Capital

Foto de Jardim

MARILYN

já é tarde, dorme a loura
o seu sono sereno; sonham as mães
com seus pequenos, pedem a deus
que cresçam livres de todo mal.
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

os médicos nada sabem, nada sabe a cia.
só as tias, mas bebem gim nesta hora:
silenciam as americanas senhoras
coast to coast, em cada capital.
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

depois de mortos os kennedys
e do adeus aos soldados nos portos,
quem se lembrará? quem,
depois de Cuba, Vietnã, Napalm?
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

quem guardará o nome de todas
as louras tristes? não serão
Hollywood, a América e a vida
uma fantasia heavy metal?
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

Poema do livro Filhas do Segundo SexoContato:
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Foto de William Contraponto

Anoiteceu na Cidade

Anoiteceu na cidade
Renascendo um brilho
E um charme especial
Permita essa alegria
Estamos vivendo bem
No centro da capital

Anoiteceu em várias cores
Filhas nobres e elegantes
Que fazem a diferença
Sumir das avenidas
As tornando felizes, coloridas

Vão ser nessas horas
As melhores do dia
Vamos nos encontrar
Naquele bar de esquina
E festejar sem pressa
A parceria que não cessa

Entre buzinas e motores
Uma loucura sedenta
Estendendo vozes ao movimento
Da velocidade do apartamento

Entre buzinas e amores
A verdade sem pudores
Do que acontece
Depois que anoitece na cidade

Foto de Bruno Silvano

Um conto em New York

Quero ser realista
ter minha própria vida
poder amar.. Tudo isso na cidade que se contradiz
quero ir pra new York
Eu quero ser feliz.

Quero tempo, felicidade e alegria
poder descansar no agito
onde tudo acontece, onde tudo se move
quero ter paz na cidade que nunca dorme.

Quero meus desejos todos juntos
quero meus desejos misturados com os anseios de um sonho bem profundo

Por lá tudo surpreende, tudo comove,
É pra lá que eu quero ir
Quero ir para New York

Quero realizar meus sonhos
Conseguir meus discos de platina
Fazer meus ideais
Cuidar da minha própria vida

Quero aproveitar a beleza
Quero viver o frio em uma cidade praiana
Quero dormir acordado
Quero acordar dormindo nessa cidade cosmopolitana

Quero novas ironias
Novos caminhos
Aconchego em pura adrenalina

Me apaixonar nesse lugar cosmológico
Viver uma história de amor
Experimentar dessa magia
Na capital dos namorados.

Quero ver por outros ângulos a linha do horizonte
Quero cruzar o hemisfério, viajar pra bem distante
Quero ir pra bem longe daqui, quero algo que realmente me toque
Quero acordar na cidade que nunca dorme

Bruno Silvano

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 19

Eu não me incomodo em dizer a verdade.

Eu não me incomodo em dizer a verdade, ainda mais quando ela me complica.

Eu não me incomodo em dizer a verdade, e nem de errar pensando que estou falando a verdade, passar toda a vergonha possível, sendo sincero e me fodendo, perdendo mais um emprego, mais uma falsa confiança de uma falsa pessoa, ganhando inimigos, e perdendo e perdendo batalhas, guerras, oportunidades de sossegar o facho, passar no concurso público, morar sob as asas do primeiro comando da capital.

Eu não me incomodo em ser odiado e estragar tudo.

Foto de Bruno Silvano

A mais bela da tricolores

A estação era o inverno, um dos invernos mais quentes dos últimos anos, aquele típico “veranico” de agosto com aquele vento forte sem direção, sem rumo. Era um garoto de classe media, morava afastado da centro da cidade, e talvez por esse motivo um pouco tímido, acostumado a falar mais com a plantação de milho, do que com as pessoas.

