Bem

Foto de Rute Mesquita

Sou eu...

Sou eu…
uma pomba outrora livre.
Um desejo que pairava solto
Um som que bem suava no timbre
Sou eu…
um grito de revolto.
Uma fraqueza,
uma alma perdida,
um esquecimento
da mãe natureza…
Sou eu…
eu declínio espontâneo
um sofrimento
mais que momentâneo…
Sou eu…
dentro desta gaiola…
Sou eu…
numa voz melancólica
implorando
a volta do meu Romeu,
ao som de uma viola.

Vem, meu amor,
a tua presença fará desaparecer estas grades
que me envolvem e me limitam.
Esta dor,
irá afundar-se, nos seus degrades
que indigitam.
Vem, fazer de mim uma princesa,
dar-me o sol, a lua
tudo o que eu te peça
Volta, minha alma,
vem definir formas nesta escuridão,
procura nela um nu,
que a tua mão,
logo reconhecerá que é uma pele só tua.

Fico aqui,
de joelhos já sangrentos,
de corpo já cansado,
mas, ansiosa por ti,
pelos nossos momentos,
pelo teu suspirar apaixonado.

Foto de dayseduate

Carinhos e Carícias ... Autora: Daisy Duarte

Carinhos e Carícias ... Daisy Duarte - Kim Basinger - Mickey Rourke - Ayo - Without You

Carinhos e Carícias ...

Em cada carícia, em cada olhar,
O desafio para mim é bem maior.
Cada vez mais eu te quero,
E mais e mais me sinto melhor...

Sem igual é o prazer que me dás,
Em cada beijo, em cada carinho.
Já não sei mais o que é realidade:
Se o meu ou se o teu caminho...

Teu beijo na minha boca a procurar,
Todos os desejos que em ti plangem.
Nossas bocas sugando o suave sabor
Do mel que nem as abelhas consomem...

Teus sussurros tão e sempre acariciantes,
Em meu ouvidos fazem minha pele arrepiar...
Por todo o corpo sinto tremores,
De tesão e de volúpias a desejar...

Em cada toque de tuas másculas mãos,
Um sorriso feliz tento eu esconder.
Quase em êxtase pareço anunciando,
Que o clímax vai agora acontecer...

Autora: Daisy Duarte

Foto de Edigar Da Cruz

Seu corpo Uma Partitura

Seu corpo
Uma Partitura
Ouço um leve som suave no ar
Uma sintonia linda maliciosa mais gostosa de ouvir
Sentir o quase tocar.
Que sonata tem a esse corpo
Meus dedos nessa linda partitura entre linhas perfeitas bem escritas..
Que faz um toque de dedilhar..
Uma dose maravilhosa de, singela magia..
Faz dos sonetos de versos e poesias
Flutuarem sobre essa partitura linda
De desejo e vontade que faz encantar
Um toque um sabor uma musica.
Seu corpo uma partitura de amor

Autor:d. Cruz

Foto de Jaque Fontes

Hoje o mundo volta a ser o nosso.

Parei o mundo. Pode vir me encontrar. Deixei a janela aberta. Descongelei meu coração e congelei o resto do mundo. Pula essa janela e vem olhar nos meus olhos do jeito que só você olha. Hoje eu esqueço que você não presta e você esquece que eu presto. A gente se abraça daquele nosso jeito e o mundo volta a ser o nosso. Só hoje. Só nessa madrugada. Quando o dia clarear eu volto a pensar que não preciso de você e você volta pra sua vida sem sentido. A gente segue em frente e esquece o que nunca vai ser esquecido. Mas hoje, por favor, apareça aqui pra segurar minha mão e dizer que tudo vai ficar bem, como você fez na primeira vez. Hoje vamos fazer nossos planos de futuro, juntar qualquer pedaço, eu até deixo você acender aquele cigarro. E quando o sol estiver pra sair, você me segura forte, do jeito que você sempre fazia na hora de partir. Me segura como se não fosse me deixar ir embora jamais, mas me deixe que eu descongelo o mundo e a gente segue em frente.

