Arco-íris

Foto de Cid Rodrigues Rubelita

Quando você chegar...

Quando você chegar...
Com sua singular simplicidade,
Tudo em mim vai aflorar
Num universo de felicidade.

Feito os lírios sob a neblina,
Enfeitados na florada,
Os meus olhos, em ti minh’amada,
Fixados nesta beleza que fascina.

Em mim um turbilhão de sentimentos,
Como refugiado ao retornar à pátria,
Vou te olhar por tanto tempo!
Até que eu me recupere a fala.

Quando você chegar...
E me envolver na sua essência,
As estações do ano vão disputar
A vez para estar na sua presença.

Quando você chegar...
Acho que estarei feito arco-íris,
Que colhe as cores do céu e do mar
Só para ser e te fazer feliz.

Quando eu chegar perto de você
Toda energia positiva do universo,
Toda poesia de meus versos,
Todo amor que cultivamos na distância,
Toda saudade contida na esperança:
Tudo isso fará de nós um só ser.

Quando você chegar...
Vou tomar passiflora,
Vou inundar meus olhos,
Vou levar lenço de seda,
Vou lhe presentear com orquídeas.

Vou rezar pelas nossas vidas.
Pode ser que suceda
Que eu me deságue em choros
Diante de sua paz minha senhora
Quando você chegar.

Foto de Cid Rodrigues Rubelita

Todo Santo Dia

Meu lindo bem,
Hoje acordei como o sol
Com sua intensidade reluzente
Desde o romper da aurora.
Hoje acordei com um sol
Radiante, no meu coração e mente,
A iluminar o percurso de nossa história.

Meu amado bem,
Hoje, sob o céu de nossos planos,
Até as estrelas bailam no firmamento
Em companhia do sol cintilante.
Noite e dia, contigo em meus sonhos,
Avolumam-se a gratidão e o contentamento;
Anseio por ti com uma paz perseverante.

Meu amável bem,
Depois de ti, todo santo dia,
Há nos olhos meus um resplendor,
Que forma um arco-íris na sensibilidade
Latente no íntimo de meu ser.

Meu dileto bem,
Ainda distante de ti, todo santo dia,
A luz nascente de tua essência, meu amor,
É o sol que alimenta esta felicidade
Paciente, que eterniza nosso viver.

Meu bem,
Pensando bem, essa luz que propaga
Intensa de dentro de mim,
É na verdade, isto sim,
Reflexo do sol que irradia de tua alma.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo Final

Amanheceu e chegou setembro. E quando setembro chega, por essas bandas do hemisfério sul, a primavera se faz presente e espalha as suas flores de plástico que não morrem, as pessoas ficam felizes, elas renascem das angústias e amansam seus ímpetos, elas colocam enfeites nas janelas, esperam a banda passar, alçam os pensamentos ao mais alto Parnaso e para a mais verdejante Arcádia. Os corpos se aqueciam, como se um forno tivesse sido aceso na sua mais adequada temperatura. Tudo parecia lindo.
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A turma do pastoreio gritava em sonoros brados:

- Baco! Dionísio!

Os tambores ressoavam o vento dos leques, os Miami Bass dos moleques, os maculelês dos pivetes. Sonos eram interrompidos pela festa popular. Num determinado momento, dois ou três já desfilavam sem roupa. Quando a balbúrdia foi notada, os ditos dominantes trocavam de pele na rua. Não se obedecia a nenhuma hierarquia estabelecida. As pessoas nasciam e morriam no torpor da natureza humana, viva e bruta como a de qualquer outro animal, os instintos eram deflagrados, nem Freud e nem Jung eram mais uns reprimidos. Lembrava em certo ponto até o Brasil.

- As flores! Não se esqueçam nunca das flores!

Os miseráveis eram coroados e os nobres decapitados, mas ninguém deixava de ser alegre. Um tarja preta virtual assegurava a plena satisfação dos envolvidos na comédia. O paradeiro de muito era desconhecido. O que importava isso agora? Me diz? É dia de rock, bebê. Se você não entende a sensação de atravessar a Sapucaí e repetir o batuque da bateria, então vá embora, o seu lugar não é aqui. Dona Clarisse, com seu erro ortográfico e seu rosto reconfigurado, até arriscava uma derradeira conclusão.

- Eu nunca mais quero acordar desse sonho...
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Luís Maurício, que não havia se manifestado até então, pede a palavra:

- Amigos, é chegada a hora da reconciliação. A hora em que seremos livres de todas as nossas culpas e arrependimentos. Eu declaro anistia geral! Constituiremos desde já uma nova república, uma democracia quase que direta, uma pátria do Arco-Íris e do pote de ouro, um paraíso na Terra, um novo Éden, a Canaã que deu certo!

Clarisse recosta-se ao palanque improvisado.

- Eu posso ficar...? - Silaba.

- Evidente.

- Que sim ou não?

Feito isso, ela coloca-se para se despedir de Dimas.
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Um homem estava parado no meio da multidão. Ele dava alguns passos para trás, com o devido cuidado de não deixar nenhum folião o encochar. Ele andava de lado, como quem ia para fora. Clarisse o viu perto do portão pelo qual se sai para sempre da Sociedade.

- Espere... Eu tenho que te falar mais algumas coisas...

- Diz.

- Eu não te amo e nunca vou te amar um único segundo da minha vida.

- Eu sempre soube e nunca me iludi do contrário.

Tânia, incógnita até então, não se sabe observando de longe ou entretida com outra orgia, puxa o lixo pelo braço e faz cara de que se estivesse com ciúmes.

- Ele é meu, ouviu? Meu! Dá o fora logo sua vaca! Vai procurar o homem dos outros! Ele já tem a quem comer, tá, queridinha! E não adianta dizer que ele tá te querendo, que se você tentar alguma coisa, eu mato os dois! Sua puta, sua piranha! Você não me conhece! Não sabe o que sou capaz de fazer! Eu sou mulher de verdade, sua vagabunda! Rapa fora daqui!

Dimas sorriu, e por um exato milésimo de segundo sentiu-se amado de verdade. Clarisse debochou com a mão, engoliu a tragédia de ter desperdiçado o único sentimento cristalino que já havia presenciado e deu suas costas, andando tropegamente de volta ao seu destino. Uma lágrima furtiva caiu sobre seu cenho? Procurou a corda mais próxima? Não saberemos, e nunca vamos saber. Ela disse que não se importava, e esta ficará sendo a versão oficial. Se falarem alguma coisa sobre o que aconteceu com ela ou então comigo é mentira, o que vale é o que está registrado nessas linhas. Enfim, temos um final.
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- Vamos, amor, ser felizes para sempre?

Tânia e Dimas atravessaram o portal daquele mundo.

Ao que se sabe, não existiriam mais pessoas de sangue frio ou quente naquela realidade. Apenas pessoas, Tudo aconteceria conforme o planejado, por todas as eras, e nunca mais mudaria, pois não era necessário.

O casal apaixonado corria nu pelos prados. Correram até não aguentar mais, até um lugar que parecia longe o distante para que fizessem amor pela eternidade. A tarde caia, e com ela o pulsar atingia seu auge. Tânia e Dimas se abraçaram e deitaram na relva, um beijo selaria a felicidade interminável consagrada naquela união.

- Eu te amo e pra sempre vou te amar! - a Torta nunca fora tão reta na sua declaração.

E ela foi sincera como poucas vezes se viu em toda a existência.

Até que um dia sua pele começou a descascar...

Foto de raziasantos

Quero te Esquecer!

Quero te esquecer!
Vou jogar fora todo amor que sinto por você.
Esta paixão que me alucina.
Vou esquecer os teus beijos.
Teu olhar cheio de desejo.
Tuas mãos salientes...
Tua boca quente deslizando em meu corpo...
Este seu jeito safado que deixa meu corpo todo arrepiado.
Esquecer as tardes de verão que juntos rolamos pelo chão:
Você me pagando cheio de má intenção.
Deixando-me cheia de excitação...
Meu corpo esmorecido de amor desejo...
Você é o retrato da sedução.
Consome-me deixa me loca, em delírios.
Quando nossos corpos se encontram meu coração, acelera:
Junto de você encontro o arco-íris.
Atravesso o inexistente, viajo nas asas dos rios!
Você me enlouquece, me faz viajar além da paixão.
Deixa-me molhada, sem inocências,...
Inconsciente, sem pudor, sem medo da paixão...
Mas quando partes minha paz deixando do me ruborizada!
Por me dar por inteira de forma tão safada...
Ah! Eu quero-te esquecerrrrrrr!
Mas como se não sei viver sem você!

Foto de raziasantos

Quero te Esquecer!

Quero te esquecer!
Vou jogar fora todo amor que sinto por você.
Esta paixão que me alucina.
Vou esquecer os teus beijos.
Teu olhar cheio de desejo.
Tuas mãos salientes...
Tua boca quente deslizando em meu corpo...
Este seu jeito safado que deixa meu corpo todo arrepiado.
Esquecer as tardes de verão que juntos rolamos pelo chão:
Você me pagando cheio de má intenção.
Deixando-me cheia de excitação...
Meu corpo esmorecido de amor desejo...
Você é o retrato da sedução.
Consome-me deixa me loca, em delírios.
Quando nossos corpos se encontram meu coração, acelera:
Junto de você encontro o arco-íris.
Atravesso o inexistente, viajo nas asas dos rios!
Você me enlouquece, me faz viajar além da paixão.
Deixa-me molhada, sem inocências,...
Inconsciente, sem pudor, sem medo da paixão...
Mas quando partes minha paz deixando do me ruborizada!
Por me dar por inteira de forma tão safada...
Ah! Eu quero-te esquecerrrrrrr!
Mas como se não sei viver sem você!

Foto de CarmenCecilia

TEMPO...TEMPO...TEMPO... POEMA DUO

TEMPO... TEMPO... TEMPO...
Tempo que houve...
Tempo que não chegou.
Tempo que trouxe...
Tempo que nada deixou.
Tempo que move...
Tempo em que o tempo parou…
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de semear...
A paz, a esperança, o amor.
Tempo de plantar...
A juventude que tudo quer.
Tempo de colher...
As flores e os frutos do saber.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de chegar...
De se aconchegar.
Tempo de partir...
Quando não der mais pra ficar.
Tempo de voltar...
No tempo, se preciso for.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de saudade…
Do antigo amor.
Tempo de ter vontade...
Seja do que for.
Tempo de você aqui...
Bem juntinho a mim.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo que foi meu...
Tempo de alegria.
Tempo que foi teu...
Tempo de euforia.
Tempo nosso...
Que se fez eterno.
Tempo de todos os tempos...
Tempo inverso
Que versa meu universo...
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de contemplar
As cores do arco-íris
Tempo de chorar...
Quando tu partires.
Tempo de sonhar…
O sonho mais bonito.
Tempo de amar...
Até o infinito.
SEMPRE!
TEMPO... TEMPO... TEMPO...
TEMPO...

CARMEN CECILIA & MARIA GORETI ROCHA

ESSE POEMA FOI INSPIRADO NA MÚSICA INTERPRETADA POR MARIA GADU: ORAÇÃO AO TEMPO

EDIÇÃO: ENISE

Foto de Nailde Barreto

Arco-Íris do Amor.

O amor é surpreendente, avassalador...
Causa impacto, ameniza a dor...
Emana esperança e produz cor...
E, o sentido de toda a vida é:
Viver o mágico arco-íris do amor.
E,quando tudo for, tão somente, preto e branco,
Não tenha medo de pegar a sua caixa de lápis coliridos,
E, refazer o seu arco-íris, na grandiosa tela do amor.

(escrito em 16/02/13-Nailde Barreto)

Foto de Allan Dayvidson

EM BRANCO

"..."

EM BRANCO
=Allan Dayvidson=

Para alguns deve ter mágica,
pôneis e arco-íris,
romance e estética.

Para outros é medido em metas,
precisa atender requisitos
e ser protegido por rigorosas regras.

Músicas dizem que exige dedicação, exige sacrifícios.
Poemas o definem como algo inesquecível, ossos do ofício.

Para alguns tem prazo curto
e dizem: "beba tudo,
enquanto ainda está quente".

Para outros é só tolice,
que algum ingênuo disse
e o mundo inteiro comprou covardemente

Cientistas dizem que é embriaguez hormonal, instinto de sobrevivência.
Céticos dizem que é uma desculpa para solitários que não suportam a carência.

Eu prefiro deixar esta lacuna em branco.
e se você me perguntar o que espero do amor serei franco:
"Faça-me uma surpresa."

Foto de Elias Akhenaton

Meu eterno amor!

Quando vem clareando o dia,
Vejo você na luz que alumia a manhã
E nas ternas flores do jardim molhadas
Pelo orvalho da madrugada.

Vejo você nas matas verdes
Onde no alto de suas árvores
Os passarinhos cantam suas melodias...
Em suas canções o som suave de sua voz.

Você está nas gotas de chuva
Que caem levemente lá fora...
No divinal arco-íris cuja beleza
Refletem nas águas claras do mar.

