Anos

Foto de Maria silvania dos santos

Anonimato da saudade

Anonimato da saudade

_ ( P...R )Quando criança, no anonimato da saudade por anos eu vivi, muitas vezes pensando em você eu consegui sorri, muitas vezes claro que um sorriso banhado de lágrimas pois eu não poderia viver o meu próprio eu, eu não poderia andar com minhas próprias pernas para chegar ate você...
Lembrei que em seus braços muitas vezes eu me atirei...
Neste momento a saudade invadia meu coração e eu viajava ao universo da vida a sua procura.
Eu tinha certeza que um dia pelo cantos, pelas percorrida da vida eu iria te encontrar, que eu iria poder te abraçar nos teus olhos olhar, sentir o poder dos sentimentos que por anos em minhas veias percorreu, sentir que valeu a pena carregar em meu peito a saudade daquela criança serena...
Sempre senti vontade de como dois amigos infinito de infância nós conversarmos....
As vezes a solidão invadia meu coração, não sei porque, não sei qual a razão mas as suas lembranças confortava meu coração...
Eu jamais imaginava que o meu mágico sentimento iria transforma em amarga ilusão...
Que o meu coração iria enganar eu não iria poder te abraçar...
Que os meus sentimentos você iria desprezar...

Autora; Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

MOMENTO DE REFLEXÃO

“MOMENTO DE REFLEXÃO”

Com a proximidade das festas vamos nos preocupar menos com presentes materiais, aqueles que as pessoas se endividam no cartão e em financiamentos e depois não tem paciência para ouvir ou entender as pessoas que ela mesmo presenteou pois esta ocupada demais trabalhando para pagar o cartão.
Quem te falou que precisa trocar a geladeira de ano em ano só porque foi lançada uma que tem uma luz de cor diferente, e teu carro, esta seminovo, não precisa se afundar em mais um financiamento só porque o vizinho trocou.
Vamos refletir, vamos presentear as pessoas que amamos com momentos de atenção, vamos ouvi-las, tentar entender suas aflições, suas reinvindicações e não calar suas bocas com presentes caros.
Quem sabe não recebamos o mesmo. Neste mundo materialista e mercadológico em que vivemos as prioridades estão expostas em vitrines a preços atrativos e em diversas prestações.
Em vez de comprar um vídeo game de ultima geração vá jogar bola com seu filho, garanto que ele vai curtir muito mais.
Você mãe proporcione a sua filha adolescente tardes de longas conversas sobre a vida, sobre sexo, sobre boas maneiras, será muito mais produtivo do que um cursinho de Manequim.
Vamos refletir, o homem já atingiu um estagio em que deve repensar a condição de voltarmos para casa. Quando falo em voltar para casa é proporcionar aos nossos momentos inesquecíveis e não presentes fúteis que nada agregam a eles.
Imagine quanto vale uma tarde com bolinho de chuva doce de leite feito em casa, pão caseiro, café com leite, é muito melhor do que Mac Donalds.
Lembro-me muito mais de passeios de bicicleta com meu pai do que algum presente que tenha me dado.
Quanto vale uma pescaria ao lado do pai, uma tarde de bordados ao lado da mãe para as meninas, isso tudo custa quase nada, mas hoje os pais quando percebem que o filho ou a filha vão lhe dar algum trabalho se apressam em dar um dinheirinho para irem no shopping e esta tudo resolvido.
O distanciamento imposto pela falta de tempo dos pais esta lotando as clinicas de tratamentos de drogados, os hospitais, as penitenciarias e os cemitérios.
Neste momento de reflexão eu proponho, faça um pique nique com a família, vá pescar, jogar bola, empinar pipa.
Na Europa até meados dos anos 70 todo jovem aprendia até os 15 anos a fazer um barco e depois velejar. Os adolescentes de hoje estão todos corcundas antes dos 15 de tanto ficar em frente ao computador, crianças de 8 anos já tem sintomas de tendinite.
Vamos refletir, vale a pena dar alguns passos atrás para arriscar encontrar a felicidade.
Vamos incentivar a cultura do “ser” e não apenas a do “ter”.
Um bom Natal e feliz ano novo a todos.

