Bem

Foto de psicomelissa

carta II

CARTA: DESABAFO

Oh vida cruel!!!!!!!!!!!!!!
Hoje tenho certeza estou cansada e muito insatisfeita com as escolhas que violentamente sou obrigada a fazer, para que possa ser sociável, para ser honesta prefiro não ser sociável, por que assim sei que não estaria me violentando psiquicamente e emocionalmente. O que me deixa mais intrigada é a falta de senso critico.
Existe um tipo de pessoa que não conseguem viver em sociedade de forma pacifica e saudável, relaciona-se com os outros “saudavelmente” apenas se o outro se submete aos seus desejos e caprichos, e este individuo ainda acredita que faz um bem enorme aos outros reles mortais afinal sua digníssima pessoa tem o enorme trabalho de decidir e impor seus caprichos de forma tão cruel e maquiavélica que foi uma decisão democrática e justa onde todos se colocaram e tiveram a oportunidade de expor suas idéias e anseios. Voltando a falar desta nobre pessoa, que manipula a realidade ao seu favor, deixando claro, mas lógico de forma subliminar e indireta que é uma vitima da sociedade e de pessoas frias e intolerantes que não possuem a habilidade de ser sociável, ou seja, esta nobre pessoa favorece o relacionamento interpessoal.
Como diz o ditado popular: “um ser sem amigos” demonstra claramente o inverso, afinal este individuo mostra apenas a realidade que lhe é interessante ser observada num determinado momento por determinadas pessoas, para que assim possa alcançar o resultado almejado.
Porém a culpa de existir estes projetos de Hitler é por que existe também outro tipo de pessoa que por seus motivos, sendo eles adequados ou não, que se submetem a terem seu livre arbítrio lesado. Muitas vezes está submissão é por amor ao ser que podemos nomear de “manda chuva” e /ou “vossa majestade”.
Mas este ser que burramente considera-se rei sem ter coroa, não consegue observar além do seu pobre umbigo, por isso não consegue reconhecer a dedicação e o afeto que lhe é dedicado, por nada mais nada menos que por ser amado por alguém que provavelmente deve ser loucamente pisado e maltratado, difamado pela vossa majestade. Lembrando que tudo isso porque não consegue observar o mundo além dos limites do próprio corpo (umbigo).
Estes projetos de Adolf Hitler muitas vezes possuem o desprazer de cruzarem em vosso caminho individuo de personalidade forte, ousados que não se deixam ser manipulados e muito menos vendem a liberdade e o livre arbítrio com facilidade mesmo que haja um amor e carinho muito grande por estes mini ditadores. Isso se torna um grande problema.
Por que estes manipuladores de realidade usam pessoas de boa fé e carinhosas que lhe devotam sentimentos puros na batalha contra estes “loucos” que não se submetem ao seu capricho e suas vontades.
Refletindo bem...
Este universo paralelo criado e mantido por estes mini ditadores é o limite entre a razão e a loucura. Pois consideramos Hitler um louco e obsessivo homem que correu atrás de seus ideais – raça pura, e estes mini ditadores são o que?
Indivíduo que e possui comportamento semelhante ao do mestre que viveu e que tecnicamente iniciou a segunda guerra, uma tragédia onde pessoas morriam de formas desumanas e cureis, hoje estes indivíduos que agem sem dó e nem piedade, onde a palavra de ordem é: auto realização.
Triste.
. Por isso observamos que existe muita pessoa infeliz e insatisfeita... Muitas vezes se submetem a pagar um preço caro demais em prol da socialização saudável.

Foto de Marta Peres

Certas Canções

Certas Canções

Ouço no rádio suave canção.
Viajo quando ouço música
E mais parece que estou nas nuvens.

A música inebria meu coração
E mexe lá dentro do baú
Onde tenho guardado lembranças
Doces recordações,
choro onde deixei a vida naufragar...

Algumas guardam a magia do amor,
Da alegria e contentamento, estas
Ouço sonhando e meus olhos vibram
E danço, danço ao ouvir tocar...

Meu coração encantado roda a roda
Da magia dos velhos tempos, roda ao
Contrário e quero recordar e viver
Encantada pela emoção do bem-querer!
Certas canções!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Saudades

Saudades

O que sinto eu sei, não é cansaço,
Sim desilusão que entranha na alma,
No meu pensar...
Minha vida anda às avessas,
Não tenho como resolver este sentimento
Que maltrata e corrói a alma...
Meu alvorecer está cheio de lágrimas
E no crepúsculo sinto tristeza
E dói, dói,dói...
Já nem sei como existo,
As forças faltam
Falta a voz, nem um grito,
Nem palavra consigo balbuciar
Apenas gemidos, sofridos, calados...
Há em mim uma angústia
Uma sede infinita e constante
De ser entendida, há momentos
Que nem eu me compreendo
E minha alma sofre atormentada
E não se sente bem, sente saudades...
Sei lá de quê!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Palavras Que Matam

Palavras Que Matam

Há palavras que nos maltratam
ferem como se fossem punhal,
palavras gritadas e impensadas
num desamor e desespernaça,
de imenso rancor, de desespero
louco.

Palavras cruas que machucam,
de um negror tal qual a noite,
palavras com sabor de fel
que erguem muro de desgosto.

