Ambição

Foto de Maria silvania dos santos

ORAÇÃO AO PAI ETERNO, EM FAVOR DOS FAMINTOS CARNAIS E FRACOS DE ESPIRITOS!

_ Senhor começo a te agradecendo o pai, agradeço pelo fôlego de vida que tu me deste, pelo fôlego de vida de todos nós, agradeço por tudo que o senhor nos dar, até mesmo por aquilo que ainda vamos nos alcançar, pois sei que se for da tua vontade o pai, o Senhor irá nos enviar.
Agradeço também o pai, por tudo aquilo que o Senhor nos da, e nem mesmo sabemos o enxergar, pois a ambição da carne toma conta das nossas visões. Senhor, eu agora quero pedir-te, eu sei que não sou digna de pedir-te tanto, mas tenho muito a lhe pedir-te Senhor!... Mas antis de tudo o querido Deus, te peço a riqueza espiritual...
Peço-te a sabedoria, força e a inteligência para que tenhamos condições suficientes para andar com dignidade em um caminho dirigido por tanta maldade.
Peço-te também, o bastante suficiente para que tenhamos uma vida não de luxo, mas uma vida sem angustia, sem tanta miséria, sem tanta dor. Retira senhor, os espinhos que calejam os nossos pés, impedindo nossa caminhada ate a te o senhor! Ajuda-nos a sentir as suas mão nos afagando quando nós sentirmos que nossas forças estão acabando e que não estamos mais agüentando. Mostra-nos, que o Senhor é um Deus vivo e conosco está, Ajuda-nos, a sentir cada vez mais forte para te seguir, mesmo quando nossos caminhos estão entrelaçados pelos ramos espinhentos que nos embaraçam o pai celestial. Ajuda-nos, a andar de tal maneira que a fome da carne não nos consuma, o Senhor Jesus! E que ao ouvir nossos filhos, ou seja, o outro próximo pedirdes o que comer nos termos o que lhe doares. Senhor, eu o peço, não nos esqueça, não nos deixe que a fome da carne nos enfraqueça o espírito.
Nos ajude que a fome do espírito santos nos devore, nos dando cada vez mais cede de alimentardes do espírito santos. E que a fome da carne se transforme em fome espiritual.
Senhor, Senhor, eu não o peço a riqueza material, mas lhe peço o suficiente para
sairmos da miséria, o suficiente para dar-lhe o que comer os que estão adormecendo de fome em campo seco. Olha para seus filhos na áfrica Senhor, estão gemendo na fome, adormecendo em campos secos, pois de fome nem mais forças para andar estão tendo. Senhor, assim como tu deste o fôlego de vida, cura deles as feridas, daí o que comer, o que beber a estas criaturas senhor, tranqüiliza esta vida dura o pai, ajude eles a vencer e em seu espírito a renascer. Pois até mesmo os urubus que é a limpeza da natureza, não estão tendo do que comer, já estão em volta das crianças ainda vivas, esperando que morram, e que ali mesmo, delas possam se alimentar.
Senhor, eu o confesso, que com esta situação meu coração entristece, por isto eu o peço, que se nos deres a riqueza material o suficiente para sairmos de tanta miséria, que o Senhor nos de também a saúde e força para o trabalho com dignidade. Que o senhor nos ensine a dividir o que temos, que nos de também a sabedoria para ministrá-lo, sabedoria para que aos necessitados podemos aproximá-los, e com a cede da divisão, compartilhá-lo o que temos com o irmão necessitado.
Senhor, eu lhe peço que nos dêem em primeiro lugar a riqueza espiritual, para que ao nos dares a riqueza material, que tenhamos a preparação não só da carne, mas a do coração.
Que o nosso coração esteja sobrecarregado com a força do espírito santo.
Senhor, que o Senhor nos ajude a levar até a estes famintos, não só o pão que alimenta a carne, mas também o pão que alimenta o coração, o pão que alimenta a alma!
Senhor, Senhor, senhor somos seus filhos, salve-nos!
Salve-nos não só da dor mundana, mas nos dê a salvação eterna!
Senhor, o Senhor é a nossa solução, é a nossa salvação, entra em nossos corações o pai! Liberta-nos das tentações mundanas Senhor, nossa carne está podre, cheira mal, já contaminou nosso coração! Restaura-a!
Ensina-nos a abrir a porta do nosso coração, entre, e nos liberte das tentações que nos consome!
Senhor, o Senhor é um Deus vivo, é o Deus do Universo, é o Deus da salvação, eu vos suplico o Senhor. Pai, o Senhor é o nosso guia, nos tire de tanta agonia, entre em nosso coração, e nos alivia de tanta dor, da angustia, da podridão da carne que dilacera nosso coração, nos dê o seu perdão, pelas falhas que temos em nosso coração, nos purifica!
O senhor, o Senhor é a salvação. So o Senhor quem podes, pedimos socorro nos salve o pai!...
-AMEM!
AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS; E-MAIL; silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