Edson Paes.

Foto de poetisando

Tu que viste os teus sonhos desfeitos

Não é fácil ultrapassar os nossos sonhos, mais quando outro nos faz acreditar nesses sonhos.
Sonhos que tu tinhas que até pensavas que os ias realizar, sonhos de ter o teu lar, os teus filhos que até tanto amavas vir a ter, de repente esses sonhos são desfeitos da forma mais cruel que podias imaginar, mas tu até já sentias e até sabias que isso ia acontecer um dia, mas não querias acreditar que fosse possível, mesmo se as amigas/os te chamavam á atenção até ficavas chateada/o com o que te diziam, no fundo sabias que era verdade, mas amavas demais o teu namorado/a para acreditares nisso, agora viste e sentiste na pele no coração e na alma uma dor que te está a consumir, está a destruir-te sentes uma raiva e um ódio dentro de ti por ter acontecido contigo, tu que não fizeste mal a ninguém, que sempre respeitaste o teu namorado/a, agora vês-te sozinha/o porque o namoro terminou e com ele as tuas amigas também desapareceram, “amigas” que tu pensavas serem amigas. Agora que precisas que elas te apoiem, em tudo desde o ouvir-te ao até te convidarem para saíres, para te ires esquecendo desse passado que te está afazer tanto mal, está a destruir-te até como pessoa. Neste momento estás a pensar mas onde param as minhas amigas/os de infância? Onde param as minhas amigas/os que nos acompanhavam quando tinha namorado? E pensas afinal não tinha amigas/os nunca tive, tinha só pessoas que nos acompanhavam não como amigas/os mas mais uns que se juntaram a nós, a vida é mesmo assim amiga/o a sociedade de hoje não é a mesma de á uns anos atrás, mudou a sociedade hoje é cada um por si e o resto que se desenrasque. Pois é amiga/o tens que te haver sozinha/o tens que ser tu sozinha a ultrapassar essa tua dor, essa tua amargura, não te irá ser fácil mas vais ultrapassar tudo, mas não penses que o que passas-te vai ser esquecido não, não vai, vai sempre ficar dentro de ti, só que vais conseguir viver com tudo isso. Vais por algum tempo sentir uma raiva e um ódio que só quando conseguires ultrapassar essa raiva e esse ódio tu conseguirás ter paz no teu coração e na tua alma. Precisas começar a pensar em ti, não no passado nem no futuro o passado é mesmo isso passado, o futuro? o futuro é hoje amanha será outro dia. Começa por te amar a ti própria a estimares-te como tu és, deixa de pensar no que os outros digam ou não pensa primeiro em ti. Porque não começares a pensar, Bolas não é o fim do Mundo o ter terminado o namoro, vou começar a fazer tudo o que me apetecia fazer e não fiz porque havia o namorado/a, vou começar a divertir-me mesmo sabendo que estou sozinha, que não tenho “amigas/os” para me acompanhar as “amigas” que pensava ter. Força amiga/o não há que esmorecer, é difícil? É sim muito mesmo mais que tu alguma vez imaginasses, e quem te disse que a vida é fácil? A vida não é fácil para ninguém, e que tal deixares por um tempo de ouvir aquela musica que tu e o namorado/a gostavam de ouvir? Ou de ir a sítios que te façam recordar esse tempo? Não é deixar de ouvir de ver para sempre, mas por algum tempo, até que comesses a sentir-te bem, quando chegar o dia em que possas falar dele ou dela, aí já podes começar a ouvir essa musica, mas cuidado se ela te fizer abrir a ferida para por mais algum tempo, não convém enquanto estás ainda fraca/o fazer algo que te faça recordar o passado. Desejo-te que ultrapasses essa magoa essa dor esse ódio para te sentires bem contigo própria/o.