Palavras sem o tom colorido
do bem querer, inesperadas
e sem a poesia das flores,
do canto de amor,
do riacho de águas claras
correndo em solo fértil.

Quero esquecer a quem amo,
seu nome o jogarei ao vento
e distraidamente não mais pensarei,
não mais chamarei por ele.

Palavras que são rudes não quero mais
não quero palavras vexatórias nem insultos,
não quero palavras com o negror da noite,
prefiro o silêncio dos mortos!

Marta Peres

Foto de Cecília Santos

TUDO PASSA...

TUDO PASSA...
#
#
#
Sei que vai chegar uma hora.
Em que a saudade vai se apossar
do seu coração.
E nesse momento seus olhos de
lágrimas vão se banhar.
Quando isso acontecer, lembre-se
Que te amei...
Feche seus olhos, mire-se
em seus sonhos.
Estarei bem dentro deles a te fitar.
Me fizeste sofrer, bem sei é verdade!
Mesmo assim te amei...
Momentos houve, em que eu
chorava e você sorria.
O mundo era nosso, mas só eu
nele vivia.
O tempo passou, como tudo passa
em nossa vida.
Vejo-te ao longe, distante de mim.
Me olhas com olhar de carinho, de amor.
Pra que? Hoje não resolve mais!
Quando eu quis ver esse amor
em seus olhos.
Eles estavam fechados pra mim.
Mas mesmo assim lembre-se
Que um dia te amei...
Hoje não te amo mais...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2007*

Foto de Cecília Bailarina

Faro

sei que entendes
bem o que sinto
cada desejo
a versejar
o instinto
de encontros raros
de macho e fêmea
a se provocar
apenas pelo faro
... Feronômios
em busca do
orgasmo.

^^Ceci.

Foto de Sonia Delsin

RONDA

RONDA

Era uma afronta?
Cada uma que se apronta.
Em cada esquina uma busca.
Uma pergunta.
Em cada rua um olhar.
Em cada jardim uma pétala caída.
Despetada a rosa.
Dolorida.
Tudo em nome de quê?
Tudo tem seu porquê?
Tudo é possível ao que crê.
E o pedido era bem esse.
Uma resposta que chegasse.
E ela veio.
Coberta de fuligem.
Na mulher a vertigem.
O desencanto era tanto.
Restava-lhe só o pranto.

Foto de psicomelissa

oh vida ...

CRITICAR OS OUTROS PARECE UM VÍCIO

Hoje ao ligar os noticiários poderão ver violência, crimes, e infelizmente temos também sempre alguém querendo sair como “vencedor”sobre outro. Como os antigos diriam: sempre tem uma pessoa querendo passar a perna em alguém.

Ora porque um conseguiu a promoção tão almejada, ora porque falar mal da vida alheia é algo prazeroso, vemos que existe um habito muito inadequado como zelar da vida alheia.

Isso deixa Maria Eduarda profundamente irritada principalmente se acaba sendo alvo de pessoas como as que foram descritas acima. Que Duda classifica como pessoas desocupadas e que sua vida é tão sem graça, que para que a vida venha a ter sentido e / ou significado se faz necessário cuidar da vida do outro.

Sendo assim a vida destes ditos “fofoqueiros de plantão” consiste pura e simplesmente em cuidar do que o outro faz ou deixa de fazer, e depois ainda ter a audácia de opinar sobre a vida que não é a sua (e nem de seus filhos) dizendo:

- só falo isso porque quero o seu bem...

Mas o que torna essas pessoas intoleráveis e insuportáveis, além de deixar Maria Eduarda muito aborrecida é indignada com como tem gente que consegue passar ávida não fazendo nada de produtivo.

Curioso que estes palpiteiros e desocupados não constroem nada na vida e o pouco de alegria e realização que possuem é as custas da tortura psíquica numa outra pessoa que está quieta na dela.

Sr. Café e Duda parecem que possuem o dom ou têm um imã, pois estes malas sempre gostam de cuidar da vida deles, interessante porque são pessoas que ficam se intrometendo na vida destes amigos.

Estas pessoas possuem um prazer descomunal de comentar e se meter na vida destes amigos. Isso tudo por conta da inveja, e este habito de maldizer a pessoas.

Foto de Fernanda Queiroz

Fazendo Sonetos

I

Soneto sem nenhum enigma
Basta sabedoria e atenção
Despertando dentro do coração
Buscando tons e sons em rimas

Soltar livre imaginação
Em dois quartetos e dois tercetos
Dando clara segmentação
Que tem tudo para ser perfeito

Para dizer sobre meu coração
Onde habita também alegria
Integrado do mais puro amor

Falo de sonho e recordação
Ou da vida em meu dia a dia
Mesmo que seja um poço de dor.

II

Para fazer o encanto da gente
Posso rimar em tom diferente
Na primeira frase igualada
Com uma métrica bem adotada

Quem sabe ousar diversificar
Em outras palavras ir procurar
E nos cinco tópicos encaixar
Todos meus belos versos a criar

Fazer destas linhas programadas
Meu desaguar de pura emoção
Que transborda em meu coração

Vendo belas obras serem criadas
De todos os poetas sem extinção
Aqui deixo minha integração.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

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