anjo perdido em sua ansiedade,
Asas quebradas pelo risco da falsa verdade.

Segredos,
Por de traz de um duro semblante te encontrei,
Te olhei, com os olhos fechado e mãos atadas, abracei.
A mais bela poesia soara sem palavras,
Guerreiros, abaixamos escudos e espadas,
Trocamos mistérios, e respostas sem perguntas.
Com seu nome sobrescrevi a cicatriz de minha alma,.
Fiz por troféu seu sorriso, e morada em minha calma,

Sim, amei,
Sem se quer pensar em um beijo a amei,
Amei sobre a pureza, e dos perfumes a essência,
Amei alem da beleza, alem da demência,.
Amei-te pelo simples fato de amar.
Amar pela complexa soberania do amor,
Na doçura dos deleites amei-te.

Saudades,
Senti o abraço da solidão, apertado na multidão,
Senti saudades, perdi minhas vaidades,
Em todas as presenças, reinou sua ausência.
Em minhas razões e pensamentos só restou incoerência.
Em muitas ocorrências, a sombra de minha existência,
Perdido em procurar-te na agonia de sobrevivência.

Só amei, no apego do apelo de meu medo,
De tornar a molhar os olhos que custou-me a secar,
Mas não nego, a mão que me estende a ser feliz,
Fiz do ontem minha glória, do hoje o meu mundo,
Do amanhã? Deixa que no amanhã veremos.

Só amei, pois na supremacia do amor, só amei.

Allan Sobral

Foto de Carmen Vervloet

RECANTO DO TEMPO

RECANTO DO TEMPO

Quando pensamos que veloz caminhava o tempo
sem dó de nós, pobres e frágeis mortais,
descobrimos o seu refúgio, o seu templo,
entre árvores, córregos, flores e animais.

A natureza exuberante intocada,
pela mão que quando toca, tudo aniquila,
pássaros bailando em bandos nas revoadas
orquestrando a vida que nasce tranquila.

O silêncio, a paz, a ímpar beleza
parecem que surgem ao abrir das flores,
na alvorada pincelada com singeleza,
num arco-íres tingido por suaves cores.

Lá começamos a construir nosso ninho
que sonhamos seja de alegrias permanentes,
ciscando as alegrias, como passarinho,
sugando o néctar da felicidade, calmamente!

Carmen Vervloet

Foto de janie

QUEM SOU EU?

Eu me pego aqui de novo
Refletindo mais uma vez
Afinal, na real quem sou eu?
Sei que sou areia e sou mortal!
Mas afinal, quem de fato sou eu?

Sou inspiração de um ser divino!
Talvez eu seja tudo e seja o nada!
Existe um enorme emaranhado
Nessa minha mente incoerente!

Pode ser que eu seja um grito
Ecoando bem longe no infinito!
Posso muito bem ser uma neblina
Que surge detrás de uma colina!

Posso ser uma jóia, um diamante
Que após ser lapidado resplandece!
Talvez eu seja apenas um murmúrio
Reclamando de tudo, do mundo!

Quem sabe eu seja um rochedo
Fincado bem fundo no seio da terra
Poderia muito bem ser um cometa
Que viaja por galáxias nesse planeta!

Quem sabe eu seja um crepúsculo
Ou simplesmente a bela alvorada?
Talvez o calor de um alegre dia,
Ou apenas o frio da madrugada!

Deus nos formou do pó do universo
Seu plano é que fossemos eternos
Talvez tenhamos a capacidade
De existir em tudo que quisermos!

Foto de Marilene Anacleto

Primeiro Amor

*
*
*
*
Farfalhar de rolas,
Sorrisos de estrelas,
Acariciar de pombos,
Beijar de borboletas.

E, na noite outonal,
O caos intenso que requer
O encontro dos dois corpos
Nova vida, nova mulher.

Depois, a aurora boreal,
O frenesi da alvorada,
Em cores mais que arco-íris
No incandescer da madrugada.

Na vivência do amor
Os sentimentos se unem,
Os pensamentos se juntam,
As emoções se consomem.

Lentamente, vai voltando,
E, na calma, poemando.
É a luz de duas almas,
Estrelas a bater palmas,

Pelo bailar dos dois anjos,
Os aromas de floreiras,
As melodias de cordas,
Sonoras harpas e banjos.

Seguem momento a momento,
Vêm pela vida afora
A trazer o pensamento:
“Se Deus uniu, o homem não separa”.

