Bem

Foto de InSaNnA

Déjá vu

O que acontece?
o meu coração ainda te espera,
a minha alma estremece ,
de tão apaixonada
dominas os meus sonhos,
quando anoitece..
Me diga,
O que acontece?
Nada muda,
nada,nada..
e eu aqui,angustiada..
Eu ,bem que poderia mudar as coisas,
mas o teu silêncio
me emudece..
Eu já ví tudo isso
ontem..
nada muda..
nada,nada..
Ai ,que merda!
Até o palavrão é o mesmo..

Foto de NewBeginning2006

Uma menina num corpo de mulher...

Em minha busca solitária
Por uma amizade qualquer
Amizade verdadeira
Para o que der e vier

Encontro você na internet
Uma foto no meio de tantas
Um perfil que me encanta
E vc se sobre-sai

Um jeito de menina
Com um olhar de mulher
Um sorriso que domina
Para fazer o que quiser

Ainda não te conheço
Apenas a sua foto e nada mais
Nos encontramos num chat
Meu coração dispara em busca de mais

O mundo virtual nos aproxima
Mas também nos afasta
Quero saber o seu nome
Mas a conversa já lhe basta

Começamos uma prosa
Tentamos nos conhecer
Palavras gostosas
Conduzem-nos em prazer

Tento te buscar no mundo real
Mas o medo te consome
Prefere a segurança do virtual
Sem contato, apenas texto. Sem nomes

O desejo lhe desperta
A vontade de me conhecer
O fogo se acende
Em busca de mais prazer

Um frio pela espinha
Será medo ou desejo?
Quero te ver agora
Aonde te encontro, aonde te vejo?

Marcamos num lugar público
Uma praça movimentada
Apenas nos entreolhamos
E não conseguimos falar nada

Um sorriso seu se encontra com o meu
Não tenho mais controle do meu corpo
Te envolvo em meus braços
Nos beijamos como loucos

No dia seguinte nos encontramos
Acordando em uma linda cama
É muito bom o mundo virtual
Mas bem melhor é o mundo real!!!

Foto de Lou Poulit

Poema do Ateliê Engenho do Mato

Minha arte não pode morar
Em nenhum lugar para sempre.
Mas ficaria eternamente por aqui...
Despertaria ouvindo cantos desconhecidos,
Bem cedo, sem velhos azedos,
E começaria o dia sem medos
Dos tempos futuros, ou dos idos.

Minha arte sempre parte... Para algum lugar
Que não posso imaginar de quem seja.
Mas logo volta e feito doida me beija
E molesta a minha preguiça
Tão ingênua, e me alvoroça.
E antes que pensar algo eu possa,
Ávido, cato o que esteja ao alcance
Do meu silêncio e da minha nudez...

E já nada mais importa
Senão a arte... E essa minha prenhez!
Minha alma... Como um largo portal
Escancarada para todos os lugares,
Não aprende mesmo a sentar-se
Como uma mocinha de boa família...
Mas na verdade o artista é um velho lobo.
Seu silêncio é um cosmo
E seu covil uma ilha.

Não duvidem do seu velho coração
Tão lúcido de abraços e beijos,
Nem subestimem os seus olhares
Baços de tantos lugares...
Porque o lobo sente e vê
Apenas com a alma e, por tanto exercê-la,
Não há estrela no seu manto antigo
Que não lhe trate pelo nome... Amigo.

Itaipú(Niterói)/RJ - 2006

O artista plástico carioca Lou Poulit, criador da série de pinturas sobre tela e esculturas "Element Ballet" (Bailarinos Elementais), dentre várias outras, com centenas de obras vendidas para quase todos os continentes nos últimos 7 anos, escreve poesias, contos e crônicas há 20 anos. Acabou de chegar nesse Site e nele pretende começar efetivamente o trabalho de tornar públicas suas letras. E espera fazer bons amigos nesse espaço.

Foto de angela lugo

Um mundo indiferente

Vivemos em um mundo indiferente
Onde o assassino e o inocente
Vivem de maneira igual realmente

E não adianta querer se mudar de repente
Porque não existe outro lugar simplesmente
Então todos acabam vivendo normalmente

É preciso mudar este lugar urgentemente
Porque as vezes de repente a insegurança
Parece tão normal extremamente coerente

Mas... Tudo vai tão mal, sem mudança.
Todos fazem de conta que vai bem
Num lugar onde só existe a indiferença

Onde é preciso resgatar os povos que vem
De sua dormência inerente distante
Passado, presente nada tem importância também.

