Amor

Foto de Bárbara Duarte

Sem Motivos

Eu não conseguiria!
Já nem tentava mais.
Esquecer você tornou-se impossível.
E você nem me dava motivo.

Tentava me salvar...
Mas te ver era o suficiente para me aprisionar!

Hoje, vejo que curei um amor doentio...
Superei uma tristeza insuperável.
Surpreendi a mim mesmo
E conquistei meu controle.

Talvez, só agora, eu tenha deixado de ser qualquer um.
Mas já é tarde demais.
Agora, não te quero mais!
Não como eu queria, algum tempo atrás.

Cansei de me apaixonar enganado por um olhar,
Por um gesto
Ou por uma palavra que nada tinha a dizer.
Cansei de fantasiar minha felicidade ao seu lado.
A partir de agora,
Vou viver de fatos...
E não de fantasias!

Desculpe,
Mas esta nova “realidade” não poderá ser ao seu lado.
Pois, mudar seu jeito seria impossível...
Pelo menos para mim!

Talvez, você seja uma das pessoas que mais me fez rir...
Mas é certamente,
A que mais me fez chorar!

Foto de brgigas

Só mais uma noite

Só mais uma noite,
Queria te para sempre,
Mas só uma noite,
Talvez consiga para sempre viver

Guardar assim algo de mim,
Como imagem do ti,
Guardar um sonho em mim,
Sem medo de nunca mais ter

Sem medo de nunca mais ver,
Pois assim ficará para sempre
Gravado em mim,
Aquilo que és, aquilo que desejas ser

Deixa esta lembrança ficar,
Perdurar e florescer,
É imagem do nosso ser,
Tão bela vê-la assim crescer.

Só mais uma noite,
Meu amor,
Talvez assim consiga viver

Foto de brgigas

É no luar que te vejo

É no luar que te vejo,
Na luz das estrelas que te revejo,
Contemplo assim essa face perdida,
Escondida mas nunca esquecida,
É o encanto, o meu encanto,
O desejo e o espanto.
São só mais palavras em silencio,
Guardadas assim por alguém,
São gestos simples de quem não vê o que sente,
Que procura em cada estrela uma cadente,
Que espera pela sua vez de pedir um desejo,
De ver nele o teu beijo,
E esperar assim pela noite
Por noticias tuas na saudade deste beijo.
É a lua que me diz o que será num lampejo
O olhar do desejo.
A certeza de um amor à espera de um sinal,
De um sinal de um beijo.

Foto de Junior A.

Doce lar

Havia um lar de amores onde todos os dias nos encontrávamos
Hoje talvez não tenha um motivo aparente para a solidão
Afinal poucos entendem o que se passa neste mundo chamado coração que Desmoronou após a tua partida
Após o teu abandono
Ainda que não seja assim o teu querer
A dor se instalou de uma maneira
Que me esforço para não chorar
Me aquieto num canto escuro
E em silencio me apego a esperança
De que se amenize todo esse sofrer que pulsa,que imputa,que desvanece a alma
Da beleza que a nós sonhava
Me restaram apenas fragmentos
Que ao caminho vou recolhendo
Vasculhando os destroços
Na esperança de que
Ainda consiga juntar a vida que partiu
Juntamente com o brilho dos teus olhos que se foram...
Hj percebo q a esperança tem os seus dois lados e que no presente
Se tornara apenas o meu engano pois não terei mais o que
A esperança me faz ver de ti
Que me vem como futuro consolo
Tenho de ti apenas o passado que o presente me roubou
E que levara ao longínquo sem se quer permitir que dissesse adeus
Quisera eu tornar ao tempo
E viver os momentos que
Traziam sentido a minha existencia
Tal sentimento sublime que era
Amor puro capaz de trazer um sorriso ao lábios
De tirar o sono por uma quimera acordado
De enfeitar tudo que nos cercava Tornando até a rotina agradavél
Pois o teu encanto deixava tudo belo e valido.
Hj sigo pelo mesmo caminho quando tento regressar ao nosso lar de amores
Porém o caminho se tornara taciturno
Cinzas no lugar das flores,chamas no lugar dos arbustos,trevas ao invés de encanto
Não há mais nada no caminho do que plantamos,do que construimos
E ainda assim insistentemente
a vida segue em meio a fumaça
Segue sozinha,segue cega...
Vida...
Ainda a vejo agonizando
Mesmo querendo o seu fim
Ainda que desejando o tiro de misericordia.
Há uma esperança que a motiva,há um desejo que a impulsiona.
A maldita esperança que tu voltes
E a recolha no caminho
A maldita esperança que
Este lar de dores que hj
Meus olhos contemplam
Torne a ser o que sempre
fora ao teu lado
O nosso...ainda que apenas nosso
Doce lar de amores...

Foto de brgigas

Não permito

Não permito que em mim cresça ódio de ti,
Não permito que assim te afastes de mim,
Não permito que um amor desapareça assim,
Não posso permitir que em mim surja ódio de ti.
Não permito isso em mim, simplesmente não!!!
Não posso assim viver com uma má recordação,
Não permito e contra isso nem tu nem ninguém pode fazer frente,
Pois não permito que em mim surja algo sem amor a ti.
Não são palavras amargas tristes e infelizes mal amadas que me vão mudar,
Não permito que este amor me deixe assim.
Que mais posso eu fazer do que guardar este amor só meu,
Para mim, sem significado mas assim.
Permito em mim, amor a ti amor a mim.

