Belos

Foto de Rute Mesquita

Eternas memórias

No meu olhar,
guardo o teu lindo sorriso.
Aquele meu luar,
ai, como tanto dele eu preciso.

Nas minhas mãos,
guardo o macio da sua pele.
Ai, como eram estas as naus,
que nela navegavam sem um único repele.

Nos meus cabelos,
guardo as suas carícias.
‘Como são belos’,
dizias tu das tuas delícias.

No meu corpo,
guardo o seu suor.
Ainda me lembro de como te deixava louco,
de amor.

As minhas lágrimas,
escorrem compulsivamente.
Não vejo as suas esgrimas…
Já não leio a sua mente…

Sinto-me desprotegida,
frágil…
Desde a sua partida,
nunca mais fui ágil.

Desejo-te,
todas as noites.
Vejo-te,
cavalgar na minha direcção
mas, logo acordo,
para minha revolta,
para minha grande desilusão.

São estas as minhas memórias,
eternas.
Aquelas cujas murmuras,
fazem tremer as minhas pernas.

São estas, que nos mantêm vivos,
que mantêm esta chama acesa.
São estas as causas dos meus árduos cultivos,
sempre à espera da luz da tua presença.

Foto de Rute Mesquita

Os três desejos e os cinco sentidos

Quando sonhamos de olhos fechados tudo se realiza. Todo o impossível se torna possível. Todo o ocasional se torna evidente. Todo o curto se torna demorado e intenso. Todo o celeste se torna terreno. E é após esta breve apresentação que vou fechar os meus olhos e sonhar…

Vejo uma pena, que baloiça no ar à música do vento, vai para lá e vem para cá… e falta pouco para nas minhas mãos quentes e ansiosas pousar. Talvez eu possa apresa-la, dançando com ela. Balanço-me para cá… balanço-me para lá e aqui está ela nas minhas mãos.
Traz consigo um recado, diz que peça três desejos que ela mos irá realizar esta noite. Pois vou pedir muito silenciosamente o primeiro.

I.Desejo: o seu encontro, o despertar dos cinco sentidos.