Passara uma grande parte do meu tempo dedicado a ações sociais, em uma ONG de animais. Muitas vezes ficava horas e horas recolhendo animais feridos, por toda a cidade. Assim eram minhas tardes, e como as outras, essa não poderia ser diferente havia passado rapidamente, minha mão estava toda calejada, pelo duro trabalho realizado. Fiquei cansado, mas não tanto o suficiente para planejar minha vida pessoal, estava ali sozinho no canto da fazenda de quase 2 hectares observando as estrelas, sonhando acordado talvez com o jogo do dia seguinte, que era de suma importância para o Criciúma. Havia achado no meio da tarde uma linda flor, junto a uma gata que havia sido maltratada, a replantei naquele mesmo local. Pensara comigo mesmo, de quantas vez escutara que se fizermos algo de bom a natureza, ela nos retribuiria de tal maneira. Imaginava, se comigo a mãe natureza fizesse a mesma coisa, talvez com mais uma vitória do Criciúma, o meu time de coração. Observava a flor era linda assim como uma daquelas “perolas” torcedoras do tigre,a cada segundo parecia ganhar mais e mais vida. Era uma “Dama da Noite” possuía um perfume doce adorável. Adormeci por ali mesmo.
No dia seguinte teria que me acordar cedo para a aula, mas nada me tiraria de perto daquela flor. Durante o sono como sempre tudo passou rápido e terça feira já havia amanhecido. A flor se adaptou rapidamente a aquele solo fértil, arenoso e decorado com aquele gramado verde, era um verdadeiro espetáculo, principalmente ao orvalho da manhã que em contraste com o sol se formava as mais bonita das combinações de cores, preta, amarela e branca . Apesar de ser um exímio observador, jamais tinha visto tamanho magnitude e beleza em uma planta, seu caule formava um “J” que talvez representasse a juventude.
Por coincidência era dia de jogo do Criciúma, assim como a planta toda a cidade estava no esquenta do jogo. Era Criciúma e Avaí, o interior contra a toda poderosa capital do estado, era o duelo de predadores o tigre contra o leão. Estava tremulo em razão da empolgação, talvez até um pouco demais. Toda apoio do mundo seria bem vindo ao estádio, até pensei em levar aquela planta ao estádio, mas não poderia acabar com tamanha beleza. A escuridão da noite se aproximava, os nervos iam aumentando, a cidade desde cedo estava sutilmente pintada com as cores da camisa tricolor.
O espetáculo já estava todo armado, faltava apenas o time entrar em campo, contávamos com mais de 15000 apaixonados, que apoiaram do primeiro até ao ultimo segundo do jogo. Apesar do transito cheguei em tempo de ver o inicio dessa linda festa, junto a torcida mais amada e bonita desse pais. O resultado da partida foi surpreendente 5x1 para o Criciúma, foi uma chuva de golaços, muitas vezes confundido com o choro de alegria do torcedor, que torcia para o time que acabara de conquistar o simbólico titulo do 1º turno do Brasileirão da serie B.
A flor teria dado uma sorte e tanto, mas não contei que toda aquela chuva de gols poderia prejudicar aquela linda dama da noite, suas pétalas mucharam, nunca mais vi no orvalho da manhã as cores tricolores. Esperei pelas próximas noites atrás de seu perfume, tudo isso em vão, acabei me conformando que a mais linda das tricolores nunca mais abriria. Ainda era muito novo um adolescente e não entendia o porque ela se fechou. Confesso ter deixado algumas lagrimas caírem em suas folhas e suas raízes.
Continuei comparecendo a todos os jogos do Criciúma no estádio Heriberto Hulse mas o time nunca mais havia repetido uma atuação de gala, já não era mais o primeiro, mas era a final do campeonato e o tigre ainda poderia sagrar-se campeão. O jogo se encaminhava para a etapa final, quando depois de muito tempo senti aquele maravilhoso cheiro, daquela jovem plantinha, que tanto teria me deixado saudade, quase que a podia senti-la aos brilhos dos meus olhos novamente, a procurei suavemente, olhei para o lado e o brilho foi quase instantâneo, me encantei com aquela torcedora, Cujo possuía os olhos brilhantes, a pele serena, os cabelos lisos, tal iguais a aquela dama da noite que havia ficado em meu coração, seu nome era Julia, ela podia não ser uma planta mas com certeza era uma flor, das mais lindas, ainda mais realçada com as cores de sua camisa preta amarela e branca, minha euforia foi acalmada por um grito de “Gol”. O Criciúma sagrava-se campeão nacional daquela modalidade de futebol. Embora nunca mais pude ver Julia, na noite em que a vi minha flor havia brotado novamente, me fazendo recordar a cada instante as mais bonitas das tricolores.

