Deixando pegadas na areia,
Assim quero caminhar,
Em passos leves e suaves,
Com nada a se preocupar.
Caminhando sobre a areia fina,
Pisando em delicados grãos,
Sentindo que abraçam meus pés,
Caminho delicadamente,
Quero caminhar em passos solitários,
Refletindo sobre a vida,
Como quem flutua com a brisa,
Caminhando na areia a passos leves
Olho para trás,
Vejo meus passos solitários,
Que deixei na fina areia,
Cujos grãos meus pés moldaram,
Ao olhar, se engana quem pensar,
Que meus solitários passos,
São sinônimos de abandono ou solidão,
Pois estou bem acompanhada, nesta minha caminhada
Acompanha-me em pensamento,
A cada passo, a cada movimento,
“Meu amor”, que por capricho do destino,
Não pode na mesma areia, suas pegadas deixar,
Impedido, de junto a mim caminhar,
Na fina e delicada areia,
Não pode o “Meu Anjo”,
Seus passos junto aos meus moldar!
"Poesía es lo imposible
hecho posible. Arpa
que tiene en vez de cuerdas
corazones y llamas.(...)
(...)Poesía es la vida
que cruzamos con ansia
esperando al que lleva
sin rumbo nuestra barca."
_Frederico Garcia Lorca_
"Prólogo_Poemas Soltos_1918"
By Metrílica ;-*_para Aníbal Minotaur_dezembro de 2009.
_ Vintém do teu olhar
_________________ Magno Aquino Miramontes
______________________________________
Ensaiei horas a fio a minha fala
Dediquei-me com afinco
Insisti muitas caras
E bocas
Investi n’outros trejeitos
Nem tão meus
Pra te agradar
Pra te ver olhar
Mas qual nada
Nunca olhas
Ataviar o teu dia
Eis meu plano
Tua cama enfeitei
Decorei enorme texto quintanesco
De Bandeira herdei a dor
Adornei ceciliamente
Cada verso e pausa
Com voz de fada menestrel e anjo
Vesti-me de intrépido
De insólito
Quase estúpido
Pra te agradar
Pra te ver olhar
Mas qual nada
Nunca olhas
Pintei a cara
Desandei a boca
Criei tipo
Troquei nome
Mudei hábito
Deixei casa amigos
Pra te agradar
“Até morri muitas vezes
Pra ressuscitar “melhor”
Pra te ver olhar
Mas
Qual nada
Nunca olhas
E se olhas finges tão
Bem ou mal me tornei teu
Pronto e perto sem igual
Ofereço-me com as damas
Da noite dia hora qualquer
Pra te agradar
Pra te ver olhar
Mas
Qual nada
Nunca olhas
Ignora até o fado que aprendi
Pra ti
Desmerece o sentimento
Da angústia que sustento
(Rima infame!)
Pra te agradar
Pra te ver olhar
Mas
Qual nada
Nunca olhas
Olha aqui moça
Qualquer hora dessas
Me canso
Não mais canto
Nem tento mais te agradar
De esperar inda me enfado
De sonhar-te me abalo
De pensar que vens desisto
De achar me perco e então
Faço verso pra primeira
Virgem louca ou rameira
Dou-me inteiro
Pra essa ou aquela que me der
Um vintém que seja
Do olhar teu que não tenho
Debruço-me nesse verso
Ameaço
Prá te ver
Mesmo sem me olhar
Nunca olhas mesmo
Se pudesse desfaria tantos versos
Que faço pra dizer da dor
De fazer tanto
Pra te agradar
Pra te ver olhar
Mas
Qual nada
Nunca olhas
E
Se olhas finges tão
Que nem sei se quero
Descobrir
Se um dia olhou
Sem se perturbar
Com esse fazedor de verso
Mas qual nada
Mudei meu fim
Pra te agradar
Pra te esperar
Pra desistir de desistir
Eu quero dizer
em poucas palavras
como eu te vejo....
Olho dentro de mim
e vejo flores num campo lindo
onde a calma e a paz estão cada dia mais
fortalecidos...
Vejo nesse meu interior
que o sol brilha e a sombra que
as belas árvores me oferecem
me faz descansar de forma tranqüila
Breve vem a noite...