Lembra-te que a vida é linda é preciso ver a beleza dela mesmo com amarguras a vida é maravilhosa assim a saibamos viver, vive o hoje com todas as tuas energias, não penses no amanhã, vive um dia de cada vez.
De: António Candeias

Foto de poetisando

Hoje não há amor

O amor acabou já
Foi substituído pelo andar
Ando com este ou com aquela
Até de novo me mudar
Amor é coisa de poetas
O amor é uma loucura
É o que muita gente diz
Para eles o andar tem mais valor
É preciso é ter com quem andar
Mas o que é isso afinal
Namoro é coisa antiga
É o que muitos dizem
É muito melhor só andar
Até chegar o dia de se fartar
Quando esse dia chegar
Isso é coisa do passado
O andar é que é a chama
Qual namoro ou amor
É preciso é ir para a cama
Só os poetas é que o falam
Porque são uns frustrados
Pensam que para ir para a cama
É preciso serem namorados
Vamos viver o dia de hoje
Vamos continuar a andar
É só o que muitos pensam
Vamos sim antes gozar
Depois de muitos anos
É que vêem que o andar
Não os levou a lado algum
Que sozinhos vão acabar
Quando chegar esse dia
Já não poderão atrás voltar
Deixaram passar a vida
Sem saberem o que era amar
E quando chegarem a idosos
E precisarem de carinhos
O andar nada lhes trouxe
Acabaram por ficar sozinhos
Tudo tem o seu tempo
Como tudo nesta vida
Há o ter com quem andar
E o amor para toda a vida
De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

Poetando

A noite estrelava em minha janela aberta...
Chamava-me até ela para que eu visse o quanto estava bela.
Num impulso “Bilacquiano”, comecei a vê-las...
Como é lindo entendê-las!Amar é ouvir estrelas...
Meu sonhar levou-me até elas...

Sonho é essência da vida...
E, segundo Neruda, em versos,
passa incólume por ela
quem não ousa o incerto,
sucumbindo no que julga certo
e desiste de seus sonhos...

Aprendi com Shakespeare,
que os acontecimentos do dia
é que tecem a fantasia...
E que nos fazem sonhar...
E tornam a vida espetacular...
Que o tempo não cura ferida nem dor.
Somente o Amor!

De Clarice, um pensamento Lispectoriano:
Não devemos passar o tempo enganando,
mentindo pra nós mesmos, quando não se ama mais...
“Ainda te quero como sempre quis”,
inverdade que com o coração não condiz...
Mas, de tudo, aprende-se lição.
Nada é em vão...

Sabemos do começo, nunca do fim...
A vida pode ser curta ou longa demais...
Cora Coralina, semi-analfabeta, ensina:
ninguém sabe de nada, de antemão...
Por isso, para que o viver tenha sentido,
pra que nada tenha sido inútil,
toquemos as pessoas com o coração...

E no tarde da vida, decorridos os anos,
quando a carência de afeto humano
bate tão forte... Desmedida e sem norte...
“Saudade de quem quero abraçar e não vejo”,
“Acabo de receber pelo correio, um beijo.”
Adélia Prado, em seu verso alado,
“Não quero faca nem queijo.Quero a fome.”
Todo o resto, agora, me consome.

(Carmen Lúcia)
09/07/2008

Foto de powtpotter

É o fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao dscobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coraçao
E hoje de ti me disperço
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de powtpotter

O fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao decobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coração
E hoje de ti me disperso
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de ivaneti

Filha da Lua

Filha da Lua....

Certo dia sentada a beira de uma janela de minha casa, exatamente na cozinha, eu e minha filha Mônica jogávamos conversa fora, enquanto ela olhava fixamente para o alto, mais precisamente para o céu, com as mãos acenava para lua, gesticulando o quanto fazia brilhar, naquela noite, tudo estava calmo. A casa não tinha barulho de crianças, quando o normal é estarem todos os quatros, envolvendo em nossas conversas, sempre trazendo confusão. Sendo três meninas e um menino o caçulinha de dois anos, correndo pelo vão da casa, cheios de traquinagens, ora brincando, ora brigando, e aí é aquela correria para separá-los. Mais voltando ao inicio da conversa, sobre minha filha, brincando com a lua, naquele momento ela resolveu tirar uma foto da lua em seu celular. Em seguida mostrou - me dizendo: Veja como esta linda! num tom de brincadeira, disse a ela, ah! Deixa-me ver o que a lua esta lhe dizendo. Naquele instante olhei a foto. Observei atentamente aquela figura que ali estava. É mesmo, é noite de lua cheia! De repente vi que ao redor dela se formava uma imagem. Pensei, devo estar vendo demais, e fiquei intrigada. Ela me perguntou o que a senhora Vê?. Eu disse não vai acreditar, mas veja você mesma, ao redor desta bola cheia, o que vê, ela olhou bem e me respondeu, ah! Parece um feto! Nooossa!, Mais eu também vi perfeitamente a imagem de um feto ali. Ainda bem que não tenho como estar grávida, disse ela. Fiquei mesmo impressionada... Não acreditando bem no que estava a minha frente, mostrei para minha filha Ruth minha caçula, e a resposta foi a mesma, então existia aquela imagem e não era fantasia de minha mente.

