Calor

Foto de VG-canukinha

Longe perto (VG-canukinha)

Para Glasswaltz:

Não gosto de ver o céu cinzento

ele fica assim quando tu me chateias,

quando me ignoras,

acabando cada um para seu lado.

não sei se és o tipo certo ou errado,

dás-me atenção, carinho e compreensão

mas, teu abraço, teu calor

não posso ter,

estás longe...

a distância separa os nossos olhares,

nunca os nossos corações,

mesmo longe,

estás em mim,

todo o dia, toda a noite..

no teu amor é só no que consigo pensar.

eu adoro-te, adoro-te...

simplesmente és especial.

VG-canukinha

Foto de marcosdazevedo

Inverno (Marcos D. de Azevedo)

Hoje eu vou fazer uma prece,

Pedindo que a minha amada regresse...

Se ela ao menos soubesse

Como é grande a minha dor.

Na noite vazia e escura

Tenho a companhia da solidão.

Busco em vão o seu colo

Nesta saudade sem fim...


Na madrugada tão fria

Busco o calor do seu abraço,

E meu coração vai assim padecendo...

E uma nova manhã vai raiando

Trazendo uma nova esperança

Que a minha amada regresse...

30abril1991

Marcos D. de Azevedo

Foto de Kadu_syndara

Um Grande Amor (Amanda)

Criança linda sorridente de encantadora beleza,
Mulher de sorriso que encanta como uma princesa,
De olhar que hipnotiza com seu charme e nobreza,
Derramando sensualidade com perfume de pureza.



Quando te encontrei pensei que fosse uma aventura,
Mas de repente acordei sentindo toda tua ternura,
Então me apaixonei por esta alma doce e pura,
E em teus braços mergulhei em total loucura.

Se eu pudesse traduzir o que diz meu coração,
Não faltariam versos para uma linda canção,
Que expressasse com carinho toda minha gratidão,
De ter conhecido alguém de tão sincera emoção.

Como eu gostaria nesta hora de sentir teu calor,
Embaraçado em teus cabelos e provando teu sabor,
Entre suspiros e beijos de um intenso fervor,
Uma lembrança marcante de meu eterno amor.

Se em poesia eu te falo para mostrar meu sentimento,
É porque uma musa merece mais que acalento,
Cada detalhe do teu corpo, vivo está no meu pensamento,
Como um grande amor que marcou meu firmamento.

Foto de quimnogueira

A viagem...(Quim Nogueira)



...Num tremendo desejo de sentir a beleza da descoberta, fiz as malas da imaginação e pus-me a caminho...

...Nada levei comigo a não ser o meu corpo, capa duma alma que albergo em profundas vagas de alterosos mares de espuma sedosa que salpicam o meu ser quando o vento toca o meu coração e o sinto bater...

...O caminho era longo e penoso e ao fim de muito tempo, a chuva caiu dentro do meu peito e senti um frio estalar dentro de mim quando o desejo de parar me invadiu...

...Mas o coração bateu ainda mais depressa e rapidamente o calor voltou ao meu corpo e pude prosseguir a viagem...

...Ali ía eu

Foto de Nuno

Sete Letras (Alexandre Bragga)

Desfolhei as sete letras

com que escrevi a saudade

dos momentos de alegria

em que sentia a verdade

de teus lábios melodia

A solidão traz a lágrima

e a mágoa da partida

o meu cântico de amor

é já ausência ferida

e um silêncio de dor

De Eurydice uma miragem

Cantava Orpheu na floresta

Eu canto com nostalgia

de ouvir o teu riso em festa

e um fogo que em ti havia

Saudade tem sete letras

sete pétalas de dor

ainda sinto o perfume

e do teu corpo o calor

da combustão do teu lume

Alexandre Bragga

Foto de Patrícia

Rosa Pálida (Almeida Garrett)

Rosa pálida, em meu seio

Vem querida, sem receio

Esconder a aflita cor.

Ai! a minha pobre rosa!

Cuida que é menos formosa

Porque desbotou de amor.


Pois sim...quando livre, ao vento,

Solta de alma e pensamento,

Forte de tua isenção,

Tinhas na folha incendida

O sangue, o calor e a vida

Que ora tens no coração,

Mas não era, não, mais bela,

Coitada, coitada dela,

A minha rosa gentil!

Curvam-na então desejos,

Desmaiam-na agora os beijos...

Vales mais mil vezes, mil.

Inveja das outras flores!

Inveja de quê, amores?

Tu, que vieste dos céus,

Comparar tua beleza

Às folhas da natureza!

Rosa, não tentes a Deus.

É vergonha...de quê, vida?

Vergonha de ser querida,

Vergonha de ser feliz!

Porquê? Porquê em teu semblante

A pálida cor da amante

A minha ventura diz?

Pois, quando eras tão vermelha

Não vinha zângão e abelha

Em torno de ti zumbir?

Não ouvias entre as flores

Histórias de mil amores

Que não tinhas, repetir?

Que hão-de eles dizer agora?

Que pendente e de quem chora

É o teu lânguido olhar?

Que a tez fina e delicada

Foi de ser muito beijada,

Que te veio a desbotar?

Deixa-os: pálida ou corada,

Ou isenta ou namorada,

Que brilhe no prado flor,

Que fulja no céu estrela,

Ainda é ditosa e bela

Se lhe dão só um amor.

Ai! deixa-os e no meu seio

Vem, querida, sem receio,

Vem a frente reclinar.

Que pálida estás, que linda!

Oh! quanto mais te amo ainda

Dês que te fiz desbotar.

Almeida Garrett (1799 - 1854)

Páginas

Subscrever Calor

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma