Barba

Lembro-me da primeira vez
quando disseste-me que nunca tinhas amado assim...
Mas só foi minha língua em ti tocar e te vi delirar...
Gemias e murmuravas, não para meu amor me faz gozar...
Tua língua safada e atrevida
me excita só no pensar
ela navegando em meu corpo
aí não consigo sossegar.
Com tua boca gostosa e tesuda
completas o meu eterno desejar,
vem logo,meu amor, para que
possamos juntos navegar
Vivendo sensações mui gostosas,
que só uma língua pode dar...
Quero dar-te um banho de língua
passeando cada canto num gostoso excitar...
que tesão dá-me ao te ver subir paredes ao tocar
no teu poço do amar.
Faço meu realizar lambendo-te lentamente
e saciando teu desejar...
Delicio-me com o néctar do teu excitar...
Mordo teus pequenos lábios levando-te a delirar...
A cada contorno de minha língua no teu montinho
do prazer...
Amo-te como louco vendo-te gozar ,
Mui me realizo ao ver-te assim me desejar...
Para mim não tem outro jeito.
Se tu não estás comigo nesta hora,
começo então, neste gostoso me tocar,
imagino coisas gostosas que só você
pode me dar...
Anjo, tu excitas-me de um jeito que tu nem podes imaginar...
Não vejo a hora, meu amor,
de ti encontrar para um gostoso realizar...
não tardas, minha paixão,
vem logo, pois quero muito te amar...
VON BUCHMAN

.........................................
Este poema dedico a minha musa e paixão,
minha deusa e razão do meu viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida,
serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo te quero como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
do Von Buchman

respostas

Meu amor e meu desejo por te são infinito
desejo desesperadamente
todos os dias tua boca,
tua língua afoita e atrevida,
teu corpo suado se enroscando no meu
você é meu vicio
que me consome
de dentro para fora
me levando a loucura
seus labios molhado
tua língua atrevida
que me faz ter sensação jamais vivida

PROVOQUE-ME...
me tira do sério
Me diz,um local,uma hora,
que eu estarei-lá sem pensar
um ato insano,eu sei

PROVOQUE-ME..
seja meu guia
me deixe encabulada

PROVOQUE-ME...
levanta minha saia
tira minha blusa
minha calcinha
me faz tua rainha

PROVOQUE-ME
me tire do sério

PROVOQUE-ME..
com tua respiração
ofegante na minha nuca
teu perfume me envolve
Fecho meus olhos,
sinto o pelo do teu braço me tocando
tua barba me arranhando
seus lábios tocar minhas costas
seus lábios quente e molhado
percorrendo meu corpo

PROVOQUE-ME...

Mil...kiss_Kiss
doce...como...Mel
No seu lindo
Aishiteru...

( KISS )
.......................................

Vem....
Estou com você
Minha língua É tua, sinta.
Se não for pra passear em você, pra que serve?
Vou conduzi-lo onde quiser, agora é meu homem.
Lábios, e línguas brincando, se conhecendo
Mordo, beijo, leves lambidinhas....
língua quente...
Gosta? Ela é tua, ao teu corpo pertence
Quanto mais te desejo mais pareço conhecer o caminho
Percorro o caminho com minha língua até seu sexo
A língua, levada, abusa de você,
A língua quente e úmida continua,
Beijando....
lambendo ....
sugando suavemente...
Até ficar molhada com teu mel, teu gozo, suor, saliva
Bebi teu corpo foi à taça onde me embriaguei...
Agora moço...
Quando eu não estiver...
Sentirá na pele minha presença lambendo com leveza.
Daí morderá o lábio com força
até sentir que minha ausência doe demais...
A ausência trará muita saudade,
mas lembra que mora nos meus sonhos...
e que nele tudo pode, nele sou tua...
Então quando eu não estiver,
sentira minha língua em você,
e minha alma mais próxima.
Aqui neste sonho ...
sou sua mulher e você meu homem!

(SolEterno)
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Hoje acordei com meu corpo excitado,
Amedrontado, extasiado e ao olhar o teu,
Senti-te num fulgor intenso, todo exaltado,
Querendo-me de logo e pronto a receber o meu.

Olhei-te fundo nos olhos, extasiada,
E li o que tanto queria naquele momento.
Receber-te com paixão, completamente suada,
A contorcer-me de tesão, chegando já ao extremo!

Peço-me calma, embora sem tanta certeza,
Pois já meu corpo não suporta mais a espera
Do teu no meu, ainda que eu veja.
Que o meu amor imenso se mistura e em ti se espelha.

Vamos, amor, vamos devagar de início...
E aos poucos os nossos corpos se explorando,
No desejo, na loucura, na altivez do explícito,
Explode o amor em mil vulcões e em améns exaltando!

( Daisy Duarte )

.......

Agradeço as lindas e belas mulheres, KISS, SolEterno e Daisy Duarte que mui sensualmente responderam com belos e lindos versos neste poema ( Triplix ) ...
Que agora está recheado de muito amor, paixão, desejo e muita tesão...
Queridas, vocês são um amor de poetisas...
Pimenta e tesão não falta...
Tenham meu eterno carinho, mil e uma beijocas, um chero e muita paixão ...

ICH LIEBE DICH ... - Ek het jou liefe

Von Buchman

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

- Hei!... Olhe para mim, toque em minha mão,sinta o calor do meu corpo, estou aqui,eu existo, ainda resta um brilho em meu olhar.
Não sinta nojo de mim, nem sei de onde vim,só sei do frio nos bancos de praça, vendo os pés das pessoas passando sem me olhar.
Às vezes penso que sou um lixo posto fora, como um papel amassado e jogado na calçada.
Outro dia vi minha imagem na vitrine de uma loja...
Eu sou tão pequeno, não tenha medo;- Sabe tio! Eu tenho tanta vontade de sentar em algum colo, destes que estão aí na praça, vazios e encostar minha cabeça em seu peito, ouvir seu coração batendo, beijar seu rosto,sentir suas mãos em meus cabelos,mas ninguém parece se importar com isso.
Esta manhã um vovô alimentava os pombos, corri até ele com os braços abertos,mas fui mandado embora, pois não queria que espantasse os bichinhos.
Nestas horas eu queria ser uma pombinha,talvez assim alguém gostasse de mim e eu não choraria todos os dias, pois é muito triste não ter o amor das pessoas. E nem comida pra comer
Mas hoje não senti frio!... O dia estava lindo, não chorei, pois apareceu um homem de roupa branca, barba, com a bondade no olhar ,pegou minha mão e disse-me: - Vim te buscar filho!...Você é muito importante para todos.
Fiquei muito feliz ao ver que estava flutuando e subindo junto com ele, sem fome, sem frio e certo de ser amado.
E lá embaixo ficou aquele menino que ninguém queria, inerte, caído ,mas com um sorriso nos lábios certo de nunca mais sentir frio, nem fome e de ter todo o amor do mundo para sempre.