Passado algumas semanas... Mônica começou a se sentir mal, logo lhe abateu uma forte gripe, e sua gastrite então, imagina.... Que situação, disse a ela vai ao médico, pode ser dengue, logo começou a dar náuseas e o coração de mãe sabe como é, só pode ser! Pensei!, Mais pedi a ela que fosse ao médico ver o que era, poderia ser uma coisa simples como poderia ser também outra coisa, logo deu jeito de procurar um médico, chegando ao consultório colocou toda sua situação, inclusive, que não estava atrasada na menstruação, mesmo assim uma bateria de exames foi pedida, inclusive o Beta.

Ela não estava nem um pouco preocupada, ainda me disse ah! Mamãe, já tenho uma filha, esta bom demais... Já vem a senhora... Fiquei calada. Foram Feitos os exames, acompanhei ao laboratório para pegar os resultados. Estava caindo uma forte chuva, não dava nem para sair do carro, o fluxo de veículos era grande para atravessar a rua. Mais como a ansiedade estava corroendo por dentro para ver o resultado, nem esperou acalmar o transito e saiu atravessando entre um carro e outro. Com os resultados em mãos procurou logo do exame de Beta HCG, abrimos e ficamos em duvida com o resultado. Então resolvemos passar em outro laboratório, onde ela tem uma amiga. Quando a noticia veio dando lhe a certeza, levou um susto! Ficando inércia com os olhos estatelados. Ficamos em silêncio por alguns minutos com o coração nas mãos. Lembrei-me da lua e do Feto. A figura agora deixou de ser uma simples figura estava ali dentro daquele ventre, e agora Mônica? O namorado havia feito vasectomia, nossa senhora! que confusão!, Era dizer a verdade e pronto! E assim foi feito. Vasectomizado nada! A verdade é que eles haviam planejado tudo, queriam de fato aquela criança. Eu que era a leiga da historia.

Entre aqueles enjôos e toda aquela fraqueza. Foram passando os meses. Já estava no quarto mês de gestação, não dava para ver o tamanho da barriga. Engraçado meu nenê até hoje não mexeu, disse ela. Este é preguiçoso mesmo. Uma noite deitada no sofá, assistindo televisão, o namorado liga e diz “amor” vai lá fora e vê como a lua esta linda!. Olhou fixamente, e de repente quem mexe nada mais, nada menos que seu nenê, que estranho, então lembrei do começo.

Seu nenê tem alguma ligação com a lua, disse – lhe em tom baixo quase me falhando a voz. Respondeu com um sorriso, nossa mamãe, o que será, só Deus e a lua para falar. Foi ao médico novamente, desta vez para fazer pré natal. Pegou o pedido para fazer a ultrassonografia. Então Doutor quero saber o sexo do meu nenê. Acho que é uma garota, vamos ver... sim noventa e nove por cento que é uma menina. Uma menina! Nossa que emoção mais uma para fazer companhia para a outra minha filha. Chegando a casa, perguntou adivinha o que é? Eu que sempre imaginei menino, não tive um momento em que pensei que fosse menina, respondi o que achava, é eu estava enganada rsrsrsrs, uma garota! Deixe-me ver o resultado. Quando olhei a imagem, nossa! Idêntica com a foto do celular. E assim foi passando o quinto, sexto e sétimo mês. Mônica vivia o tempo inteiro reclamando que a Monshine mexia demais, sim já tinha até nome, Monshine! Então respondi é assim mesmo, ainda mais com a mudança da lua. Ela se mostrava mais inquieta na lua cheia, deixando a mãe de cama. Um dia falei se esta menina for o que estou pensando, é só conversar com ela que terá a resposta. Ela então se assustou com minha opinião.