Todos continuam a se enganar amargamente
Esquecem rapidamente o passado cruel da violência
E o presente crucificante que vem eminente

Violência cega que caminha sem qualquer inerência
Em qualquer lugar espreitando suas vitimas
E ainda falam de direitos humanos com reverencia

Crueldade, violência e a indiferença são como imãs.
Uma gera a outra sem qualquer qualificação
E a humanidade segue em frente esquecida que são irmãs

Dos frágeis seres que cheiram a flor de papoula com reação
E também das plantas assassinas que vivem libertadas
Sem contar as dezenas de toxinas que causam lamentação

Oh! Povo dispersado que esquecem as valsas cantadas
Quando dançando pela vida, taparam os ouvidos.
Ensurdeceram para o apelo geral de novas moradas

Foto de HELDER-DUARTE

Rios de Babilónia

Ai vós rios de Babilónia!...
E vós terras do Éden...
Terras da Suméria!...
E tu Assíria também!

E vós outras nações...
Que dessa torre de Babel...
Saiste, por erradas acções,
Como as que fez, Caím a Abel.

Estais alegres, neste momento.
Talvez, todos os filhos de Noé...
Ao mesmo tempo!...
Dizeis, que tendes fé...

Temos fé!!! Tanta fé!!!
Que o mal acabou.
Um mundo melhor, começou...
O bem, veio, enfim até...

Com verdade vos digo:
Com autoridade, vos afirmo,
Que por matardes Sadam,
Esse, que é filho de Adam...

O mundo, bem não terá;
Paz, não haverá.
Porque, quer do Sul ou do Norte...
Como ele merecemos a morte.

Somos todos maus...
Ninguém, pode matar...
Nem se gloriar,
Pois naturezas, temos iguais.

Por isso estou triste!
Por convicção ter,
Que matar, só a Deus consiste.
E não a quem o quer fazer...

Lamentai... Lamentai!
Chorai... Chorai!
Porque todo o homem, está no mal!!!
E tu Iraque, também afinal!...

Helder Duarte

Foto de HELDER-DUARTE

Solidão

Estou só
Nem eu estou comigo.
Não está ninguém com este pó.
Nem amigo, Nem inimigo...

Deus me deixou...
A vida não tenho, a morte me abandonou...
Neste nada ter,
O que vou fazer?...

Somente me resta
Uma coisa então...
Que é esta:

Neste eu ausente,
Ter a solidão,
Em mim, bem presente!...

Helder Duarte

Foto de Hisalena

Quero!

Quero o calor do sol que brilha bem lá no alto,
quero a luz da lua que me entra pela janela,
quero a força inóspita do mais negro basalto,
quero um príncipe encantado igual ao da Cinderela.
Quero sentir o fresco do vento que passa devagar,
quero pisar a erva fresca que cobre os verdes montes,
quero enrolar-me nas brancas ondas do azul mar,
quero beber a água cristalina das frescas fontes.
Quero uma história como as dos livros de encantar,
quero uma canção com uma música especial,
quero um poema que o meu nome queira cantar,
quero um piscar de olho que me diga “és a tal”!
Quero um beijo daqueles que fica para sempre,
quero um abraço daqueles que nos faz sentir bem,
quero um sorriso que de alegria me deixe contente,
quero ser o fulminante raio de luz da vida de alguém.

HP//

Foto de angela lugo

Bailando na chuva das lágrimas

Dançando entre os pingos da chuva quente
Que caiu de repente
Você vem e abraça-me fortemente

Vez ou outra vem o choro calmamente
Choro um amor contido
Ainda bem que tu me olhas docemente

Não podes imaginar meu sonho partido
Por te amar escondido
Um amor sem ser correspondido

Dançando na chuva vejo teu bailar descontraído
O amor nos dá maior percepção
Para sabermos quando estás distraído

Queria que tu tivesses sobre o amor mais informação
Sem deixar-me aqui nesta chuva em solidão
Bailando contigo e sustentando a minha condenação

Meu amor por ti é honesto e cheio de retidão
É alentador e acomodado
E quero que um dia ele saia da escuridão

Declarando a ti este sentimento que está sufocado
Dentro do meu coração
Não precisa ser aqui na chuva neste bailado

Pode ser em um dia quando tiver mais emoção
Quando você não estiver em clima de tensão
Procurando justamente por uma afeição

Sentir-se sozinho e não querer da vida somente ilusão
Então poderei te oferecer meus sentimentos
E assim doar-te o meu amor sem dimensão

Quando acontecer viverei intensamente todos os momentos
E quando assim em teus olhos encontrar o amor por mim
Enfim estarei ao teu lado com a alma repleta de contentamentos

Foto de HELDER-DUARTE

Cultura

Bernardim Ribeiro

Ai Bernardim Ribeiro,
Que de sofrimento, antes de mim falaste primeiro!
No teu romance da «Menina e Moça» que sofria,
Com o mesmo sofrimento do rouxinol, que no ribeiro morria.