Avisto a sua casa, entro por aquela porta pela primeira vez sem precisar de chave ou de um convite, atravessei-a por e simplesmente. Sinto os meus pés a gelarem com a fria madeira do chão de uma sala colorida. Continuo a andar… atravessei outra porta e eis um corredor. Um corredor estreito e confortante que acaba numa pequena varanda. Sinto presenças vindas de dois quartos situados na lateral direita do corredor e uma atracção que me chama ao segundo quarto. Eu deixo-me ir, deixo de conseguir resistir de controlar o meu corpo. Entrei… vejo um quarto cheio de memórias de momentos de amor, de paixão, de partilha, de cumplicidade, de entrega. Vejo recordações, vivi-as em milésimas de segundo, mas mais que isso vejo o seu corpo coberto de um lençol fresco. Pareceu-me que fiquei uma vida a contempla-lo. Aproximei-me, como se os meus cinco sentidos quisessem mostrar-se apurados. A Visão foi o primeiro sentido a fluir. Contemplei aquele corpo durante uma vida sem um único pestanejar, com as pupilas contraídas, fazendo o seu trabalho, regular toda aquela luz vinda daquele ser angelical.
O Olfacto seguiu-se. Cheirei a sua pele, cheirava a um aroma único e só vindo daquele corpo, chamava-se ‘sedução’. Qual será o cheiro da sedução? Não sei responder, pois ainda só vi e cheirei.
A Audição apressando-se, foi o terceiro sentido a fluir. Ouvia atentamente o seu respirar, que me lembravam o som das ondas do mar, ora avança onda, ora rebenta onda… retrocede areia e assim repetindo-se infinitas vezes. Oiço um palpitar desequilibrado, quase que um chamamento. Oiço os seus olhos adormecidos a mexerem-se, estará também a sonhar? Estará à minha procura?
Irrequieto o Tacto quer ser o próximo. O Tacto que se concentra todo em usar as minhas mãos. E é então que começo a sentir um manto fofo, que pica um pouco e se entranha por entre os meus dedos, é o seu cabelo confirma a Visão. Continua o Tacto… percorre a sua face com todos os pormenores, as sobrancelhas, as pálpebras, as suas pestanas, o seu nariz inconfundível e os seus lábios carnudos. ‘Como são belos, Tacto’, diz a Visão. E o Tacto não pára… sente agora as suas orelhas perfeitas de tamanho ideal. Desço mais um pouco… as minhas mãos descem o seu pescoço como se fosse um simpático escorrega. Finalmente o seu peito… um peito que sobe e desce em curtos espaços de tempo. ‘Está a respirar’, diz a Audição. ‘E o seu coração está a bater mais que nunca, Audição’, acrescenta o Tacto.
O Paladar impaciente quer acabar em grande mas, o Tacto pede-lhe que o deixe pelo menos sentir as suas parceiras, as suas outras mãos. Então lá foi o Tacto percorrendo aqueles seus longos e musculados braços até às suas metades. As suas mãos, grandes, suaves… onde as minhas encaixam perfeitamente como o sapato no pé da Cinderela. ‘Agora tu Paladar’, diz dando uma força a seu sortudo contíguo.
O Paladar, como seu instrumento usa a minha língua. Sinto um gosto doce… um gosto que sabe a amor. Como se saboreia o amor? A Visão diz, ‘ao ver este corpo esbelto’, o Olfacto atropelando diz ‘ao cheirar a sua pele’, a Audição unindo-se ao Tacto responde: ‘É mais que isso meus caros companheiros, o amor provém do batuque do seu interior’.
Curioso e surpreendido continua o Paladar. Sinto que estou a passar a minha língua agora na sua orelha, tão macia com pequenos pelos que cobrem provavelmente todo o seu corpo quase que imperceptíveis. Pairo agora nos seus lábios, provo a sua sede, o seu desejo. Como se prova a sede? Como se prova o desejo??
O Paladar continua sem se surpreender pelo silêncio dos outros sentidos. Percorro agora o seu queixo, o seu pescoço e agora o seu peito… encontro uma pequena cova por onde passo e passo lambuzando a sua pele. Até que o Paladar indignado sente uma outra pele... uma pena, é isso era uma pena e pede ajuda à Visão para que lhe explique o que significa. E a Visão atentamente observa a pena e lê no seu verso: ‘Pede agora o teu segundo desejo’ e ai os sentidos perceberam que o seu tempo tinha acabado…
Pedi então o meu segundo desejo, levando todos estes aromas, todos estes sons, todas estas cores, todos estes relevos e todos estes gostos.

II.Desejo: o despertar do corpo adormecido.

Pedi, pedi que este corpo adormecido acordasse. E assim aconteceu, o corpo esbelto que havia explorado despertou e eu estava deitada a seu lado contemplando-o. Ficámos eternidades a olhar-nos olhos nos olhos… e sei que não foi um desperdício de um desejo nem de tempo.

III.Desejo: A união dos dois corpos e os seus respectivos sentidos.

No seu olhar vejo ‘Pede agora o teu último desejo’ e foi então que pedi, pedi que os sentidos se unissem de novo e provassem a sedução, o amor, o desejo, a ardência, a paz, a magia, a sintonia, daquele corpo e assim se realizou… por entre aqueles lençóis que antes frescos e agora quentes e transpirados, numa luta escaldante e exploradora entre os cinco sentidos de ambos os corpos.

E ainda bem que não há um quarto desejo e sabem porquê? Porque não queria pedir para acordar…

Foto de Rute Mesquita

Queria ser...