- Matei minha mãe Ritinha!

- Matei minha mãe Ritinha!

Apresento-me como jovem dos sonhos perdido. Desde que me lembro ser gente, me lembro que nós não tínhamos muitas condições financeiras, e eu sempre fui uma menina muito carente, sem motivo para alegria, sempre fui triste desde o amanhecer do dia. Minha mãe Ritinha, que mesmo sem saúde, pois sofria de pressão alta, ficou sozinha para me criar, pois meu pai veio a falecer de um derrame celebral, quando minha mãe em seu ventre ainda me esperava. Sendo assim ela tinha que trabalhar duro para nos sustentar, não tinha tempo nem para carinho me dar. Mas pensava em uma pessoa digna me forma e para isto juntas teríamos que lutar. E eu sendo filha única, me sentia solitária, um vazio profundo no peito que simplesmente era preenchido por meus sonhos e planos para o futuro. Imaginava minha vida bem ao contrario do que ela é hoje. Pensava em estudar e ser doutora, cuidar das criançinhas e fazê-las sorri, alem de me ter uma vida boa e sorrir junto a elas, ser contagiada pela alegria das crianças. Sonhava em me casar, ter filhos e dar a eles aquilo que um dia eu quis ter e na minha infância a vida não pode me oferecer. Meus sonhos eram tão alto que eu já podia ate ver e sentir a alegria das outras crianças a sorri e meus filhos tudo ali. Eu também gostava muito de ler e escrever o pouco que pude aprender. Imaginava o que futuramente iria acontecer. Mas nem mesmo sabia o que para isto eu teria que fazer. Eu sonhava em estudar, mas não tínhamos como este sonho eu realizar, pois como nos éramos muito fracos financeiramente, nem um caderninho broxarão se procurasse não tínhamos, o pouco que aprendi, aprendi na areia dos terreiros com os coleguinha vizinhos de mais condições e que teve suas oportunidades de estudar. Isto eu ainda posso lembrar! Eu me sentia muito triste por não poder ser como eles, chegar à hora de ir à escola eu poder pegar os meus matérias escolares e de despedida ir dar um abraço em mãe, já que meu pai, eu nem o conheci. Mas isto não me impedia de sonhar e ate desenhar o que em minha mente estava. Em terreiros de terras livres, em porteiras de chapadão com uma pedra de tabatinga nas mãos, eu colocava em ação os desenhos das minhas imaginações. Eu sempre fui uma pessoa carente, desde criança me sentia sozinha acompanhada pela solidão e a esperança que floria em meu coração. Pensava em crescer e mudar minha historia, dar um novo rumo a minha trajetória. Mas não pude imaginar que meus pensamentos de vitória iriam mudar e que em uma cadeira de roda iria me colocar, e que ate minha mãe Ritinha de desgosto eu iria matar. A minha querida mãe Ritinha que saúde não tinha, ficou sozinha, lutou sol a sol, chuva a chuva para me sustentar e uma vida digna me dar. Eu cresci, eu cresci e percebi que meus sonhos eram outros, não era os mesmos de minha mãe ritinha, eu pensei em dinheiro e não em dignidade, esta foi minha realidade. Eu cresci e não quis mais a minha mãe ajudar, criei asas e quis voar. Já mocinha com meus treze anos já acostumados com a luta do campo, eu pensei que não seria difícil enfrentar a vida, e com meus sonhos me incentivando a ir buscá-los, eu quis apressar meus passos. Eu era ainda uma criança, mas também bem graúda e já com meu corpo bem formado, quase um corpo de mulher, imaginei que sabia o que a vida é. Fugi de casa, dizia ir trabalhar, mas não imaginava o que lá fora no mundo estava a me esperar, me sentindo a dona de mim, quis aproveitar a vida, quis seguir meu caminho, nele andar sozinha. Pensei que podia e que também já conseguia. Eu esqueci que o mundo não foi feito somente para sorri, que nele a amargas lagrima e que nelas eu estava preste a me banhar. Conheci pessoas, as quais com elas me envolvi e minha dignidade perdi, As quais com elas dei meus primeiros passos para a derrota, com elas comecei a beber. Eu não pude saber o que breve iria me acontecer. Fiz muitos amigos, sendo os quais disseram ser meus amigos, mas me colocaram em perigo, os quais me ajudaram na derrota de meus sonhos. Pois eu sem muita idade, com a simplicidade ainda