Foto de Jaque Fontes

Hoje o mundo volta a ser o nosso.

Parei o mundo. Pode vir me encontrar. Deixei a janela aberta. Descongelei meu coração e congelei o resto do mundo. Pula essa janela e vem olhar nos meus olhos do jeito que só você olha. Hoje eu esqueço que você não presta e você esquece que eu presto. A gente se abraça daquele nosso jeito e o mundo volta a ser o nosso. Só hoje. Só nessa madrugada. Quando o dia clarear eu volto a pensar que não preciso de você e você volta pra sua vida sem sentido. A gente segue em frente e esquece o que nunca vai ser esquecido. Mas hoje, por favor, apareça aqui pra segurar minha mão e dizer que tudo vai ficar bem, como você fez na primeira vez. Hoje vamos fazer nossos planos de futuro, juntar qualquer pedaço, eu até deixo você acender aquele cigarro. E quando o sol estiver pra sair, você me segura forte, do jeito que você sempre fazia na hora de partir. Me segura como se não fosse me deixar ir embora jamais, mas me deixe que eu descongelo o mundo e a gente segue em frente.

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de andrelipx

O meu livro acordou...

Mais numa vez recorri a algo, não sei bem ao quê, mas tive a necessidade de recorrer a algo... E decidi recorrer ao meu livro, não é um qualquer é um livro que necessita de ser folheado com muita ternura, pois as suas folhas são fracas, são tão fininhas como as pétalas de uma flor de primavera... Cada folha desse livro, é composta por muito, por emoções, sensações, duvidas, perguntas, entre outras coisas... Cada palavra do seu texto é algo, é uma palavra que sai de dentro de nós e fica lá... É usado o livro, suas fininhas folhas quase se rompem, umas vezes com alegria outras vezes com tristeza... São folhas que são especiais, pois tens umas que riem, tem outras que choram, tem outras que falam, mas todas elas são especiais a sua maneira... Tentei fazer com que cada uma fosse feliz, mas não consegui, falei, ditem, divulguei, mas mesmo assim não consegui, procurei no meu baú uma forma de as fazer feliz, busquei algo, mas não encontrei... Procurei, nas minhas memorias, uma forma de lhes dar vida, mas também não encontrei... Então perguntei-lhe porque é que ele era assim... Mas surgi um suspiro que pairou no ar durante alguns míseras segundos, e eis que me responde... Sou infeliz a minha maneira por isso cada folha é diferente, cada uma é parte da minha que é a tua vida, cada uma descreve um pouco de mim que és tu, cada uma tem uma sensação que é minha, mas é mais tua, porque eu sou tu, e tu és eu... Fazemos parte de algo que está inacabado, vai acabar, vai terminar, porque assim serás infeliz e eu também o serei. Tentei procurar algo e descobri uma forma, foi pintar o meu coração de todas as cores possíveis, sem excepção, pintei de roxo, verde, amarelo, castanho, azul...todas as cores possível e vi que as folhas do meu livro estavam a engrossar, estavam vivas, todas elas riam, todas elas falavam, e todas ela diziam palavras tão bonitas quanto o meu livro poderia ser... Já não era necessário ter só ternura nas folhas, mas também ter carinho, porque um livro sem carinho é como um animal sem miminho...Foi assim que o meu livro acordou e se transformou numa forma de vida e de viver...

Foto de Siby

Distância...

Distância...
Solidão de doer,
Sentimentos sem conter,
Saudades em abundância.

Distância...
Não deixe esquecer,
Um lindo bem querer,
E os mimos de convivência.

Distância...
Não deixe tudo se perder,
Deixe o amor acontecer,
Superar tempo e ausência.

Distância...
Longe do meu ver,
Mas dentro do meu ser,
Um grande amor a distância.

