Bem

Foto de Falcão SR

Bom Dia Meu Amor !

Falo de amor e nem sei porquê
Escrevo poesias que você nem lê
Revelo meus sonhos de felicidade
Mas sou prisioneiro da cruel saudade.

Vago pelas ruas na noite sem fim
Meu coração te chama sem você ouvir
Olho o firmamento repleto de luz
Vendo nas estrelas seus olhos azuis.

O vento observa meu triste caminhar
Dissipando as nuvens que ocultam o luar
O belo prateado da estrada a luzir
Lembram as mesmas pérolas do seu sorrir.

Ouço um lamento nas ondas do mar
Que batem nos rochedos querendo passar
Penso em meu amor que é bem igual
Lindo e tão imenso que não tem final.

Fim de noite um novo dia chegando
Sobre as águas raios de sol vão brilhando
Volto para casa levando cansaço e dor
Mas ao ver o seu retrato exclamo...
Bom dia meu grande amor !

Direitos autorais protegidos por lei.
Site do autor:
www.LuzdaPoesia.Com

Foto de Dyego m£ssala

Por que me Sinto só ...

Eu me sinto só, não sei por que ?
Preciso de alguem, mas quem ?
Sinto o frio da noite ouço um ruído bem de longe
Sinto aquela solidão sem compaixão se amor ou ternura
Penso em voce, porem vc nao me quer, sou triste e sem ninguem
Por dentro minha alma grita, eu choro a noite, não sei o que fazer
Por que eu Sinto essa coisa dentro de mim
Que me seca e deixa completamente vazio
Quando na verdade só quero poder ser pelo menos uma vez
importante para alguem, sentir que precisam de mim ...

A Solidão é no interior de nossa alma, onde nós podemos nos esconder de tudo e de todos ...

Uma prisão infinita ...

Que desejo sair, porém sempre estarei lá ...

Foto de Carmen Vervloet

ANO NOVO, OUÇA O CORAÇÃO

Alce vôo...
Liberte-se da dor que te prende...
Sonhe grande... Voe alto...
Rompa o Ano Novo com fervor!
Siga teu coração
Que te fará ver o clarão,
Ouvir o som da canção,
Sinalizando nova direção...
Um novo caminho...
Voar leve como passarinho...
A intuição jamais falha...
Atente à nova batalha,
Em busca do perfeito,
De um futuro brilhante
Puro diamante
Refletindo teus desejos
Escondidos nos mais íntimos segredos!
Parta sem medo...
Liberte a alma dos ressentimentos
Ausculte o coração
E seus pressentimentos...

Somos caminheiros da vida
Eu e tu... Nós...
Em busca das bem-aventuranças,
Vamos emergir da esperança
Tangendo a energia vital do Universo!

Feliz Ano Novo!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de ALTOLIVER

Chuva...

Hoje, apenas um céu nublado me faz refletir e pensar que demais são nossos obstáculos, porém, nem tanto intransponíveis...
Dias atrás, estava eu cá em meu cantinho de prosa escrevendo sobre a chuva, sobre o som que emite ao cair do telhado, ecoando insistentemente aos meus ouvidos e revolvendo de minha alma, angústias e solidão...
Tal qual a chuva, a desintegrar-se das nuvens os pequeninos pingos d´água que uniformemente regam o corpo da terra, como uma dádiva ao martírio do fustigante calor sofrido por ela, após um sol abrasador que sem trégua assolou-a fazendo com que suas entranhas ficassem em total sequidão e inférteis...
Assim como a terra, estava meu coração e como as nuvens, meus olhos buscavam o evaporar do meu suor para que, em forma de chuva minhas lágrimas pudessem regar o meu corpo e dar vida ao meu coração, para que dele pudesse brotar os renovos que tanto bem fariam não só a mim, como também a todos que deles pudessem alimentar-se...
Eis-me aqui, sol avassalador! Eis-me aqui, lágrimas de refrigério...
Sem teu existir e sem tua partida, não teríamos a luz sublime e encandescedora da formosa lua, lua que veio um dia e levou o meu amor e apenas uma silhueta deixou em minha lembrança...
Vejo-te, minha amada... Nas águas douradas do mar em cada entardecer, posso vê-la também em cada estrela cadente que como minha esperança, cai subitamente diante dos meus olhos ávidos a te procurar na escuridão da noite...
Podes me dizer aonde vai, displicente sol, já vai esconder-se por detrás das nuvens...
Sob este dia nublado, continuo aqui... A refletir e esperar o anoitecer sem nuvens, para que eu possa ver a lua e perguntar-lhe...
Porventura tens visto a minha Amada?