Foto de Allan Sobral

Pai, afaste de mim este cálice

Os últimos acontecimentos, e os atos de repressão que tem ocorrido, nos mais diversos pontos do nosso país, faz com que se levante das cinzas o monstro que sempre combateu o espírito jovem revolucionário brasileiro, pois é como se os tempos do cativeiro, da autocracia brasileira, a ditadura militar, mostrasse aos poucos suas garras, sufocando qualquer ar de liberdade que conquistaram nossos heróis. Como se o velho tempo do “cálice de vinho tinto e sangue” ressurgisse, ou ao menos se faça em memória.
Já há muito tempo que nossa sociedade se estagnou, por uma falsa estabilidade econômica e moral, acorrentando-se a um laço servil regido por uma minoria, como diria Marx, a burguesia; minoria esta que se manteve no trono por possuir supostamente o controle das riquezas universais, podendo assim obrigar grande parte de nossa população a submeter-se a suas vontades, e trocar suas vidas pela miserável parte de seu capital, suficiente apenas para manter-se em vida.
Com o avanço tecnológico, esta mesma parcela controladora da sociedade, expandiu seus ideais escravistas a um horizonte antes impenetrável, chegaram ao ponto maximo de domínio, controlar pensamentos, com o poder de formar opinião e distorcer a realidade, poder fornecido pela mais poderosa ferramenta de coerção, a mídia. Atributos que caberiam a população, ou a cada ser em sua particularidade, hoje são supostamente digeridos pela partícula dominante, e vomitada sobre nós, classe trabalhadora, operaria e estudante. Ditam os pensamentos padrões, roupas padrões, empregos padrões, atitudes padrões, e tacham esta padronização como normalidade, traçando um perímetro, onde qualquer que se opor ou se afastar de tal ideal é tido como louco, ou rebelde, baderneiro, ou até mesmo como maconheiro (como foi o caso recente dos estudantes da USP).
Simplesmente somos tachados como estúpidos, pois a tal “ditadura militar” apenas mudou de nome, agora a conhecemos como Republica Federativa do Brasil, o DOPS agora não tem mais grades e não tortura fisicamente quem se opõe as regras, agora ele manipula a sociedade para que se volte contra os que a querem libertar, os militares já não andam mais fardados de verde ou cinza, agora obrigam a população a vestir um terno ou um uniforme operário, assinar um contrato de trabalho, e lutar o quanto puder, em busca de sua carta de alforria, ou como preferem, sua suposta aposentadoria. Fazendo que a sociedade acredite que a liberdade é um favor, e que a sua remuneração mensal, é justamente recompensada a medida de seu esforço. Como os adultos fazem com crianças, para que não os chateei, dão passatempos, para que não desviem sua atenção, nos é imposto a distração, como a novela o futebol e outros supérfluos, para não chatearmos quem se beneficia com tal estabilidade.
Basicamente, a ditadura não acabou da mesma forma que não acabaram os revolucionários, pois não deixaremos de lutar em busca de nossa liberdade, pois o sistemas sempre deixa brechas (nós), que podem se tornar rachaduras, que ruminarão as muralhas da imposição fascista, e porá em ruínas as ideologias ditatoriais, pois só lutando poremos fim nas corrente que nos prendem para termos paz, pois como disse Malcom X “...Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade”.

Allan Sobral

Foto de wenderson amaral

O que o homem de carne quer?!

E ando a caminhar por entre as veredas íngremes de tua sorte, pois tudo que tínhamos já não mais vive, já não há mais. Se de lembranças me tomo, é pelos sonhos que a teu lado não vivi, é pelos destinos que não segui. Ando a caminhar, sem norte e sem abrigo, sem momentos de êxtases profundos ou sem pensamentos inconstantes. Eu me escondo no amargo escudo dos meus vícios paternais, na cama ao lado vejo a nudez do pecado se entrelaçar nas juvenis curvas de meus desejos, e que desejos! Vejo o teu corpo a chamar-me em viril declaração e no meu coração um turbilhão de ansejos eróticos repousa. Nos teus lábios vejo um tempo que não cansa de existir e não aguento mais a ilusão de viver por amores infinitos! Eu me debruço em seus braços, em teu corpo me deleito e nos seus seios ponho meu pecado mais capital. O cigarro queima por entre meus dedos, e nos meus pulmões a fumaça dos mais insanos momentos vibra e nele se projeta em limiar futurístico. Se amor é fogo que arde sem se ver, então não preciso mais vê-lo, não preciso mesmo dele. Em doses alcóolicas sinto o prazer de minhas entranhas ao gozo de suas sinuosas curvas e em seus mais sórdidos gemidos minhas mãos a te tocar. E não tem limites o prazer! Se é pecado tudo isso, então que seja condenado, pois é pela justa condenação do amor que o homem em carne nasce e se sou de carne, já não mais vivo para injusto Amor...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Graciele

Quando comecei com minha participação no site Poemas de Amor, graças ao meu amigo Caio Eduardo de Lima, a quem sou muito grato, não imaginava que o blogue faria parte da minha vida de maneira tão forte quanto hoje. No começo, eu colocava os textos mais para ter um lugar onde salvá-los sem os perder. Nunca tentei escrever com algum tipo de compromisso embora também nunca escondesse as opiniões que eu possuía. Assim meus textos alcançaram alguma repercussão.

Com essa repercussão, vieram as críticas. E elas eram especialmente feitas por Marcelo Rosembrock. Uma figura ainda mais polêmica, autor de poemas pornográficos. Eu estava em um momento em que mostrava mais a minha veia politizada nos meus escritos. O colega não gostou. Mandou-me um comentário depreciando meu texto. Fiquei realmente triste, mas o respondi sem rancor. Deu certo. Ele acabou advertido pela nossa administradora Fernanda Queiroz e com o tempo deixou de escrever no site. Naquela época que me incentivou a não desistir foi Graciele Gessner.