de uma criança, sendo uma menina muito bonita, com meus sonhos longo e infinito, fui fraca, me deixei levar pela ambição e pelas coisas mundanas e em pesadelo meus sonhos eu mesmo acabei o transformando. Com meu corpinho de violão e sem nada de má intenção, também sem nenhuma noção do que era apenas uma ilusão, não lembrei-me que toda ação também tem uma reação. Senti-me a dona de mim, e por isto me perdi me senti uma mulher e fui parar no cabaré. Foi lá que comecei a descobrir o que na verdade a vida é. Comecei a beber, na intenção de meus problemas esquecerem me sentir alegre, uma sensação de prazer, de primeira vez, bebi somente para me alegrar, nada para exagerar, mas foi o suficiente para meu corpo eu entregar. Sentindo-me a poderosa o centro das atenções, o próximo convite eu não pude recusar e lá eu quis voltar. Sem perceber fui me envolvendo, passei a fumar, e dentro de pouco tempo comecei a me drogar. Só não podia imaginar ate onde eu iria chegar. Fiquei excessivamente viciada, passei a roubar, prostituir em trocar de apenas um cigarro. Comecei na maconha, hoje terminei no crak, por ele roubei, matei, meus sonhos eu mesma enterrei, Cheguei a ficar com apenas a roupa do corpo, pois troquei tudo pelas drogas, dormi nas ruas, dispensei pratos de comidas por uma pedra, desde que fugi de casa nunca mais vi minha mãe, só pensei em mim, ou pra dizer melhor nem em mim pensei, pois se eu realmente tivesse pensado pelo menos em mim, estes crimes eu não teria praticado minha dignidade eu teria preservado minha mãe eu teria valorizado. Mas como na vida tudo tem um fim, acho que chegou o meu, meu ultimo assalto me dei muito mal, tomei um tiro na coluna e hoje estou paraplégica. Sou uma jovem com apenas vinte anos, que já cometeu todos estes crimes, e que desde meus quatorze anos não vejo minha mãe, ou melhor, desde que fugi de casa nunca mais a vi, a vi aos treze anos antis de me fugir e agora jamais verei, pois depois que percebi que meu mundo desabou sobre mim, eu a quis procurar, mas tarde demais, pois para minha surpresa ela já tinha falecido, faleceu de tristeza ao descobrir que sua única filha que ela tanto amava, a desprezou e tornou-se uma ladra, assassina, prostituta e contaminada pelo vírus HIV, e que por tantos crimes cometidos acabou paraplégica. Seu coração não suportou e ela teve um ataque fulminante. Hoje estou aqui, presa, presa e sem amigos, pois todos que diziam ser meus amigos me abandonaram, estou presa em três condições, pois uma delas, é que estou por traz destas grades que me impede de ver o nascer do sol por traz das montanhas, a segunda, é nesta cadeira de roda que faz às vezes de meus passos , e depois presa em uma doença incurável, pois como se não me bastasse tudo que me aconteceu, há seis meses atraz acabei descobrindo, estou com o vírus HIV, e hoje já não sei quantos contaminei e nem quanto tempo viverei, pois não tenho como fazer meu tratamento como deve ser feito e nem tenho mais vontade para viver, estou condenada à morte. A se eu pudesse mudar minha historia! Se eu pudesse devolver as vidas que tirei, recuperar minha saúde, reencontrar minha mãe Ritinha que é tudo que eu tinha, eu não esperava nem por um instante, se eu me pudesse faria tudo diferente! Mas hoje não tenho como voltar atraz, hoje estou aqui, pagando por tudo que fiz, relembrando os meus sonhos que eu mesma o enterrei, eu sei que mereço, sei também que quem acredita e luta, vence, mas eu já não tenho mais como acreditar em nada, minhas esperanças foram apagadas, minhas chances já se foram e nem forças para lutar tenho mais, pois quando eu pude e tive forças para lutar eu fui roubar matar, drogar-me e prostituir, hoje eu só tenho a pagar e pedir que Deus possa me perdoar se é que eu mereço! Hoje só me resta estas chances, a chance de me arrepender de tudo que fiz, e pedir perdão a DEUS e a todos que eu os fiz sofre, a chance de deixa um apelo aos jovens sonhadores, que tomem cuidado com o que farás, eu os digo, sonhe, podem sonhar, mas não queiram voar, pois podem cair e não mais levantar!
Maria Silvania dos santos.