Gostava de ser vento,
para envolver o teu corpo nas minhas suaves brisas.
Gostava de ser eu,
tudo o que mais precisas.
Gostava de ser água,
para percorrer o teu corpo,
para em mim vires molhar os teus lábios.
Gostava de ser uma tábua,
da qual fizesses um banco,
para sentir o sufoco,
dos teus pensares sábios.
Gostava de ser a tua voz ,
para nos expressarmos juntos,
e percorrer as tuas cordas vocais
num vibrar de uma foz
e adjuntos
querermos sempre mais.
Gostava de ser esse teu olhar,
e poder compreender a tua realidade,
de poder tudo paralisar
com toda a liberdade.
Gostava de ser a tua língua,
para poder tocar no teu sorriso,
para sentir a tua saliva contínua
sem qualquer outro compromisso.
Gostava de ser essas tuas mãos,
para descobrir como sabes todos os meus recantos,
como consegues transformar o caos
num dos mais belos cantos.
Gostava de ser esses teus cabelos,
e sentir-me bailar com deleitosos suspiros
queria sentir como são belos,
como são puros.
Ai, eu queria ser,
esses teus lábios,
a minha tentação,
que com beijos macios
aceleram o meu coração.
Feita uma descoberta ao teu corpo,
quero mesmo continuar a seu eu,
a tua china,
este ser que pões louco,
só teu,
e que tanto te fascina.

Foto de Hanilto josé Da Silva

POEMAS MEDIOCRES

As violetas choraram
nas asas do colibri,
adentraram os sonhos
que furtavam desejos,
se entorpeceram nas
carícias de pálidos
beijos.

E os ventos do norte
trouxeram a morte,
perdida ilusão chora
os sentidos nos requintes
da solidão,a palavra amarga
que espedaça explode coração.

Escondido poema sem
raiz,fria tristeza querendo
ser feliz,nos versos mediocres
que falam do rosto sereno
da bela imperatriz.

No ósculo do tempo
no lábio furioso,
assenta sombras de almas
banidas bandoleiras das selvas
da angústia,com gritos de astúcia.

É o amanhã caido
caiado em desespero,
num grito de alerta ou quase
apelo.

Querendo amor
sombreado de uns
olhos mareados,tão belos
ponteados.

Hanilto 17 06 2011

Foto de betimartins

Prantos da minha alma

Prantos da minha alma

Viajei na melancolia
Trouxe comigo a saudade
De vidas belas que vivi
Do amor que recebi
Muitas almas por mim passaram
Muitas histórias, vivi e recordei
Algumas de grande beleza
Outras mal resolvidas
Mas nos meus caminhos
Cruzei sempre com a amizade
A tão falada amizade, adquirida
Onde podemos libertar a alma
Tornar seres melhores e realizados
Eu plantei sementes de pura amizade
Pelas vidas que já vivi hoje eu, colho
Lindas flores delicadas e perfumadas
Nos encontros das almas
Que ficaram espalhadas
Pelos séculos e eternidades do tempo
Talvez sejam anjos nos nossos caminhos
Quem sabe se não o fomos também
Para algumas almas que se cruzaram
Em nossos caminhos de amor
Por isso a minha alma, esta em prantos
Sedenta de amor universal, sem medo
Buscando a luz de cada uma delas
Renovando o amor, acordando a fraternidade
Jamais deixarei de estar em belos prantos
Minha alma, no amor a ti, meu belo irmão