Quem eras tu afinal,
Que o sofrer foi-te por sinal.
Serias «Judeu»
Que pela Inquisição sofreu?

Nesse teu romance,
Em que todos sofrem, sem descanso,
Desde a Dama do tempo antigo, no seu sofrer
A Avalor, Aónia e Bimmarder,

Como é evidente, não me ouves para me responder,
Às minhas questões de sofrer!
Pois só Deus, nos pode ouvir,
Nestas coisas do existir!...

Por isso a ti Senhor invoco,
Jesus meu salvador,
Alivia-me do meu sofrer
E deste tanto padecer!

Só tu o podes fazer,
Porque me amas, até ao ponto de por mim morrer!
Mas ainda que morte enfrentaste,
Dela triunfaste!...

Sem dúvida, que padecimento,
É assunto que entendes,
Pois só tu passaste,
Tão grande sofrimento.

Mais que outro humano ser,
Etendes o que é sofrer.
E a resposta ao porquê, de tanto pranto, na vida,
De Bernadim Ribeiro e na minha.

Na de Job,
E na do cego de Jericó.
Só tu sabes o porquê.
Pois tudo entendes, pois és Deus que tudo vê,

Por seres omnisciente,
E também omnipresente,
Podes então dizer,
A causa, que à gente humana tanto faz sofrer!...

Helder Duarte

Sonhei

Ia caminhando p´ela cidade,
Até, que me senti cansado, apesar da minha mocidade.
Cansaço, físico e espiritual...
Não parecendo, este estado, pertencer à lógica racional.
Com verdade, eu era um humano ser, cheio de infelicidade.
Como quem, não tem liberdade.
O estado de ser feliz, não viera a encontro meu.
Sabe Deus, porque isso me aconteceu!
À frente estava um jardim.
Então pensei:
Sentar-me-ei,
Naquele banco, perto do jasmim.
Havia um ribeiro, que som não entoava,
Ao descer um monte, onde as águas não o magoavam.
E um rouxinol, nele bebia;
Pois morrer, não queria,
Como o das «...longes terras...»
Que no ribeiro do século dezasseis,
No mesmo, caia e morria.
Naquela terra, de sofrimento, mil vezes!
Este jardim, tinha vida.
Como o tinham «A Cidade e as Serras»
Do Eça de Queirós, romancista.
Lembrava ainda, «O vale de Azambuja» de «Viagens na Minha Terra»
Do poeta, que a mulher, exaltava
E anjo lhe chamava.
Então, no banco me sentei.
Adormeci...
E sonhei... sonhei...
Que feliz era...
Com a felicidade, que este pó, jamais tivera!!!...

Helder Duarte

Camões

Camões! Que cantaste Portugal!
Com inspiração, sem igual.
Com força tanta...
Essa alma canta!

Mas eu canto, outro cântico.
De maior valor e encanto!
Meu hino é eterno...
De vida e belo.

Sempre, enquanto convicção, esta, minha alma ter,
Exaltarei, nem só terra...
Mas o céu, canta meu ser!

Porque é reino,
Sem guerra...
Mas de amor eterno!

Helder Duarte

Nada sei

Como Sócrates o grego,
Também eu nada sei...
Nem do mal, nem do bem, no seu todo...
Ao pleno real, ainda não cheguei.

Há o total...
Mas eu dele, tenho muito que aprender.
Do Ser real,
Mais quero ter...

Quem me ensina,
É Deus!
Que é verdade

E a origem da mesma:
O Ser, de actos seus...
Verdade eterna.

Helder Duarte

Foto de Anandini

2 em em só coração...

Amores duplos...
Duplos sentimentos,
Duplos bem querer...
Um faz sorrir,o outro sofrer.
Um pra te querer,o outro pra ferir...
Sentimento,entrelaçado...
entre o duplo sentir.
Querer...não poder...
Os dois juntos não pode ser...
O coração pede...
a alma intercede...
Os dois juntos ,lado, a lado
seguem no caminho
desse coração torturado.
Que está dividido...
se sentindo perdido...
Pra onde ir?
Para o lado errado...
Pro lado mais forte,
que pode fechar esse corte...
Que surge a cada momento e
faz com que esse sentimento
seja grande seja forte...
E consiga resistir...
e continue duplo...
e continue assim...

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