Foto de carlosmustang

'INCERTEZAS'

11 não, ou 12 não passa
Haja sonho, fantasia, devassa
Por isso ultrapasso o fôlego
Desejo de conhecer,desaforo
Algo que é viver, sonho
Desejo e ambição, desespero!
Amar de verdade, desapego

Tantos planos, em tempos novos
Efervescer, em vãs inglórios.
Por isso, minha gratidão
Por ter conquistado algum
De pintar aqui, um-

Deitar-se aos meus pés
Implorar(o'que está perdido)será
mais um, fora o fim?!

Tudo Acabou, nova chance chegou!
SE EU ENFRETAR, VAI MELHORAR?.........

Foto de Carmen Vervloet

UNIMED RIO/ UNIMED VITÓRIA: De quem é a culpa?

Desculpas esfarrapadas, normas a serem seguidas, falta de interesse, desrespeito para com o ser humano! Lucros e mais lucros almejados e o usuário apenas um trampolim para que alcancem estes lucros. Quanta ambição, meu Deus! De nada adianta o usuário ligar inúmeras vezes pedindo urgência na liberação do exame solicitado pelo médico. A resposta é sempre a mesma:
- A solicitação está em análise, são 48,00h para a liberação. Vitória só enviou ontem, dia 5/01/2012, esta solicitação.
Acontece que o pedido foi feito à UNIMED VITÓRIA no dia 03/01/2012, hoje são 06/01/2012 e com certeza as 48,00h já se esgotaram. Por que será que a UNIMED VITÓRIA não fez o pedido no mesmo dia? A dor que se está sentindo não tem a menor importância para esta empresa. Você pede, informa, implora, diz que o médico viajou e a dor aumentou, mas a solicitação é eletiva, responde o atendente, estamos dentro do prazo.
Peço para falar com a ouvidoria ou um diretor, mas é o próprio atendente quem ouve as reclamações e diz para que você entre no Site da empresa e faça sua reclamação por escrito.
Sinceramente, tenho vergonha de ser usuário deste plano de saúde, de me ver submetida a tanto descaso e humilhação, mas saúde é muito cara no Brasil e infelizmente me vejo obrigada a isto. Se eu tivesse ganho a Mega Sena da Virada com certeza não me submeteria a tanto constrangimento, sem falar na hipertensão que tudo isto me causou.
Com o tornozelo doendo e sem poder andar com segurança, marco a ressonância no MULTISCAN, mesmo sem a liberação do exame. Levo o protocolo do pedido de autorização e ofereço um cheque caução. E a mesma negativa:
- Não trabalhamos com cheque caução.
Indignada e mancando, voltei para casa e encontrei a receita para amenizar a dor e a raiva: Um comprimido de alprazolam de dois miligramas e dormir, dormir, dormir até a UNIMED liberar esta droga de exame, mas antes disto colocar a boca no trombone.