Betimartins

Foto de betimartins

Partículas de amor

Partículas de amor

Derramei os meus sonhos, belos sonhos, são sonhos de amor, doados nas mãos das nossas crianças, entre uma lágrima sombria, triste e solitária, eu deixei-me sonhar simplesmente.
O meu mundo está moribundo, doente, incapaz de curar as suas feridas, cheio de partículas de maldade e egoísmo.
O meu mundo tem gente que apenas conhece o desamor e o derrama como ervas daninhas por todos os lados que passa e deixa semeada a confusão e a ignorância.
Se eu não acreditasse no amor, jamais estaria aqui escrevendo isto, jamais tentaria despertar para um novo dia aqui na terra
Jamais deixaria de acreditar que não voltaria a ver nos olhos dos nossos avôs a tristeza estampada, o descuido, a intolerância, o abandono e a ingratidão.
Jamais deixaria de acreditar, que existem seres capazes de derramar sofrimento, dor, abusos, maus tratos e muitas mais coisas que recuso aqui a escrever, pois é demasiado penoso até para mim, muitos diriam que são seres da escuridão apenas.
Discordo quem plantou aqui toda a esta dor, toda esta ilusão, fomos nós mesmos, por preguiça, por não querer educar, por falta de tempo, por leis brandas, por maus governos, descréditos, ganâncias e guerras e uso indevido de nosso lindo planeta, fomos exatamente nós seres humanos.
Ser humano é como quem diz seres egoístas e demasiado consumistas, exatamente, o mundo esta como está por demasiado consumismo, até os países ricos estão a ficar pobres, até começar a faltar tudo mesmo.
Vamos à parte que importa, a escuridão existe é um fato, dentro de cada um ela é mais que evidente, por vezes comanda até as vontades de quem é fraco e preguiçoso. É bem mais agradável se fazer o bem sem olhar a quem que fazer o mal.
Existe também a luz dentro de nós, se existe a luz é porque somos pessoas inteligentes, audazes e capazes de evoluir no amor.
Ora aqui a esta a palavra chave do segredo da espiritualidade e do mundo, uma simples palavra que é a mais grandiosa de todas as palavras do vocabulário, que tanto nos faz sonhar, sentir e existir.
Lembrando nosso irmão Jesus, o que ele passou por amor a uma humanidade, para trazer a esperança, ensinar o amor na sua real existência. Jesus não era letrado, não tinha posses, nem era especial aos olhos humanos, mas tinha algo sim muito especial o amor dentro de si.
Quanto amor ele doou e arrastou multidões, fez milagres em nome desse amor, orientou sobre a nossa existência e que sempre nos falava por parábolas, pacientemente ele suportou a maldade dos poderosos, dos prepotentes e dos mal amados.
Ele apenas tinha um único chefe o seu pai, o único que apenas podia o julgar ninguém mais. Estranho mesmo ele num momento de dor e superação ele fraquejou, apenas porque ele era humano e suportou alem dos limites humanos, mas na sua fé ele apenas foi intocável porque ele conhecia o amor.
O amor que muda com disposições, o amor que nos faz chorar, rir, faz doar, ser felizes e sermos os verdadeiros seres de luz aqui.
Amor uma palavra tão pequeninha, tão despercebida e ao mesmo tempo nem o próprio universo consegue descrever a dimensão da mesma pela sua maravilhosa criação, ou não terá sido um ato de amor e inspiração de Deus ao criar todas as coisas que nos rodeiam e ate as que ainda desconhecemos.
Quando pegamos num bebê ao colo, sentimos o seu cheiro, seu calor, seu sorriso, sua pele aveludada e sua pureza quanto sentimento bom ele nos desperta e já em Jesus o mesmo acontecia.
Talvez a sua alma esteja ainda pura, imaculada de pensamentos ruins, claro que esses mesmos pensamentos poderiam ficar nesse bebê, mas logo que começa a crescer ele leva doses letais de materialismo e de egoísmo, se um o tem algo ele terá que ter algo bem melhor ou não será mesmo assim?
Mas se observar este ser tão pequenino a dormir, ele sorri, ele transmite a paz interior e a sua pureza. Ora todos os seres humanos deviam ser assim, deviam ter pensamentos puros, caminhar no amor e na doação de ajuda mutua e fraterna.
Jesus o fazia mesmo quando ninguém acreditava que ele o faria, ele não destingia classes sociais, nem vestimentas e nem condutas apenas ajudava nada mais, o resto era por conta de quem errasse.
Essas eram as partículas de amor que ele derramava como estrelas cintilantes no firmamento, nas mesmas partículas ele as adoçava com a esperança de um novo dia melhor e bem mais feliz.
“Como “somos ignorantes e egoístas, como somos preguiçosos, somos como uns caracóis arrastando-nos na nossa incompreensão” è melhor assim”, claro não sabiam e não somos cobrados por isso.
Somos bons a fugir das nossas responsabilidades, não queremos problemas, sempre escuto isto:
- Não é problema teu.
Fico incapaz, de asas cortadas, mas dentro do meu coração eu posso fazer algo sim vibrar amor e enviar amor, ai sou intocável e imputável ninguém acessa e pode criticar. Essa é a minha liberdade a do meu pensamento e ele pode ir bem longe se eu me permitir e eu nos damos ao luxo de eu me permitir sim.
Se todos começar a derramar as nossas partículas de amor em cada pensamento, em cada gesto, em cada atitude ainda vamos a tempo de merecer dar um mundo melhor para nossas gerações seguintes senão teremos um carma tão pesado e tão denso que certamente vamos regredir cada vez mais e mais para voltar a aprender de novo algo simples como o amor.
Eu estou a derramar as minhas partículas de amor e tu? Quando é que tu decides a te amar e ai derramares as tuas partículas de amor. O mundo precisa de ti e Deus também afinal tu és parte dele.
Que a partir de hoje derrames as tuas partículas de amor como as belas rosas perfumadas na estrada da tua vida e da vida do teu irmão sofrido. Afinal não custa nada sonhar, pois não? Começa a fazer a tua parte da aprendizagem.