Graciele, a moça de Timbó. Escritora de primeira grandeza. Seu estilo é de uma qualidade invejável, sem contar no rigor com o qual aplica as regras da nossa língua. Ela, mesmo distante mais de setecentos quilômetros da capital paulista, esteve presente na minha vida como pouca gente antes. Graciele usa a internet para disseminar cultura, informação, solidariedade. Logo é impossível não admirá-la. Ela não só me ajudou como contribuiu para que o Allan Sobral e a minha mãe Alexandra Lopumo viessem a exibir suas excelentes criações ao criarem seus próprios blogues. Conheci o texto de outras pessoas fantásticas, como a Marilene Anacleto e a Josi Rebouças. Mas a Graciele sempre foi quem me arrebatou e quem sempre me serviu de exemplo para melhorar meus escritos. Não sei se o resultado foi o melhor, já que eu não me policio e muita vezes exagero entrando por caminhos onde não devo. De qualquer forma acho que vale a tentativa. Tenho certeza que a minha referência é inigualável.

Recentemente, Graciele foi mãe. Diminuiu a freqüência de suas postagens, o que é evidente, mas os poucos textos que ela publicava revelavam que ela passava por dificuldades. Quanto a elas, digo que a mãe de um príncipe só pode ser uma rainha. Graciele, em seus comentários, me chama de ‘Nobre Cronista’, um título que aceito sem nenhum jeito, já que seria muito mais bem aplicado a ela. Eu queria escrever igual à Graciele. Falo isso para a minha mãe, para a minha namorada Tereza, para o “rebelde” João Hesed que não toma coragem e coloca seus textos no site, enfim, para o mundo

todo. Não tenho a menor vergonha de admitir. Graciele é a pessoa com mais talento que conheci na minha vida.

Nunca estive pessoalmente com ela, e acho que nunca vou estar. Mas por quantas vezes eu puder vou homenageá-la. Graciele é a prova viva de que existem pessoas de valor nesse pequeno e conturbado planeta. Tornam-se desnecessárias as citações, diante de seu brilho como artista. Obrigado por tudo, Graciele, você merece toda a felicidade que houver.

Eis o meu singelo agradecimento.

Foto de odias pereira

" MINHA CIDADE MINHA PAIXÃO"

Quando vem o entardecer,
Nessa linda cidade minha.
Eu me encho de prazer,
Ao ver lindas imagens a tardinha.
O sol se esconde na serra da mantiqueira,
Emitindo raios de luz cor de ouro,
E a proteção da virgem santa padroeira.
Raios que trazem a energia a essa cidade que é o meu tesouro.
São José dos Campos, minha terra adotada,
Eu vim morar aqui muito pequeno.
Tu faz crescer o Brasil , que é a minha patria amada,
És composta por Americanos, Francês,Italiano, japonês e Chileno.
És hoje , a capital do avião,
Um dos maiores Pibs do Brasil.
Uma terra que encanta coração,
És poderosa em teu parque fabril.
Aqui sou muito feliz,
E quero viver até o fim de minha vida.
Conquistei tudo que eu quis,
Nessa linda cidade querida...

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
09/04/2011

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

SOMENTE OS BRAVOS

SOMENTE OS BRAVOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Somente os bravos sao bem sucedidos
Nos caminhos desconhecidos
Da existencia humana
Os bravos que ousam encarar os desafios
Que navegam os mares bravios
Os que nao moram numa cama

Somente os bravos reconhecem a paz
Sempre sozinhos diantes dos vendavais
Ate que chega a calmaria
Os bravos que ousam quebrar as tacas
Que ousam desatar as mortacas
E expor as rebeldias

Somente os bravos lideram as tropas
Conduzindo-os por novas rotas
Onde poucos ousam chegar
Os bravos que ousam conquistar o medo
Os que se camuflam no arvoredo
E caminham na sombra do luar

Somente os bravos saboreiam a vitoria
Descansam no calor da gloria
E no reconhecimento imediato
Os bravos que ousam ser humildes
Que sao felizes, mas tambem tristes
E nao se escondem atras de um ato

Somente os bravos possuem coragem
De seguir a longa viagem
Ate a conquista final
Os bravos que ousam cortar as raizes
Dos males que nos trazem tantas crises
Ou nos impoem o pecado capital

Somente os bravos conquistam a dor
Desconhecem o amor
E empunha uma arma na mao
Os bravos que reconhecem as sementes
Dos amores diferentes
Que tentam derrubar as muralhas do coracao
© 2011 Islo Nantes Music

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