Mais diante de tanta insistência resolveu na calada da noite ter uma
Longa conversa com seu nenê, enquanto falava, ela remexia se toda foi quando teve a certeza de algo que não era realmente normal, pois na outra gravidez nada disso aconteceu. Perguntou a ela qual o dia viria à luz do dia. E quando adormeceu, em seus sonhos apareceu uma linda menina dos olhos castanhos, cabelos encaracolados com a cor do sol, com uma boquinha tão pequeninha, que de vermelha parecia um morango maduro, e lhe dizia mamãe esta chegando o dia em que vai ver meu rostinho, em uma quinta feira, ao entardecer ao fechar o as portas do sol, fecharei a noite junto a ti, exatamente no dia onze de junho. Então Mônica acordou com a sensação de ter vivido aquele momento, e que não era sonho e sim um acontecimento. Contou - me aquela passagem do sonho, como não acreditar! Ainda que dissesse toda a historia, não acreditaria, agora imagine como não acreditar... vi com estes olhos que a terra há de comer, pena que não levou a sério e apagou a imagem para que eu podesse mostrar ao mundo como prova do que aqui estou escrevendo.

Chegou o mês de junho e ficamos apreensivas. Não contamos a ninguém, também quem acreditaria?, O destino cumpriu a profecia, e quando chegou o dia onze de junho às dezoito horas e um minuto, Mônica começou a sentir as contrações sem dor, chegou a hora! E lá se foi aquele furduço. A caminho para o hospital ligou avisando ao pai que chegou a hora de sua filha nascer. O parto foi normal, sem dores, nasceram as 19: hs em ponto. Correu tudo bem. È uma menina saudável, linda! Do quarto dava para notar através da janela um lindo luar, parecia sorrir pra gente, aquela pequenina imagem fazia parte de nossas vidas agora. O pai radiante pelo nascimento de sua filha voltou para casa para descansar. No outro dia chega ele contando que na Fazenda havia sete vacas paridas, e uma delas teve dois bezerros e uma bezerrinha, que era diferente dos outros, a sua cor chamava atenção por ser da cor do sol, cor de ouro e até na plantação de Gira Sol com seus botões resolveu sorrir, e o dia lá fora brilhava ofuscando até a alma da felicidade. O que ele não sabia é que Monshine veio para trazer brilho, amor e vida, e que ele e Mônica havia sido os escolhidos para cuidar da filha da lua.

Autora: Ivaneti Nogueira

Foto de carlosmustang

FIND CASC

De todos anos que andei em terra
Em conhecimento evolutivo, biológico
Com lutas conquistas medíocres
Quem controla meu remorso nesta hora

A frieza da minha razão é esperança
Vai tentar salvar dessa lambança
Sem prometer que será igual antes
Onde alguém vivia poder, sem ser

Faz falta uma boa crença agora
Devaneei por tantos meios filosóficos
Me apeguei a milhões de beijos de só uma

Essa montanha segura, essa ponte perfeita
Sumiu do meu mundo real
Verme pode evoluir, no meu corpo frágil

Foto de Paulo Gondim

Dissimulação

Dissimulação
Paulo Gondim
02/11/2012

Eu te olhava de longe...
Na verdade, eu sempre te olhava
Desconfiado, para que não percebesse
Mas te olhava, como se fosse uma obsessão

E tu, nem pensavas, nem desconfiavas que te olhava
Fingias não me ver e os dias passavam indiferentes

Mas eu continuava a te olhar
A cada amanhecer com um novo dia
A cada ocaso que nos faz pensar na vida
Mas sabia que a cada alvorecer, a vida se renovaria

O tempo passou e eu continuava a te olhar
E tua indiferença também crescia
Ao ponto de cruzares por mim pelas ruas sem me ver

E teu olhar continuou cego, se fez cego a vida inteira
E hoje, no adiantado dos anos, nada mais tu vês
E se perguntas: Valeu a pena tanta dissimulação?

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