Foto de Eveline Andrade

Corações Animais (Zé Ramalho)

Não me vejo feito fera
Muito menos anjo
Eu quem faço o meu destino
Traço os meus planos
Sei que meu sexto sentido
Não vai me trair…

Troco o riso pelo pranto
Em qualquer negócio
Sei que tem olhos do medo
No fundo do poço
Estou sempre maquiado
Quando vou sorrir…

As leis dos meus olhos
São feitas por mim
Até na mesma mão
Os dedos não são iguais
Tem loucos
Que se olham no espelho
E se acham normais
Ninguém ganha o jogo
Sem ter ambição
Não se apaga o fogo
Com fogo na mão
Os gritos no silêncio
Não assustam
Corações Animais…

Eu me escondo num segredo
Sem qualquer mistério
Aqui se faz, aqui se paga
Pode acreditar…

Não me vejo feito fera
Muito menos anjo
Eu quem faço o meu destino
Traço os meus planos
Sei que meu sexto sentido
Não vai me trair…

Troco o riso pelo pranto
Em qualquer negócio
Sei que tem olhos do medo
No fundo do poço
Estou sempre maquiado
Quando vou sorrir…

As leis dos meus olhos
São feitas por mim
Até na mesma mão
Os dedos não são iguais
Tem loucos
Que se olham no espelho
E se acham normais
Ninguém ganha o jogo
Sem ter ambição
Não se apaga o fogo
Com fogo na mão
Os gritos no silêncio
Não assustam
Corações Animais…

Eu me escondo num segredo
Sem qualquer mistério
Aqui se faz, aqui se paga
Pode acreditar…

Foto de nelson de paula

MAQUIANDO A AURA (de "Vozes do Aquém"

Há dias em que não se deve sair de casa
sem maquiar a aura.

Não dá para ter um encontro com um íncubo ou súcubo
com a alma em frangalhos,
sem brilho, rota e remendada.

Então, é fundamental ajeitar as coisas,
organizando as transparências,
colocando as sutilezas nos seus devidos lugares,
e levantando o nariz como uma vela cheia de vento,
com velocidade e ambição ao olhar.

Vale a pena lembrar de cuidar do cheiro,
já que o aroma se transforma em música no éter,
ultrapassando as escalas para tocar na porta
dos anjos da guarda,
lembrando-os
que precisamos deles quase que a todo momento.

Por fim, deixe o vento ajeitar
as tiras,
fazendo com que aquilo que poderia ser amarra,
vire escada,
apontada, é claro, para o muro do vizinho.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Relatório

Não há fim ao Novo Tempo
Pois o Novo Tempo
Não acaba nunca

O que nos resta diante do caos e da incerteza
Senão um Deus de existência contestável
Um desejo de um nunca irrealizável
O amor humano e sua expressão barata
A prosa em versos
A metalingüística sem estilo definido

Escrever não é dom
É hábito

E quem diz ser sincero
É hipócrita só de alegar tal circunstância

E se no final de tudo encontramos a morte
Então a vida é só um detalhe
Acho

E logo é imprudente ser pessimista
Pois a surpresa pode ser boa
Se admitirmos nossa imperfeição

É que nem no futebol:
O confronto é inevitável
Mas temos que formar a equipe
E não subestimar o adversário
E não alimentar a violência
Pois a convenção das regras
Nos trás conforto

Fui freudiano nessa colocação

Aprendi que devo dizer não
Em boas doses ainda que moderadas
Para alcançar o objetivo primário da criação
E os três pontos na partida

Eis aí o que os crentes tanto procuram

Eis o que a droga e a ambição não podem pagar

Foto de Rute Mesquita

Vamos dar uso à nossa racionalidade!

