Bem

Foto de Sonia Delsin

VIVENDO ZEN

VIVENDO ZEN

Eu procuro viver zen.
Procuras também?
Viver zen é bem viver.
Deixar a vida correr.
Não ter medo de sofrer.
Deixar acontecer.
Viver zen é viver com leveza.
Amar a natureza.
Se integrar na beleza.
E não complicar.
Saber esperar.
Não querer atropelar.
Os acontecimentos chegam naturalmente.
Vamos viver docemente.
Docilmente.
Com suavidade a água esculpe pedras.
Com suavidade ela contorna obstáculos.
É assim que devemos viver.
Suavemente.

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Parabéns à voce ( pra mim) - 45 anos - 2ª metade da minha vida

Resolvi me presentear com esse texto(humor), cantando Parabéns à voce (pra mim, rssss)

Pensei procurar um cirurgião plástico
Dar um jeitinho na barriga
E nas rugas aparentes...
Melhorar o sorriso e clarear os dentes

Pensei procurar um analista
Pra questionar minha existencia
Me fazer entender os “porquês”e
Procurar resposta na ciencia

Pensei procurar um advogado
Pra tratar do meu testamento
Não deixar para que os outros
Se preocupem com esses documentos

Pensei em procurar um famoso cabelereiro
Dar uma novo look no visual
Um estilista competente
Novo estilo, mais casual

Mas nada disso eu fiz
Nada disso agora vou fazer
Sou muito mais que isso
Sou toda a essência de um ser

Esqueci o cirurgião,
O analista nem procurei
Mudei sim os cabelos:
Eu mesma me decorei

Na segunda metade da minha vida
Muitas coisas vou fazer
Sei bem o que quero
“ Quero intensamente viver”

O melhor presente do mundo é ter vontade de viver. Isso eu tenho sobrando (15/10/2008)-

Foto de Sonia Delsin

NÃO SOU MERO ESPECTADOR

NÃO SOU MERO ESPECTADOR

Tropeças no próprio pé?
No palco da vida...
Tropeças nas falas?
Nas frases...
Decoraste?
Que pensas da platéia?
Representas bem teu papel?
No palco da vida quem somos?
Que sonhos sonhamos?
No palco da vida sou a atriz principal.
E sei que meu papel não posso representá-lo mal.

Foto de Sentimento sublime

Revolução da alma! Osvania_Souza

Revolução da alma!

Alma que tenta de tudo
Num eterno aprendizado
Alma que se entrega!
Aos seus entes amados

Alma que sofre calada
Abandonada, com medo.
De tudo e de nada
Alma triste, reprimida.
Desmotivada para a vida

Alma que não sabe mais
Que caminho a seguir
Alma aos poucos envelhecida
Derrotada pela vida, perdida.

Alma esperançosa do poder
Com gana de socialmente crescer
Alma que pensa que o bem material
É tudo que se pode ter afinal.

Alma doente, demente, deprimente.
Por não ter alegria de viver
Alma abandonada, esquecida.
Pelos guetos escuros da vida

Alma adulta, ou criança.
Tem no coração inocência, confiança.
Almas que tiram do lixo do poder
Um modo de sobreviver

Alma andarilha, sem destino.
Procurando um novo caminho
Alma que sofre que chora.
A procura de um teto, um ninho.

Alma vazia sem amor próprio
Vendem seus sonhos e fantasias
Alma que em uma esquina qualquer
Deixa fazer de si um lixo humano

Alma pelas drogas viciada
Deixando de serem amadas
Alma que troca sua vida
Por injetar de cocaína

Alma que na vida se deu bem
Mas que não pensa em mais ninguém
Alma egoísta que não sabe dividir
Aquilo que Deus deu pra si

Alma cheia de amor, evoluída.
Respeita o próximo e a vida
Alma feliz, amada, resolvida.
Que soube seus passos caminhar

Almas de todos os tipos
Tentando no planeta terra escrever
A revolução da alma!
Que um dia vieram a ter.

Osvania

Foto de pttuii

Amar e a paixão a arder

apaixono-me bem,
de dores tantas que
o coração borrasca,
tremo frutuoso quando
quero o mundo e duas
bandejas de morangos
com chantilly,
peço haustos para
a pigarreira de delituosa
criatura insolvente,
descrevo mesmo piras,
coisas de cadáveres a
arder para oferecer ao
que desfaz o meu coração,...

amo mesmo como os
melhores,
só o lustro de ser racional
me tira a vontade de
deixar de o ser.....

Foto de Rosinéri

O MAR E MEUS PENSAMENTOS

O mar puxa por mim a poesia
As ondas são as Musas que me inspiram
E seja a bem, ou fantasia,
Há versos novos que no mar surgiram!

São sobre as ondas escritos os meus versos
Olhando aquele céu acinzentado
E com os pensamentos mais diversos
Escrevo, porque sei que estou inspirada!
Aproveito a hora que as Musas
Se chegam até mim aqui no mar
E se ideias tenho confusas
Nesse momento eu as sinto clarear!

O mar é um tormento
Mas muita coisa bela tem pra dar
Pois em mim são férteis os momentos
Em que há vontade enorme pra rimar!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"O Tempo - Minutos e Segundos"

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Alguns minutos e segundos, fazem a diferença.

Em alguns segundos, lançamos um olhar.
Um beijo de um minuto faz o amor se elevar.
Um telefonema em um minuto,
Faz alguém se alegrar.

Um e-mail bem resumido,
Em cinco minutos,
Digita-se e envia.

Um simples gesto de carinho,
Em um minuto da pra manifestar.
Um beijo de despedida,
Faz alguém de ti lembrar.

E quando você chega.
Um beijo de boas vindas,
Faz o mundo de alguém se alegrar.

Você nunca tem tempo,
Para lançar um olhar.
Seu telefone parece
Não saber usar.
Um e-mail não,
Tem paciência para
Digitar.
O pouco de carinho,
Nunca tem tempo para dar.
Sai de casa nem se despede,
E quando chega não se anuncia.
Você tem tempo para os problemas.
Para os desafios para derrotas.
Mas você não tem tempo,
De perceber alguém do seu lado
Que vive arrumando tempo
Para amar você.
“Cuidado que o tempo”
Este!... Pode enganar você.
E quando você menos perceber.
O tempo tira de você,
Alguém que viveu o tempo
Todo pra você.
Querendo te mostrar o tempo
De se viver!!!
Arrume um tempo pra você
Ou o tempo vai engolir você.

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Joaninhavoa

SATISFAÇO

*
SATISFAÇO
*

Vou chegar a ti bem perto
Busco teus lábios e entra dentro
Tua língua em mim...
Adentra até ao fim! Retorce
Voltando a deslizar encolhe
E estica mais assim...
Corpos abrasados
Em êxtase contorcem
Inimagináveis protocolos
Mortais! Agora resgatados
Principiados em gestos
Do auge da arte
Produzida agora
Neste beijo
Dado.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Outubro de 2008

Foto de Joaninhavoa

ACREDITO...

*
ACREDITO...
*
Sim!
*

Disseste que esperavas por mim
Sim! Eu bem ouvi
Sinto que estou quase a chegar
ao pé de ti...

Disseste que esperavas por mim
Sim! Acredito...
Pois se eu já estou dentro
de ti.

Joaninhavoa
(helenafarias)
10 de Outubro de 2008

Foto de pttuii

Escarreta

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

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