Foto de minnie_heart

faz-me sonhar

o sonho permanece na lembrança dos teus olhos...
tanto tempo longe, sem os ver, sem te tocar, tentando te esquecer.
mas é inutil, pois nada se refaz, nem faz sem ti em minha vida!
bastou um dia dos nossos destinos se cruzar, para o frio se ausentar da minha alma. todo o frio onde te deixei, para tentar viver de nada. em nada me tornei ao tentar não me lembrar de ti, essa tentativa de esquecer tornou-se pior do que sofrer ao te querer. e hoje eu sei, não quero mais fugir!
ainda que pareça loucura eu vi em seus olhos o mesmo brilho e isso me fez acordar e entender que nada de igual me pode acontecer...
sei que mais uma vez te vou ver, pode ser a ultima onde me lançarei no abismo mas não deixarei de o fazer pois sei que bem la no fundo de ti guardaste tudo como eu... senti isso no calor do teu abraço, que não paro de desejar desde que teus braços me soltaram. por ti eu quero ser presa, pois não me sinto prisioneira. ah amor da-me esse abraço e faz de todas as lágrimas choradas um pesadelo, faz-me sonhar...

Foto de Joaninhavoa

UM POEMA DE NATAL

***
UM POEMA DE NATAL
**
*

Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E do verde tão verdinho surge lá bem no cimo
A estrela principal!
E todas as outras ganham vozes
Parecem estrelas de cobre em grandes caudas
Fundem-se pelas saudades e ficam ocultas

Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E a luz baila pelo verde tão verdinho
E as vozes cantam baixinho
Um poema de Natal.

Joaninhavoa
(helenafarias)
26 de Dezembro de 2008

Foto de Graciele Gessner

Mais Um Natal. (Graciele_Gessner)

Então, chegamos a mais um Natal. Mais um dia que estaremos comemorando ao nascimento do Filho do Altíssimo.

Contudo, sabemos bem que muitos não têm esta mesma percepção. Hoje, na véspera do Natal venho com alguns questionamentos: O que seria do comércio se não existisse Natal? O que seria deste momento natalino sem papai-noel? Ou será que o papai-noel foi realmente uma história inventada pelas pessoas de pouca fé?

Peço desculpas pela forma que escrevo, mas não consigo fechar os olhos e não perceber como muitos venderam a sua alma, a sua fé, sua esperança pela falsa riqueza do materialismo. E te pergunto: o que levaremos desta vida? A vida não se resume somente aos presentes. A vida se resume aos risos, às fiéis amizades, aos pequenos e grandes momentos, a confraternização, e principalmente a família. É muito mais valioso receber um abraço verdadeiro, do que receber a hipocrisia embrulhada num presente.

Sim, a hipocrisia está embrulhada. Muitas pessoas fingem sentimentos que não existem em seus corações. As pessoas não sabem o significado do amor, do respeito, da solidariedade, do perdão. Perdeu-se o caráter, a dignidade das boas ações. O Natal perdeu o verdadeiro sentido em muitos lares.

Mais um Natal, e não vi nada de especial este ano. Simplesmente vi o interesse político; a ganância do materialista; vi também muitas desgraças e desastres em muitas famílias e cidades.

Então, logo mais, estaremos numa gostosa ceia com a nossa família, esbanjando comida e trocando presentes, e será que lembraremos de fazer uma oração? Será que lembraremos que o aniversariante é o Menino Jesus? Enquanto muitos outros estarão desperdiçando, outros estarão passando um Natal de dificuldade, de fome, da falta de abrigo, da falta de sonhos... Desejo e torço que cada um repense em seus atos e suas atitudes.

Por que perdemos a essência humana? Por que ficamos sentimentais somente no Natal? Por que não colocarmos um pouco da nossa solidariedade todos os dias? Penso que Natal não se resume apenas no dia 25 de dezembro, mas sim, o ano todo, nos 365 dias.

Mais uma vez chegamos ao Natal, e eu desejo em minhas orações que muitos de vocês leitores se sensibilizem e repensem em tudo que acabou de ler.

Finalizo a minha mensagem desejando que todos tenham uma profunda reflexão e um Abençoado Natal!

24.12.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rosinéri

O QUE É O AMOR?

Amor....
É o sentimento que nasce num instante sincero no coração
São dois olhares acesos, juntos unidos numa mágica atração.
O amor são dois galhos banhados pelo luar em um jardim
Bem longe as vezes nascidos, mas que se juntaram ao crescerem
E que se abraçaram por fim.
São duas almas gêmeas que riem do mesmo riso
Que choram as mesmas dores
São vozes de dois amantes, duas moedas semelhantes
Dois poemas iguais.
O amor, é o doce canto do passarinho
É o doce aroma de uma flor.
São as nuvens do céu de agosto
É também o que me inspira “seu rosto”.
Amor... é quase alegria.
Amor... é você.
Por isso EU TE AMO

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de Sonia Delsin

EXTÂSE III

EXTÂSE III

Beija-me, amado meu.
Sob a janela.
Beija-me.
Desliza tua mão pelo meu colo.
Pelo pescoço, pela minha nuca.
Me deixe maluca.

Diga que sou tua amada.
A bem amada.
Diga que também não te esqueces daquela madrugada.

Ó! Alcançamos o êxtase.
Alcançamos um lugar que posso voltar.
Sempre e sempre.
No meu imaginar.

Agora estou sentindo tua boca na minha.
Estou sentindo tua mão deslizando.
Perigosamente andando.

Ai, estamos nos amando.

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