Cabeça

Foto de poetisando

Esta noite

Esta noite vou-te levar á loucura
Quero pôr-te louca de desejar.
Apertar-te com os meus braços
Para te poder amar
Acariciar o belo teu corpo
Parando em cada ponto
Que te faça arrepiar e desejar
Passeando a ponta dos dedos
Nos teus mais íntimos lugares
Segredar te ao ouvido
As fantasias de te entesoar
Fantasias de te amar
Percorrer o teu corpo com a língua
Começando na testa
Pelos teus lábios passar
Beijar-te os lábios a tua língua chupar
Mordiscar-te os lábios
Deslizando pelo teu pescoço
Nos peitos parar até tu delirares
Mordiscar-te os mamilos e beija-los
Descendo suavemente á barriga
Alternar com os peitos
Os mamilos enrijarem de tesão
Respirares ofegante de desejo
Com espasmos de mais desejares
Descendo a minha língua
Até o teu sexo tocar
Estás a ficar quente a desejar
A minha língua no teu sexo penetrar
Entro com a ponta da língua
Toco-te com a ponta da língua no clítoris
Estamos os dois ofegantes
Estás mais e mais a desejar
Penetro toda a minha língua
Como tu gemes de prazer
Mordisco-te o clítoris
Com as minhas mãos nas tuas nádegas
Puxo-te contra a minha boca
Gemes de prazer desejas
Que eu loucamente te vá meter
A língua mais no fundo
Lembo te os lábios da gruta
Já não gritas só gemes
Estás louca de tanto tesão
Estás toda molhada não paro
De mordiscar o teu clítoris
Até a minha sede saciar
apertas a minha cabeça com força
Para a língua mais fundo te chegar
Sugo-te o líquido viscoso
Lembendo-te os lábios do teu sexo
Gritas e gemes de tanto prazer
Faço-te delirar de tanto gozo
Com as tuas pernas apertas-me
A cabeça contra o teu sexo
Vens ao encontro do meu sexo
Agarras nele com força e beijas
Lambe-lo e suga-lo loucamente
Levas-me ao delírio ao nosso gozo
Que noite que tivemos de loucura
De gozo de paixão e de amor

De: António Candeias

Foto de Allan Dayvidson

ETIQUETAS

"Parece que a vida em sociedade sempre nos cobra performances não importando o quão vazias podem ser... Muitas vezes dizem tanto que você é deste ou daquele jeito que te faz acreditar mesmo que é somente assim que deve ser... Mas no fundo sabe que você é muito mais..."

ETIQUETAS
=Allan Dayvidson=

Ei, ei! Babaca misógino sob o holofote;
ou então, o cabeça oca de grande porte;
ou qualquer exibicionista de plantão...

Garota pervertida, ou moça pudica;
Atriz falida, ou perua rica;
ou qualquer fracassada por opção...

As palavras são algemas;
apelidos são comprimidos...
Por quanto tempo quer ficar sob custódia
enchendo a cara de remédios?

Não encaixote a si mesmo e encha de etiquetas
porque as fronteiras são grandes abstrações;
porque você escapa por entre os dedos
de qualquer um que tente esmagar-lhe com as mãos.
Então, não faça de si mesmo uma cela.

Ei, ei! A atleta campeã;
ou então, o garotinho brincando com o scarpin;
ou qualquer adulto muito encanado...

Ei! "Tia solteirona";
ou cara de baixa performance na cama;
ou qualquer outro frustrado...

As piadas são gaiolas
e os ouvintes são exigentes...
Por quanto quanto tempo vai ficar aí dentro
cantarolando para toda essa gente?

Não se embrulhe para presente e encha de laços,
porque as promessas são temporárias distrações;
porque você escapa a qualquer nó apertado
de quem impõe tantos cabrestos e condições.
Então, não faça de si mesmo sua cela.

As categorias são alegorias
e os papéis, tão performáticos...
Por quanto tempo vai ficar bancando ser
tão e somente o que esperam de você?

Foto de Allan Dayvidson

PROJETO

"Meu desejo não é pela diferença ou pela indiferença, pela desordem ou uma nova ordem... Mas pela pura e simples espontaneidade..."

PROJETO
=Allan Dayvidson=

Vestiram-me dos pés a cabeça e disseram qual cor melhor me caía;
Cortaram meu cabelo do modo certo;
e mostraram-me em quais lugares me esconder.

Mandaram-me esperar a deixa enquanto editavam o que eu sabia;
Mantiveram-me sempre por perto;
E assopraram em meu ouvido o que dizer.

E nada disso me seduz...
então, será do meu jeito.