E vejo que dentro mim
algumas estrelas que brilham
como se fosse o seu olhar
Essa luz que ilumina meu caminho
que me faz decidir
que me faz ajudar, me doar, sorrir e chorar
são oriundas dessas estrelas que brilham
E quando vem o sono
Já bem a noite, quase à meia noite
Deito em uma cama...sozinho....
Apago a luz e vejo as estrelas sorrirem para mim...
Ao passar das horas as estrelas desaparecem...
Começo a sonhar algo que quase sempre não me lembro
Mas a sensação que me passa que alguém me abraça
O tempo passa....e breve é o amanhecer...
Olho para dentro de mim...
E me sinto confortado...
pois mesmo que você não está lá...
Você me fez sonhar....
Me fez sorrir,
Me deu carinho....e emprestou-me a sua imagem
Para que eu pudesse guardar dentro de mim
Aqui...do lado esquerdo do meu peito...
É assim...que eu te vejo.
Autor: Sergio Bispo de Oliveira Mestre de cerimônias, Contador especialista e professor
sbispol@hotmail.com
Enviado por rodrigodupim em Seg, 21/12/2009 - 09:32
"Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
Porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram. para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre, e para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade".
Apenas alguns pensamentos soltos dentro de uma mente não muito bem esclarecida no atual momentoo
Mergulhar no mar de amor
E sentir o banho da purificação
Da aceitação humana
Absorvendo apenas a perfeição
Salgando as imperfeições
E nutrindo o corpo com as boas vibrações
Percorrer com olhos cerrados o mundo mágico do fundo do mar
Retornando com olhos bem abertos ao mundo real
Na praia poder olhar o azul do infinito
Deleitando-se com sua plenitude
Fortificando a mente para abraçar quem não sabe amar
Beijar quem te ama com todo amor
E ensinar que ser humilde é ser herói
Correr na areia da vida
E sobre solo sólido ser fiel à realidade
Sabendo que nem sempre podemos ser nós mesmos
Acima de tudo fazer o outro feliz
No final do dia
Dormir sereno
Elas conhecem nossos maiores segredos
Como o vento, brincam ao nosso redor
Se divertindo de nossos medos
Sabem de nosso começo e quando chegará nosso fim
Ficam sempre atreladas ao grande quinhão ou ao fio menor
Independente de qualquer situação, jamais terão pena de mim
Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça
São extremamente respeitadas por qualquer deus
Ninguém jamais ousou em desrespeitá-las
Pois elas guardam o grande segredo, inclusive do próprio Zeus
São elas que cortam o grande véu para a morada dos mortos
São elas e não o próprio Zeus, que determinam à existência dos mortais
E nos dão a escolha entre o bem e o mal, por isso devemos estar apostos
Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça
Filhas do próprio Zeus entre si irmãs
Cada uma detendo os fios da própria vida
Não interessando, se são humanos, deuses, semi-deuses ou mesmo titãs
Clotho na roda seleciona a vida de todos os seres
Lachesis no alto de sua concentração mede a duração
Átropos indicava o fim, ceifando quaisquer quereres
Venha meu amor antes que a noite adormeça
E nossos sois estremeçam em um eclipse eterno
E no balanço das deusas eternamente te esqueça
Da roda da fortuna jamais se que participar
Mesmo estando por um fio no jogo do amor
Sendo destino, todos teimam em não querer cooperar
Nix em seu momento soturno, apenas ilumina as almas aladas
E as fiandeiras Nona, Décima e Morta quedam-se no momento ideal
Para sucumbi toda gestão de uma vida em nossa eterna e breve caminhada
Venha meu amor, antes que a noite adormeça
E no balanço das Parcas ou das Moiras
Eternamente te esqueça
Conheço-te bem menos:
Não sei eu de tua morada;
Não sei eu se tens irmãos.
Ah, o que sei eu de teus pais, então?
Sei-te do corpo atro, médio e delgado.
Sei-te do toque lírico das poéticas palavras.
Sei-te do partido, paixão estrelada.
Sei-te meio íntima, enigmática, efêmera chuva que em mim
Deságua.
Conheço-te bem menos:
Gosto de teus anos saber;
Do tímbre da tua voz ter ouvido mais de uma vez.
Espero que um dia eu penetre na aura do teu ébano ser:
Sim, em tua nuança carnal e mística.
Conheço-te bem mais que a mim mesmo, ainda. Ah, não sei...