Calma

Foto de carmencunha

MEU AMOR!MINHA PAIXÃO!MEU PACHECO...

Sonolenta, desperta pelo sol...
E o cheiro gostoso dom teu café,
Que insiste fazer parte dos tantos sabores
agregados aos desejos deste amor maduro,
Eloqüente, vivido como se fosse um presente.
Embalado sob as ondas do mar, regendo...
Marés na magia que entorpe dois seres enamorados.
Antes desenfeitiçados agora recuperando;
Seus sonhos, diferenciando o amor especioso.
Escondido, dormente nos recantos silenciosos;
E incomutáveis da alma de dois amantes

Calmo amor!Calma meu amor!

Pois estrelas hilariantes acabam de descer do céu, trocaram a noite.
Pelo teu toque da lavorada.
Deslumbradas, dançam nas ondas do mar, uma melodia indisponível, mas presente...
Somente neste momento indivisível, invisível...
Que juntos na mesa do café visualizamos este balé estrelar,
E temos a nítida certeza que o espetáculo apresentado é divino,
Uma dádiva a estes corações espectadores aquecidos de amor neste calor de verão.

Calmo amor!
Veja amor, lá estou eu...

Entre vagas espumantes, bóias amarelas,
Bananas boate e surfistas sentinelas de prontidão á espreita de uma onda menina,
Vestida de azul e espuma, para com eles se enrolarem no divagar de uma valsa vienense.
No compasso socrático deste mar catarinense.

Calmo amor!
Veja amor, lá esta você...

Ilha majestosa, que o tempo brinca...
Em tuas encostas, delineando tua bela geografia, transformando tua biologia...
Para completar nossa química em vã filosofia.
Teus pesadelos de ventos fortes, agora, suave brisa, que beija teus lábios:
Fazendo-te menino Poeta,
Das minhas fantasias, eternizando meus, teus momentos felizes em Amor,
História e nossa Biografia.

Calmo Amor!!!
Veja amor, lá estamos nós...
...Correntes que atravessam o oceano.
Sujeitas à intempérie, porém absolutas e fortes;
Seguimos nossa viagem para o além do horizonte,
Onde aportaremos serenos e felizes em porto seguro
Terra fértil de dois corações enamorados.

Veja amor!
Creia amor!

Aqui estamos nós
Vivendo do lúdico para o real

Foto de Paulo Master

Auto-Retrato

Da janela vejo o homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico, sua face guarda um semblante embaçado e sem nexo, sem face seu brilho não existe no universo, as mãos cada vez mais trêmulas, parece que existe uma tragédia por trás dessa folha de papel, sua escrita é serena e seu gesto parece ter odor, cor e forma, mais e mais vai se aproximando do seu objetivo e mais triste vai ficando aquele homem, ainda consigo perceber um suspiro mais profundo, é como a chegada de um choro, seu momento é tênue, por alguns instantes ele pára e pensa, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez num passado muito distante, depois volta a rabiscar seu papel, através da sombra que se faz à meia luz consigo ver a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calma e mais serena, como se estivesse tecendo cada verbo, cada canto de sua escrita, talvez nem estivesse pensando no que escrevia, apenas rabiscando e vivendo seu momento, eu me ponho a pensar que momento seria vivido por ele agora.
Então calmamente o homem se levanta, olha para frente e pensa por alguns instantes, dá alguns passos, pára novamente, olha para trás, olha para sua escrita, por alguns momentos ele fica estático, depois se vira e vai ao oposto de onde estava, segue seu caminho em passos calmos e sem pressa.
Com tremenda sensação de curiosidade não resisto ao que para mim é mais forte que tudo nesse instante, então calmamente vou à sua mesa e vejo o pedaço de papel com o desenho de um homem muito triste, e em baixo escrito: "eis me aqui, assim me sinto no momento".

Foto de Edson Cumbane

Viola da minh`alma

A viola da minh`alma
retumbila em jeito de introdução
ressuscita as tristezas do meu coração
tenha calma minha alma
é simplesmente música!
Música do meu sofrimento

que veio atormentar as dez maneiras
que eu não tenho de entristecer
que eu nem sei quais são,
simplesmente as sussurou meu coração!

Há vida, música desprovida de sorte
que de sorte me conduz a não-morte
que de morte finge sofrer
fingindo simplesmente viver
auto-designando-se de vida!

É esta música que escuto
dentro de dentro de mim
no meu mais íntimo impossível
tentando eu, entristecer o inentristecível
querendo não dar atenção
a música que toca no meu coração

lá apareço eu e zás!
O silêncio toma-me conta.
O que houve afinal de contas?
Desvairadas lembranças tornaram
as minhas entristizadas penúrias
sentimentais em música o meu pesar?
Pesar por esta triste vivência
que me fez ver o Homem não pesar:
amor e ódio, alegria e tristeza

e assim disto criou-se o desbalanço
que faz do Homem um verdadeiro aço!
Posso de maldades irracionais
emboscadas no que se diz racional!
O que é afinal?
Terror humanitizado no que de civilizado se chama?
Arrogância do saber imprioritário?
Pecado, a morte do salário?
Sim, porque há por aí justificações
insanificadas que fazem um trabalhador
não receber o seu nobre salário! Justificação:
morreu o salário devido a crise!
Sim, a tal crise financeira
causada por vírus de insanidade
Humana com intenções de racional!

Por infinalidade, a viola da minh`alma
Se cala e assim termina
esta impoetifisciência ciência
da minha nobre alma poetificada!

