Busca

Foto de Andrea Marques

Entendimento

Já briguei com o mundo sem saber o por que ?

Resolvi meus problemas naquele momento,

Mas continuava sem saber o porquê da briga.

Continue seguindo em frente, mais ai apareceram pessoas e continuei brigando sem motivos claros, e nada eu entendia somente me entediava a cada instante a cada dia.

Continuei tentando achar razões para seguir em frente mais ainda continuava brigando, só que agora comigo mesma, e ainda precisa entender o que acontecia.

Até que um dia você apareceu e o mundo deixou de ser uma briga e só uma busca constante até chegar a você, e a partir daí consegui entender que todas as brigas estavam sendo travadas, por um único motivo aquele de não assumir o verdadeiro motivo de tanta revolta.

A de ter descoberto quem sabe tarde ou não que você e a felicidade da qual eu sempre procurei.

Foto de Civana

Rastros

Rastros

O sorriso era lindo,
o abraço gostoso,
a voz encantadora...
Tentei refazer o caminho,
busca ansiosa de carinho,
mas só sobraram rastros,
mãos fracas que o tempo apartou,
pegadas que o mar apagou.

(Civana)

Foto de DeusaII

Desejo Crescente

Quando meu corpo tocou tua alma
Um sentimento quase perfeito
Nasceu de dentro de mim.

E nós, como cometas
Em rota de colisão
Entregamo-nos,
Num desejo crescente
Numa loucura desenfreada
Que já não conhece limites.

Nossa busca, quase terminou
Nossos anseios, nossos medos
Desapareceram, perante a magia que nasceu.

Nossos sentidos, já dispersos
Renasceram para mais um dia de amor,
Para mais uma vida, que já quer surgir.

Teus dedos, então, percorreram meu corpo
E eu, inebriada por essa sensação
Supliquei-te suavemente ao ouvido,
Num quase murmúrio silencioso,
"faz amor comigo".

Então, teu corpo começou a agir
Como que domado pelo destino
Por uma força invisível.
Todo o meu ser estremeceu,
Enquanto percorrias minha pele,
Com os teus suaves toques,
Com os teus doces beijos,
Que me deixaram num estado de puro deleite.

Minhas mãos, já tremulas,
Seguraram então as tuas,
E senti-me quase a flutuar
Acima do universo.

Nossas almas então falaram
Tocaram-se, numa pura magia.
E nossos sonhos e desejos
Misturam-se para se produzir
Um estado de pura cumplicidade.

Fizemos amor, suavemente,
Como se nossos corpos fossem um só.
Como se o mundo não existisse
E a paixão fosse a nossa única realidade.

Por fim extasiados, descansamos um no outro
Nossos corpos satisfeitos,
Permaneceram imóveis
Durante muito tempo,
Até por fim, descansarem,
Num sono profundo e mágico.

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Penumbra

*
*
*
*
Perdido em pensamentos
Fitando lugar algum
Que não é lugar nenhum,
Mas sentimentos.
Lembrando só de ti,
Encantamentos
Sentindo o eterno...
Doces momentos
Em busca do divino
Corpos sedentos.
Nós

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: ENIGMA - MEA CULPA ( Com poesias de LU LENA e DIRCEU MARCELINO )

PEDAÇOS DE MIM

Flutuando pelo vento
deixo fagulhas...
de meus fragmentos
Em cada estrela
busco um pedaço...

De cada pedaço
que não acho...

Tento me fazer inteira
Enquanto minha alma
brinca na lua cheia...

Ando sob destroços
tento juntar sentimentos
nossos...

Sinto-me culpada
de ti...
porque essa paixão
meu corpo e alma
viestes consumir...
sem resistência
subjuguei-me e não
resisti...

Desfragmentei-me
em estilhaços de
fogaréu...
espalhados pelo céu
agora nem tem como
recuar...

Esse enigma temos
que decifrar...

Minha busca não
faz sentido...

Pois todos os pedaços
de mim...
estão aí contigo...