Não precisa repetir,
ouvi em alto e bom som.
Mas não pretendo ser novamente seu protótipo,
seu projeto de ajustamento

Fizeram uma cela para meus pensamentos;
Elegeram os mais aceitáveis comportamentos;
Decidiram um limite modesto para meus inventos.

E tudo isso só me reduz...
sufoca e viola meu peito.

Não se atreva a repetir
e não peça que eu modere meu tom.
Porque não pretendo caber em seus estereótipos,
seu projeto de confinamento...

Sei que estamos até certo ponto presos no embaraço das relações,
e atravessados por tantos e os mais diversos comprometimentos,
mas é preciso tecer outras pontas nestes cordões.

Disseram-me o que apreciar e como me divertir;
Escreveram em minha ementa, quem e como eu poderia amar...

E tudo isso só me restringe...
Ao menos, esta tem sido minha desculpa.

Não precisa repetir...

Foto de vânia frança flores

você faz falta.

“Quando eu to contigo sabe? É como se você fizesse meu coração para de pulsar, e em seguida voltar mais viva. Estranha essa sensação que sem você a vida não faz sentido.”
você não imagina quantas vezes já me peguei chorando só de imaginar perder você, ou até mesmo de saudade, você não sabe quantas noites eu passo em claro, imaginando eu e você, O incrível é que tudo me lembra você, quando me perguntam um sonho, um desejo, um amor, ou simplesmente uma vontade, O que vem na minha cabeça é sempre a mesma coisa, adivinha qual ? Você..só você.
Eu sempre busquei ser verdadeira e o mais sincera possível contigo, não queria nunca que entre a gente existisse uma relação de meio termo, uma relação que existisse mentiras no meio, mesmo sabendo que cada palavra que eu dizia poderia ser o motivo deu te perder de vez, mas eu escolhi assim, porque eu não consegui esconder de você nada, nunca conseguiria, porque você desperta em mim coisas inexplicáveis, aliás, sentimentos inexplicáveis, mas eu agora me pergunto, do que isso tudo adianta eu não tenho você...O problema que não tem outro igual a você e mesmo que tivesse, minha escolha ainda seria você.“Obrigada pelos momentos que a gente passa juntos momentos, de alegria, pelos telefonemas, pelas mensagens, pelas conversas na internet, pelos abraços, pelas horas que você me amou pelas palavras, pelas fofocas, pelas bobagens. Obrigada por tudo que a gente passou juntos.
São palavras escritas agora,
Mas para serem lembradas para sempre,
Guardadas em seu coração e em sua mente,
Te amo, te amo tanto…

Foto de poetisando

Quando te encontrares triste

Quando te encontrares triste
E como um cão raivoso abandonado
Levanta bem alto a tua cabeça e grita
Não quero mais ninguém ao meu lado
Se ainda tiveres a sentir o coração a sangrar
E ainda que te surjam de novo amigos
Seca bem as tuas lágrimas
E diz-lhes não mais amigos
Quando tiveres triste e abandonado
Depois de teres dado tudo de coração
Que amigo só te causou foi desilusão
Nunca te esqueças que foste desprezado
Ainda que sintas o coração ferido
Parecendo que está a ser cortado
Levanta bem alto a tua cabeça
Não queiras de novo ser usado
De: António Candeias

Foto de poetisando

A mentira

É Traiçoeira como os cobardes
Ela aparece de súbito e inesperado
Não tem hora de chegar
Pode ser de manhã ao romper do dia
Ou ao entardecer
Ou até de madrugada vem silenciosa.
Quantas vezes vem até com um sorriso
Vem em qualquer momento
A mentira não escolhe hora
A escolha é ela que a faz
Ela sabe a chave que vai usar
Para acabar com os sorrisos de alegria
Está em suas mãos acabar com a vontade de vivermos
Quando ela a fecha a porta
Sela o destino de quem ela escolheu naquela hora
A mentira é impiedosa
Insensível aparece de repente
Por isso,
Muitos a tememos ou arriscamos falar
Sobre a sua presença
A presença dela é raro não dar fruto
A mentira é mesmo muito feia
Temos horror mesmo dela
A mentira
Não fala com que ela vai destruir
Aparece e destrói
Sem fazer a avaliação de quem ela vai destruir
Quando aparece
Aparece com ódio para a destruição
É uma fera terrível
Uma fera que causa pesadelos
A quem ela ataca
Goza quando
Provoca choro lágrimas de tristeza
Vem para provocar o desânimo
Provocar lágrimas
Gritos de dor
Quantas vezes de saudade
A mentira é pior que uma fera enjaulada
Vive sobre só á espreita
Sempre á espera da menor fragilidade nossa
Paira sobre a nossa cabeça
A ver quando pode desferir
Golpes fatais
O seu rasto
Não é fácil de encontrar
Geralmente ela ataca e foge
Como uma cobarde que é
Ela não pode ser vista
Vive só para atacar
Os mais fracos e os inocentes
Muitas das vezes quando não sempre
Ataca os que estão a viver a felicidade
Quantas vezes ela foi difícil de conquistar
Mas isso para ela não tem qualquer importância
Para a mentira só interessa é provocar
Dor, lágrimas e a perda da vontade de viver
A quem ela ataca
A mentira não é humana
É uma criatura que não vemos
Só sabemos que existe
Vivemos com medo que ela nos ataque
A mentira é traiçoeira
Aparece de onde não se espera

De: António Candeias

Foto de Bruno Silvano

Uma noite na Califórnia

Não era uma noite qualquer, as estrelas pareciam se aproximar da terra, seu brilho era de uma magnitude esplendida, era calor a temperatura passava dos 30º em pleno luar, era noite de lua cheia, e aquela lua estava espetacular, diferente de todas as que já havia visto em Criciúma. Estava em San Diego, segunda maior cidade do estado da Califórnia.
A noite mal tinha começado, não imaginava o que poderia encontrar por lá, era a minha primeira noite naquela enorme cidade a qual tinha ido por engano, teria vindo eu de um lugar significativamente menor tanto em tamanho quanto em população. O agito não era intenso, mas estava sozinho naquela praia, não dominava muito bem a língua inglesa, nunca me senti tão só, tudo parecia maior que o normal. Estava com minhas malas perdido com a camiseta do Criciúma em uma praia.
Os minutos passavam rápido, ao mesmo tempo que me sentia sozinho, sentia um sentimento de liberdade, de indiferença com as pessoas do lugar, de estar realizando um sonho, sim seria um desafio achar algo por lá, mas era um sonho.
Estava como sempre admirando a praia, as estrelas, o vento começava a suar suavemente, as estrelas me hipnotizavam, não sei se estava sonhando ou se a ficha não tinha caído ainda, a vista era de admirar, mas acabei adormecendo em um banquinho da praça por ali mesmo.
Acordei não eram nem meia noite ao som de gritos e homens encapuzados a o meu redor, não entendia o que diziam mas logo botaram uma arma na minha cabeça e saquei do que se tratava. Levaram tudo que tinha, meu dinheiro, meus documentos, meu passaporte, e agora sim, era um carvoeiro desconhecido perdido em plena Califórnia.
Fui acudido por alguns cidadões que estavam passando pelo local que por sua vez também tinham sido vitimas dos assaltantes, e chamaram a policia para fazer o BO. Não esperava pelo pior, não conseguia me comunicar com os militares, que por muitas vezes ficaram estressados comigo, e me deteram, na hora não entendi o porque, mais tarde descobri que tinha xingado a mãe de um deles.
Sim a viagem tinha começado mal, mas poderia estar pior. Não fiquei nem dez minutos preso até que uma desconhecida pagou a minha fiança e eu pude sair, ela não havia se identificado, nem dado referencias, apenas pagou e foi embora, queria encontra-la pra agradecer, mas ela sumiu na escuridão.
Novamente havia ficado perdido , sem rumo, na escuridão. Tentava desesperadamente voltar para aquela praia, mas não tinha a mínima noção para onde ir, resolvi seguir os meus instintos, continuei caminhando em frente.. Passava em frente a uma boate gay, quando me lembrei que ainda estava sem meus documentos, para a piorar a situação a viatura da policia federal estava passando por ali, ou eu entrava na boate ou era preso novamente. Sim eu entrei na boate, fui confundido com um dançarino e fui obrigada a dançar, passei por maus momentos, nunca havia sido tão bulinado em toda minha vida, mas ao menos havia me livrado de ser preso, até que os policias invadem a boate e prende todo mundo que estava lá, sim era uma casa noturna clandestina, tava la eu denovo, por engano, preso mais uma vez.

Passei a noite na cadeia até ser solto, já tinha perdido as esperanças, e já havia me decepcionado o suficiente com aquele lugar. Estava com fome mas todo o dinheiro que eu tinha havia ficado com os assaltantes. Eis que de algum lugar surge uma criança ao manda de uma moça misteriosa, me trazer um coquetel de frutas.
Procurei desesperadamente pela moça, corri atrás dela, segurei-a pelo braço fortemente, mas a única coisa que consegui foi ficar com aqueles lindos olhares gravado em minha mente, fui facilmente vencido por seu sorriso, larguei-a e ela se foi meio a multidão. Um pedaço do meu coração havia ido junto. Voltei ao banquinho pra comer o coquetel de frutas, mas um cachorro já tinha devorado ele. De qualquer forma a fome já tinha passado.
Passei o resto do dia tentando encontrar informações sobre aquela moça, não encontrei muita coisa. Por onde eu passava chamava a atenção, o sol radiante batia na camisa do Criciúma e ela brilhava radiantemente, encantando a todos que olhavam.
O Dia passou rápido, mas não havia sido nada produtivo, não encontrei nada a mais sobre a dona daqueles sorrisos, parei pra descansar naquela mesma praia, escureceu, e fiquei vidrado naquelas estrelas, nessa noite pareciam estar ainda mais brilhante, e alguma coisa me prendiam a aquela vista, não piscava. Não tinha me dado conta ainda, mas estava vendo toda a imensidão por meio de um olhar fascinante de uma mulher, cabelos preto, mais ou menos 1,60m de altura, dona do mais belo sorriso que já vi na vida.
Ela se aproximou não lembro se lenta ou rapidamente, havia me fixado no seu olhar, me beijou, senti o gosto doce da sua boa, o calor do seu corpo, deitamos na areia, ela em meu colo, jamais senti tamanha alegria. Logo depois ela me acolheu em seus braços, cuidou de alguns ferimentos, fez-me adormecer.
Quando acordei estava em avião, voltando pra casa, ela havia me entregado aos policias para me deportarem, sobre ela não descobri mais muitas coisas, apenas que era um intercambista carvoeira. Até hoje cada vez que vou no estádio sinto meu corpo colado no dela, nossos corações no mesmo compasse.

Foto de Rosamares da Maia

CPP 245

CPP 245

Barraco não é domicílio,
É esconderijo.
Na calada da noite,
Há meia-noite. Calado!
Quatro horas da manhã,
Zoeira do caveirão,

Pé na porta. – Deitado no chão!
É busca e apreensão.

Que mandado que nada,
Genérico é remédio de pobre.
Nunca li o 5º da Constituição.
Qualquer casa “verde” serve.

Mão na cabeça. Calado!
Cara no chão!
Direitos e garantias?
Literatura de subversão!

Criança dormindo,
Mulher chorando,
Pé na porta.

Cadê? Me dá. Confessa!
Prova é fácil de plantar.
Mas... Se arregar...
Quanto tu vale o negão?

Favela não é comunidade,
É gueto, só mais um gueto.
Barraco não é domicílio.
Negro não tem lealdade.

Barraco é esconderijo,
Na calada da noite,
Pé na porta, mão na cabeça!
Cara no chão.

Rosa Maria Maia

25 / 11 / 2005.
Monografia - Puc R.J

Foto de carlosmustang

NÃO DURMA COM OS ANJO AINDA CRIANÇA

Olha só! Eu choro de barriga cheia...

'Alguém que queria estudar o mundo'

Veja bem, apenas ter o conhecimento!

'Alguém que quer ser igual nessa REDE(ONLINE)'

Buah, tiros, pra que?
É só apenas direito
Como o ar evoluir
Sniff buah....

(Malala Yousafzai, uma menina paquistanesa de 14 anos que mantém campanhas pelo direito à educação de garotas foi baleada na cabeça por militantes do Talibã na terça-feira. Malala sobreviveu depois de uma cirurgia para retirada da bala, mas voltou a receber ameaças do Talibã. O ataque motivou uma série de protestos nas ruas de várias cidades do Paquistão e o governo deve estudar como garantir a segurança da menina)

Foto de DeusaII

Hoje... eu queria-te!

Senti o sol nascer
Vi o dia morrer... esperando por ti!
Olhei as ruas desertas
À procura de um sinal teu,
De algo que me desse animo
Que iluminasse meu interior...
Mas tu... não estavas lá!
Senti-me desesperada...
Entrei quase em estado de loucura...
Procurando-te, ansiando-te,
Mas não te encontrei.
Olhei em todas as direções
Com todos os meus sentidos em alerta,
Mas nada de ti!
Queria-te tanto... hoje...
Mais do que a mim.
Queria ouvir teu riso
Sentir teu toque,
Olhar teus olhos... e perder-me neles...
Mas tu, não estavas...
Então, sentei-me numa escada...
Perdida, desorientada...
Pus minha cabeça sob meus joelhos...
E chorei...
Chorei, até às lágrimas esgotarem-se em minha alma
Até ao cansaço dominar minha mente
E meu mundo ficar turvo.
Hoje... eu queria-te...
Mas não te encontrei!
Recolhi-me então dentro de mim própria
E deixei-me envolver
Na noite que chegava
Esperando... apenas....
Que ela me levasse!

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