Apaixonados

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor não prescreve

Quando surge um grande sentimento
Fervilha o lógico e o ilógico
O cheiro da primavera expande-se por todas as estações
E o astros ofertam lindas paisagens espaciais aos apaixonados
O mitológico domina o natural
O cardiológico comanda o cerebral

Quando esse sentimento é interrompido pela insensibilidade da dura rotina dos viventes
Um grande equívoco da geometria é evidenciado
Pois a pobre se ilude ao achar que a reta é a menor distancia entre dois entes
Ignorando que não dista um sentimento unificado
A união extingue os intervalos
A distancia apenas adormece o físico
Que reacorda no mais tímido sinal da alvorada
E o amor instantaneamente retoma o fervor do lógico e do ilógico
E o desassossego crescente domina o psicológico

Na velocidade da luz os impedidores chegam muito atrasados
As vibrações de outrora reacendem o cheiro primaveril
E o brilho do olhar se espalha sob as mais belas paisagens
Não importa mais o que é lógico e ilógico
A felicidade é quem define a verdade
O coração quer sossegar o psicológico
Quer tornar os dois entes unidade.

Foto de betimartins

Soltei-me para ti...

Escutei as tuas doces palavras
Senti as tuas caricias, em mim
Brotaste o mais amplo desejo
De seres o meu rei e senhor...

Olhei os teus olhos apaixonados
Escutei o teu coração ansioso
De falar-me sobre o nosso amor
Sobre os teus e meus desejos...

Eu, ali, entregando-me a ti
Soltando-me, para o amor
Como uma bela metamorfose
E desencadeando dela
A mais bela e rara borboleta...

Entreguei-te a minha alma
Deixando o mundo lá fora
Só eu e tu! Entregue aos desejos
Deste amor turbulento, desmedido
Onde a nossa saudade! Nunca acaba...

A noite dança ao sabor da Lua
Nossa cama, lençóis desalinhados
Nossas ânsias, desejos insaciáveis
Apenas a chama do nosso amor
Mentem-se sempre acesa...

Foto de M-reis

Amores

Pensamentos de Amor,
muitas pessoas pensam.
Pensamentos de Rancor
muitas pessoas sentem...

As Bolhas são assim,
como um casal.
Sempre tem um fim,
mas sempre um momento real...

Seremos amigáveis,
como bons amigos.
E os momentos Inesquecível,
Você está sempre comigo...

Amigos não. Apaixonados sim,
apaixonados ele e eu.
Seremos sempre assim,
apaixonados ele e eu, sempre e até o fim...

Foto de M-reis

Amores

Pensamentos de Amor,
muitas pessoas pensam.
Pensamentos de Rancor
muitas pessoas sentem...

As Bolhas são assim,
como um casal.
Sempre tem um fim,
mas sempre um momento real...

Seremos amigáveis,
como bons amigos.
E os momentos Inesquecível,
Você está sempre comigo...

Amigos não. Apaixonados sim,
apaixonados ele e eu.
Seremos sempre assim,
apaixonados ele e eu, sempre e até o fim...

Foto de airamasor

Marcas da paixão

É como um rastro no corpo,
Digitais deixadas por toda parte,
Perfume que se espalha,
Desejos perdidos no tempo.
São marcas da paixão,
Chamas se ascendem
E os olhos alimentam um ao outro.
O coração acelera
O corpo se arrepia,
Uma paixão inexplicável
Marcas que não podem ser apagadas.
Paixão,
Desejos incontroláveis,
Loucuras de dois apaixonados,
Uma cena de sonho,
Um cenário de fantasias.
Marcas da Paixão,
Rastro de sentidos,
Perfumes inesplicáveis,
Olhares insubstituiveis,
Tempo de magia,
Perseguição do mundo
Esquecimento de fraquezas.
As marcas são fortes
São deixadas na alma,
São doces
Marcas da Paixão.
(Aira, 01 de Março de 2011)

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de SYLVIO ÉDISON MARTINS

MEU CORAÇÃO CORRE PERIGO

CORAÇÃO EM PERIGO!

Meu coração corre perigo!
Está em risco constante.
Depois que te senti,
Depois que vi!
Corre pelas minhas veias
O sangue quente dos apaixonados!
O sangue contaminado pelo desejo,
O sangue fervendo de desejo!
Pode passar por um coração
Um sangue com essa qualidade?
Pode?
Pode passar e não fazer estragos?
Pode passar e voltar a correr
Pelos vasos, veias e artérias afora?
Pode?
Pode começar um novo ciclo,
Sem deixar seqüelas?
Meu coração está contaminado,
Pelo vírus do amor,
Pelo vírus da paixão
Pelo vírus do desejo
Pelo vírus letal que cega,
Que mata, que tortura
Que faz delirar de amor!
Vírus que mata!
Aliás, não passo de um zumbi,
Um morto-vivo a procura de cura.
O único remédio que pode me salvar
É você!
Só você remédio, refrigério, consolo,
Proteção, carinho, tesão, AMOR!
Vem pra mim
Vem meu amor!

