Angústia

Foto de Lucianeapv

ALMA BREVE

ALMA BREVE
(Luciane A. Vieira – 03/02/2012 – 11:50h)

Quando eu era jovem
A vida andava livre
Corria bela
Sorria sempre...
Mas cresci
E hoje ela
Anda lenta
Sussurra angústia
E chora silente...
Já não tenho meus passos firmes...
Já não caminho com a alma leve...
Já não falo com o peito livre...
Apenas espero partir em breve...
Um dia espero que as crianças de hoje
Consigam ao menos sorrir
Com liberdade e com singela calma
Aprendam apenas a ser feliz
Pois o meu tempo já está a
Se extinguir...

Foto de Louizetjs

O amor

Quero uma amor quem seja bom prais mim...
Quero uma amor quem tire minha angústia
Minha dor quem seje um....
UM AMOR....
QUEM ME DE FORÇA
SEM RECAÍDA .....
SEM VÍCIOS
QUE EU POSSA SEr MELHOR
QUE ME MOSTRE QUE
A VIDA PODE SERVIÇO MELHOR
PEDACINHOS DE VIDRO.PLÁSTICO.papel.....
MAIS i O AMOR ?
TEM RECICLAGEM
ACHO KI NAO ......... 13/01/2012

Foto de Paullapam

Poema Mais Lindo Que Eu Li!!!!

Não quero alguém que morra de amor por mim, Só preciso de alguém que viva por mim. Que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame. Não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto,mesmo quando a situação não for muito alegre. E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos... Que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renuncias e loucuras. Alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo. Que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona. Que dá valor ao que realmente importa, que é o meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça. Para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer. Quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele não é superior ao ódio e ao rancor. E que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia. E se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um angústia que a gente teima em maquiá-la de verde. E compreendê-la como desânimo. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, De poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, Sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e as pessoas Que a vida é bela sim, E que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!!!

Mario Quintana

Foto de Paulo Master

Reles Mortais

“Em nome do prazer permita-se comprimir entre meu corpo e a porta do carro. Compartilharemos um êxtase intenso. A penumbra ocultara suavemente nossos corpos, incutindo o paraíso aos nossos sentidos”.
O texto acima sugere uma complexidade de ações voltadas ao desejo, como um fluxo de marés, uma troca afetiva em consentimento focando o alcance do prazer.
O ser humano consegue sentir a imortalidade mesmo dentro de um corpo mortal, somos capazes de raciocinar, embelezar os sentidos através do raciocínio acerca de eventos extraordinários. Enfim, podemos ser felizes, criar o paraíso particular, um lugar ideal, na terra em utopia, outrora representada pelo Jardim do Éden.
A magia da fala concebe o som das palavras, a fonografia cria um cosmo abundante em beleza, rico em poesia. Aos protagonistas dessa ciranda deleitosa resta apenas subtrair o máximo do prazer de cada um para o benefício de ambos, certamente um voluptuoso jogo de cartas marcadas que proporcionará um excitante final.
Por vezes somos tanto, mais do que devemos ser, menos que podemos suportar. A natureza foi gentil criando dois tipos diferentes de seres, não gostamos de nos sentir incompletos, solitários, isso gera angústia. O sentimento que alivia a dor da solidão também nos direciona a ela.
“O sangue lateja nas veias, é possível ouvir o forte fibrilar do coração”!
A natureza ironicamente criou o paradoxo tépido, ora desejamos, ora não conseguimos desvincular. Se não formos deuses, somos reles mortais.

Foto de Paulo Gondim

Da janela da rua

Da janela da rua
Paulo Gondim
07/12/2011

Eu esperei o tempo passar
Com a paciência dos monges
E a resignação dos condenados
Que um dia pudesse te ver

Mas o tempo não perdoa
E a espera não é para sempre
Por isso meu olhar já se cansa
E se posta da janela da rua
Ansiando te ver

A paciência já se faz cansaço
E cada espaço se amiúda
Em cada aperto do peito
Quando penso em ti

A resignação, marca de quem ama,
Pereceu, hoje é angústia
Na lacuna que se faz na alma
Tua ausência é mais sentida
Na vontade que se faz perdida
Que são meus dias sem ti

Foto de Bruno Silvano

O Lugar

Estando no meio de tudo
No meio do amor
No meio da violência
No meio da dor

Batalhas, lutas
Haverias lugar onde morar?
Onde dois seres habitassem
Onde dois seres soubessem se amar
Lugar onde não aja a dor
Onde o amor não de lugar ao temor

Lugar onde a esperança
Não significa morte
Não signifique ganância

Lugar esse existiria a paz?
Ou seria sonho de um povo medíocre
Que sequer sabe compartilhar

Lugar onde o povo fosse livre para sonhar
Onde não fosse preciso correr
Onde não fosse te que pagar
Para poder viver

Lugar onde fosse possível ter um coração
Sem ter angústia
Sem que aja cobiça e ilusão

Lugar onde se unir
Fosse força
Não precaução

Lugar que exista
Não que se baseie
Em historias de artistas

Seria possível amar-mos?
Sem morte, roubos...
Sem termos que decepcionarmos?

existiria herói?
Num lugar onde o povo se corrompe
E se destrói ?