Marilene Anacleto

Foto de Paulo Gondim

Uma trova de amor

Uma trova de amor
Paulo Gondim
12/04/2011

Ah, como é belo esse sonho novo!
Essa nova andança, que me faz criança
Te vejo sorrindo e diz que me quer
No seu jeito menina, com ar de mulher

E nessa aventura, a nova esperança
Que se descortina bem à minha frente
Trazendo um sorriso puro, incandescente
Como raio de luz ali, no poente
Que o sol, sem querer, deixou por lembrança

Ah, esse seu sorriso que se faz em festa!
Como a alvorada, com a passarada
Que se faz cantar
Que me trás a calma, que me enche a alma
Com sua beleza, seu jeito de olhar

Ah, como te amo... um amor sem fim!
Tão puro, tão calmo, um amor assim
Que me faz querido, que me dá sentido
O sentido da vida que volta pra mim

Que nunca termine, esse amor amigo
Que nasce contigo e vive comigo
Que chegue ao infinito, que vá muito além
Que transcenda as nuvens
E que chegue ao céu
Que se faça em trovas
Envoltas em véu
Que se cante em salmos
Como menestrel

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor não prescreve

Quando surge um grande sentimento
Fervilha o lógico e o ilógico
O cheiro da primavera expande-se por todas as estações
E o astros ofertam lindas paisagens espaciais aos apaixonados
O mitológico domina o natural
O cardiológico comanda o cerebral

Quando esse sentimento é interrompido pela insensibilidade da dura rotina dos viventes
Um grande equívoco da geometria é evidenciado
Pois a pobre se ilude ao achar que a reta é a menor distancia entre dois entes
Ignorando que não dista um sentimento unificado
A união extingue os intervalos
A distancia apenas adormece o físico
Que reacorda no mais tímido sinal da alvorada
E o amor instantaneamente retoma o fervor do lógico e do ilógico
E o desassossego crescente domina o psicológico

Na velocidade da luz os impedidores chegam muito atrasados
As vibrações de outrora reacendem o cheiro primaveril
E o brilho do olhar se espalha sob as mais belas paisagens
Não importa mais o que é lógico e ilógico
A felicidade é quem define a verdade
O coração quer sossegar o psicológico
Quer tornar os dois entes unidade.

Foto de Carmen Vervloet

CANÇÃO DO CAMINHO

Por aqui vou sem destino,
sem rumo, sem pouso certo...
Abandonei no caminho o tino
e sigo de peito aberto.

Minha alegria vai comigo,
vai sorridente, segue meu passo,
o sonho meu eterno amigo
sempre me oferece o braço.

Caminho por entre flores,
num jardim onde semeio paz,
meus sentidos farejadores
correm da felicidade atrás.

Os pássaros da madrugada
entoam a canção de o doce acordar...
Roubo a luz da alvorada
e encho de brilho o olhar.

E assim vou caminhando
guiada pelo coração,
no trinado do sabiá
vou harmonizando a canção.

E quando se fecharem meus olhos,
eu os deixarei fechar,
porque hoje a tristeza eu desfolho
e afogo suas pétalas no mar!

Carmen Vervloet

Foto de raziasantos

Quero que me ame.

Quero ser amada por ti.
Mas sem promessas de eternidade.
Quero seu amor enquanto a luz dos
Teus olhos brilharem!
Enquanto me despertas desejos.

Enquanto não amargares nossos beijos.
Não quero algemas, não quero cobrança
.
Quero que me ames enquanto durar

O pôr do sol...
Enquanto dure a grandeza do teu ser
Eu te amarei intensamente!
Enquanto encontrares em verso.
Uma nova poesia!

Enquanto sorrir com minha alegria

E chorar com minhas tristezas

Serei grata a ti e o amarei
Sem medo, sem pudor.
Ama-me com teus sorrisos.
Ama-me com teu sedutor olhar!
Ame-me como o brilho das estrelas.

Mas nunca tente meu brilho apagar.
Quero que me ames enquanto durar
Mas não quero magoas, nem dor!
Sabes que não sou pássaro que numa gaiola
Podes me deixar!
Ama-me enquanto o universo nos aprovar.
Quando na alvorada tiveres de partir apenas.
Sorria, pois não vou chorar.
Ama-me sem nunca meu coração aprisionar.

Foto de raziasantos

Quero que me ame.

Quero ser amada por ti.
Mas sem promessas de eternidade.
Quero seu amor enquanto a luz dos
Teus olhos brilharem!
Enquanto me despertas desejos.

Enquanto não amargares nossos beijos.
Não quero algemas, não quero cobrança
.
Quero que me ames enquanto durar

O pôr do sol...
Enquanto dure a grandeza do teu ser
Eu te amarei intensamente!
Enquanto encontrares em verso.
Uma nova poesia!

Enquanto sorrir com minha alegria

E chorar com minhas tristezas

Serei grata a ti e o amarei
Sem medo, sem pudor.
Ama-me com teus sorrisos.
Ama-me com teu sedutor olhar!
Ame-me como o brilho das estrelas.

Mas nunca tente meu brilho apagar.
Quero que me ames enquanto durar
Mas não quero magoas, nem dor!
Sabes que não sou pássaro que numa gaiola
Podes me deixar!
Ama-me enquanto o universo nos aprovar.
Quando na alvorada tiveres de partir apenas.
Sorria, pois não vou chorar.
Ama-me sem nunca meu coração aprisionar.

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