Bem

quando eu era pequenino
gatinhava p´ra ñ me levantar
mal fazia o pino
p´ra o pescoço ñ o quebrar

quando eu era pequenino
adorava beber p´lo biberom
minha dose de leitinho
glô glô. Eu fazia este som

quando eu era pequenino
muitas vezes me descuidava
perdia o equilibrio perdia o tino
e a minha mãe me ralhava

quando eu era pequenino
me ponham a fralda
ficava todo assadinho
por isso ñ gostava

quando eu era pequenino
adorava passear
na mao meu balãozinho
bem preso para ñ se soltar

quando eu era pequenino
olhava p´ro mundo vazio
pegava no meu bilauzinho
e urinava fora do bacio

agora que já sou velhinho
da próstata já foi operado
tenho muito juizinho
não o vejo, nem mesmo pelado

agora que já sou velhinho
já não tenho potência
com fralda não me acho lindo
já tenho incontinência

agora que já sou velhinho
me resta rever as recordações
das viagens do Alvarve ao Minho
e das antigas emoções.

agora que já sou velhinho
fico em casa a descansar
vendo o meu netinho
lindo, feliz e a brincar

Ao cair da noite as estrelas e a lua me acompanham. Admiro as coisas mais simples, esqueço dos erros e apago o passado por um instante. Minha alma fica leve... me sinto tão bem.
A brisa do vento bate no rosto, deixando uma sensação de alívio... me sinto tão bem. No meio deste transe noturno, penso em você; tão linda e admirável. Talvez uma maravilhosa miragem no deserto, que busco através dela alcançar-te. Renovo meus conceitos; levanto da rasteira levada pelo destino... tentando melhorar cada vez mais minhas atitudes e minha forma de pensar e agir.

Ao pôr do Sol, o passado que pesa minha alma volta; Os erros cometidos põe-me contra a parede; e me derrubam novamente.
Mas quando a noite volta com sua lua e estrelas; novamente esqueço de todas as desgraças e a calma me envolve, me traz alívio. Mas nem uma noite seria especial, se eu não pensasse em você.

Pois é, mais uma vez estou aqui falando de amor...
Sentimento louco esse...e não adianta mesmo tentar entender.
Nunca ninguém conseguirá explicar em como esse sentimento age.
Ninguém sabe como, nem quando, nem onde ele começa...
De repente estamos assim...completamente apaixonados por alguém.
O amor é um vício...é, acho que é mesmo isso!
Um dia acordamos e estamos amando.
No início ninguém o reconhece bem.
Simplesmente começamos a dormir e a acordar com alguém no pensamento...os dias passam e essa pessoa continua lá...
E é nesse preciso momento que o amor começa a agir em nossos corações.
E com você não foi diferente!
Assim que te vi foi como se explodisse fogos em meu coração.
Tinha acabado de te conhecer e já era tudo magia..
Sua pele, sua boca...suas mãos..
Meu Deus!!!
Cada vez que percebia que seus lábios iriam se movimentar em minha direção quase morria...era como se meu coração parasse, simplesmente, por alguns instantes!
Ai esse meu coração!!
E juro que nunca escutei uma palavra sequer do que você dizia.
Não conseguia prestar atenção em nada mais ao meu redor a não ser você.
Ali, parado...lindo!!!
E desde então fico assim...
Durmo, acordo, vivo, respiro....respiro você!
E agora não consigo ter qualquer atitude a não ser esperar que seja sempre você ao telefone...
Ouvir sua voz...
É hoje consigo te ouvir...cada palavra!
E também consigo perceber cada gesto seu, cada sorriso, cada olhar.
Pois agora consegui sentir tudo isso de perto.
Consegui sentir sua vontade e consegui agora perceber que desde sempre foi igual a minha.
E não há nada mais mágico...não há nada nesse momento que transforme tanto a minha vida que esse sentimento!
A única certeza que tenho hoje é que quero você mais que a mim própria.
Quero sentir suas mãos de novo entre meus cabelos, em meu corpo...
Quero sentir mais que nunca sua boca na minha.
E mais que nunca sentir, perceber e ouvir...sim, ouvir suas vontades.
E quero-as todas...te amo demais!!!

Sou uma pobre poeta,
Sem nome ou sobrenome.
Uma anônima;sem eira,nem beira.
Que os sonhos: me atiraram ,no chão.

Todos passam...
Ninguém me estende a mão.
Finjo que choro,imploro.
Não quero colo,nem solo.

Quero apenas deixar meu nome;
na história.
E ser reconhecida,bem antes ;
da partida.
Quem sabe ;
eu sou o que muitos,
Não foram.

By Diana Lorena