Lugar onde não existira nada mais que o amor
Onde todos compartilham sua felicidade e dor

Foto de Paulo Master

Tortura Dissimulada

Ao entrar em cena, meu carrasco me aguarda, somos atração principal e compartilhamos dos mesmos sentimentos, porém, meu asco se derrama contra ele. No entanto, já me encontro ferido, machucado, açoitado e condenado. Mesmo sendo inocente, meu corpo foi marcado com caráter vil, meu sangue fenece jorrando na areia da arena em decorrência dos ferimentos causados pelas Bandarilhas, “alegremente” coloridas, disfarçam a ferragem que me causa dor e hemorragia mortal. Os poucos que torcem pela minha vida estão a protestar, como eu, pelo fim dessa terrível tradição: “arte tauromáquica”, denominam arte e cultura, o que não passa realmente de tortura dissimulada e sem precedentes. Contudo, estou certo do meu trágico fim. Meu grunhido de dor, angústia e lamento, está em ver meus últimos momentos de agonia nas mãos de um destino tão cruel. Àqueles que fomentam meu sofrimento e se divertem com minha dor, resta-me apenas lamentar a falta de sensibilidade e compaixão. Embora não seja humano, sinto as mesmas dores que eles, os mesmos medos e o temor ao deparar-me enfraquecido diante da figura do carrasco. No desespero em manter os sentidos, serei engolido pelo inconsciente através de um único golpe e agonizante, mergulharei na escuridão profunda.

Foto de Carmen Vervloet

Meus Olhos

Meus olhos, sinceros qual criança,
revelam meus mais íntimos sentimentos...
São do meu estado de espírito a balança,
o termômetro de todos meus momentos.

Como dois faróis me mostram completamente,
mostram minha angústia, felicidade ou dor,
imprimem em minha face automaticamente
cada emoção tingida em sua cor.

Pintam em minha face o vermelho da paixão,
avivam nela o preto da raiva e a pálida dor,
pincelam em cinza a decepção
e em nuances de rosa os tons do amor.

Espelhos, de minha alma, não me deixam esconder
naufrágios que gostaria de ocultar,
reflexo de todo meu viver,
janelas abertas a me iluminar.

Meus olhos, meninos inocentes,
revelam-me, sempre, totalmente!

Foto de leilamustafa

Presença na Ausência

A noite na minha solidão, sua presença
é tão real que minhas mãos quase o alcançam.
Por um espaço pequeníssimo de tempo, eu o vejo...

Como são belos seus olhos, e que sorriso encantador.
E com a claridade frouxa que precede o clarão do dia,
deixo rolar uma lágrima incerta, na certeza da tua
ausência...

Digo a mim mesma, que a emoção supera a angústia
de não o ter por perto. Chegou em minha vida, acordou
a mulher que estava adormecida...

Fez reviver emoções já esquecidas, suavizou as marcas do
tempo em meu rosto. Me fez escrever utopias que se
refugiam por detrás da pena, que vez por outra se
aventuram tímidas, em linhas de versos e prosas...

Hoje quando o meu caminhar é lendo, quando as buscas
já se faz tarde. Sinto o sangue fluir nas veias, em lembrar
da chuva no rosto e dos pés descalços...

Tal qual a rosa, que recebe um beijo rápido do beija-flor,
fica ela extasiada, na esperança de que para onde ele for...

Mesmo que beije outra flor, sentirá um frio no peito,
lembrará de um perfume, de uma rosa que o encantou
Continuará seu caminho, mas um tanto perturbado,
pois sabe que foi amado e que perdeste a bela flor...

E das paginas da alma, vão brotando lindos versos,
como esse que escrevo, sobre alguém que não
esqueço, sei que não o quero perto, mas poeta
fica nu sem versos...

Por isso o trago na mente, mas não será para sempre,
só até encontrar um novo amor.

Autora: Leila Mustafa Cury

Foto de cnicolau

Tenho tanto a dizer

Tenho tanto a dizer, tanto a escrever,
mas ao mesmo tempo, tanto a calar...

Tudo o que passei nessa vida, tem sido no mínimo interessante.

Hoje vejo coisas que não via há muito tempo, ou que não queria ver,
pois meus olhos estavam tapados, cerrados, fechados a tudo isso,
a tudo o que de bom a vida tem a me oferecer.

Sinto-me ofegante ao olhar pra traz e ver as coisas que deixei de fazer,
as coisas que deixei de falar,
as pessoas que deixei de conhecer,
as coisas que deixei de sentir...

Sabe,

às vezes eu gostaria de ter uma máquina do tempo,
para poder voltar e consertar algumas coisas que fiz de errado...
Ajustar, apagar, acrescentar, etc...
Mas sei não ser possível.

Sinto-me por tantas vezes de mãos atadas, podado, sem ter muito que fazer...

Uma angústia, uma dor no peito, um “sei lá o que” interno,
que esta me corroendo as entranhas,
como se você tivesse sido abalroado por um trem...
Deixando-me um sentimento de vazio, um sentimento de desapego, algo estranho...

Logo pela manhã, todo dia,
levanto e oro a Deus para que meu dia seja iluminado...
Peço que me faça acordar desse sonho, desse coma “interno” em que me encontro...

Os sentimentos florescem em mim,
mas ao mesmo tempo em que me dão asas,
às cortam com facas afiadas,
sem nem dar-me o luxo de alçar o primeiro vôo...

Que um dia eu consiga aquietar minha Alma e meu Coração,
dilacerados pelas vicissitudes da vida, pelas intempéries
de meu antigo orgulho e egoísmo...

Que um dia, eu consiga olhar pra mim mesmo...
Que um dia, eu consiga conviver comigo mesmo...
Que um dia, eu consiga...
Olhar pra mim mesmo...

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