Canções

Foto de Odir Milanez da Cunha

O TREM DO TEMPO - POEMA

O TREM DO TEMPO
Odir, de passagem

O que é tempo, afinal?
Sequência de sombra e luz,
O madeiro de uma cruz
começo, meio e final.
É a história no jornal
que na memória nos vem.
A crença de ir além
desde o tempo de criança,
tendo certa semelhança
com uma viagem de trem.

Começa bem vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade.

Se não quebra ou descarrilha,
vai maquinando a missão.
Estação por estação,
sem cometer desatino,
lá vai o tempo criança
carregado de esperança
rumo às rotas do destino!

Quando chega ao entroncamento,
a rota vai permutando,
vai mudando o pensamento
e a carga, de vez em quando.

O trem agora é capaz
de correr mais livremente.
Ele agora é um rapaz,
tem a vida pela frente.
Leva sonhos de futuro,
leva um pouco de saudade
e, enquanto na vida passa,
dos túneis clareia o escuro
e escurece a claridade
nas cortinas de fumaça.

Lá vai o trem em seu leito
de trilhos presos ao chão.
Ele agora é homem feito
e leva, em cada vagão,
angústias, desilusão,
pressa, preço e qualidade,
nervosismo, ansiedade,
disputa, perda e vitória.
Planos prontos na memória,
a despesa, o capital,
temores de não dar certo...
Vai o trem chegando perto
da estação principal.

Muda o trem de maquinista.
Agora é um homem maduro
que tem pressa no presente
e o presente por futuro!

Da carga que o trem escolta,
já de volta no caminho,
vai de esperança um pouquinho,
vai um vagão de revolta.
Mas leva, noutros vagões,
as emoções, os louvores,
tramas de muitos amores,
prosas, versos e canções,
discursos, loas e chistes,
sentimentos de saudade
dos pensamentos entregues
aos alegres dias tristes,
aos tristes dias alegres!

Chega o trem ao seu final,
sem mais nenhum contratempo.
Um novo apito é o sinal,
aval para o trem do tempo
retomar a sua andança
como se fosse criança:
começando, vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade...

JPessoa/PB

Foto de vino silva

Nada Sei

Nada sei
Sigo recitando em tua varanda camões
e nem sei se me inspirei do rio ou da foz,
ou nas canções
Levo flores na busca incenssante do teu amor
E me perco no emaralhado poema
Oh, coisa !
Se camões me foz
então fernando pessoa me acode
Durmo perdido no silêncio da madrugada
E nada sei..
Já fui um poema de amor
Mas teu amor é duro como pedra
vinicius ou vinicius me sustenta o ego
Será que me entrego ?
Já não sei mas nada
Vou abandonar o amor e os sentimentos
Vou procurar por machado de assis
Talvez desta vez ela seja a minha actriz
Oh ,meu deus que tristeza a minha,
ela não me escuta nem por um triz !
Entre o silêncio que nos separa da dor,
Semeiou suas mãos nas minhas com amor,
escrevendo numa folha de papel perfumado ,
meu poeta do amor, perdoa- me,
Por ser surda e não estares acostumado,
mais escuto com o coração..
A pureza dos verso,que recitas como canção.

Foto de betimartins

No acordar do Novo Ano.

No acordar do Novo Ano.

Este Ano! Eu não quero mais promessas
Milagres esses somente de Jesus
Este Novo Ano! Eu quero a real paz
Aquela paz que eu somente seu sentir...

Este Ano Novo! Eu não quero mais dor
Seja minha ou do meu irmão sofrido
Muito menos as reais lamentações da vida
E quero seguir com força do meu amor...

Este Ano! Eu quero escutar belas palavras
Onde na flor, uma rosa, com pétalas aveludadas
E o seu perfume intenso, seja derramado, lentamente
Pelos caminhos do meu Senhor e Guia...

Este Ano Novo! Eu quero encontrar gente feliz
Agradecendo a vida, vivendo a vida intensamente
Sem lamentações e aprendendo a perdoar no amor
Só assim nossos caminhos se iluminam na paz de Deus...

Este Ano! Eu quero escrever, inspirada e enternecida
No amanhecer, no ar que eu posso respirar
Belos poemas de esperança e fraternidade
Onde os pobres foram irradiados pela bonança...

Este Novo Ano! Eu quero ver os rostos dos avôs, felizes
Abraçando as nossas eternas crianças e cantando
Belas canções de amor e onde a paz ainda existe
Entre os nossos povos e onde a igualdade ainda é possível...

Este Ano! Eu vou gritar aos sete ventos que sou feliz
Por estar aqui neste belo mundo, sem existir igual
Que o meu coração está agradecido a ti meu Pai
Por dares a tua mão para eu poder caminhar...