( LU LENA )

ENIGMA – MEA CULPA

Queria te conhecer e agora como faço
Para escapar do fascínio do olhar lançado
Por ti como um lume poético no espaço
Onde vagueio com o coração despedaçado

Ao sabor dos ventos em mais de mil pedaços,
Mas como estivessem todos acorrentados
Com o fino cordão formado por fios de aço
De seus cabelos brilhantes e acastanhados,

Que esvoaçam como plumas em um chumaço,
Leve e forte que atam de modo inusitado
Cada um dos pedaços como se em um enlaço,

Fosse capaz de ajuntá-los todos dominados
Sob sua posse sedutora que num abraço
Afaga-lhes, porém os mantém subjugados.

(Dirceu Marcelino )

Foto de Cretchu

ALMA GÊMEA


Todos os atos praticados durante a vida receberão uma contrapartida em vidas posteriores, como é público e notório para qualquer um que conheça as regras básicas da metempsicose. Um dos efeitos que mais nos alerta é a questão das almas gêmeas, tanto por ser romântico, quanto por ser doloroso. Ora, não podia deixar de ser doloroso, já que a dor é parte integrante deste mundo de ilusão. A questão é a seguinte. As almas são geradas para se complementarem mutuamente. Além disso, duas almas são criadas uma para a outra, tornando-se uma só em sua individualidade. É como o frio e o quente, a tristeza e a alegria, o riso e o pranto. Nestas condições, um casal cujas almas foram criadas uma para a outra, e que tenha se amado ardentemente em uma vida passada, mas que por algum motivo tenha abusado das delícias deste amor, voltará separado um do outro na vida seguinte. Isto é um fato. E assim terá ocorrido uma outra volta do parafuso, onde o amor e a dor irão conviver.
Estes amantes irão viver em busca do reencontro, mas não se lembrando do que se passou na vida anterior. Sentirão um vazio em suas vidas enquanto não contrar o ser amado. Ao mesmo tempo estarão separados por uma distância geográfica ou por diferenças econômicas, financeiras, religiosas, e tantas outras convenções que tornam a vida mais dolorosa do que deve ser. Talvez vivam um bom tempo sem saber da existência um do outro, apesar de sentirem no coração que o ser amado está em algum lugar do que se denomina cosmos. Então, um belo dia, tomam conhecimento do outro, muitas vezes de forma inesperada e imprevisível. Percebem as semelhanças de comportamento, gostos, atitudes, idéias. E buscam o reencontro, muitas vezes acreditando tratar-se de um primeiro encontro. Este é o lado romântico.
Só que aqueles empecilhos da distância e das convenções humanas mostram o lado dolorido da situação. Os amantes caminham separados por sua vida que, agora que tomaram conhecimento da existência um do outro, se tornou ainda mais árida. Se olharem para o céu no mesmo momento, à noite, verão a mesma lua, mas não poderão se ver nem se tocar. É como aquele enredo do filme "O Feitiço de Áquila": à noite um dos amantes assume forma humana e o outro forma animal, e durante o dia os papéis se invertem. Estão sempre se desencontrando e, o que é pior, em uma fração de segundos durante a transformação a que estão submetidos, conseguem se ver em sua forma humana, mas sem poderem se tocar e se amar.
Numa situação destas, o suspiro e a dor devem se aliar a atitudes positivas. As almas gêmeas devem estar juntas, pois se complementam. O objetivo é sempre o amor. É necessário empreender todo esforço para o encontro aguardado por eras espirituais, e que é merecido, pois são o complemento que falta para sua integralidade. Porém, muitas vezes, no estágio de vida em que estão, os amantes acabam por ficarem separados até o momento final. Mas o amor irá vencer. A dor será superada. As almas gêmeas, se não se encontrarem fisicamente neste mundo de ilusão, irão se encontrar em um lugar melhor para ambos, que, deste modo, ficarão unidos e purificados de todo sofrimento.

Foto de Carmen Vervloet

Doce Alimento

Sou quarto - crescente
Flutuo em azul infinito
Sou parto - nascente
Navegando céu tão bonito!

Sou feto - semente
Partícula do Deus Criador
Humana insistente
Em busca do dom redentor!

Sou poesia, sou lume
Farol no caminho
Sou terra, sou cume
Arranco os espinhos!

Sou sonho e sedução
Amante atrevida,
Colo e inspiração
Suporte da vida!