(Siby)

Foto de Edigar Da Cruz

NASCEMOS PARA AMAR

NASCEMOS PARA AMAR

¨¨O Que me faz enfraquecer não é saber que você nunca mais vai voltar!,e sim sempre sentir esse sol nascente em mim
E, que nunca vai existir alguém assim como você ,para ocupar um lugar criado e arquitetado de amor que está sempre espera dentro de mim, que era somente o seu sentir e cuidar de áurea maior,,,e tomar contar do espaço !!Um lugar que foi escrito e criado para você que em cada parte do meu corpo tem um fragmento seu vagando dentro de mim, posso dizer mil vezes que não quer mais! E o coração diz mil vezes sim..que sentimento e esse que nos cai bem fundo do mar, e quando chegamos percebemos que no final nem tudo é o que parece e sim e o improvável !que pode ainda acontecer..
Estava certo em partes ou em tudo! Não sei bem como explicar o que falamos sempre e sempre sentimos algo que vêem de um lugarzinho escondido chamado coração, querendo nos avisa sempre de algo a nos seres humanos erramos e acertamos muitos referente a vida e também é claro o amor,..mais nunca desistimos do que realmente queremos,..isso e vontade perdemos amigos e construímos inimigos e amamos este sentimento tão lindo quanto o amor.. Tantas pessoas tem medo de perde ! e fato quem gosta de ficar na segunda divisão i da vida ? NINGUÉM,
E ganhar sempre e a regra e vencer e o artifício da luta brusca; o que mais importa e fazer parte de cada um nos ou de uma vida !tem que valer muito pena essa guerra quase fria onde tantos perdem e outros milhares ganham ..
Sim vale pena consegui e conquistar
Sim vale penas dizer! Eu aprendi
Sim vale pena dizer!Cai e levantei
Sim vale pena! Ultrapassarmos nossos próprios limites Sim e bom chora quando vence
E também quando não há uma boa vitoria para ir a busca do que tanto gosta e ama o bom e sempre e ir em frente.“”
Seria tão simples viver se não fosse o amor,..
Mais isso no mundo em que vivemos!! Claro..
E não e possível e nunca imaginaria uma vida sem amor e algo imaginário !!!!
Pois se não há, amor não a vida... Nem a verdadeira verdade do viver sentir e acreditar do porque do que e para que vivemos
NASCERMOS PARA AMAR NEM QUE SEJA A NÓS MESMO....
Autor: D.Cruz
Nascemos para nos amarmos nem que seja a nós próprios

Foto de Marilene Anacleto

Luz da Manhã

Luz tímida da manhã de outono
Surge atrás do morro entre a neblina.
Entra em casa pelo portal leste
Da janela e da porta que ilumina.

Mansão abençoada, em dimensões suspensas,
Ao som do rio que pára, e corre, e represa
A água temperada de cantar de pássaros,
Com respingos aéreos prateados,
Salpicada de árvores e de borboletas.

Sensações várias me tiram do ar:
As flores orvalhadas de infinitos pigmentos,
Mosquitos afugentados pelo incenso
A disputar tudo o que tiver exposto,
Feito eu, a querer aproveitar cada momento.

Aqui tudo é paz. Desejo recostar-me
À luz do sol e ao calor ardente do sofá
Azul e amarelo, em blocos bem dispostos,
Recostados no guarda-roupa. Deixar o sol
Invadir todos os poros. Mas... será?

Preciso sair, mas esse lugar me prende.
Por pouco tempo posso ficar aqui na paz
E no aconchego da solidão aparente,
Que ascende a luz que cada um se faz,
Que a magia me traz a mim somente.

Comer? Dançar? Tudo é muito bom.
Entretanto, nada se compara ao encontro
Dos quereres que minha alma me reserva,
À paixão e à vida que há em cada canto,
Disfarçada nos brilhantes dessa relva.
E, revigorada com os encantos que encontro,
Levar ao amado o Amor que, unidos, nos conserva.

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