Bonecos

Foto de Obifá Tarmu

Aquele Vazio

Em seus olhos, me vejo muito mais alem.
Em sua alma, sinto a sua tristeza doer nos ossos.
Me transporto para dentro de você.
A sua carne me envolve, e sinto o bater de asas do tempo.
Esperando para ver o que os olhos mostram.
Em seus olhos pude ver muito mais do que queria.
Me vejo refletido neles.
Vejo minha imagem e semelhança.
Vejo meu mal estar subindo pela garganta.
Minha face anestesiada a cada dia mais.
Mas um dia volto e te levo comigo.
Se não voltar, olhe para dentro de si e me vera
Bem La no fundo.
Escondido em alguma parte.
Esperando uma chance para te ter de volta.
Em seu corpo vejo as marcas que o tempo nos fez.
Fazendo-nos de bonecos.
Brincando com os nossos sentimentos.
Rindo de nossas caras.
Em sua alma a virtude que gosto em você.
Sinto sua falta como se tivesse sido arrancado de você.
O arrancar de almas gêmeas.
A separação do inseparável.
Em seus olhos fechados a esperança de um dia saber
Que se arrepender jamais.
Em sua vida uma passagem marcante.
Em minha vida sinal que jamais serei o mesmo.
Sentimento de culpa e perda e falta de sentido.
Ainda perdido em meio-a solidão, sem muito bem entender o
Que aconteceu.
Eu tinha força para enfrentar todos os problemas, tinha
A alegria de viver novamente.
Mas em sua alma o doce sabor do adeus.
Sentimento de alivio.
O adeus tão inesperado e tão bem vindo.
E uma paixão que da mesma forma que começou terminou sem
Deixar sinais que voltaria.

Obifá Tarmu.

Foto de Carmen Vervloet

Porto de Tubarão poluindo Vitória

Com as sandálias sujas de minério,
batemos na porta de cada ministério,
na peregrinação para salvar nossa cidade
soterrada por tantas adversidades...
Mas nossa voz não teve eco,
sentimo-nos como se fôssemos bonecos,
emporcalhados de pó de minério,
mais parecíamos almas penadas saindo do cemitério
ou ETS vindos de outra galáxia
tentando desvendar toda essa falácia.
Mas o barulho era pequeno
para que pudéssemos nos livrar deste veneno...
As empresas, senhoras ricas e poderosas,
pouco preocupadas com nosso alvorecer cor de rosa,
mas sim com seus altos e excessivos lucros
deixando cada capixaba maluco,
doente das vias respiratórias
nessa linda e amada cidade de Vitória.

Na peregrinação desse nosso triste destino
sou uma voz abafada, que usa o teclado, a internet, o tino...
Que grita bem alto por ar puro,
mesmo pisoteada por passos tão sujos e duros

Foto de Rodrigo Konrad

Marionetes (parte 3)

Fecho os olhos
e tento ficar quieto.
Para ver se consigo ouvir minha voz,
pelo menos uma última vez…
Tenho medo de não me achar,
de me perder em minhas lembranças.
Lembranças de um passado distante,
que insiste em ficar…
Tenho medo de não ver
mais meu rosto, meu sorriso,
Nem que seja no pensamento
mais involuntário
de meu futuro previsível!
Aperto forte o peito
para ver se eu ainda estou lá!
Respiro fundo…
Quem sabe ainda restou
um pouco de meu perfume.

Alguma coisa ainda deve restar
desse amontuado de nada
que nos tornamos.
Nesse mundo inquieto,
onde até mesmo a luz se perde,
a rotina brinca de ciranda
e faz de nós meros bonecos
à procura de nós mesmos!

Foto de eda

"Vida"

"Vida"
"A vida é bem estranha.
"Hoje estamos bem.
"O amanhã não nós pertence pois não sabemos dele.
"Imáginamos como será, o amanhã.
"Têm coisa que acontece outras não!
"Porque será?
"Será que "Deus" têm nós como bonecos de fantoche?
"Que vive á nós comandar!
"Ande, fale, chore, corra, durma, sorri, ame, pare.
"Até um dia ele se cansa de brincar, e dis:
"Morra.

Foto de Osmar Fernandes

O outro lado da moeda

É carnaval...
Festa mais popular do Brasil.
Os foliões se enfeitam, brincam, pulam e soltam seus cachorros...
O carnaval tem escola de samba; blocos; bonecos gigantes...
Tem trio elétrico, bandas e muito samba no pé.
Muita gente ganha dinherio com o carnaval.
Turista do mundo inteiro vem
apreciá-lo.
Infelizmente o outro lado da moeda é triste.
Tem muita bebida... drogas correndo solta... Tem muita gente que vai ao carnaval para fazer mal...
Nas estradas que dão acesso aos grandes eventos carnavalescos a morte anda à galope... Pessoas perdem a vida no trânsito por excesso de bebidas, imprudência e pressa... Bebida e volante não combinam.
Nessa época as funerárias vendem muitos caixões...
A alegria e a tristeza andam de mãos dadas.
É a morte rondando a vida.
Assim é a folia do carnaval... Folia e agonia... No carnaval de rua o povo se diverte, há um grande alerta: pular sem cair.
Viva o carnaval!
Abaixo a violência; abaixo a intolerância; Viva a vida!
O carnaval deve ser sempre um vendaval de alegria.

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