Sou corpo, espírito
Pujança de sentimentos
Sou humano bendito
Sou força - fermento!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Izaura N. Soares

TRIUNFO DE UM SONHO

Triunfo de um sonho
Izaura N. Soares

Entre sonhos que se tornaram triunfal
Meu olhar vagava perdido
Com pensamentos indefinidos,
Em busca da alma celestial,
Tentando entender o vazio do coração
Que vivia sempre na solidão.

Naquela pequena fresta da porta,
Deixei minha alma entrar
Para que não tivesse uma visão torta
De um mundo tão tristonho
Que na margem do mar,
Navegava num lindo sonho.

De tempo em tempo, a pequena fresta
Da porta se abria,
Para adentrar os raios do sol que cobria,
Como ondas serenas a bailar
Os meus olhos cansados insistiam em olhar.

Observo o movimento do mar
E vejo minha vida dançando,
Dançando a música do lar
Num ritmo acelerado
Que passou a ser desejado.

Deseja o infinito no mesmo ritmo
Com movimento das ondas do amor,
Descobre que a vida foi feita para amar
E que ao adormecer o sono dos justos,
Consegue sentir um bendito calor
E um som remoto; num lindo sonhar.

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Abaixo o Fim

.
.
.
.
Caros Poetas,
Não Cantes com tristeza o Fim...
Não se entregues a desesperança...
Nada será em Vão...
Muito menos o sonho...
Ou aquilo que brotou de nosso coração...
Não quero ser lembrada
como quem desistiu...
Disse "nunca" e Fugiu...
Mas quero e SEREI...
Eterna, no amor a Arte Poética...
Imortalizada, na Paixão a Psicologia...
Infindável, na busca pela felicidade...
E Permanente, na minha Filosofia...
Minha filosofia que é tão, tão mudável...
Mas amigos,
Façam de mim eterna...
Não me coloques um ponto final...
Não me dê certezas...
Eu lhe dou as minhas belezas...
Que estas sim chegarão ao fim...
E valorize o meu viver...
O seu viver...
O nosso poetizar...
Somos eternos mesmo assim...
Pois mesmo depois de nosso "fim"
Alguém vai nos valorizar...
Não tenham medo de recomeçar...
Por que o recomeço também é continuação...
Pois quem cantou morreu,
Mas teve "Fim" a canção?
O "fim" é feio e não tem valia
Pois o poeta morreu,
Mas teve "Fim" a poesia??
Sejamos eternos,
E teremos amores eternos,
Por mais que em breves segundos...
O amor que é poetizado
Nunca chega ao "Fim"...
Morre o Poeta
Morre a pessoa amada
Mas o amor estará lá...
Para ser lido "Eternamente e sem Fim"...

Denise Viana - Psico Poeta
*Direitos autorais reservados*

Voltei...rsrs

Foto de CarmenCecilia

LIVROS FILMES E MÚSICA

LIVROS FILMES E MÚSICA...

Vivemos hoje num mundo impaciente
Tudo é imediatista...
Rotulável e consumista...

Um misto de pessimismo
Mesclado com ceticismo
Modela os rostos compostos

Que disfarçam seus desgostos
Numa incessante busca...
Contra a realidade que ofusca

O momento de devaneio
Com o livro de cabeceira
Não é mais rotineiro...

Tornou-se escasso
E deu lugar ao cansaço
Em que a labuta roubou espaço

Não mais se proseia...
Sobre a vida alheia
Acontecimentos do momento
Amenidades e veleidades...

A leitura ficou no esquecimento
O tempo urge... A página vira...
E o dia a dia não inspira...

Aquela sessão de cinema...
Também vai saindo de cena...
Vai dando lugar a um enlatado
Seguido de um lastimável seriado

Em que a violência é a tônica...
Diante de um expectador catatônico...

A música não mais inebria...
Como o som da cotovia...
São decibéis de sons estridentes
De um ritmo demente e alucinante

Dizem que as normas de conduta mudaram
Que impõem novas regras, outros padrões
Os valores são outros de novas gerações

Pergunto-me enfim... Que valores?
Se nada mais tem o mesmo valor?

Carmen Cecília
03/09/08

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