O ser humano tem poder e não só para as coisas más. Conforme, o Homem pode acabar com o Mundo, ele também pode estudar, investigar e progredir. Conforme, o ser humano mente, mata, pode também, por outro lado, ter amor ao próximo e ser verdadeiro consigo mesmo e assim para com os outros. Deixando-me de exemplos infinitos. Tudo isto seja para o bem ou para o mal, só o Homem o pode fazer! Nenhum outro ser tem capacidade para tal! Isto porque o que nos distingue é a racionalidade. E se assim é, porque não raciocinar?
Ora então, não é verdade que as perguntas surgem das circunstâncias mas, que as respostas a estas estão e sempre estiveram dentro de nós?
Será o Homem, Homem o suficiente para não olhar a bens materiais, à ambição cega de pisar tudo e todos para lhe darem valor? Será? Será que percebe que busca há só uma e que por mais peripécias que tenha esta caminhada, percorremo-la sempre à procura do ‘eu’ e mais! Será que entende, que começamos esta mesma caminhada, sem saber quem somos e acabamos também sem o saber? Pois a nossa personalidade está constantemente em modelação, podemos dizer que é mais dos que cruzam o nosso caminho do que nossa e porque digo isto? São os que cruzam o nosso caminho que fazem o nosso destino. São eles que decidem a nossa felicidade, a nossa solidão. E como costumo dizer 'nós precisamos de toda a gente e toda a gente precisa de nós'. Não fomos concedidos para sermos um só. Fomos criados para nos criarmos e procriarmos.
‘O verdadeiro tessouro, está no nosso coração’, como citou Paulo Coelho.
E está! E um dia cansados, vamos sentar-nos de exaustão, de desânimo e quando pensarmos em desistir desta busca, escutamos um ‘pequeno’ barulho, (aquele barulho que quase não damos por ele, mas que é ‘o grande’), um bater desequilibrado e aí percebemos que encontrámos o nosso tessouro! O nosso coração bate!! É uma dádiva! Por isso, devemos levantar-nos de imediato com o nosso espírito de livre arbítrio, medindo cada passo, pessando cada decisão e sermos nós! Sem preconceito da nossa errância e mortalidade!

O MUNDO ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS!

Foto de Carmen Vervloet

O Protesto da Natureza

O universo queixa-se em profunda dor...
O céu acinzentado,
mostra seu luto na cor,
entorna lágrimas de chuva
que caem em granizos de cristal,
o vento faz seu manifesto em vendaval.
O sol se esconde atrás da nuvem pesada,
quem sabe com vergonha por tanto desamor!
As sombras deixam as flores desbotadas,
a tristeza cerra o bico do pássaro cantor.
O mar invade cidades,
tsunami de destruição,
ondas gigantes que vem e vão
levando o povo em comoção.

Por onde eu passo, freme a ambição!
Homens amputados de seus sentimentos,
cegos pelo egoísmo do momento...
A Mãe Terra em agonia,
triste, sem energia...
Vivendo seu grande tormento,
últimos suspiros
debilitando seu giro!

Antecipo um suicídio coletivo,
o planeta destroçado
pelo mais inteligente ser vivo!

Este cenário estremece minha vida...
Meus olhos embaçados por lágrimas
vêem o protesto da natureza que agoniza!

Foto de Carmen Lúcia

Basta!

Que caiam todas as máscaras,
maquiagens, disfarces, propagandas enganosas,
farsas impiedosas que pintam de rosa
um cenário incoerente, assaz reverente
à uma realidade cinzenta e complacente,
onde pseudos messias, doentes mentais,
defendem as guerras, ateiam injustiças sociais
como se fossem meros fenômenos naturais.

Digamos um basta à gana estratosférica,
ao que nos consome, à ambição homérica
e de caras limpas e almas lavadas,
sem utopia, rasguemos o pano da hipocrisia...

...que as balas não são de festim,
o sangue escorrido não é de carmim,
as bombas são de explodir, não são de açúcar, nem dá pra engolir.
As guerras não são de amor, tampouco boatos. São guerras de fato!
As vítimas não são virtuais, são todas reais, vítimas fatais.
Às dores não há analgésico, nem anestésico. São dores mortais!

Quebremos o falso cenário,
mundo visionário, de encenação...
Reinventemos de novo o mundo, com gente que é gente,
que aja com garra, com alma decente,
com força no jeito, muito amor no peito
e paz no coração...
Rumo à reconstrução!

_Carmen Lúcia_

28/09/2006

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