Betimartins

Foto de Marilene Anacleto

Sagrada Terra

Amas os filhos de Tuas Entranhas,
Preparas uma Terra ainda mais pura,
Neste tempo de sofridas mudanças.

Daí irá surgir bons e belos corações,
As almas vão ganhar mais tolerância.
E a graça de ver o melhor de tudo vai
Renovar, em Seus filhos, a esperança.

Alguns escolherão ficar aqui
E socorrer, e replantar, e recriar.
Outros, talvez, vão escolher partir
E outras almas, no desencontro, abraçar.

Cada um haverá de estar preparado
Para viver com este novo pensamento:
Pouca bagagem, muito amor, mente aberta,
Sem raiva, culpa, medo ou julgamento.

Tudo, enfim, se houver merecimento.

Foto de nuzy

Desatino da vida

Passado,presente,futuro...
Lembranças,momentos,tempo...
Quanto tempo vivir?
Quantos momentos já perdir?
Quantos minutos ainda me resta? para viver sem pressa?
Sem a pressa para esperar,
Sem pressa para morrer...
Lenta para viver...
Quantos presentes ainda se transformarão em passado?
E quantos futuros ainda restam
para tornar-se presente...
Presente não apenas de lembranças,mas também de belos momentos...
Momentos inesquecíveis que marcam e marcarão todo o tempo;
Tempo presente que torna-se passado,
Tempo futuro que transforma-se em presente...
Presente para viver,sofrer,amar,ou morrer não importa...
O que vale não é apenas o acontecimento,mas também o tempo para fazer acontecer...
Nuzzy II

Foto de betimartins

As pétalas perfumadas

As pétalas perfumadas
Beti Martins

Passei num belo jardim, colhi rosas, diversas, ali esquecidas
Algumas delas com muitos espinhos, agrestes, secas, sem cheiro
Outras, rodeadas de belas pétalas, suaves, delicadas e perfumadas
Eram tão belas que na minha alma ficaram cravadas e guardadas...

Eram as belas, rosas do amor mesmo aquelas que estavam secas
Outrora, elas foram também belas, perfumadas e amadas
Assim como as nossas almas, serão para sempre perfumadas
Quando exalam amor, fraternidade, bondade, esperança e humildade...

Algumas dessas rosas certamente terão espinhos e vão te picar certamente
Algumas delas, bem cravadas direito no teu pobre coração, magoando-te
Que alguns dos teus irmãos confusos e sempre sofridos te implantam na alma...

Não importa, se manteres dentro dela, sempre vivo os delicados perfumes do amor
Pois em qualquer eternidade, eles serão colhidos e derramados pelos belos anjos
Como as belas sementes, os pedacinhos do céu e do meu coração para ti, meu irmão...

Betimartins

Foto de Anderson Maciel

A MINHA LINDA FLOR DE LIZ

Olhando as estrelas la no céu
vejo o brilho do teu meigo olhar
que me contrange me faz reu
deste corpo que me faz delirar

Seus lábios carnudos e ávidos
Tragam meu finito ser
penso em você toda hora
sem você já não da pra viver

Deusa dos meus belos sonhos
faz-me ser um homem feliz
seja a quela estrela cadente
a minha linda, flor de liz. Anderson Poeta

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