Jaú, 27 de fevereiro de 2011
Sylvio Édison Martins

Foto de Jessik Vlinder

A Crueldade de Um Toque

É simples assim? Tão fácil e controlável como demonstro ser? Tão insignificante? Irrelevante? Não... não pode ser.
Nós confidenciamos nossos corpos como muitos casais que estão juntos há anos nunca fizeram. Entregamo-nos da maneira mais doce e suave que dois seres podem fazer. Foi como se cada toque enunciasse uma declaração de amor. Como se cada beijo compartilhasse níveis cada vez mais altos de intimidade. Como se cada olhar... nossa... como se cada olhar fosse um pedido de submissão eterna! Uma corrente mais resistente nos envolvendo no mesmo elo...
Foi tão intenso e desmedido e sublime que prefiro pensar que não existiu. Sim, prefiro pensar que apenas sonhei acordada dentro das minhas ilusões. Porque é inaceitável! É inaceitável que simplesmente se resuma a NADA. Que não termine porque nem começou! Que não se repita porque simplesmente não era a intensão... Não, não! Como assim? Não era mesmo a intensão, mas é de se esperar que acontecendo como aconteceu todos os planos fossem alterados e todas as ideias repensadas... E é impossível que tenha sido assim só pra mim. Eu vi nos seus olhos! Não vi? Sim... eu vi, eu senti. Eu não sou idiota e não tenho costume de ver o que não existe, nem de me iludir com que não se deve... Eu vi.
Desabafei? Devo voltar à triste realidade agora? Sim...
Uma transa apenas e nada mais. Uma noite de carícias e orgasmos e olhares falsamente apaixonados. Uma troca de prazeres intensos e enlouquecedores. Uma partilha rápida de ideias complexas e de coisas supérfluas. Alguns sorrisos... alguns gemidos... silêncio...
Uma despedida fria e rápida. Um olhar, eu não sei, provavelmente um olhar superficial como todo o resto. Um meio sorriso...
Um reencontro, insosso (esperado). Um ‘oi’ frívolo e duas vidas que seguem totalmente distintas e alheias, independentes e indiferentes...
E assim eu prossigo, engolindo as insolências da vida e me conformando com um mundo superficial e leviano, com pessoas secas e temerosas, com casos resumidos a acasos e com a triste consequência de acabar me tornando assim.

Foto de annytha

O Mar (De Annytha para Oscar_Poeta)

Hoje o mar está calmo, assim como calma está a minha alma!
Gosto de ver as suas águas verdes, outrora, azuis,as vezes agitadas, as vezes tranqüilas, a sua grandeza, a sua beleza , me dão uma profunda calma.
Aprecio o azul límpido do céu! As gaivotas voam fazendo barulhos sonoros, parecem cantar uma linda canção de amor.

Não faz muito tempo, lembro ainda! Eu era menino, e por suas areias caminhava, jogava bolas, fazias castelos...Castelo de areia, mas quem sabe, na minha mente de menino, também fazia castelos de sonhos, só que eu não sabia, só sabia que os castelos se desmoronavam, mas hoje sei que os sonhos não morrem jamais! E eu, continuo a sonhar!!!

Sonhar com o amor,com a vida, sem deixar de lembrar que existe a morte ,que um dia eu poderei me levantar, andar nas brancas areias da praia, como fazia quando areia menino e depois de fazer meus castelos, me enrolar na areia até me sujar, corria pro mar e me jogava em suas águas mornas, pulando sobre suas suaves ondas, fazia estripulias, acenava pros meus amigos, fingindo me afogar...Coisas de menino!
Mas hoje, já não sou mais menino, mas com certeza, faria tudo igual, porque cresci por fora, mas por dentro, sinto que ainda sou aquele menino, que brincava na praia e fazia castelos pra depois dar pontapés só pra mostrar pros meus amigos que, assim como faço castelos de areia, também posso destruí-lo, coisa de menino...

Hoje, os meus castelos são de sonhos,e não mais de areia. Sonhos que jamais deixarei que morram. Lembro que alguém certa vez disse: Quando um sonho é grande demais, é melhor morrer com ele, ao deixar que ele morra sozinho. E como o meu sonho é grande, do tamanho do infinito deste mar, não quero morrer agora, sem antes do meu sonho realizar!

O mar...Quanta paz ele me dá! Quantas lembranças me traz do passado, um passado que há pouco ficou pra traz ... Um passado que me deixou profundas marcas, porque tive grandes perdas, mas não estou murmurando, apenas relembrando, que um dia tudo foi lindo, e hoje, apesar dos pesares, a roda da vida continua a rodar,assim como um caleidoscópio, mostrando suas mágicas e suas cores , e que as crianças continuam a sorrir, as flores continuam lindas, os pássaros, continuam cantando, o sol continua brilhando, os casais de apaixonados continuam se amando, e eu continuo vivendo...

Foto de Fernando Vieira

Juntinhos

Juntinhos
(Fernando Vieira)

Pensando em ti estou
Minha querida, minha amada
Quem me dera ter você agora
Em nosso ninho, em minha casa

Meu benzinho que saudade
To carente de você
Estou morrendo de vontade
De te amar, sentir prazer

De ficar assim juntinho
Só sentindo teu carinho
Beijando e abraçando
Esse teu lindo corpinho

Grudados enfim...
Sentindo a mesma emoção
Nós dois apaixonados
Vivendo uma linda paixão

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