À tardinha quando o sol se deita
Sobre o seu manto de arrebol,
Vejo você em suas rubras cores e na luz mística
Da lua que vem prateando à noite.

Você é a estrela que mais brilha no luar
Que irradia alegria na abóbada estelar
Iluminando com o esplendor do amor
À minh’alma, meu céu interior.

Enfim, você está em minha mais nobre emoção...
Em tudo que é belo... Na mansidão de minha prece...
Em meu sagrado poema – razão do seu tema.
Eternamente tatuada em meu coração.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de von buchman

EU NÃO VIVO E SIM VEGETO SEM O TEU AMOR...

Ah...Anjo!

Como foste má comigo...
Tu na madrugada estives-te no meu quarto
em quanto eu dormia você me beijou e me enfeitiçou,
mui sutilmente, abriste meu peito e roubas-te meu
apaixonado coração e nada senti...

Quando acordei pela manhã vi o tamanho estrago
no meu corpo e no meu ser...
Meu peito agora costurado e não mais sentia
o bater do meu apaixonado coração...

Hoje vivo o mais angustiante sofrer pois quando
foste embora sem se despedir e levas-te também
minha vontade de viver...

Meu corpo que está semi-desfalecido sofre
e reclama do paradeiro do seu coração,
que com o seu amor partiu sem nenhuma razão de ser,
deixado-lhe no sofrer...

Vivo hoje a caminhar pelas ruas da vida,
nas avenidas do sofrimento, por imprudência no meu ser
e sem vontade nenhuma de viver...
Vejo o meu semblante num reflexo de um espelho,
que não acreditei no que vi e nem eu mesmo me reconheci...

Este vulto era de um zumbi, que um dia foi um lindo homem ,
que hoje mas parece um morto vivo,
que está a cambalear nas estradas de um mudo morto,
sem vida, sem rumo e sem destino...

Estando ele na vegetar sem nenhuma esperança de um dia
voltar a viver...

Encosto em uma marquise da vida ele dorme ao relento
da uma noite fria e chuvosa na esperança da de um sonho
a realizar, que quando acordar ;
Voltar a te ver, tendo de volta meu coração e minha vida
e a razão do meu viver...
Quando acordo e vejo a dura e crua realidade,
estou só a lastimar o meu real sofrer ...

As lágrimas do meu sofrer vertem dos olhos,
estes mui inchados dos dias e noites que vivo
a chorar pelo seu amor, que nunca mais vou poder ter...

Quando roubas-te o meu doce e puro coração
me levas-te a um eterno martírio, com meu peito vazio,
vida sem rumo e sem destino.. Não sei mesmo o que fazer...

Volta para mim amor, dai-me de volta minha vida com
a minha vontade de viver...
Quero poder escutar o cantar dos pássaros,
ver o arco-íris com suas cores, o frescor da brisa
com o por do sol ao mar,
Pois tudo hoje no meu mundo e sem vida e sem cores...

Só me resta, saudades e lembranças de que um dia eu vivi
e fui mui feliz...

Mesmo na tua ausência sinto o gosto de um dos beijos
que um dia te roubei...
Respiro fundo e sinto teu doce perfume,
que vive dentro do meu ser levando-me a delirar
e te fantasiar no nosso amar...

Fecho meus olhos e vejo teu lindo
e puro semblante angelical,
que é uma louca paixão...
Aperto minha mão e sinto a textura de tua carne
e a maciez de sua pele ...

Agora rola na minha face pálida, lágrimas de amor por ti
meu mais doce e puro amor...

O que bem sei que sem você na minha vida tudo perde
a razão de ser...
És meu único e eterno bem querer...

Volta pra mim meu anjo e único amor de minha vida ,
devolve-me meu coração e dai-me a vida ao meu ser...

Tenhas meu eterno admirar...
O meu mais puro e ousados dos carinhos...
O meu eterno viver e sonhar...
Mil e um beijos de mel com mimos de paixão.
Neste mui lindo e puro coração
que tantos sonham em ter!

Lembra-te que és a deusa de minha vida
e musa do meu inspirar...
Em meus versos e poemas mostro do meu amar,
E do meu realizar em ti paixão...

Pois minha vida sem você não tem razão de ser...
É uma natureza sem vida em um mundo sem cores...
Te amo eternamente paixão e razão de meu viver...

Uma declaração de amor do poeta a sua amada!
Von Buchman

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