Betimartins 03 de Janeiro de 2011

Foto de Eddy Firmino

DESTROÇOS DE AMOR

O tempo passou e enfim
Encontramo-nos assim
Mesmo olhar e mesmo sorriso
O cabelo tingido pelo pincel do tempo
Paramos por um momento
Refletir por um segundo
O amor que vivemos
As juras que trocamos
As canções que embalamos
Os olhares e gestos
Seu jeito de sorrir
E louco de se vestir
Assim éramos nós
Agora o passado se une ao presente
Nesse momento
Resta só o lamento
Como teria sido
Se eu não tivesse partido
Você chorando
Morrendo e se debatendo...
O tempo passou
Bem lentamente
E agora aqui estamos
Eu e você
Tarde demais nós
Tarde demais para o amor
Mal sobraram as lágrimas
A distância corroeu nossos ossos
Sugou nossas almas
Deixou nosso amor
Em destroços

Foto de damadapoesia

BENDIGO O AMOR

BENDIGO O AMOR

Verdadeiro: a exatidão de um raciocínio,
em que me corta as asas no teu íntimo vício
Nestas emoções tocando um estranho vendado.
Furtando-me amor transbordado, ofertado

Amor...quem sou eu, além de ti?
Ao pôr-se no caminho, ensaias vôo num beijo de colibri.
Aceita-me com indulgência as razões
e não se perca em ilusórias direções
tentando matar em mim as sinceras canções.

Bem sabes que golpeaste aquela felicidade
se afastando por distâncias, minha dura realidade.
Se ti bendigo o amor das coisas simples
Põe dúvida no que ti dedico, por medo de viver e arriscar.

Foto de Osmar Fernandes

Coisas que ficarão somente em memórias

Cadê aquele amor tão gostoso,
Aquele cheiro de mato,
Que a gente vivia sonhando?
Nosso destino era um fato.
Hoje o tempo é saudoso...
A saudade continua apelando!

Não gosto de nostalgia...
Mas pensar em você é normal.
Perder nosso amor, foi covardia!
Como foi triste aquele final...
O mundo obscureceu, tudo desmoronou.
A vida perdeu a graça.
O sonho chorou...
Não se edificou a casa.

Lembranças, boas recordações.
De um amor de conto da fada.
De um amor marcado em várias canções....
Mas, infelizmente, tudo se acaba.
Agora, depois de tanto tempo,
Estou aqui, escrevendo minhas histórias...
Você faz parte deste sentimento.
Coisas que ficarão somente em memórias.

Foto de Oliveira Santos

Todos Os Dias

Letra de música de minha autoria

Todos os dias
Vendo que nada mudou
O mesmo tédio, a mesma apatia
As mesmas canções de amor

Contava as horas
E nada era diferente
E não pensei que pudesse agora
Estar assim tão contente

É que você chegou
Me revolucionou
Me deixou tão afim
Eu não sei mais de mim

Não quis acreditar
Até tentei lutar
Mas isso me venceu
E o vencedor fui eu

Tanta coisa em mim que eu não conhecia
De repente floresceu
E aquele mundo de melancolia
De uma hora pra outra morreu

Todos os dias
Agora tem mais calor
Já não me lembro de quando sofria
Subnutrido de amor

O mundo dá voltas
E eu parado no mesmo lugar
E, assim, de súbito dá uma revolta
E, então, decido que devo arriscar

É que você chegou
Me revolucionou
Me deixou tão afim
Eu não sei mais de mim

Não quis acreditar
Até tentei lutar
Mas isso me venceu
E o vencedor fui eu

13/04/01

Foto de Eddy Firmino

POEMA DE SANGUE

Toda vez que te ler, oh poema
Ela estará cada vez apagada de minha lembrança
Mulher que nas minhas canções foi o tema
E agora não sobrou sequer a esperança

Quanta ternura no primeiro beijo atrevido
Paixão doentia e cruel assassina
Se prevesse o futuro jamais me envolvido
Pena que o tolo não raciocina

Nos meus versos você foi criança
Onde está você agora?
Acalanto meus sonhos em doce lembrança
Me espera em vão pelo mundo afora

Me dominava quando "criança" eu era
Me prendia com a tua estranha sedução
Não pode superar a espera
Destruindo aos poucos meu coração

Novamente te li meu poema cruel
Quase nem lembro o rosto daquela menina
Mas ainda vejo seus olhinhos brilhando no céu
Raras lembranças que ainda fascina

Foto de Diario de uma bruxa

Canções de minha vida

Não sou muito vivida
Mas também não sou mais criancinha
Já tenho muitas canções em minha vida

Canções que marcaram épocas
Canções que já foram esquecidas
Mas que La no fundo ainda esta guardada aqui dentro

Canções que curti com os amigos
Nas danceterias, nos barzinhos
Tem também as canções de minha infância
Aquelas que dançamos
Sem preconceitos sem medos
Sem vergonha
Aquelas... Aquelas mesmo
Que dançávamos com a família toda

Em meio a tantas canções
Temos aquela em especial
Que toca o coração
Que fica pra sempre na memória
A canção do amor

É especial... A única vivida
Com muito mais intensidade
E com desejo
E mesmo que acabe
Ela não morre
Fica pra sempre no coração.

Poema as Bruxas

Foto de Eddy Firmino

QUANDO EXPLODEM AS ESTRELAS

Na luz fria da noite elas brilham
Como um caleidoscópio de cores iluminam
Como se festejassem a cada dia
Tranformam nossa tristeza em alegria

Suas cores inspiram poetas e canções
Em todas suas formas e constelações
Como um diamante num pano ao fundo que atrai
Ao contemplá-la sua alma refaz

Ninguém jamais se atreveu em tocá-las
Jamais aguém foi capaz de contá-las
Quem dera pudesse decifrar
Seus mistérios que pairam pelo ar

Quando finalmente explodem pelo céu
Se espalham como pedacinhos de papel
Na imensidão do universo seguem seu rumo então
Deixando um rastro de glória pela imensidão

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