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de Felipe Ricardo

A Viagem

De pranto faço minha doce saudade
Hoje vejo a lua como a min tu foste
Apresentada de forma gentil e calma
Mas a ti conselhos dei e me fiz apaixonado

Gosto estrdente este que em minha
Garganta estala este louco sentir que
Me embebeda e de voce tenho saudade,
Mas logo distante estou e só aqui fico.
Ah terra gelada no sopé de minha
Alta morada que de toda a terra
A min se rende em um olhar
Louco olhar voltado a um triste

Horizonte que como a minha
Essencia escura é, pois sem minha
Vida estou e só fico, te querendo
Menina te quero e te quero [...]

Foto de solangemota

Saudade

SAUDADE

Quantos caminhos
Me levam ao seu coração
Tamanhos carinhos
Feitos pela sua mão

Saudade imensa invade
Mente, corpo e alma
Roubando minha calma
Por mais que eu brade

Não consigo conter
Tamanha devoção
Só pensando em te ter
Pura aflição

Aquela que me domina
Invade e corrói
Que nunca termina
Começa e só dói.

Foto de Carmen Lúcia

"Liberdade...ainda que tardia..."

Vago sem sentir o chão...
Estranha sensação...
Já posso voar?
Pra onde? Qual horizonte?
Ainda não sei...
Há muito o que desbravar.
Mundo sem fim...
Sem rédeas, sem lei...
Giro em torno de mim;
Vagarosamente, timidamente,
ao som de alaridos fantasmas,
apagando marcas de contundentes amarras.

É preciso conquistar meu espaço...
Me perco, me acho, me refaço;
alargo caminhos que traço
pra que não estreitem meus sentimentos
e neles transitem livres os pensamentos.

Liberto a liberdade
incrustada em meu âmago;
empoeirada, amedrontada,
escondida em minha verdade,
ameaçada anos a fio,
recuada aos desafios
de viver, renascer ...e ser.

Feito ave fora do cativeiro
alço vôo, embora rasteiro.
Solo, único, primeiro...
Rodeio e volto ao mesmo lugar;
Quero me redescobrir antes de partir.
Revelar o meu sentir...
Certificar-me de que não vou cair.

Procuro me equilibrar
mantendo-me firme e calma;
livre das correntes da alma.
E corro atrás dos sonhos...
Dos que restaram...
Os que não foram tragados
pela voracidade do tempo
que cobre e descobre feridas...
Da vida...

Um sopro de vento
dissipa a poeira, revela o brilho
de quem se escondia...
Vazia, sombria.
“Liberdade...ainda que tardia...”

Carmen Lúcia

Foto de pedro felipe

Hino à paz

Ó paz, tão desejada paz.
Conforto e calma tu nos traz
Mas o homem com a sua maldade
E com sua falta de amor
Mostra as crianças uma outra verdade
Aquela da violência e da dor...
Mas tu ó paz, um dia ainda nós teremos
Um dia o mundo inteiro irá te conhecer
Isso todos que são do bem queremos
Um dia você em nossas vidas ter
Paz, tão desejada paz.
Tu nos mostras confiança
Tu confortas o aflito
Dá-nos uma grande esperança
Em busca de ti
Em busca do infinito
Nós esperamos você...
Não sabemos se um dia tudo será diferente
Pois ninguém nesse mundo é vidente
Mas temos a grande capacidade
De em Deus saber esperar
Temos que aceitar a sua vontade
Nele temos que acreditar
Um dia você nos guardará
Um dia o homem, amar o próximo ele será capaz.
E sem violência ele viverá
Junto a ti
Ó paz, tão desejada paz.

Foto de Arles

Águia

A vida desfalece no compasso,
De uma infinita monotonia.
Breve, calma, simples... Complicada...
E nunca entendida.

A mesma espairece como árvore
Antiga, a deita-se às margens!
Dos rios, que lhe servem de espelho
E oferece água em abundância.

Somos de uma geração que
Jamais permitirá, que águias
Voem tão alto, pois nos
Acostumamos a viver tão baixo.

Nunca alguém viu a carcaça de
Uma águia, pois em seus últimos
Momentos ela voa bem alto e
Espera os instantes finais nos altos picos.

Foto de MarioC

Às vezes precisamos de alguém

Às vezes precisamos de alguém...

Uma pessoa que nos mostre a razão
Ajude a distinguir amor, de paixão
Nos diga o que é certo ou errado
E nos devolva o conforto roubado

Que simplesmente escute o impossível
Compreenda o incompreensível
Não pense, não fale, nem julgue o que dizemos
Mas nos ajude a dar valor ao que temos

Uma pessoa…

Que queira demonstrar o quanto nos ama
Ensine que o coração às vezes se engana
Que nos diga o quão maravilhosos somos
Mesmo nos odiando pelo que já fomos…

Alguém que seja duro e nos diga a verdade
Nunca tenha medo da realidade
Que seja o nosso escudo protector
E como espada empunhe um grande amor

Que nos toque a alma
Nos embale o coração
Não perca a calma
Não nos diga que não

Uma simples pessoa…

Alguém que te embale a tristeza
E a faça adormecer
Que te arranque um sorriso
Que te obrigue a amadurecer

Mas por vezes falta-nos alguém
Que nos ajude a levantar
Nos ame pelo que somos
E nos ensine a amar…

Perguntamos a nós próprios:

Será que existe mesmo alguém
Ou só nos temos a nós?
Porque é triste não ter ninguém
Neste mundo tão feroz.

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