Foto de elso do santos correia

será que é amor?...

será que é amor,você querer cuidar,você querer amar,sentir o cheiro?
quero sentir o toque inconfundivel,fazer parte do show da sua vida,o brilho perfeito do seu olhar.E o sorriso?
ao sorrir meu coração dispara,por que será?
será porque ele achou tão lindo quanto o por do sol mais perfeito?
tão lindo quanto o cantar das gaivotas ao amanhacer?
tão lindo quanto o significado da palavra mulher...
sua companhia,seu carinho,amizade,até os defeitos,o que será isso?
pensamentos futuros ao seu lado.
sabe de uma coisa?
EU AMO VOCÊ...

Foto de sushi

SEMPRE AMOR E TRISTEZA

Uma tristeza e uma sensação estranha
Próxima de um amor marcado
Tão disfarçado em ações visíveis, inesquecíveis e notáveis
Onde aquele nosso antigo sonho
Atravessou o tempo
Adormeceu à medida do que não ocorreu.
Oportunidade entrelaçada
Com a responsabilidade de manter vivo
Um belo sentimento que vinha se tornando
Mais próximo alegre triste distante
E o passar do tempo tão solitário
Enquanto aqueles corações padeciam nas lembranças
Se embalavam e também se contorciam
Numa sintonia mascarada e muito transcendental
Algo de muito latente absorvia aquelas almas
Tão apaixonadas e preteridas .
Algo de muito forte as unia
E também as afastavam
Silenciosamente
Fazendo temer ainda mais este triste coração
Que tanto alimentava um majestoso sentimento
Velho
Amigo e tão lindo
Onde se firmou então o ADEUS .

Tão vivo
Encravando em nossas almas
Formando uma enorme aura
Protegendo e deixando prevalecer o grande amor
Porque não dizer aquele nosso amor !

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

Foto de amasol

A moça da janela

De sua janela, uma linda moça - todos diziam - sonhadora, um sorriso sempre no rosto, um amor buscou.
Não uma paixão qualquer, fugaz, como lera em romances.
Queria um amor sublime, que a completasse, que risse da vida e gostasse de poesias.
Realizou seu desejo.
Pela janela, um jovem rapaz que palavras bonitas dizia passou, por ele se apaixonou e até serenatas ganhou.
Foi o bastante, subiram ao altar.
Tempos de intimidade se aprofundando, bons e maus momentos se alternando, as coisas já lhe pareciam diferentes.
Da parte dela, tudo perfeito.
Esperava-o com um bolo quentinho, um abraço carinhoso e beijos afetuosos.
Escutava-lhe as lamúrias, tudo à gosto do amado.
Da parte dele, algo mudara.
Filhos? Nem pensar - dizia - sou muito novo, crianças aqui não.
Poesias, já não mais ouvia, nem sequer um verso, serenatas então, só dos gatos no telhado a miar.
Beijos apaixonados, bobagem, estou apressado... falava o desalmado.
Mas...
Com o tempo, a moça da janela perdeu a visão das coisas simples, tudo que houvera sonhado, ficara para trás.
Insegura se tornou, já não se achava bela - meio por sua culpa - por ter perdido a esperança de dias melhores, do amor do passado.
Continuou alí às tardes na janela, olhando para qualquer lugar.
Não se via seu sorriso de ternura, pouco dos sonhos lhe restara.
Perdoar sempre, a cansou de vez.
Seu amado, homem fraco e volúvel, nos diálogos, defeitos nela colocou.
Pegou suas malas, sem um adeus sequer, a deixou.
Dos tombos e tropeços que a moça levou, sofrendo ainda pelo abuso, algumas coisas da vida aprendeu:
"Nem todos caminham na mesma direção.
..Lembrou que não lera só um romance...
Poderia sua vida recomeçar...
Quem sabe um dia, na janela, voltaria a sonhar".
Se passos deu para trás, agora olharia para frente, mais madura, segura e consciente.
Os arranhões no coração, ajudariam-na a andar com mais lentidão, olharia às pessoas mais profundamente, para que talvez no futuro, não mais errasse.
A pura verdade não ilude e não trapaceia.
O presente a faz reviver, pois acredita no futuro, refeita da decepção.
Decidida, põe a insegurança porta afora e agora em uma nova janela está.
Hoje da moça ingênua e pura daquela janela, pouco restou.
Mas vê-se em seus olhos agora, um brilho de mulher que ficou.

Foto de larissa alves moreira

o amor

meu amor... estou te escrevendo nao para dizer o que nao devia..
e sim para expressar o que sinto
sabes entao que sinto uma dor nesse meu coraçao.

jamais pensei que isso era de verdade pois hoje meu amor eu sinto verdadeiro sabor da saudade.
é algo que me escravisa,me machuca me fere por dentro.

se eu soubesse que pra te amar teria que passar por isso axo que jamais teria me apaixonado loucamente por ti.
sei que é dificil essa nossa distancia e eu hoje aos ceus peço perdao.

sem poder dizer o que realmente sinto
axo que um simples perdao resolveria tudo.
pois te amo meu amor.
e tu sabes disso..
perdao por te amar demais

Páginas

Subscrever Amor

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma